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RIO CLARO
Estado de São Paulo - Brasil
janeiro de 1996
i
AGRADECIMENTOS
Então, o que sou começou com meus pais, a quem agradeço o meu
primeiro nicho, meus mais marcantes exemplos, meus caminhos e
oportunidades até me formar na universidade. Realmente o filhote de Homem
muitas vezes demora a se desgarrar. E quando se desgarra, via de regra, se
agarra a alguém e desdobra a sua família. Hoje tenho muito a agradecer à
minha. Obrigado Roseane, minha mulher, pela inteligência, pela incomensurável
paciência, por suprir papéis tradicionalmente meus durante o tempo em que
estive concentrado na redação deste documento, por estar presente. Obrigado
a meus filhos Roberta, Raphael e Rachel pelo carinho diário e por dividirem o
seu pai com o computador por tanto tempo.
colegas. Para mim isso foi um dos mais eficientes estímulos ao aprendizado e à
responsabilidade, e me deu muita autoconfiança.
certas pessoas valem mais até do que sua segurança e imagem pessoais. Pela
imensa ajuda nesta tese e pela dedicação como amigo, sou imensamente grato
ao Dr. Aboré, meu caro Aboré.
Página
INTRODUÇÃO ........................................................................................ 1
A espécie .......................................................................................... 2
A pesca ............................................................................................. 6
...............
..........................................
CONCLUSÕES ....................................................................................... 82
RESUMO ................................................................................................. 86
SUMMARY .............................................................................................. 89
1. INTRODUÇÃO
A espécie
A pesca
1) a de pequeno porte, que opera com canoas, botes, bateiras e até pequenas
baleeiras, medindo entre 6 e 11 metros de comprimento e com menos de duas
toneladas de arqueação bruta. Via de regra, atuam de 4 a 10 metros de
profundidade. As unidades dessa frota saem para pescar ao amanhecer,
prolongando a faina de pesca por 4 a 8 horas, na dependência tanto do sucesso
produtivo dos lances como do tamanho das embarcações, pois a limitação de
espaço impõe restrições à conservação da produção, uma vez que a maior parte
dessa frota não dispõe nem mesmo de local para a guarda de gelo picado, tendo
que manter o produto das pescarias à temperatura ambiente. Normalmente, a
produção é comercializada durante ou imediatamente após os desembarques. E
Medidas de proteção
A fauna acompanhante
2. MATERIAL E MÉTODOS
E *f i = Y *f i / Y *f
qf
YS ( f ) HE W ( t E )
M qf
K ( t t0 ) T hN R
W (t ) Wf 1 e RN R* N R e
1
tE # M qf
tm
M qf ª * M (t r t R ) q f (t r t )º
m »
1 e R e
H ln«« »
E ( M q f )(t t ) M qf
he r m « 1 e »¼
¬
W L = relação peso/comprimento;
e são parâmetros:
1957);
= coeficiente de capturabilidade.
Essa função de rendimento sustentável (f, YS) é expressa por uma curva
de rendimento sustentável, que parte da origem (0,0) e cresce até um ponto de
máximo (que define fMY = esforço maximizante da produção e YMS = produção máxima sustentável ),
diminuindo a seguir segundo duas possibilidades (teóricas) de gerenciamento
pesqueiro, até:
lim YS YLS
1) f of , para: tm t tr (Defeso Reprodutivo), ou seja: quando a idade
mínima de captura (tm) for maior ou igual à idade de primeira reprodução (tr), o
esforço pode tender ao infinito que a população e, conseqüentemente, a
produção não serão ameaçadas. Não há, neste caso, esforço crítico
populacional (fCP), o esforço que destrói a população; ou
2) (fCY,0), para: tm < tr, com Ys(fCY) = 0 e fCP = fCY , ou seja: quando a idade
mínima de captura é menor que a idade de primeira reprodução, é possível um
esforço crítico para a produção (fCY), que se atingido levará a produção a zero
pela destruição da população, devendo-se então controlar o esforço para
estabilizar a produção em níveis viáveis.
15
n
¦ fi
tM tm
Ys Yf f f i1 n
n 2
OU:
Este segundo método foi o adotado na tese, uma vez que para o
camarão-sete-barbas n é <2 e, por outro lado, contou-se com a facilidade do
programa CAJUS ( Curva + AJUStamento ) para microcomputador, desenvolvido
pelo Dr. Edison Pereira dos Santos, capaz de realizar as estimativas por
tentativas iterativas.
caindo ao final em caixas, também num total de 20 quilos por caixa, constituindo
uma outra categoria de desembarque denominada “mistura”.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pela Y/f que a maioria dos barcos pequenos alcança, sempre bem menor
do que a dos barcos grandes, percebe-se a limitação de seu poder de pesca.
FIGURA 3: Produção mensal (Y) por unidade de esforço (f), de barcos grandes, em 1988,
1989, 1990 e 1991.
21
FIGURA 4: Produção mensal (Y) por unidade de esforço (f), de barcos pequenos, em
1988, 1989, 1990 e 1991.
22
FIGURA 5: Eficiência do esforço (E*f) em relação à média mensal, para barcos grandes,
em 1988, 1989, 1990 e 1991.
23
média; um barco mediano, ainda que grande parte do ano abaixo da média; e
dois barcos permanentemente abaixo da média.
FIGURA 9: Produção (Y) por unidade de esforço (f) por barco e a média de produção por
categoria de embarcações, mês a mês durante 1988.
KC
*
f ¦ E f i fi
i 1
FIGURA 10: Participação relativa mensal de fêmeas maduras ( III ) no total de fêmeas III +
IV (desovadas). E participação relativa mensal de machos maduros (PL) no total de
machos (PD + PL), segundo dados de SEVERINO-RODRIGUES (1992).
FIGURA 11: Produção mensal por unidade de esforço por barco (grande), em 1988, com
sobreposição da curva de crescimento obtida por NEIVA & WISE (1963).
FIGURA 12: Relação entre o comprimento modal (L) e a profundidade (P) através da
curva de crescimento (NEIVA & WISE, 1963), sendo Lr o comprimento de primeira
reprodução.
Por outro lado, ainda que certamente haja um aporte de ovos e/ou larvas
de áreas contíguas, uma vez que o gênero se mantém monoespecífico em sua
larga faixa de distribuição interamericana, é provável que a “colonização” da
área próxima à costa por ovos e larvas resulte em sua maior parte de postura
feita aproximadamente no mar aberto em frente, “regionalizando” o contigente
populacional. Torna-se necessário entender como o sistema de correntes atua
trazendo os ovos e larvas para a área rasa a partir de uma postura feita, supõe-
se, em torno da isóbata de 20 metros. Infelizmente, os trabalhos de oceanografia
física consultados e as cartas náuticas que abrangem o litoral Sudeste não
oferecem um suficiente nível de detalhes para comprovar ou entender alguns
pontos, tornando-se necessárias pesquisas oceanográficas específicas (físicas e
biológicas). Correntometria e batimetria minuciosas, além de um mapeamento da
temperatura e do tipo de fundo na área de ocorrência de Xiphopenaeus kroyeri
desde águas bem rasas ajudariam a compreender o padrão de distribuição
espacial da espécie, pois o tipo de sedimento parece ser determinante para a
existência massiva do recurso.
- em fevereiro, pouco mais de uma grama e ainda na classe dos 5,0 cm;
- em março, pouco mais de duas gramas com as fêmeas na classe dos 6,0 cm
e os machos na classe dos 7,0 cm;
FIGURA 13: Produção mensal por unidade de esforço por barco, em 1988. E sobreposição
da curva de crescimento em peso (W).
tM tm
quando n <2o f fi ;
2
FIGURA 14: Curva obtida através de pontos empíricos de produção e esforço totais
anuais, ajustada por parâmetros, estabelecendo a produção máxima sustentável (YMS), o
esforço de pesca que maximiza a produção (fMY) e o esforço crítico populacional (fCP).
latência maior do que um ano entre essa queda e o declínio no esforço. Porém,
se as curvas aparentemente não confirmam a influência recíproca como
esperado, é porque incorporam situações que podem ser explicadas.
FIGURA 16: Influência recíproca entre produção (Y) e esforço (f), no período
compreendido entre 1972 e 1987.
FIGURA 17: Relação entre a produção máxima sustentável (YMS), o esforço que maximiza
a produção (fMY) e a idade mínima de captura.
(f = esforço de pesca total anual, f CP = esforço crítico populacional (destrói a população se: f CP <
esforço que maximiza Y, f M$ = esforço que maximiza O$, f LT = esforço limite temporal (máximo
permitido pelas condições naturais), tm = idade mínima de captura, tr = idade média de primeira
Como parte dos dados empíricos desta tese provém da frota camaroeira de
pequeno porte que atua a pequenas profundidades no litoral paulista, sediada na
praia do Perequê, buscar-se-á compará-los às informações constantes em COELHO
et alii (1986) sobre a ictiofauna acompanhante produzida por essa mesma frota.
TABELA 2: listagem das espécies de peixe (1) da fauna acompanhante do camarão -sete-
barbas, produto das capturas da frota de pequeno porte, mostrando ainda o nome comum (2); o
número de indivíduos presentes nas amostras na primavera, verão, outono e inverno
(aproximadamente quarto, primeiro, segundo e terceiro trimestres), respectivamente (3), (4), (5)
e (6); o número total (7); a moda de comprimento (8); e o intervalo de comprimento em que os
indivíduos ocorreram (9).
(Observação: Tabela organizada por ordem alfabética das famílias e a mesma ordem dentro das famílias.)
50
51
52
Por outro lado, das 77 espécies registradas por COELHO et alii (1986), 24
não foram identificadas nas amostras deste trabalho: Brevoortia pectinata (18
exemplares), Anchoa januaria, Cetengraulis edentulus (32), Bagre marinus,
Hexanematichthys grandoculis, Scorpaena isthmensis (1), Dactylopterus volitans (5),
Dules auriga (8), Diplectrum radiale (4 exemplares), Pomatomus saltator (7), Caranx
bartholomei (26), Trachinotus carolinus (64), Eucinostomus gula (5), Eucinostomus
argenteus (4), Cynoscion jamaicensis (168), Cynoscion microlepidotus (20), Umbrina
coroides (7), Bairdiella ronchus (233), Menticirrhus littoralis, Scomberomorus
brasiliensis (1), Etropus longimanus (26), Achirus lineatus (13), Balistes capriscus (8)
e Rhinobatos horkeli (16 exemplares).
TABELA 3: (1) relação das espécies; (2) número total de indivíduos da espécie nas amostras; (3)
percentual em relação ao número total de indivíduos amostrados; (4) número de amostras em
que a espécie ocorreu; (5) percentual em relação ao número total de amostras; (6,7,8 e 9)
número de indivíduos presentes nas amostras de primavera, verão, outono e inverno
(aproximadamente quarto, primeiro, segundo e terceiro trimestres), respectivamente; e (10)
número médio de indivíduos por amostra.
54
50 Trim e stre s
4, 1, 2 e 3
45
40
4 1
3
A
35 4
Porcentagem
30
25
3 1
20
2
15
10
2
5
0
1.Paralonchurus 2.Stellifer rastrifer 3.Porichthys 4.Isopisthus
brasiliensis porosissimus parvipinnis
Espécies
57
Trime stre s
70
4, 1, 2 e 3
1
60
B 3
50
Porcentagem
40
4
30
2 2
20 4
3
10
1
0
5.Macrodon 6.Pellona 7.Stellifer 8.Cynoscion
ancylodon harroweri brasiliensis virescens
Espécies
Trim e stre s
90
4, 1, 2 e 3
80
70 C
60
Porcentagem
2
50
40
30
4 1
20 3
10
0
9.Micropogonias 10.Symphurus 11.Larimus 12.Selene
furnieri plagusia breviceps setapinnis
E spécies
Trim estre s
70
1 4, 1, 2 e 3
60
50
D
Porcentagem
40
30
3
20 4
10 2
0
13.Lagocephalus 14.Peprilus paru 15.Trichiurus lepturus
laevigatus
Espécies
100
90 B
Freqüência de ocorrência nas amostras
80
70
60 A
50
40 B A
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Espécies (TABELA 4)
FIGURA 23: Freqüência de ocorrência das espécies (listadas na TABELA 4) nas amostras
da tese/colunas “A”, e nas amostras de COELHO et alii (1986)/colunas “B”.
120
Número médio de indivíduos por amostra
100
80
B
60
A
40
20 A
B
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Espécies (TABELA 4)
FIGURA 24: Número médio de indivíduos por amostra das espécies listadas na TABELA
4. Dados da tese = colunas “A” e dados de COELHO et alii (1986) = colunas “B”.
b) fixar ainda os períodos do ano (as semanas, por exemplo) para as amostras,
de maneira a evitar a interferência das flutuações numéricas decorrentes da
dinâmica do ciclo de vida das espécies (migração, concentração reprodutiva,
recrutamento, etc.);
350
300
Número médio de indivíduos nas amostras
250
200
150
100
50
a b c
0
1 2 3 4 5
FIGURA 25: Número médio de indivíduos nas amostras, sendo “a” segundo COELHO et alii (1986),
considerando-se toda a amostragem; “b” ainda referente a COELHO et alii (1986), considerando-se
apenas as amostras de Perequê; e “c” referente à amostragem do presente trabalho.
25000
1.Camarão-sete-barbas
2.Fauna acompanhante
Peso médio das amostras (em gramas)
20000
2
15000 1
1
2
10000
5000
0
quarto primeiro segundo terceiro
Trim estres
FIGURA 26 : Pesos médios por amostra, por trimestre, de Xiphopenaeus kroyeri e de sua
fauna acompanhante, a nível da frota de pequeno porte sediada em Perequê.
10000
9000
Peso médio nas amostras (em gramas)
8000
7000
6000
5000
1.PEIXES
4000
1 2 1 2.CRUSTÁCEOS
2
3000
3.MOLUSCOS
2000 3
4 5 3 4.OUTROS INVERT.
5
1000 4 5.LIXO
0
QUARTO PRIM EIRO SEGUNDO TERCEIRO
TRIM ESTRES
FIGURA 27 : Pesos médios, por trimestre, dos diversos grupos que constituem a fauna
acompanhante do camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri), a nível da frota de
pequeno porte sediada em Perequê.
Dessas espécies de
crustáceos, S. dorsalis, E.
oplophoroides, H. pudibun-
dus, C. ornatus e A. ameri-
canus apresentaram grande
abundância relativa e alta
freqüência de ocorrência nas
amostras. A. longinaris, T.
constrictus, P. schmitti, P.
muelleri, C. danae, L. loxo-
chelis e A. cribrarius foram
abundantes mas não fre-
qüentes. As demais espécies
não apresentaram padrões
definidos nesse particular.
Menipe nodifrons, Metese-
sarma rubripes e Callichirus
major foram capturados aci-
dentalmente, pois devido ao
habitat diferenciado que ocu-
pam, não se encontram nor-
malmente na área de opera-
ção da rede de arrasto. As
duas primeiras habitam prefe-
rencialmente ambientes ro-
69
Ainda que afastado dos demais, o grupo “moluscos” ocupa a terceira posição.
Constitui-se por pequenos cefalópodes; por bivalves, embora geralmente apenas as
valvas sejam trazidas pelas redes (o que não é estranho, pois o ambiente de pesca
não é muito favorável para essa classe de molusco); e algumas espécies de
gastrópodes, sendo Olivancillaria urceus a mais comum e abundante. O peso médio
alcançado pelo grupo é devido em grande parte ao elevado peso individual dos
exemplares dessa espécie (dotados de boa massa muscular e sobretudo de uma
concha de paredes grossas e muito pesada quando comparada às das demais
espécies). É muito comum a associação deste gastrópode com anêmonas,
provavelmente porque o tamanho da massa muscular e o peso da concha conferem
a O. urceus uma maior estabilidade. É talvez o único substrato mais permanente e
estável sobre o qual as anêmonas possam se fixar e ter acesso ao ambiente de vida
do sete-barbas, basicamente lamoso.
200000
180000
160000
140000
Produção (em kg)
120000
100000
80000
60000
40000
20000
3.outros grupos
0
jan. 2.peixes
fev. mar. abr.
mai. jun. 1.camarão-sete-barbas
jul. ago. set. out.
M eses nov. dez.
que 118 toneladas. Por outro lado, em meses de alta produção de camarão, quando
em um deles (janeiro) se chegou à casa das 192 toneladas, se desembarcou
somente 18 toneladas de fauna acompanhante. A FIGURA 29 dá uma outra visão
dessa “compensação”, mostrando que graças a ela, a produção total desembarcada
nunca foi menor que 123 toneladas/ mês.
250000
200000
Fauna
acompanha nte
Produção total (em kg)
desembarcada
150000
100000
Camarão-sete -
50000 barbas
desembarcado
0
mai.
mar.
jul.
jan.
jun.
ago.
out.
abr.
dez.
set.
nov.
fev.
M es es
450000
400000
350000
Produção (em kg)
300000
250000
200000
150000
100000
50000
3.outros grupos
0
jan. 2.peix es
f ev . mar . abr. mai. jun. jul. 1.c amar ão- ros a
ago. s et.
M eses out. nov . dez .
Ba rco s e m o pe ra çã o
100
90
80 1. Frota d o
1 ca m a rã o-
Número de barcos
70
ro sa
60
50
40
2. Frota d o
30 ca m a rã o-
20 2 se te -b a rb a s
10
0
S2
jan. f ev . mar.
abr . mai. S1
jun. jul. ago. s et. out. nov .
Meses dez .
médio dos barcos da frota do camarão-rosa. Por outro lado, a frota do sete-barbas
apresentou também a maior flutuação nesse número médio. Essa situação evidencia
uma maior regularidade na duração das viagens dos barcos que capturam o
camarão-rosa. Isso provavelmente é em função da:
c) maior distância das áreas de pesca, o que aumenta o custo das viagens e
obriga a estender as operações de pesca ao limite operacional das embarcações;
d) maior tamanho das embarcações dessa frota, o que permite maior autonomia,
mais espaço para armazenamento da produção e melhores condições para a
tripulação.
FIGURA 33: Número médio de desembarques por barco para as duas frotas camaroeiras,
realizados em 1988 na Cooperativa Nipo-Brasileira, em Guarujá.
500000
450000
400000
1. Frota do
350000
Produção (em kg)
camarão-
300000
250000
1 rosa
200000 2. Frota do
150000 camarão-
100000 sete-barbas
50000
0 2 S2
jan. fev.
mar. abr.
mai. jun. S1
jul. ago. set. out.
Meses nov. dez.
FIGURA 34: Produção total desembarcada mensalmente durante 1988 pelas frotas
camaroeiras na Cooperativa Nipo-Brasileira, em Guarujá.
3500
3000
1. Frota do
2500
Produção (em kg)
camarão-rosa
2000
1500 1 2. Frota do
camarão-sete-
1000 barbas
500
0 2 S2
jan. fev.
mar. abr.
mai. jun. S1
jul. ago. set.
out. nov. dez.
Meses
FIGURA 35: Produção mensal média de fauna acompanhante desembarcada por viagem,
em 1988, pelas duas frotas camaroeiras na Cooperativa Nipo-Brasileira, em Guarujá.
4. CONCLUSÕES
Para Xiphopenaeus kroyeri o defeso não tem efeito protetor mas apenas
de aumento de biomassa disponível à pesca, decorrente do próprio crescimento
dos exemplares no período de suspensão das capturas. Por outro lado, se no
período do defeso os indivíduos da nova coôrte já possuem tamanho comercial,
e se há perda de exemplares grandes por morte natural, o defeso no período que
vem sendo imposto é prejudicial à pesca do camarão-sete-barbas.
5. RESUMO
6. SUMMARY
The fishery of the Sea Bob shrimp, Xiphopenaeus kroyeri (Heller), is the
second most important in total landing along the São Paulo State coast. It is
carried out by bottom trawl nets and the catchs present many other species of the
demersal and benthonic fauna, named “by catch fauna”.
The purpose of this thesis is the analysis of the biology and fishery of this
shrimp and some aspects of the by catch fauna, by means of data furnished by
the Cooperativa Mista de Pesca Nipo-Brasileira, and by a fleet of small boats
based on Perequê, both in Guarujá district, and still by some published papers.
1) The big boats (total length > 14m) of the fleet presented relative efficiency 4
times the small ones, which should be take into account in total annual efforts.
2) The maximum CPUE (catch per unit effort) on June is due to recruitment
and on October to a spawning spatial concentration.
5) The interruption of the fishery (March to June) did not protected the shrimp
population.
6) According to the abundance and the frequency in the samples, the by catch
fauna is caracterized by 15 species of fishes: Paralonchurus brasiliensis, Stellifer
rastrifer, Porichthys porosissimus, Isopisthus parvipinnis, Macrodon ancylodon,
Pellona harroweri, Stellifer brasiliensis, Cynoscion virescens, Micropogonias
furnieri, Symphurus paglusia, Selene setapinnis e Trichiurus lepturus, and 5
species of crustaceous: Sicyonia dorsalis, Exhippolysmata oplophoroides,
Hepatus pudibundus, Callinectes ornatus e Acetes americanus.
94
7. LITERATURA CITADA
GORDON, A. The by-catch from Indian shrimp trawlers in the bay of Bengal: the
potential for its improved utilization. Bay of Bengal Programme. Madras,
India, 27p., 1991.
96
NEIVA, G. S., WISE, J. P. The biology and fishery of the sea bob shrimp of
Santos Bay, Brazil. Proc. Gulf. Caribb. Fish. Inst., 16: 131-139, 1963.