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O QUE FAZER DEPOIS DA PÁSCOA

PARECE QUE NADA MUDA


PARECE QUE CONTINUAMOS OS MESMOS
PARECE QUE A VIDA SÃO APENAS SUCESSÕES
O QUE SE VÊ HOJE SE VIU HÁ OITO ANOS

LUCAS 24.36-53

I – DEIXAR A INCREDULIDADE

1. Passada a Páscoa a vida dos discípulos volta à sua rotina; uma rotina de incredulidade
no sobrenatural. Mas a rotina dos discípulos também é a nossa rotina. Quando
voltamos de um sepultamento somos tomados por uma frase que nos rotiniza; a frase
é: VIDA QUE SEGUE.
2. Quando alguém que conhecemos sofre uma perda, seja o trabalho, seja o cônjuge, ou
qualquer outra coisa de sua importância, muitas vezes nos pegamos dizendo: A FILA
ANDA.
3. Jesus levanta duas questões: “Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas
aos vossos corações?” (v.38). Três anos com Jesus não foram suficientes para que
eles conhecessem o Mestre. Jesus havia ressuscitado, mas os discípulos ainda não
tinham essa verdade em seus corações. Será que também não somos assaltados pela
mesma perturbação? Seja o medo das coisas e das consequências; seja a crueldade da
dúvida no coração. A dúvida no coração fere apenas o que nutre a dúvida.
4. O Senhor deles e nosso quis ser mais prático, permitiu que os discípulos fossem mais
cinestésicos que visuais-auditivos: “Apalpai-me e verificai” (v.39). É pouco ver para
crer; é preciso tocar para certificar. É preciso saber respostas perfeitas. É preciso ver o
currículo. É preciso fazer o DNA. Jesus que os conhecia mais que eles mesmos (Sl
139), apenas pediu para ser tocado.
5. Jesus pede para ser tocado para provar que Ele não era um espírito (v.39), porque os
discípulos ainda não acreditavam no que viam, ouviam e apalpavam. Muitas vezes
também somos tão incrédulos como eles foram. Muitas vezes nos comportamos como

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pessoas que nunca foram alcançadas por Jesus. Até parece que nunca comemos do
Seu pão e nunca bebemos do Seu cálice.
6. Depois de três dias sem comer, Jesus quer comer com eles: “Tendes aqui alguma
coisa para comer?” (v.41). Não sei se eles se comportaram como nós às vezes. Não
sei se pensaram em dizer: “Senhor, o Senhor devia ter avisado antes para prepararmos
um belo banquete!”.
7. Será que na cabeça dos discípulos será que ainda pairava a figura de um fantasma? Se
sim, fico imaginando os discípulos, quais crianças, observando o Mestre comer; na
cabeça da criança seria possível ver um Jesus transparente, assim, seria possível ver o
peixe descendo para o estômago. Ainda estavam incrédulos (apisteo)!

II – DAR UM TEMPO PARA OUVIR JESUS

1. Jesus não tinha muito tempo, já foi direto ao assunto: ‘Era preciso que se cumprissem
as Escrituras a respeito de mim’ (v.44). É o que Jesus está dizendo pra nós hoje: A
minha morte e ressurreição é o cumprimento da Escritura. Já que acreditamos na
Escritura, devemos acreditar que todas as outras coisas da Escritura também serão
cumpridas.
2. Depois de todas as provas de sua ressurreição (viram, ouviram, apalparam e comeram
com Ele), Jesus abriu o entendimento dos discípulos para que compreendessem as
Escrituras (v.45). Jesus removeu o véu que impedia que as mentes e corações dos
discípulos pudessem entender as verdades das Escrituras.
3. O que era preciso saber que estava nas Escrituras? A respeito do Seu sofrimento,
morte e ressurreição (Vejam Salmo 16.9-11; 22 e Isaías 53). Hoje nós passamos o dia
falando sobre a morte de Jesus. Mas entre a Sua ressurreição e a Sua morte
novamente, e a Ceia é a lembrança da Sua morte, nós passamos um dia normal; nós
vivemos a nossa rotina religiosa-cristã. Em muitas de nossas casas, no dia de hoje,
saboreamos um delicioso bacalhau no óleo de dendê ou no leite de coco.
4. Não podemos permitir que a Semana da Paixão e Páscoa se repitam apenas como uma
bela história. A bela história não deveria terminar com a ressurreição e ascensão de

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Jesus, havia algo que devia continuar a ser feito. A obra da salvação culminada em
Jesus deveria ser espalhada entre as nações.
5. Os discípulos não deviam ficar em Jerusalém, mesmo em alegria, mesmo que
louvando no templo (v.52-53). Não deviam esticar as redes de descanso e viver em
profundo sono. Não! Os discípulos estavam intimados a não ficar olhando para os
céus como alguém que não tem mais esperança (Atos 1.11).
6. A tarefa estava apenas começando. A responsabilidade era uma só: “Que em seu nome
se pregasse arrependimento para remissão de pecados” (v.47). O tema da pregação
seria na autoridade do nome de Jesus, na autoridade da sua morte e na autoridade da
sua ressurreição. O tema era extremamente forte; o tema era contundente; o tema era o
nome do Cristo sofredor das Escrituras.
7. E Jesus os chama à responsabilidade, à percepção de que devem cumprir a tarefa. Não
cumpririam a tarefa porque ouviram alguém falar, mas porque estiveram com o Cristo
das Escrituras: “Vós sois testemunhas destas coisas” (v.48).

III – DAR UM TEMPO PARA OUVIR AS ESCRITURAS

1. A semana da Páscoa termina hoje. Quem viu as nossas programações viu. Alguns não
viram e não verão no próximo ano porque podem não estar aqui conosco; não porque
terão falecido, mas porque buscarão outras coisas para fazer que não seja estar aqui.
Depois de hoje a vida e a igreja voltarão à sua rotina.
2. A tristeza a ser constatada é que os corações incrédulos continuarão como sempre
foram, a não ser que um poder sobrenatural arrebate esses corações. Parece que o
desinteresse pelas coisas do Reino continua cristalizado nas mentes e corações. O véu
da incredulidade (apisteo) continua atrapalhando a visão e o coração.
3. Mas tudo pode ser diferente, tudo pode mudar se quisermos. Podemos deixar cair o
véu do nosso entendimento para que as Escrituras nos falem de Cristo.
4. Os discípulos tinham a Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos (v.44), nós temos tudo
isto e mais os Evangelhos, os Atos da Igreja, as Cartas e a Revelação.

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5. Mas tudo o que temos perde em valor pessoal diante da incredulidade. A
incredulidade não é um mal que se trate coletivamente, como se pudéssemos vacinar
em grande escala. A incredulidade é um mal a ser trabalhado na nossa própria
individualidade.
6. Depois desta semana que acaba hoje, será que Jesus nos perguntaria: Por que estás
perturbado? Por que estás com dúvidas? Caso Ele nos pergunte isso, qual vai ser a
nossa resposta?
7. Jesus espera de nós uma resposta que nos leve a um conserto, que nos leve a um
concerto com Ele. Caso aconteça de tratarmos estes dias com desimportância, a
semana da Paixão e Páscoa serão para muitos de nós o que é para muitos entre nós:
chocolate e bacalhau. Em síntese, esse tipo de vida é vazia e sem sentido.

CONCLUSÃO

Depois da Páscoa tudo pode ser diferente. O final das coisas não precisa ser uma vida vazia e
sem sentido.
A Semana da paixão nos apresenta o Jesus que foi morto; mas a semana termina com a cruz
vazia.
A Semana da Páscoa começa com um túmulo que tem um corpo, mas a semana termina com
um túmulo vazio.
Que esta semana que se repetirá no próximo ano recarregue a nossa vida de esperança. Mas a
semana só tem sentido se reafirmarmos nosso compromisso com Jesus, e Ele é Aquele que
morreu, mas ressuscitou.
Que Deus nos abençoe.
Amém.

Pr. Eli da Rocha Silva


1/04/2018 - Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo - SP

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