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Ss Felipe Barbosa GLIA PARA CONSELHEIRO Uo Sul Brasiera da lola Ades do Sto Dia FrMaritton Lopes -Prsiarto Fr Valo Quatro - Seren raw Gort -Tesourro Prlkrar Storck Borges -Minsttio Jovern Este manual é baseado em dezenas de artigos e apostles Multos deles nfo apresertam forte ou autora. Nossa gra aos aLgores conhasidos e dasconhacldas. Nassorruitaobrigado também a Teconhariment a todos que em algum momerto pararam para escrever 8 ajudar no ministério com vs Desbravadores, Este manual ndo busca 0 Inedlismo, mas sim a corrpllagdo e alurtamerto de Idéiase cancetes para qua, em um nico lugar, © melhor pudesse sor aprecentads aos Goncelhairas, Seva aba algunas fortes ulzedas: Manual dos Desbravadoss Vol. 1, Casa Publicadora Bass Marl da Unio Nordeste,eitado am 2004 Manual do insrsor~ Patel -Curo 6 Lider Pr Alexa Paz Curso de Tenement Bésico para Deloria ~ Associagdo SU Rlgrandense - USB posta Bandas & Bane, prepara pea UDB, a 1960 Manual de Epeciaades do Cube de Desbravadores— Divisio Su Amaticana uma Elema Avera 60 Anos de Hisia da UCB Liderar— Sérgio Ll igo Manual de Corsaheo de Robinson Arar Mele de Gnd Bsa da Siva Sanches Site: vew.cesbravadores com.r Revisado por: Ps Elmar Boro2s Seereiria: Lobia Fercira Projeto grafico: Carlos Alberto Alves ds Goes SUMARIO INTRODUGAD | 5 ORGANOGRAMA | 6 CAPITULOS 1. IDEAIS E EMBLEMAS DOS DESBRAVADORES 2. HISTORIA DOS DESBRAVADORES 3. 0 CONSELHEIRO 4.0 CONSELHEIRO E A UNIDADE 5. 0 CONSELHEIRO E 0 PROGRAMA DE CLASSES E ESPECIALIDADES 6. 0 CONSELHEIRO E OS DIRETORES DO CLUBE 7. 0 CONSELHEIRO E OS PAIS 8. 0 CONSELHEIRO, 0 CAPELAO EA MISSAO 9. APRENDENDO A ENSINAR 10. DISCIPLINA E PSICOLOGIA 14. UNIFORMES 12. DIFERENGA ENTRE DIVERSAO E RECREAGAO 13. ORDEM UNIDA 14. ACAMPAMENTO 15. ESTATUTO DA INFANCIA E ADOLESCENTE 16. RECOMENDACOES FINAIS CONcLUsAo =| 149 APENDICE | 151 FORMULARIOS | 157 15 i | 29 144 | 62 | 69 | 72 |74 | 80 [84 | 100 | 105 | 122 | 133 | 155 | 159 INTRODUGAO O Clube de Desbravadores é um programa mundial € oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tem como objetivo atender os pré-adolescentes e adolescentes da comunidade onde haja uma igreja ou escola. Nao visa somente os membros da igreja, mas atender os meni- nos e meninas de 10 a 15 anos da comunidade, sem preconceitos raciais, credo, politica ou condigées finan- ceiras. SEGUEM ALGUNS OBJETIVOS DO CLUBE DE DESBRAVADORES: 1) Levar nossos meninos e meninas a Cristo e conserva-los figis a igreja. 2) Demonstrar a atracao dos ideais cristéos num programa ativo. 3) Dirigir nossos juvenis ao servico missionario ativo. 4) Prover um programa positivo centralizado na igreja. 5) Desenvolver bom carater e cidadania. 6) Promover o amor pela natureza. 7) Promover as atividades das Classes e Especialidades. 8) Dar oportunidades para desenvolvimento da lideranga. 9) Dar orientagdo quanto ao crescimento fisico, mental e espiritual. As atividades deste Clube serao desempenhadas por jovens e adultos que dele fagam parte. Merece destaque a fun¢do de CONSELHEIRO ou CONSELHEIRA, cujas atribuigdes sero expostas neste Guia pratico. E importante observar que a expres- sao CONSELHEIRO sera utilizada em referéncia as fungdes masculinas e femininas. Guia par ORGANOGRAMA DOS DESBRAVADORES CONFERENCIA GERAL DIVISKO SUL AMERICANA DSA, UNIO [ASSOCIACAO/MISSAO REGIONAL E OU COORDENADOR DISTRITAL DIRETOR 00 CLUBE DIRETOR ASSOCIADO| DIRETORA ASSOCIADA, CCONSELHEIRO | ‘CONSELHEIRO | ‘CONSELHEIRA ‘CONSELHEIRA DDESBRAVADOR DDESBRAVADOR DeSBRAVADORA DesBRAVADORA cAPITAO capita capa, capri {6 Guia para Ci ene CAPITULO 1 IDEAIS EEMBLEMAS DOS DESBRAVADORES Os Desbravadores tem uma filosofia de trabalho muito solidificada em seus IDEAIS. Para termos sucesso no traba- lho com este grupo, precisamos nao somente decorar, mas entender e viver cada um dos ideais. Segue a baixo cada um destes ideais, o significado e sua historia. 1921 — Criados 0 Voto e a Lei, de autoria de Harriel Holt e Arthur W.Spalding. voto Pela graca de Deus, 7 Serei puro, bondoso e leal; Guardarei a Lei do Desbravador, Serei servo de Deus E amigo de todos. VOTO (ORIGINAL EM INGLES) By the grace of God... | will be pure. | will be kind, | will be true. | will keep the Pathfinder Law. | will be a servant of God. | will be a friend of man. sileira 7 LEI A Lei do Desbravador ordena-me: Observar a devogao matinal; Cumprir fielmente a parte que me corresponde; Cuidar de meu corpo; Manter a consciéncia limpa; Ser cortés e obediente; ‘Andar com reveréncia na casa de Deus; Ter sempre um cantico no coragao; Iraonde Deus mandar. LEI (ORIGINAL EM INGLES) Keep the Morning Watch. Do my honest part. Care for my body, Keep a level eye. Be courteous and obedient. Walk softly in the sanctuary. Keep a song in my heart. Go on God's errands. SIGNIFICADO DA LEI DO DESBRAVADOR: Farei oragao e leitura da Biblia todos os dias. Cumprirei minhas tarefas e responsabilidades com honestidade. Serei temperante, higiénico, caprichoso e dedicado ao manter minha forma fisica. Nao farei nada que possa ofender a Deus e a outras pessoas. Serei bondoso, atencioso e educado com os outros. Em qualquer reuniao onde se fala de Deus me comportarei com respeito e silén- cio. Serei alegre e feliz, néo dando lugar ao mau humor. Estarei sempre disposto a fazer o bem onde for chamado, Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira ALVO A mensagem do advento a todo 0 mundo em minha geragao. LEMA 0 amor de Cristo me motiva. PROPOSITO Os Jovens pelos jovens, os Jovens pela igreja, os Jovens pelos semelhantes. OBJETIVO Salvar do pecado e guiar no servico. VOTO DE FIDELIDADE A BIBLIA Prometo fidelidade a Biblia, a sua mensagem de um Salvador crucificado, ressur- reto e prestes a vir; doador de vida e liberdade aos que nEle créem. LEGIAO DA HONRA JA Eu, voluntariamente, desejo unir-me a Legido da Honra dos Jovens Adventistas e pela graca e poder de Deus irei: Honrar a Cristo naquilo que escolho contemplar; Honrar a Cristo naquilo que escolho ouvir; Honrar a Cristo na escolha de lugares que decido ir, Honrar a Cristo na escolha de amigos; Honrar a Cristo naquilo que escolho falar, Honrar a Cristo no cuidado do meu corpo, Historico: A Legido da Honra JA foi introduzida pela primeira vez num Concilio de Jovens, em 1953. 0 incentive veio de uma citagao de Ellen White em 1902. Esta declaragao apareceu, primeiramente, no livro Testemonies, vol. 7, pag. 64, e pode vem Unido Sul Brasileira 9 também ser encontrada no livro Mensagem aos Jovens, pag. 270: “Mocos e mogas, leiam literatura que Ihes dé o verdadeiro conhecimento, e que ajude toda a familia. Digam firmemente: Nao gastarei tempo precioso em leituras que nao me trarao qualquer beneficio e que nao me prepararao para ajudar aos outros. Dedicarei meu tempo e pensamentos a adquirir preparo para o servico de Deus. Fecharei meus olhos para as coisas peca- minosas ¢ frivolas. Meus ouvidos sao do Senhor, e nao ouvirei o raciocinio sutil do inimigo. Minha voz nao estara de forma alguma sujeita a uma vontade que nao esteja na influéncia do Espirito de Deus. Meu corpo € o Templo do Espirito Santo, e todas as energias do meu ser serao consagradas a causas nobres.” HINO OFICIAL DOS DESBRAVADORES 0 Hino oficial dos Desbravadores teve como compositor o Pastor Henry Berg, 0 qual foi escrito em maio de 1949, porém oficializado em 1952. A letra atual foi tra- duzida por Isolina Waldvogel, e sofreu pequenas alteragdes para haver uniformidade entre a silabagao e a linha melodica. Letra: Nos somos os Desbravadores, Os servos do Rei dos reis. Sempre avante assim marchamos Fiéis as Suas leis. Devemos ao mundo anunciar As novas da Salvagao, Que Cristo vird em breve Dar 0 galardao. LETRA DO HINO (ORIGINAL EM INGLES) Oh, we are the Pathfinders strong The servants of God are we Faithful as we march along In kindness, truth and purity. A message to tell to the world A truth that will set us free King Jesus the Savior's coming Back for you and me, {10 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® BANDEIRA O Clube de Desbravadores tem uma bandeira, sendo considerada como emblema do Clube. A bandeira deve estar desfraldada nos programas e atividades dos Desbravadores locais ou da Associacao. Henry Berg, Diretor de Jovens da Associagao Central da California, desenhou a bandeira dos Desbravadores em 1948. Os retangulos azuis significam lealdade e ‘coragem, enquanto os dois retangulos brancos representam a pureza. XZ SIGNIFICADOS DOS EMBLEMAS: 1) Vermelho (Sacrificio) a) Lembra-nos de Cristo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigenito, para que todo o gue, Nee cre nao pereca, mas tenha a vida eterna” (Joao b) “... apresenteis os vossos corpos por sacrificio vivo, santo e agradavel a Deus” (Romanos 12:01). 2) Trés lados [Plenitude da rindade: Pai, Filho e Espirito Sanio) a) Desenvolvimento Mental: Habilidades e Especialidades. b) Desenvolvimento Fisico: Acampamentos, trabalhos ma- nuais, enfoque sobre a saude. c) Desenvolvimento Espiritual: Agao missionaria e desen- volvimento espiritual pessoal. 11] 3) Ouro (Exceléncia) a) “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres” (Apocalipse 3:18). b) Padrao de medida. O Clube de Desbravadores possui padrdes elevados que ajudam a edificar um carater integro para o reino do ceu 4) Escudo (Protegao) 5. Branco (Pureza) 6. Clube de Desbravadores a) Nas Escrituras, Deus é muitas vezes chamado de escudo He Seu povo. "Nao temas ... eu sou o teu escudo” (Genesis b) “Embragando sempre o escudo da fé, com o qual pode- rei apagar todos os dardos inflamados do maligno”. (Efe- sios 6:16). a. “O vencedor sera assim vestido de vestiduras brancas” (Apocalipse 3:5). b, Desejamos possuir a pureza e a justiga da vida de Cristo em nossa vida. O Clube de Desbravadores é uma organizagaéo do Depar- tamento Mundial de Jovens da Igreja Adventista do Setimo Dia. 7. Azul (Lealdade) E objetivo do Clube de Desbravadores ajudar a ensinar a lealdade a: + Nosso Deus no céu; + Nossos pais; * Nossa igreja, A lealdade é definida como um reflexo do carater de nosso Verdadeiro Lider. 8. Espada (Biblia) A espada é usada na guerra. Uma batalha é sempre ganha pelo ataque. Estamos em uma batalha contra o pecado e Nossa arma é a Palavra de Deus. (12 Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira ® CAPITULO 2 HISTORIA DOS DESBRAVADORES Em 1919 Arthur Spalding, editor do Wathman Magazine, co- megou um Clube de Escoteiros Missionarios, em seu lar na cida- de de Medisson - Tenessee, EUA. A idéia comegou com seu filho que acampou com alguns escoteiros. Arthur estudou a organi- zac4o, formulou novas diretrizes, compativeis com os objetivos espirituais da Igreja e criou o seu Clube. O Clube de Arthur fazia excursdes de fim de semana, trabalhos manuais e seguimento de pista. Os Escoteiros Missiondrios desenvolveram ideais que foram fundamentais para o atual Clube de Desbravadores, entre estes 0 Voto, a Lei e o Lema, que foram redigidos em 1921, a) Associacao Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Camarada para as primeiras Classes JA (antiga Classes Progressivas), na Sessao de Prima- vera realizada em Sao Francisco, em 1922, inicialmente como um programa para jovens. b) Lester Bond, Secretario do Departamento de Jovens da Associagao Geral, preparou as primeiras Especialidades em 1928, quando ja havia 1075 Des- bravadores (dados de 1927) Em 1930, em Santa Ana, surgiu um Clube para juvenis sob a lideranga do Dr. Theron Johnston. As reunides eram realizadas no pordo de sua casa e as primeiras instrugdes foram sobre; Técnicas de Radio e Eletronica. Sua filha Maurine, que o tinha ajudado com o radio, protestou quando nao Ihe foi permitido participar do Clu- be. Como resultado sua mae iniciou outro Clube para meninas, que se reuniam no ‘s0tao. Os Clubes de Maurine e Johnston se reuniam uma vez por més em conjunto e iam acampar. Utilizavam-se os requisitos para os Jovens das Classes Progressivas. Como uniforme tinham apenas uma camisa especial. Clube de Johnston usou o nome de Desbravadores escolhido por Mckin, seu ul Brasileira 13 assessor. Nao temos certeza de onde ele obteve esta inspiragdo, embora suponhamos que a idéia tenha surgido apds 0 primeiro acampamento da Associacao do Sudeste da California em 1928, onde um dos oficiais da Associagao contou-lhes a historia de John Fremont, um explorador americano, ao qual se referiu como Desbravador. Depois ao ser formado o Clube, Mckin pode ter se lembrado disto, Outras fontes atribuem o nome ao local do primeiro acampamento conduzido pelo Pr. John Hancock em 1946, Pathfinders Camp (Campo dos Desbravadores). Outro evento importante de 1930, que preparou o terreno para o rapido crescimen- to do Clube de Desbravadores, depois que estes foram realizados, foi o acampamento de Wawona no parque de Yosemite, onde 40 Diretores de Jovens foram capacitados para a lideranga dos chamados acampamentos culturais, com um programa amplo, que incluia pioneirias, trabalhos manuais, estudos da natureza, caminhadas e excur- ‘sdes com equipamentos para pernoite, programa ao pé da fogueira, e demais instru- gdes do que hoje é conhecido como Classes Regulares. Tudo isso sobre um fundo de idealismo religioso, lealdade denominacional e civismo. Também em 1930 foram estabelecidas as Classes Preliminares, atualmente usa- das pelos Aventureiros, No inicio, alguns Clubes nao recebiam o apoio das igrejas ‘sendo que alguns foram até fechados sob ameaca de exclusao, um deles foi o Dr. Johnston. Apesar disso a idéia permanecia e alguns Clubes prosperaram. Entre 1931 e 1940 outras Associagées aderiram ao programa. Na Uniao Norte do Pacifico, L. A. Skinner fundou o Clube “Locomotivas” - (Traiblazers). Em 1935 iniciaram-se os acampamentos de Jovens. O primeiro Manual em portugués destes acampantes culturais foi editado em 1947. Inicialmente, os membros usavam uniformes verde-floresta, 0 que o ajudou na identificacdo do Clube com a natureza. O objetivo do uso do uniforme era a identifica- Gao como grupo ao sairem a partilhar sua fé, Outros objetivos eram: manter o moral entre os membros, dando-Ihes a consciéncia de pertencer a uma organizagao impor tante e também 0 uso do mesmo em ceriménias como investiduras, desfiles, etc. O uniforme verde embora utilizado em outros paises, foi trocado por uniforme caqui no Brasil, depois que um jovem lider de Desbravadores usando a calga verde do uniforme foi confundido com um terrorista disfargado, e preso, na década de 70. Porém, desde 2004, 0 uniforme verde voltou a ser a cor oficial no Brasil Em 1946, o Secretario JA da Associacao do Sudeste da California, Pr. John Han- cock, que depois se tornou Lider Mundial, desenhou o emblema do Clube de Desbra- vadores, incorporando idéias do Clube Locomotivas. Juntos objetivando indicar que o Clube de Desbravadores é uma organizacao espiritual relacionado a igreja. (14 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® Em 1947, a Associacaéo Geral solicitou para a Uniao Norte do Pacifico, a elabo- racao de normas e planos para a transformacao do Clube de Desbravadores em um programa mundial. Esta planificacao foi desenvolvida pelo Pr. J. R. Nelson, que era na época Diretor da Unido. Lawrence Paulson, Diretor do Clube de Glendale - EUA, escreveu os primeiros manuais. —m 1948, Henry Berg projetou a bandeira dos Desbravadores, e em maio de 1949 compés o Hino dos Desbravadores, que foi oficializado em 1952. O Clube de Desbravadores embora ja existisse, ainda nao havia sido oficializado, fato que ocorreu em 1950, tendo o Departamento de Jovens da Associacao Geral adotado oficialmente 0 CLUBE DE JOVENS MISSIONARIOS VOLUNTARIOS como programa mundial. O primeiro Campori dos Desbravadores ocorreu de 7 a 9 de Maio de 1954, em Idlewild, na California. Dados de 1953 indicavam a existéncia de 29.679 Desbrava- dores. 0 Dia dos Desbravadores comecou a ser comemorado em 1957, inicialmente de- ‘signado para 0 3° ouo 4° sabado de setembro (atualmente comemoramos em Abril). 0 primeiro brasileiro a usar uniforme foi o Pr, Claudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o Clube. Gostou da novidade, mandou fazer uniforme € 0 usou ao Voltar para o Brasil, enquanto tentava iniciar a organizagao de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Aiguns membros nao gostavam de ver o Pastor Belz vestido com o uniforme. Pensavam que a igreja iria militarizar as criangas. Atualmente o Clube de Desbravadores é um dos Departamentos fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e tem como objetivo principal prover atividades educacionais e recreativas aos membros da igreja e da comunidade. HISTORIA DOS DESBRAVADORES NA AMERICA DO SUL primeiro Clube oficial na América do Sul foi o Clube “Conquistadores de La Iglesia”, da Igreja de Miraflores, no Peru. Inaugurado oficialmente por um Pastor em 1961, que na semana seguinte esteve em Ribeirdo Preto, inaugurando o primeiro Clube brasileiro, que fora organizado pelo Pr. Wilson Sarli, sendo seu primeiro Diretor o Sr. Edgar Tursilio. Na outra semana, este mesmo Pastor Wilson Sarli, esteve no Rio de Janeiro oficializando o Clube organizado pelo Pr. Claudio Belz. Logo a seguir, organizou-se o Clube de Desbravadores da Igreja do Capao Redondo, tendo como seu Diretor o Pr. Joel Sarli. ul Brasileira Quando a mensagem Adventista entrou no Peru em 1889, mais ou menos 68 anos apds a independéncia, ninguém sonhava com que o céu havia planejado para o futuro do pais. Os anos passaram, a igreja cresceu até chegarmos ao ano de 1955. Um grupo de jovens que assistia a Igreja de Miraflores, perto de Lima, ouviu com muito interesse sobre a existéncia de um grupo de jovens e adolescentes organiza- dos num Clube chamado Desbravadores, que se envolviam em diversas atividades especiais para sua idade. O interesse cresceu rapidamente, as informacdes chegaram e foram passadas adiante e os sonhos comegaram a ser formulados. Entao, alguns dos lideres de jovens da igreja decidiram que era tempo de tomar coragem e estabelecer um Clube de Desbravadores moldado em solo peruano, sob a lideranca e encorajamento do irmao J. Von Pohie, entao Diretor de Jovens da Unido Incaica. Os lideres desse novo Clube eram um jovem casal, Nercida Ruiz (Diretora do Clube) e seu marido Armando, Sr Phil, Moises Rojas, Leonardo Pinedo e Sr* Ruf. Esse pequeno grupo de pioneiros se reuniu e se empenhou na tarefa de estabelecer o que tornou o primeiro Clube de Desbravadores no Peru e na América do Sul. Sob a lideranca de Nercida, (também a primeira Diretora do Clube na América do Sul) o primeiro problema que eles enfrentaram foi a escolha de um nome. Va- tias opgdes foram consideradas, como “Criangas Exploradoras”, “Exploradores de Trilhas”, “Conquistadores” e outros. Foi escolhido o nome “Conquistadores” pelos seus significados potenciais, Assim eles formaram um Clube onde as criancas po- diam “conquistar o mundo para Cristo”, “conquistar novos amigos” e como membro do primeiro Clube, a Sr* Nira Florian, lembra, “Conquistar o Reino do Céu”. 0 novo nome também estava em harmonia com o objetivo da lideranca que era oferecer aos jovens, adolescentes e juvenis da igreja, atividades de acordo com sua faixa etaria visando o seu desenvolvimento total e harménico, dando-lhe oportunidades de tes- temunhar por Jesus. As atividades desse primeiro Clube foram cheias de aventuras. As atividades do Clube incluiam: reunides especiais, que tratavam de um tema apropriado para a faixa etaria; e muitas reunides apresentavam os ideais dos Conquistadores como o Voto ea Lei. Lugares com abundante vegetagdo eram pesquisados (uma tarefa nada facil na costa desértica do Peru) e assim esse tempo era gasto junto 4 criacao de Deus. Cultos de pér-do-sol no sabado, juntamente com votos de renovagao ao servigo e decisées de fidelidade a Deus que ainda estéo na memoria dos membros antigos do Clube, Os grandes acampamentos, as historias lendarias contadas ao redor da (16 Guia para Brasileira fogueira, as competicdes amigaveis e a camaradagem crista ainda permanecem vivos na memoria. As Especialidades de artesanato que resultaram em souvenirs, luminarias, mata-moscas, lengos elegantes, albuns de fotos, porta-moedas, almo- fadas para alfinetes e uma variedade exotica de outros objetos que eram postos em exibi¢ao e entéo comprados pelos pais e outros visitantes interessados em conhecer do que se tratava o Clube. Alguns membros do Clube também se lembram das Especialidades de culinaria na qual foram ensinados a fazer deliciosos pratos peruanos juntamente com algu- mas Especialidades internacionais. No encerramento do curso, os pais foram convi- dados para um banquete especial preparado por seus filhos - isso causou um forte impacto nos pais, tanto quanto nas criangas. Nao podemos deixar de mencionar a primeira classe batismal durante o segundo ano, liderado pelo marido da Sr* Nercida, Armando. Seus esforgos resultaram nos primeiros dez Desbravadores sendo batizados naquele ano. Este foi um marco que resultou em uma carta especial de felicitagdes enviada pelos administradores da Divisdo Sul Americana. Um dos maiores problemas enfrentados pelos lideres de Desbravadores foi a decisdo pelos uniformes e por sua obtencao. Finalmente decidiram pela cor caqui para os meninos e para as meninas eles tingiam o tecido de verde escuro para as saias que eram usadas com blusas brancas. Hoje ainda existem alguns dos quepes “estrangeiros” que eles usavam. Mas a despeito de todo o trabalho, logo foram capazes de trajarem todos os 40 membros com uniformes impecaveis. 0 aspecto vistoso do Clube, com seus elegantes uniformes e bandeiras agitadas provocaram muitas exclamacées dos curiosos e despertou 0 desejo em muitas criangas de fa- zerem parte do Clube. HISTORIA DOS DESBRAVADORES NO BRASIL Em nosso pais a historia dos Desbravadores possui poucos registros e docu- mentacdo comprobatoria. Nao existem atas, nem livros, nem artigos de revistas, nem jornais que confirmem os fatos relatados. Falando ao jornalista Michelson Bor- ges, da Casa Publicadora Brasileira, Henry Feyerabend disse: “Eu sempre entendi que em Lageado Baixo foi fundado o primeiro Clube do Brasil, mas nao tenho ne- nhuma prova disso, nem certeza tenho, pois nao ha nenhum registro da organiza¢ao desse Clube “. Muitas realizagdes, nomes de pessoas, datas e informagdes podem ter caido involuntariamente no anonimato ou simplesmente ter sido esquecidos pelas deficiéncias naturais da comunicagao oral. Conseqilentemente, as versdes existentes, aqui apresentadas, podem, num momento ou noutro, chocar-se. Mas que tal encarar tudo isso como parte de um grande e belo mosaico construido por muitos atores? O que vocé vai ler a seguir faz parte de um esforgo de reconstrucao da historia, baseado praticamente em lembrangas e relatos de personagens muito importantes para os Desbravadores no Brasil. Eles efetivamente contribuiram para estabelecer um programa que deu certo, e o mérito de todos (Claudio Belz, Edgard Turcilio, Henry Feyerabend, Jairo de Araujo, Jesus Nazarenth Bronze, José Silvestre, Luis Roberto Fa- tias, Osvaldo Haroldo Fuckner, Wilson Sarli... ) foi acreditar no potencial dos juvenis e jovens cristdos de nosso pais. A dificuldade de precisar nomes, lugares e datas pode ser a oportunidade de dedicar somente a Cristo as homenagens e o louvou pelo grande empreendimento espiritual e social que ¢ 0 Clube de Desbravadores. ‘Segundo Claudinei Candido Silva, pesquisador do Departamento de Desbravadores da Associagao Geral, o Pastor Jairo Tavares de Aratjo, entao lider da juventude Adven- tista da Diviséo Sul-Americana, com sede ainda no Uruguai, foi o primeiro a incentivar a organizacao de Clubes de Desbravadores na América do Sul. Em 1957, ele preparou um pequeno manual sobre como organizar um Clube de Desbravadores. EM SAO PAULO “Tive a oportunidade de conversar com o Pr. Jairo de Araujo, por ocasiao de um Campori da Unido Central Brasileira, realizado em Brasilia, quando ele e eu fomos ho- menageados pela criagdo desse movimento [Desbravadores] no Brasil’, conta o Pastor Wilson Sarli. “Ele me lembrou de quando, em 1959, por ocasiao das comemoragées dos 40 anos da Sociedade dos Missionarios Voluntarios no Brasil, realizadas no antigo Colégio Adventista Brasileiro, de 29 de julho a 1 de agosto, ele lancou um desafio para a criagéo de Clubes de Desbravadores. Eu estava presente a este congresso, ainda como distrital em Bauru, SP Mas, até entéo, no havia Desbravadores no Brasil. Era uma atividade desconhecida.” O primeiro contato que o Pastor Wilson Sarli teve com um Clube de Desbravadores organizado, foi no dia 6 de janeiro de 1961, em Embalce Rio Tercero, na Argentina. Ele havia recém assumido o Departamento de Jovens da Associagao Paulista e estava re- presentando Sao Paulo no Congresso de Jovens da Unido Austral. Na sexta-feira assis- tiuas apresentacdes de um Clube de Desbravadores no Chile, sob a lideranca do Pastor John B, Youngberg, missionério americano que havia criado o Clube naquele pais De volta ao Brasil, com todo material que conseguiu com o Pastor Youngberg, o (18 Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira Pastor Wilson pediu a sua secretaria que o traduzisse. Segundo ele, esse material foi- Ihe solicitado pelo Pastor Henry Feyerabend e também serviu de apoio ao surgimento dos Desbravadores em Santa Catarina. Alguns dias depois, o Pastor Jesus Nazareth Bronze, entao Distrital de Ribeirao Preto, comunicou-lhe que a comissao da igreja havia recentemente escolhido um Diretor para o Clube de Desbravadores local, a ser fundado, e solicitava instrugoes para o seu funcionamento. Em Ribeirao Preto, o Pastor Wilson foi apresentado a um dos primeiros Diretores de Clube no Brasil, o jovem - Luis Roberto Farias, que foi substituido logo depois por Edgard Turcilio. No sabado, todos aguardavam ansiosos pelas palavras do Pastor da Associagao, que naquele dia pregaria sobre o Clube de Desbravadores. EM SANTA CATARINA O Pastor norte-americano Henry Raymond Feyerabend, nascido a 10 de junho de 1931, também participou no Congresso na Argentina, em 1961, como Diretor de Jovens da Missao Catarinense. Segundo o Jornal Adventista da Associagao Catari- nense, o Pastor Feyerabend chegou ao Brasil em 24 de Dezembro de 1958, ja trazen- do em sua bagagem as idéias da formacao de Clubes de Desbravadores, adquiridas em seu distrito nos Estados Unidos. No dia 20 de abril de 1960, Feyerabend dirigiu uma reuniao de planejamento das atividades do futuro Clube de Desbravadores Vi- gilantes, que se iniciaram no dia 28 de abril de 1960. De acordo com Elza Fuckner Alves, que entao contava com 11 anos, sua irma, Lucia Fuckner dos Santos, nasceu exatamente um dia antes da reuniao inaugural (19 de abril de 1960). A identidade de Lucia confirma a data. Ademar Zabel ainda lembra que, por ter apenas nove anos de idade na época, nao poderia participar do Clube, mas acabou sendo aceito depois de muita insisténcia. Hoje (abril de 2000), Ademar tem 49 anos. Entretanto, em e-mail de 25/10/00, para Francisco Lemos, o Pastor Henry Feye- rabend afirma com respeito a origem dos Desbravadores em Santa Catarina: * Nao tenho nada escrito para confirmar a data de inicio dos Clubes. Minha memoria tam- bém nao é perfeita. Fui para Santa Catarina em 1958 e sai de la em 1962, transferido para A voz da Profecia. Organizei 7 ou 8 Clubes em Santa Catarina nesse periodo. Mas a Associagao nao tem nada que confirme as datas em seus arquivos. Os mem- bros da Igreja de Lageado Baixo dizem que tem certeza de que o seu Clube foi orga- nizado antes da viagem para a Argentina em 1961. Mas como ja falei, eu nao tenho dados escritos nem memoria para declarar que foi assim” No més de julho de 1961, o Pastor Feyerabend recebeu a visita do Pastor Young- ul Brasileira 194 berg, que viera ao Brasil passar algumas dicas sobre como organizar Clubes de Desbra- vadores. Naquele tempo ja havia Clubes em seis cidades catarinenses - Lageado Baixo, Joinville, Blumenau, Floriandpolis, Benedito Novo e Bom Retiro. O primeiro a ser fundado foi o de Lageado Baixo, que teve como primeiro Diretor o jovem Osvaldo Haroldo Fuckner. O evento mais marcante para o Pastor Feyerabend foi a realizacdo de um Campori na praia de Itapema, em 1961. “Reunimos naquele acampamento os Clubes que havia em Santa Catarina", conta Feyerabend: - “Nao me lembro do numero exato de pessoas que participaram, mas, creio que tivemos quase 200, contando os Desbravadores, Conse- Iheiros, Pastores e Instrutores”. NO RIO DE JANEIRO Quase na mesma época em que o Pastor Wilson Sarli organizava o Clube de Ribeirao Preto, o Pastor Claudio C, Belz (bisneto do pioneiro Guilherme Belz) recebia dos Estados Unidos material sobre os Desbravadores. Na época, ele era Diretor de Jovens na Asso- ciagdo Rio-Minas. Seu pai, Rodolpho Belz, traduziu as apostilas e ambos, pai e filho, ficaram entusiasmados com as idéias nelas apresentadas. O Pastor Claudio preparou um ‘sermao sobre 0 assunto e o apresentou na igreja de Pavuna, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, vestindo seu uniforme recém-confeccionado (foi o primeiro Desbravador uniformizado em nosso pais) e de bandeira em punho apresentou-se na Igreja do Meier, Rio de Janeiro, onde também falou sobre a importancia do Clube de Desbravadores. “Na hora do culto, algumas pessoas se retiraram da igreja”, lembra o Pastor Claudio. “Na sa- ida, chamaram-me de louco. Onde ja se viu um Pastor Adventista organizando um Clube dentro da igreja, com uniforme, bandeira, hino oficial... Quase desanimei. Ainda bem que meu pai era o presidente da Unido Este-Brasileira e, como homem de visao, deu-me toda acobertura’. O Pastor Claudio Belz organizou o seu primeiro Campori de Unido, no Brasil, e 0 primeiro Campori Sul-Americano. Segundo dados da Associagao Geral, ele foi o Diretor de Jovens que mais tempo dedicou aos Desbravadores: 33 anos. Junto com o Pastor Youngberg, Claudio Belz fundou Clubes em varios lugares do Brasil. HISTORIA E DESENVOLVIMENTO CRONOLOGICO 1852 Publicado o “Youth Instructor” (1852-1870), a primeira literatura direcionada aos Jovens. Seu primeiro editor foi Tiago White. 1879 Primeira Sociedade de Jovens, em Hazelton, Michigan, iniciada pelos adolescen- tes Luther Warren e Harry Fenner. {20 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® 1892 1894 1901 1907 1909 1914 1915 1916 1917 1918 1919 1920 1921 1922 Sociedade de Juvenis, Adelaide, Sul da Australia, por A. G. Daniels. - 1° Testemunho e apelo para uma obra definida para os jovens, escrita por Ellen G. White, no dia 19 de Dezembro de 1892, em Melbourne, Aus- tralia. Esse boletim foi lido na Assembléia da Associagao Geral de 29 de Janeiro de 1893 e em parte dizia: “Temos hoje um exercito de jovens que podem fazer muito se forem devidamente orientados e encorajados...” Grupos Luz do Sol, South Dakota, pelo Pastor Luther Warren. Sociedade de Jovens, organizada em lowa. Supervisao geral da Obra dos Jovens, sob a responsabilidade do Departamento da Escola Sabatina da As- sociacao Geral. Pela primeira vez, é impresso 0 cartao de Membro dos Mis- siondrios Voluntarios, AAssociacao Geral cria o Departamento de Jovens, com o nome: “Sociedade de Jovens Adventistas do Sétimo Dia Missionarios Voluntarios”. - Pr. Milton E. Kern é eleito primeiro Lider do Departamento MV da Asso- ciagdo Geral (1907-1922). - Anna Mitilda Erickson é eleita primeira Secretaria MV (1907-1920). Organizada a Sociedade Missionaria Voluntaria de Juvenis. - Publicado o “Morning Watch Calendar” (Inspiracao Juvenil) em alemao e portugués. Convengao dos Missionarios Voluntarios na China. Organizado Ano Biblico dos Jovens. Lancado o primeiro censo MV na historia dos Jovens da IASD, - Os Departamentos MV sao transtormados em unidades administrativas. Organizado Ano Biblico dos Juvenis. - Organizado Curso de Leitura para Primarios. Pr. H. U. Stevens é eleito primeiro Lider do Departamento MV da Divisdo Sul- Americana. - Relatorio: 1.230 Sociedades de Jovens e Juvenis; 24.638 membros. Organizada a Missao dos Sentinelas, por Arthur W. Spalding, no Tennessee. Harriet Holt eleita a primeira Secretaria dos Juvenis (1920-1928). Criados 0 Voto e a Lei dos MY, de autoria de Harriel Holt e A.W. Spalding. Sao introduzidas as Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Cama- ul Brasileira a4 1925 1927 1928 1929 1930 1931 rada e Guia Camarada. - Harriet Holt e A.W. Spalding advogaram as idéias basicas para os Clubes de Desbravadores, Primeiro Acampamento de Juvenis, realizado na Australia. Acampamento de Juvenis, para meninos e meninas, em Michigan e Wiscon- ‘sin. Para participar do acampamento o jovem deveria ter sido investido na Classe Amigo. Pr. Elder C. Lester Bond é eleito Secretario dos Juvenis do Departamento MV da Associagao Geral (1928-11946). - Realizado o primeiro Congresso de Jovens Adventistas do Sétimo Dia, de 17 a 22 de Julho, em Chemnitz, Alemanha, com 3.000 Delegados. “Desbravador” nome usado pela primeira vez em um acampamento de verdo em Idyllwild, California. John Mckin iniciou um Clube de “Desbravadores” em seu larem Anaheim, CA. Ele era chefe de Escoteiros e desejava oferecer ativi- dades ao Clube de Jovens cristéos Adventistas. O Dr. Claude Steen ajudou os meninos e a Sr* Willa Steen, uma Conselheira do Acampamento de Idyliwild, ea Sr Mckin, como Diretoras das meninas. P Henry T. Elliott nomeado como Lider do Departamento MV da Associacao Geral (1930-1933) - Estabelecidas Classes MV Preliminares: Abelhinhas Laboriosas, Lumi- nares, Edificadores, - Dr Theron Johnston, de Santa Ana, California, iniciou um Clube de “Des- bravadores" para os meninos, no porao de sua casa, Lester Martin (pai de Charles Martin) trabalhou com ele. A filha de Johnston, Maurine, aju- dou a organizar as reunides, mas nao péde participar. Ela tanto importu- nou a sua mae, Sr’ Ethel Johnston, que esta acabou pedindo a Sr* lone Martin para ajuda-la a iniciar um Clube para Meninas, que se reunia no s0tdo. 0 grupo de Santa Ana - Fullerton se reunia mensalmente com 0 Clube Anaheim para trabalhar nos cursos por uma hora, ensaio do coro, dirigido pela Sr* Willa Steen. Eles cantavam nas igrejas dos arredores e para fins evangelisticos. - Publicado o livro “Mensagem aos Jovens’”, de Ellen G. White. Programa especial na Associacao Geral para Especialidades MV, com a reali- zacao de uma Investidura de Amigo, Companheiro, Camarada e 58 distintivos Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira 1932 1934 1935 1936 1937 1938 1943 1944 1946 1947 1948 1949 1950 de Guia. Compra do primeiro Acampamento de Desbravadores MV em Idyllwild, Cali- fornia. - Publicado o Manual de Lideres de Acampamento. Pr. Alfred W. Peterson é nomeado Lider do Departamento MV da Associagao Geral (1934-1946). Langado 0 1° numero da revista “Nosso Amiguinho”. Casa Publicadora Brasileira comega a editar uma revista especial para nossos jovens e criangas, intitulada ‘Juventude”. Publicada a ligdo dos intermedidrios que hoje é chamada Ligao dos Juvenis. Publicado o Manual de Guia. Pr. Denton E. Rebook e Pr. E. W. Dunbar sao nomeados Secretarios Associa- dos MV da Associagao Geral (1943-1946). Revisao do Manual dos Missiondrios Voluntarios Juvenis. Pr. Eldine W. Dunbar é nomeado Secretario Geral MV da Associacao Geral (1946-1955). - Pr. Theodore Lucas e Pr. Laurence A. Skinner sdo nomeados Secretarios Associados MV da Associacdo Geral (1946-1955). - Primeiro Clube de Desbravadores patrocinado por uma Associagao Ri- verside, na California - Associagao do Sul da California, - Desenhado 0 emblema do Clube de Desbravadores por Pr. John H. Han- cock. Primeiro Congresso de Jovens da Divisao Norte-Americana, de 03 a 07 de Setembro, em San Francisco, CA. - Langamento do slogan “Partilha a Tua Fé". Pr. Henry Berg desenha a Bandeira dos Desbravadores, Helen Hobbs faz a primeira bandeira. Pr. Henry Berg escreve o Hino dos Desbravadores. - Primeiro Acampamento para Treinamento de Lideres de Desbravadores, Camp Wawona, em Outubro. A Associagao Geral oficializa o Clube de Desbravadores a nivel mundial, - Pr Laurence A. Skinner nomeado Lider Mundial dos Desbravadores (1950- vem Unido Sul Brasileira 1951 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959 1963). - Curso de Treinamento para os Lideres de Desbravadores. - Publicado o manual “Como Iniciar um Clube de Desbravadores”. Primeira Feira dos Desbravadores, em 23 de Setembro, em Glendale, California, Associacao do Sul da California. - Publicado o Manual dos Lideres de Desbravadores, Organizada a Legido de Honra MV. - Congresso Pan-Americano de Jovens, de 16 a 20 de Junho, em San Francisco, California. Adotado oficialmente a Voz da Mocidade (programa evangelistico apresentado por Jovens para os jovens). Pr. Jairo Flores é eleito Lider do Departamento MV da Divisao Su-Americana (1955-1961). - Pr. Theodore Lucas nomeado Secretario MV da Associagao Geral (1955- 1970). - Pr. Edwin L. Minchin nomeado Secretario Associado MV da Associagao Geral (1955-1963). Acrescentada a Classe Progressiva Pesquisador. Também é dividida a Classe de Lider. - Reviséo do Manual de Lider. Celebracdo dos 50 anos dos MV, em 13 de Julho de 1957, em Mount Vernon, Ohio. - Incluido no Calendario da Igreja o Dia dos Desbravadores MV. - Anna Mitilda Erickson, falece em 9 de Fevereiro. Acrescentado Classes Progressivas MV: Amigo da Natureza, Companheiro de Ex- cursionismo, Guia de Novas Fronteiras. - Arrevista ‘Juventude” é substituida pela “Mocidade”. Fundacao no Brasil do primeiro Clube de Desbravadores, em Ribeirao Preto, SP com o nome de “Pioneiros”. - Pr. Clark Smith ¢ nomeado como Secretario Associado MV da Associacao Geral (1959-1976). - Medalha de Prata desenvolvida por L.A Skinner, desafiando os jovens para melhores condigdes fisicas e exceléncia moral e espiritual, Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira 1960 Pr. J. R. Nelson é nomeado Secretario Associado MV da Associacao Geral (1960-1966). 1961 Primeiro Campori de Desbravadores em Santa Catarina, da Missao Catarinen- se, realizado pelo Pr. Henry Feyerabend. - Pr Milton E. Kern, primeiro Diretor Jovem mundial, falece em 22 de De- zembro, 1962 Pr. Francisco Siqueira € eleito Lider do Departamento MV da Diviséo Sul-Ame- ricana (1962-1972). - Pr E.L. Minchin ¢ nomeado Secretario MV da Associacao Geral (1962- 1963). - _Reviséo do Manual de Ordem Unida dos Desbravadores. 1963 Pr. John H. Hancock, eleito Diretor Mundial dos Desbravadores (1963-1970). - Pr Theodore E. Lucas, nomeado Secretario MV da Associacao Geral (1963-1969). - Pr Edwin L. Minchin, nomeado Secretario Associado MV da Associagao Geral (1963-1965). 1964 Publicado o 1° Manual Desbravadores no Brasil, de L. A. Skinner com a tradu- cao de Carlos Trezza. 1965 Pr L. M. Nelson, nomeado Secretario Associado MV da Associagao Geral (1965-1975). - Manual dos MV combinado com o Manual de Lider, vindo a ser o Manual Mv. 1966 Comemorado 0 40° Aniversario do primeiro acampamento. - Actescentada a Classe Progressiva Pioneiros, 1967 Pr. C. D. Martin, nomeado Secretdrio Associado MV da Associacao Geral (1967-1976). 1968 Pr. Paul DeBoy, nomeado Secretario Associado MV da Associacdo Geral (1968-1970). 1969 Congreso de Jovens, de 22 a 26 de Julho, em Hallenstadion, Zurique, Suica. 1970 Primeiro Campori de Desbravadores em Sao Paulo, da Associagao Paulista, realizado pelos Pr. Rodolfo Gorski e Pr. José Silvestre. Foi realizado de 01 a 04 de Novembro, na cidade de Pirassununga, Participaram 350 pessoas. vem Unido Sul Brasileira - Pr. John. H. Hancock eleito Diretor Mundial de Jovens (1970-1980). - Pr. Leo Ranzolin eleito Diretor Mundial dos Desbravadores (1970-1980). - Pr Jan S. Doward eleito Diretor Assistente do Departamento de Jovens da Associagao Geral (1970-1980). - Paul DeBoy introduziu o uso da tocha e do Fogo do Conselho. - 1° Desfile de Desbravadores Publico, em 7 de Setembro, em Sao Caeta- no do Sul, SR 1971 Pr. Mike H. Stevenson nomeado Secretario Associado MV da Associacao Geral (1971-1975). - Primeiro Campori de Divisdo em Vasterang, Suécia (Divisao Norte-Euro- péia - Africa Ocidental). - Primeiro Filme dos Desbravadores, Treinamento dos Desbravadores por Jan Doward (filmado pelo Clube Gary Rust, na Associacdo Chesapeak) 1972 Instituigéo do Sistema de Regionais, pelo Pr. José Silvestre. - 50° Aniversario das Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Guia e Lider. 1973 Pr. José Mascarenhas Viana ¢ eleito Lider do Departamento MV da Divisao Sul- Americana (1973-1977). 1975 Celebracao das Bodas de Prata dos Desbravadores (1950-1975). - Primeiro Campori de Desbravadores no Rio Grande do Sul, da Asso- ciagao Sul Riograndense, realizado pelos Pr. José Maria Barbosa e Pr. Jason MacCraken. Foi realizado de 14 a 16 de Novembro, na sede de Acampamento Campestre, na cidade de Santo Antonio da Patrulha. Par- ticiparam 300 pessoas. - 1° Feira de Desbravadores no Rio Grande do Sul, organizada pelo Pr. José Maria Barbosa. 1976 Acrescentado Mestrados (Aquatico, Artesdo, Conservacao, Estruturacao, Afa- zeres Domésticos, Naturalismo, Desportista, Técnico, Vida no Deserto e Teste- munho). 1978 Pr. Mario Veloso ¢ eleito Lider do Departamento Jovem da Divisdo Sul-America- na (1978-1980). - Primeiro Campori em nivel de Divisdo, de 04 a 08 de Novembro, em Bangalore, India. {26 Guia para Jovern Unido Sul Brasileira ira Minict 1979 1980 1981 1982 1983 1985 1986 1987 1989 Primeiro Campori de Unido no Brasil, realizado na cidade de Vila Velha, PR. Pr. Leo Ranzolin é eleito Diretor Mundial de Jovens (1980-1985). - Pr. Michael H. Stevenson é eleito Diretor Mundial dos Desbravadores (1980-1986). - Aprovado o novo logotipo do Lider de Jovens Adventistas. Pr. Assad Bechara é eleito Lider do Departamento Jovem da Divisao Sul- Americana (1981-1983). Emblema Mundial MV substituido pelo emblema Mundial dos Desbravadores. - _Desenhado o bone dos Desbravadores no estilo de beisebol - Revisado 0 Uniforme do Clube de Desbravadores da Diviséo Norte-Ame- ricana, - Publicado o péster de insignias e uniforme do Clube de Desbravadores. - Publicado o Regulamento do Uniforme na DSA, editado pelo Pr. Assad Bechara. - Classe Progressiva de Excursionista acrescentada entre as Classes de Pioneiro e Guia, Pr. Claudio Chagas Belz ¢ eleito Lider do Departamento Jovem da Divisao Sul- Americana (1983-1985). - Primeiro Campori de Desbravadores da Divisdo Sul-Americana, de 28 de Dezembro a 4 de Janeiro de 1984, Foz do Iguacu, Brasil. Diregao: Pastor Claudio Belz, Pr. Jorge de Sousa Matias ¢ eleito Lider do Departamento Jovem da Divisao Sul-Americana (1985-1990). - Primeiro Campori de Desbravadores da Divisdo Norte-Americana, de 31 de Julho a 6 de Agosto, em Camp Hale, Leadville, Colorado. Diretor: Les Pitton, Pr. Malcoln Allen eleito como Diretor Mundial dos Desbravadores (1986- 1996). Impresso o Segundo Manual de Especialidades JA. Revisao do Manual de Especialidades dos Desbravadores (versdo internacional). - Curriculo de Lider Master. - Curriculo de Lider Master Avangado, - Poster das Especialidades dos Desbravadores em trés linguas: inglés, vem Unido Sul Brasileira a7 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 francés e espanhol. Pr. José Maria Barbosa é eleito Lider do Departamento Jovem da Divisdo Sul- Americana (1990-2002). Manual de Lideranga Master dos Desbravadores, - Manual Administrativo do Clube de Aventureiros. - Manual de Especialidades dos Aventureiros. Criado o Centro de Jovens John Hancock, nas Universidades La Sierra e An- drews, para 0 desenvolvimento de materiais. Reestruturagéo do Departamento dos Ministérios da Igreja no Concilio Anual, resultando no Ministério dos Desbravadores. | Campori de Desbravadores da Divisdo Sul-Americana, de 10 a 16 de Janeiro, em Ponta Grossa, Brasil. Direcao: Pastor José Maria Barbosa. Reorganizagao dos Jovens como Departamento da Associacao Geral. - Diretor Mundial do Departamento de Jovens: Pr. Baraka Muganda; - Diretor Associado Mundial dos Desbravadores: Pr. Malcoln Allen; - Associados: Pr. Richard Barron e Pr. David Wong. Pr. Robert Holbrook é eleito como Diretor Mundial dos Desbravadores. Pr. Alfredo Garcia-Marenko é eleito como Diretor Mundial Associado de Jovens. - Primeiro Campori de Lideres da Diviso Sul-Americana, de 13 a 17 de Janeiro, em Pucon, Chile, Langado no Brasil a Biblia do Desbravador. Conferéncia Internacional de Lideranga Jovem, de 9 a 13 de Agosto, em Aguas de Linddia, Brasil. - John Hancock, morre em 22 de Fevereiro. Laurence Skinner, primeiro Diretor Mundial de Desbravadores, morre em 10 de Julho. Pr. Erton Kohler é eleito Lider do Departamento Jovem da Diviséo Sul-Americana. - Convengdo Mundial Jovem para o Servigo Comunitario, em Bangkok, Tailandia, Campori Mundial “Faith or Fire", de 10 a 14 de Agosto, em Wisconsin EUA, com 30 mil pessoas de aproximadamente 100 paises. Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira ® 2005 {Il Campori de Desbravadores da Divisao Sul-Americana, de 11 a 16 de Janei- ro, em Santa Helena, PR, Brasil. Diregdo: Pastor Erton Kohler. 2006 Pr. Jonatan Tejel é eleito como Diretor Mundial dos Desbravadores. - Pt. Hiskia Missah é eleito como Diretor Mundial Associado de Jovens. - Pr Otimar Gongalves ¢ eleito Lider do Departamento Jovem da Diviséo Sul-Americana. 2010 Pr. Areli Barbosa ¢ eleito Lider do Departamento Jovem da Divisao Sul- Ame- ricana. vem Unido Sul Brasileira 29 CAPITULO 3 O CONSELHEIRO Para um Clube de Desbravadores funcionar corretamente, ha necessidade de termos uma diretoria. Nao vamos nos aprofun- dar em cada uma das fungdes, mas é importante 0 Conselheiro conhecer bem suas atribui¢des e também conhecer os demais cargos de lideranga. 1) Diretor(a) — responsavel geral pelo Clube de Desbravado- res. E quem dirige a equipe na tomada de decisdes, 2) Diretor Associado — responsdvel junto com o Diretor pelo andamento do Clube, especificamente na area masculina. 3) Diretora Associada — responsavel junto com o Diretor pelo andamento do Clube, especificamente na area feminina. 4) Conselheiro(a) Geral - cargo exercido pelo Pastor da igreja ou Anciao. Acompanha e auxilia a Diretoria nas tomadas de decisées, disciplinas e ativi- dades externas. E a figura do “paizio” do Clube. 5) Instrutores(as) — todos que através do seu conhecimento podem ajudar o Clube ensinando itens das Classes e/ou Especialidades. Podem ser efetivos (aqueles que estéo sempre no Clube) ou ocasionais, os quais s4o convidados a darem palestras, atividades, Especialidades, etc (como por exemplo: regio- nais, professores, profissionais e outros). 6) Tesoureiro(a) — responsavel pelas finangas do Clube perante a igreja, os pais e Diretoria. Deve ajudar e planejar junto com os Conselheiros de Unidade campanhas para angariar fundos. 7) Secretario(a) — responsavel em cuidar dos relatorios, chamadas, atas e toda a correspondéncia “oficial” entre o Clube, Regido, Associagao, etc 8) Conselheiro(a) — elemento de ligagao entre Diretoria e os Desbravadores. E Guia par ul Brasileira at quem comanda a Unidade, onde efetivamente ocorre o treinamento e ensina- mento dos juvenis. SIGNIFICADO DA PALAVRA: De acordo com o dicionario Aurélio, conselheiro é aquele que aconselha, que indica a vantagem ou conveniéncia de algo; pode recomendar, procura convencer da necessidade ou conveniéncia de algo e procura induzir ou persuadir; faz parte da etapa do processo de orientagao educativa em que 0 orientador auxilia o orientando nas decisdes que deve tomar com referéncia a escolha de cursos, de profissao, etc. 1) ESCOLHENDO UM CONSELHEIRO Um bom perfil de Conselheiro, é aquele jovern que comegou no Clube com 9 ou 10 anos e passou por todas as classes regulares e avancadas, e que ao chegar aos 16 anos esta comecando a Classe de Lider. Obrigatoriamente na Classe de Lider é requerido que comece a pér em pratica sua “lideranca”, um “estagio” de lideranca. Ainda nao é Lider, e normalmente nao é nem maduro suficiente para dirigir um Clube, mas por ter passado pelas Classes, as conhece na pratica. 0 Conselheiro se identifi- cae se aproxima muito mais dos Desbravadores do que o proprio Diretor(a), até por motivos de idade, e muitas vezes apresenta os mesmos interesses e caracteristicas dos que seréo comandados por ele (os Desbravadores de 10 a 15 anos). 0 Conselheiro, portanto, ainda “fala” a mesma linguagem do Desbravador, ape- ‘sar de ter um pouco mais de idade, experiéncia e conhecimento das Classes, Espe- cialidades e participagao nas atividades do Clube. E também, para os Conselheiros, necessaria a participagao ativa no Clube de Li- deres, onde através de contato, treinamento e intercambio com Lideres ja formados, ‘ou em formagao, ampliara o “horizonte” e perspectivas para serem aplicadas nas suas Unidades. Dai a importancia do Clube de Lideres ser formado por aqueles que estao na ativa nos Clubes de Desbravadores. Esta inerente busca do saber promovida pela Classe de Lider, em conjungao com as atividades do Clube de Lideres, da base para o trabalho do Conselheiro frente a Unidade e também, por outro lado, faz com que os juvenis liderados passem a ter respeito e admiracao pelo “seu Lider” mais imediato. Esta é a chave-mestra. E assim que os Desbravadores terao seus coracdezinhos abertos e estardo prontos a atender a todas as ordens e ensinamentos dos Conselheiros. E por essa razdo que o Conse- Iheiro pode conseguir apoio total dos seus liderados, O Conselheiro faz parte de uma equipe no Clube de Desbravadores. Nesta equi- pe os lideres sao: um Diretor, um Diretor Associado e uma Diretora Associada. Na equipe também tem a Secretaria, o Tesoureiro e os Conselheiros e as Conselheiras das Unidades. 0 Conselheiro € escolhido pela Comissao Executiva do Clube. Lembramos que para ocupar este cargo o candidato deve ser membro batizado na Igreja Adventista do Sétimo Dia. 2) 0 CONSELHEIRO PRECISA ENTENDER QUE: Ser Conselheiro é atuar em uma das posigdes mais importantes no Clube de Desbravadores, pois esta em intimo contato com a mente e o coracao dos juvenis. As qualificagdes sao altas, e ninguém deveria aceitar esta posigao a menos que tenha amor pelos meninos e meninas, ¢ esteja desejoso de representar devidamente os elevados principios da moral e do cristianismo. Deve estar preparado para familiarizar-se com os membros da sua Unidade. Deve estar com eles em todas as suas atividades e ganhar sua confianca. Familiarizar-se com os pais € parte importante de seu trabalho. Deve sempre fortalecer os vinculos da familia em todas as atividades em que os menores tomem parte. Para isso, deve usar e ensinar os principios biblicos que podem tornar feliz, tanto o juvenil quanto seu lar. 3) COMECANDO 0 TRABALHO Vocé foi nomeado Conselheiro de uma Unidade. Para vocé deve ser uma honra, mas também uma grande responsabilidade. A partir de agora vocé vai ser um verda- deiro guia para sua Unidade, um verdadeiro Conselheiro, como o nome diz. Vocé deve estar convencido de quao espléndida missao Ihe confiaram para que se entregue de corpo e alma a ela. Sua missao, na esséncia do desbravadorismo, é: + Formar homens de carater; * Formar bons cidadaos da patria; e * Conduzi-los aos pés de Jesus. PRIMEIRO PASSO: Crie em sua Unidade o espirito de confianga, ou seja, vocé deve fazer com que ‘os meninos confiem plenamente em vocé, ao ponto de pedir ou ordenar e eles exe- cutarem, mas nao como maquinas, e sim na confianca de que vocé so fara o melhor por eles. Nao podemos esquecer que para conseguirmos transmitir este espirito de confianga, temos que ter 0 mesmo em relagdo a Jesus Cristo, ao ponto de obedecer a Jesus sem questionar. Agora pois, levante-se e ponha-se sem medo a frente de ‘sua Unidade. Ainda que no comego sofra alguns fracassos, nao esmorega. Logo no primeiro insucesso nao reclame, pois ele exercita sua vontade. O segundo insuces- ‘so também Ihe sera Util e, a0 vocé se levantar apds 0 terceiro fracasso, ja sera um Conselheiro forte. Conselheiro, sua missao pode e deve influenciar o futuro dos Desbravadores, mas a influéncia deve ser para “SALVAR DO PECADO E GUIAR NO SERVICO". 4) LIDERANDO A UNIDADE O verdadeiro Conselheiro mostra o caminho, Ele trata de conseguir que sua Unidade seja a melhor do Clube. Para isso conhega algumas atitudes que se deve tomar: a) Conhega individualmente seus Desbravadores: Quanto mais os conhecer, melhor sera seu trabalho. Desde 0 comeco demonstre interesse por eles, ‘seus gostos, diversdes, anelos, sua vida em familia, fora dela e do Clube. Assim terao confianga em voce e irao considera-lo um irmao mais velho, e nesse ambiente o ensino sera melhor. b) Crie e promova o espirito de uniao: Crie ao seu redor uma equipe unida para 0 trabalho e para os jogos que favorecem o desenvolvimento da perso- nalidade, mediante conselhos (no lugar de reclamagdes), capacitando (em lugar de criticas). Aprenda a delegar, nunca fazer tudo. Seja amigo de todos: Prove sua amizade para com todos da Unidade sem preferéncias, ¢) q) Seja um exemplo: A chave do sucesso no seu trabalho é ser um exemplo vivo de um Desbravador, ou seja, a fidelidade a Lei e seus principios. Lembre que seu cardter se refletira nos seus Desbravadores. Eles imitaréo suas qua- lidades, mas também seus defeitos. e) Seja responsavel: Responsabilidade com seus deveres pessoais, consigo mesmo, diante de Deus, do seu Diretor, seus Desbravadores e os demais. Vocé é responsavel pela Unidade, por seus bens e recursos, pelas atividades e pela satide, pelo espirito de equipe e pela seguranga. Seja responsavel por ‘suas atitudes diante do grupo e do Clube, lembrando-se sempre de que faz parte do grupo e da Diretoria. fat Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® Aprenda a liderar: Cabe a vocé, que é responsavel, liderar com prudéncia, com paciéncia e coma consciéncia de que vai ser obedecido. Demonstre que vocé também obedece as ordens de seus Diretores, e que cumpre as ordens deles mesmo na auséncia deles. Eles entao imitarao sua disciplina. Dé ordens claras e precisas de forma completa e breve, mas sem fanatismo. Seja um motivador: Nao tolere em si mesmo, nem nos seus Desbravadores, a inatividade, a preguiga, evite a monotonia nas atividades de sua Unidade, crie sempre algo novo. Capacite seu Capitao, para que possa conduzir sua Unidade quando vocé estiver ausente. Ele podera ser no futuro um Conse- Iheiro e vocé ficara feliz de havé-lo capacitado. Capacite em varias funcdes todos os membros de sua Unidade. Nao se esqueca das metas principais das Classes, das Especialidades e dos projetos do Clube. Seja um lider espiritual: Nossa principal lideranga é levar o adolescente a Jesus. Nossa énfase 6 SALVACAO E SERVICO. Por isso ndo resuma suas ati- vidades a recreagdes e cumprimentos de requisitos tecnicos e educacionais. Promova o desenvolvimento da fé através da Biblia e de atividades espirituais que eleve a pessoa de Jesus na vida de seus Desbravadores. 5) O CONSELHEIRO E SUAS QUALIDADES Amor a Deus acima de tudo: O Conselheiro deve ter uma vida espiritual exemplar, porque ele proprio é o exemplo. As atitudes dos Desbravadores serao 0 reflexo das suas proprias atitudes. g hy a) b) Amor sincero aos adolescentes: Ama-los nao é dar-Ihes 0 que querem, mas © que precisam. E preciso ser firme nas decisdes, sem, contudo, perder a dogura no tratar. Eles esperam ter no Conselheiro um grande amigo, assim como 0 faz Jesus com aqueles a quem ama. Servigo com entusiasmo: 0 lider de éxito ressalta os aspectos positivos, é alegre e entusiasta. Estabilidade emocional: Uma das maiores virtudes do lider é dominar suas emogoes, seja qual for a situagao. Isso é alcangado pela autodisciplina, uma vida sobria, fé, confianca em Deus e senso de responsabilidade, Gosto pelo ar livre: 0 Conselheiro que ama a natureza e seus encantos aceita todos os desafios e encoraja seus Desbravadores a serem também corajo- sos. As obras das maos de Deus sao admiradas e os conhecimentos séo ampliados. ¢ d e) 9 h) \) m) n) 0) Afinidade com os juvenis: O lider dos juvenis os conhece bem e procura ‘ser um amigo verdadeiro. Compreende-os em seus conflitos e auxilia-os a encontrar o melhor caminho. As dificuldades deverao ser cuidadosamente trabalhadas, nunca conflitadas. Versatilidade: Toda habilidade dominada pelo Conselheiro é uma chave adi- cional que pode ser usada para abrir um coragao fechado. Organizagao: 0 organizador estabelece o alvo. Traga planos, avalia os fatores pros e contras. Entao, delega responsabilidades, coordena as atividades e incentiva 0 progresso, até alcangar o objetivo. Visao, planejamento, metas e estratégias claras fazem parte de uma boa organizacao, Bom relacionamento: As relagdes pessoais sao de extrema importancia, 0 ‘segredo € 0 amor fraternal, livre de qualquer preconceito. O Conselheiro deve alegrar-se com o progresso dos companheiros e dos Desbravadores. Ha- vendo idéias divergentes, deve-se considerar a questao pessoalmente com ‘seu superior. A ética é de grande importancia para a boa convivéncia, mas, pensamentos inferiores como inveja, por exemplo, devem ser excluidos da mente sadia. Presenca forte e influente : A personalidade do Conselheiro deve ser forte, de comando. E desastroso ter bondade sem firmeza. E completamente fora de lugar ter firmeza sem bondade. Senso de humor: O Conselheiro deve ter um agugado senso de humor. E preciso ter prudéncia diante de uma situagao dificil, que possa contrariar o bom humor e o bom senso. 0 lider amadurecido nao da atengao as criticas e maledicéncias, comuns aos juvenis. Criatividade: 0 Conselheiro deve ser capaz de alcancar seus objetivos mesmo que haja obstaculos e dificuldades no caminho. E criativo e habil a ponto de pensar com ldgica e agir com firmeza e bom senso. E um lider que acha ou abre um caminho. Ser calmo: quanto mais alto falar menos as pessoas ouvirao. Pontualidade: cumprir os hordrios e metas. Ter higiene: asseio, tanto pessoal como com suas coisas em casa e no Clube. Ser imparcial: tratar todos da mesma forma. Cheio do Espirito Santo: Claro que esta caracteristica nao é exclusiva da li- ero - Ministéri Guia para t) vy) deranga juvenil. Ser cheio do Espirito Santo é condi¢ao obrigatoria para ser cristao efetivo. Mas no caso do lider de adolescentes, se nao for cheio do Espirito de Deus, o ministério de Conselheiro se limitara a manejar recursos humanos, que por bom que seja, nao podera satisfazer plenamente as neces- sidades dos juvenis em conflito. Tem um senso do chamado: Se aquele que se dispde a participar do minis- tério com adolescentes nao tem um chamado claro e especifico a trabalhar com eles, ocorrerd uma de duas coisas ou ambas: sentir-se muito cedo um miseravel ou fara os adolescentes se sentirem miseraveis. Ter a conviccao de que Deus 6 quem o convocou a fazer 0 que vocé faz é a unica fonte de afirmagao onde deveremos depositar nossa confianca. Estar preparado para a tarefa de aconselhar: A adolescéncia ¢ uma época de muitas perguntas. A pos-modernidade tem tornado complexa a dinamica adolescente, as mudangas sao exageradas e as informagdes e mensagens abundam de maneira contraditoria. O Conselheiro efetivo esta preparado para a tarefa de dar conselhos comprometidos com principios e valores cristaos e de maneira sabia. Estar atualizado com a cultura adolescente: A midia provoca mudangas ra- dicais e se exige uma constante atualizacao por parte dos que lidam com adolescentes. Os grupos de adolescentes tém diferentes gostos musicais, de vestimentas e de linguagens. Maneiras de atualizar-se é observa-los em seus ambientes ou perguntar para eles mesmos. Os adolescentes se sen- tem importantes quando Ihes perguntamos algo, por isso funciona bem fazer questiondrios e pesquisas. Trabalhar em equipe: 0 Conselheiro eficiente sabe que nao pode conseguir tudo sozinho, Entende que Deus capacitou seu corpo com distintos papéis e dons (| Cor 12:4-30), e que é tarefa do lider equipar a outros para a missdo da sua fungdo também. A missao é mais importante que a fungao, A fungao esta a servico da misao, Por isso, reconhece as habilidades de outros e Ihes facilita a tarefa somando-se ao trabalho, Inclui os pais no processo: Tratar de interpretar os adolescentes fora do es- quema familiar sera um quadro incompleto. Por isso o Conselheiro nao deve colocar-se em situacdo de competicdo com os pais, mas deve aprender a trabalhar junto com eles. Especializa-se: 0 Conselheiro de hoje sempre busca especializar-se na tarefa rio Jovern Unido Sul Brasileira £98 Guia para de evangelizar e discipular adolescentes. Ele busca seminarios, treinamentos e matérias diversas para atualizar seu ministério com juvenis. No programa do Clube, 0 Conselheiro deve aprimorar-se através das Classes de lideranga: Lider, Lider Master e Lider Master Avangado. RESUMINDO, 0 CONSELHEIRO DEVE SER: - Conhecedor das caracteristicas infantis e da filosofia do Clube; - Orientador dos adolescentes sobre objetivos e programas do Clube; - Nobre e generoso com os juvenis; - Sociavel; - Espontaneo; - Lider; - Habil, inteligente, esperto, conveniente; - Espiritual; - Inspirador; - Responsavel; e - Organizado. 6. 0 CONSELHEIRO DEVE SER SEMPRE EXEMPLO: a) Vestindo o uniforme limpo e de maneira completa. b) Deve fazer junto e nao mandar fazer. c) Estar pronto para fazer mesmo nao solicitado. d) Procurar preparar lideres. e) Manter a moral do Clube elevada. f) Manter o senso de humor, 9) Mostrar interesse em aprender. h) Ser cuidadoso com habitos de satide. i) Manter-se de forma respeitosa com o sexo oposto. j) Ser pontual. 7. 0 CONSELHEIRO NA PRATICA DEVE: a) Presidir e convocar eleigdes trimestrais ou anuais internas nas Unidades para escolha de Capitao(a), Secretario(a) e demais cargos da Unidade. b) Supervisionar o desenvolvimento espiritual, disciplinar, relacionamento em grupo e familiar dos membros de sua Unidade, ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® o d e) f) g h) i i k) ! m) Trabalhar em prol do crescimento, organizacao e fortalecimento da sua Uni- dade. Promover a integracao e o intercambio entre as Unidades. Fazer parte do Clube de Lideres, participar dos cursos de capacitacao e trei- namento, Supervisionar as atividades e disciplinas do Clube e Unidade. Promover avaliacao trimestral da sua Unidade. Assinar cartdes de Classes (atividades desenvolvidas na Unidade). Visitar cada Desbravador pelo menos uma vez por trimestre/semestre. Informar constantemente aos pais a situagao do Desbravador no Clube. Orientar e supervisionar as atividades do Capitao e do Secretario. Participar das reunides com a Diretoria do Clube. Orientar a Unidade na formacao das tradigdes da Unidade. 8. QUAIS AS NECESSIDADES PSICOLOGICAS DOS DESBRAVADORES QUE O CONSELHEIRO DEVE APRENDER? a) b) ¢) qd) 2) O Desbravador deve sentir que faz parte de um grupo forte: seguranca. O Desbravador deve sentir-se aceito pela Unidade: amado. O Desbravador deve sentir que faz algo importante: relevancia. O Desbravador deve sentir que esta sendo reconhecido pelo seu esforco: especial. O Desbravador deve sentir que esta aprendendo: crescimento. 9. 0 CONSELHEIRO DEVE TREINAR O CAPITAO A DESEMPENHAR AS SEGUINTES ATIVIDADES: al b) c Auxiliar 0 Conselheiro e cuidar da Unidade quando requisitado ou em sua auséncia, Portar e segurar 0 bandeirim da Unidade de maneira correta e dignamente. Zelar do bandeirim da Unidade nos acampamentos, apresentacdes e reuni- oes, Ser responsavel pela presenga da Unidade nas reunides e fazer as apresenta- Guia pa sileira e) e ‘ges a0 oficial do dia Treinar a Unidade nos exercicios de ordem unida. Preparar-se para ser o substituto natural do Conselheiro quando chegar o momento ideal e necessario. Encaminhar ao Conselheiro os casos de indisciplina. Estar se especializando em: ordem unida, civismo, arte de acampar, nds, pioneiria etc. Ser pontual, dinamico, otimista, vibrante e integrar os membros da Unidade. ‘Ser Desbravador exemplar, disciplinado, atencioso, calmo e justo. 10. NAS REUNIOES: O Conselheiro é responsavel por preparar, orientar e capacitar seus Desbravado- Tes nas seguintes areas ou atividades nas reunides do Clube: a b) °) Formagao: para apresentacao da Unidade. Civismo: hasteamento, dobrar, carregar e entregar bandeiras. Comando: por gesto, apito, sinais etc. Finangas: cotas e campanhas. Espiritual: Classe Biblica, batismo, ano biblico, voz dos juvenis etc. Investiduras: requisitos e motivagées. Motivagao da Unidade: nome da Unidade, grito de guerra, exposi¢ao, musi- cas para caminhada, acampamentos, etc. Lideranga: sistema de funcdes na Unidade, comando nas caminhadas. Educagao: ajudar ou promover Classes Regulares, Especialidades, reforco escolar, curso basico de computacao etc. Presenga: pontualidade. 11. 0 CANTINHO DA UNIDADE Deve ser realizado na reunido do Clube aos domingos e em outros horarios e dia determinados pela Unidade. Previamente combinado, é uma das oportunidades para colocar o Conselheiro em contato com os desejos e aspiragdes dos Desbravadores que dirige, para que possa agir, tanto quando possivel de acordo com eles. Nestas {40 Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira ® reunides pode convidar a Unidade a decidir sobre determinadas atividades e com este procedimento acabara trazendo um bom espirito de cooperacao. O Cantinho da Unidade é um lugar especifico e que geralmente a Diretoria deter- mina para a Unidade. Este lugar pode ser uma sala, um porao, uma meia agua, etc. 0 importante é que seja um lugar no qual a Unidade encontre intimidade, onde possam planificar suas atividades e passar bons momentos. O Diretor do Clube periodicamente visitara 0 Cantinho da Unidade e sera uma grande honra recebé-lo. No Cantinho da Unidade os membros guardarao os implementos e equipamentos do grupo. Nas prateleiras eles guardarao as lembrangas trazidas dos acampamentos ou caminhadas, também as colegdes de pedras, insetos, troféus e medalhar, e tudo aquilo que for valioso para a Unidade, E muito legal ter um Cantinho da Unidade. Os melhores papos se produzem ali. 0 grupo fica mais unido. Juntos, se viverm momentos inesqueciveis que sem divida serao lembrados por toda a vida. A maior parte dos Clubes de Desbravadores nao dispde de espaco fisico para que cada Unidade idade tenha seu Cantinho em forma de sala ou o equivalente. Mas a reuniéo do Cantinho da Unidade se dara dentro do programa do Clube logo apds a meditacdo. Nenhum Clube deveria desprezar este momento tao importante para 0 fortalecimento das Unidades e obviamente do proprio Clube. O Clube deve dar no minimo uma hora para esta reuniao. Lembrando que as Unidades devem treinar para os jogos e eventos como feiras, Camporis, olimpiadas ectc. 0 Cantinho da Unidade deve ser o melhor momento da vida de um Desbravador nas reunides normais do Clube. O Cantinho é o espago de tempo que o Diretor deter- mina para o Conselheiro desempenhar suas fungdes. Muitos Clubes ainda nao entenderam ou nao aprenderam a trabalhar fielmente com o Sistema de Unidade, e por isto dao apenas dez minutos para esta atividade. Com este tempo mal da para fazer a chamada, recolher a cota ou dar os recados. 0 Cantinho da Unidade se torna atraente quando o Conselheiro sempre traz uma curiosidade sobre a Classe, traz um filme, traz um caga palavras diferentes do que eles ja viram, quando ele traz um jogo novo para colocar em pratica o que os Des- bravadores aprenderam, um chaveiro para sortear, um bombom ou uma guloseima para ser digerido por todos. A criatividade ¢ um dom que nem todos possuem, porém vem Unido Sul Brasileira 41] quando vocé se dispde a pensar e raciocinar em beneficio dos seus Desbravadores, com certeza, as idéias virdo. Manuais de jogos nao deveriam faltar na biblioteca de cada Conselheiro de Desbravado- tes, Levar sempre papel, caneta, baldes de gas, fosforos, lengos, pedacos de tecido velho, varetas para exemplificar tipos de fogo, sao bons exemplos do que um Conselheiro precisa ter para dar um recado especial a sua Unidade, Bolar um Cantinho atraente é tarefa para durante a semana e nao coisa de Ultima hora. Alias, coisas de ultima hora nao sao boas para ninguém e muito menos para a causa de Deus. O tempo de duracao varia muito de Clube para Clube, Porém pelo que vocé pode notar 0 Cantinho é 0 espaco da reuniéo que deve ser mais valorizado. 0 tempo para o Cantinho nao deve ser inferior a uma hora. Neste tempo o Conselheiro utiliza para ministrar a Classe Bibli- ca, cobrar as tarefas da Classe dos Desbravadores, supervisionar a chamada, supervisionar 0 recolhimento da cota, orientar o Capitao, avaliar os relatorios da Unidade, planejar novas atividades, cumprimentar os Desbravadores, repassar os recados recebidos na reuniao de Di- tetoria que deve anteceder a reunido de cada Clube. Note que palavras como ministrar, cobrar, ‘supervisionar, orientar, avaliar, planejar, repassar informagées, farao parte do seu vocabuladrio daqui para frente, porém a palavra fazer sera sempre de responsabilidade dos Desbravadores. O Conselheiro é como se fosse o gerente de um escritorio e os Desbravadores os colaborado- Tes que fazem a coisa funcionar. Lembre-se sempre que sua missao é fazer os Deshravadores fazer. Sua oportunidade de fazer as atividades estéo reservadas para o Clube de Lideres. A reuniio da Unidade deve ser baseada no programa trimestral, em cumprimento aos tequisitos exigidos pelo Clube. ABAIXO, SEGUE SUGESTAO, PARA UMA REUNIAO DE UNIDADE: * Grito de guerra (antes de entrar na sala) * Canticos e oracao * Ideais * Meditacao (com historia especial) + Palavras do Conselheiro + Explicagdo da tareta do dia dada pela diregao do Clube ou do Instrutor * Um jogo calmo (pelo Diretor Social) * Classe ou Especialidade * Trabalhos manuais * — Estudo da Biblia ou outro texto (Gemas Biblicas) que os eleve espiritual- mente (42 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira + Oragdo de encerramento OUTRAS COISAS A FAZER NO CANTINHO DA UNIDADE: + Resolver problemas de membros faltosos. + Receber visitas ilustres. + Debates. + Todas as atividades da Unidade: Especialidades, Classes. + Campanhas contra a dengue; + Campanhas de vacinagao; + Auxilio em enchentes, calamidades; + Semanas especiais —transito, meio ambiente, patria, etc. + Acampamentos de Unidade. + Receber as cotas financeiras. 12. 0 CONSELHEIRO NOS CAMPORIS DE ASSOCIACOES/UNIAO/DIVISAO. Do Conselheiro, num evento como Campori, solicita-se que ele esteja o tempo ‘todo com a sua Unidade. Os Camporis nao avaliam Conselheiros e Unidades. Todas as avaliagdes sao para o Clube como um todo, portanto cabe ao Conselheiro seguir as orientagdes que virdo dos Diretores, do que propriamente tomar a iniciativa. E preciso cuidar da Unidade, andar com ela sabendo responder a qualquer momento a pergunta: “Onde esta a sua Unidade?", conferir se todos tomaram banho, se alimen- taram e dormiram. Itens como fazer refeigdes, locomogao, programagao, compras, reunides de Diretoria no evento, nado sao preocupacdes para Conselheiros, 0 que torna para os mesmos um evento bem prazeroso e até relaxante se comparado a um, Campori de Unidades por exemplo. vem Unido Sul Brasileira 43 ene CAPITULO 4 O CONSELHEIRO E A UNIDADE 1.0 QUE SAO UNIDADES? As Unidades sao agrupamentos basicos dos Clubes de Desbravadores, formadas por quatro a ito juvenis, na faixa etaria de dez a quinze anos e um Conselheiro adulto, Podem participar do Clube tanto meninos como meninas, no entanto, as Unidades devem ser inteiramente de meninos ou inteiramen- te de meninas. oe A fim de que as Unidades alcancem seus objetivos e desenvolvam suas ativi- dades, ndo devem ser pequenas, pois perderdo o espirito de equipe. Também nao devem ser grandes, ultrapassando o numero ideal de membros, pois 0 trabalho do Conselheiro sera dificultado, E possivel haver uma Unidade com no minimo, quatro membros, desde que seja de um Clube que esteja em formacao ou porque ela é uma nova Unidade. Espera-se, portanto, que o mais breve possivel seja complementada, ou ainda, quando a Unida- de seja composta por meninos da mesma idade. O Conselheiro deve estimular o espirito de unidade em sua equipe. Ele é peca fundamental na execucao dos planos do Clube e pelo éxito dos Desbravadores de ‘sua Unidade. 2. POR QUE EXISTEM AS UNIDADES? Qualquer Unidade bem organizada desperta interesse por parte de outros que a observam e entusiasmo por parte de seus membros. O Sistema de Unidades garan- te a eficdcia na organizagao e no desempenho das atividades. A Unidade recebera um nome que a identificara como grupo, e todos agirao assim. Por exemplo, se 0 Capitéo chamar “Unidade Aguia!", todos, sem excegao, deverdo se apresentar. Se vem Unido Sul Brasileira 4 um servico é solicitado a “Unidade Astronautas”, os membros deverdo auxiliar-se mutuamente, até o cumprimento da tarefa. Cada oportunidade deve ser aproveitada pelo Conselheiro para incutir nos Desbravadores o senso de trabalho em grupo, a importancia de cada um na equipe. E esta a grande funcdo da Unidade. O principal objetivo do Sistema de Unidade é dar responsabilidade real a todos os membros. Isto faz com que cada juvenil sinta que tem, pessoalmente, alguma responsabilidade pelo bem de sua Unidade e leva cada Unidade a ver sua respon- sabilidade definida para o bem do Clube. Através do Sistema de Unidades os Des- bravadores aprendem que tem uma consideravel participagéo em tudo o que o seu Clube faz, O Sistema é uma caracteristica essencial do treinamento do Desbravador, O Sistema é a melhor garantia para a vida e 0 sucesso do Clube. Ele também alivia o lider de uma grande parte dos pequenos trabalhos de rotina, que, de ou- tro modo, pesaria sobre seus ombros. A Unidade € a escola do carater para cada um. Ao Conselheiro, 0 Sistema proporciona o exercicio de responsabilidade e de lideranga. Aos Desbravadores, concede a oportunidade de submeter seus proprios interesses aos do conjunto representado pelo espirito do grupo, de cooperagao e de boa camaradagem. Para obter bons resultados no Sistema, o Conselheiro deve ter liberdade e autoridade em sua lideranca de agao com integral responsabilidade. Delegar responsabilidade parcial trara resultados parciais. A execugao de tarefas no Sistema de Unidade dara ao Conselheiro experiéncia, maturidade e fortificagao de carater e lideranca diante dos Desbravadores. 3. COMO ACONSELHAR SUA UNIDADE PARA QUE SE TORNE 0 TIME DOS SONHOS? a) A equipe precisa ter uma visao clara do que quer alcangar e como al- cangar: O que ocorre, metaforicamente falando é que ha times em que 0 goleiro pensa que é meio campo, os atacantes pensam que tem que correr na lateral e os zagueiros acham que devem guardar o gol do adversario. Num time dos sonhos, cada integrante tem que ter muito clara a visao de si mesmo e da equipe. Cada um deve ser capaz de responder: -“Eu sei como minha parte contribui para o todo!” b) Valorizar as percepgées diferentes: Muita uniformidade traz pobreza de idéias. Porém, variedade sem gerenciamento e foco no bem da equipe, torna 0 grupo em anarquia e caos ¢) Resolugao adequada dos conflitos: As divergéncias numa equipe sao (46 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira 4) 1) 9) h) naturais e devern ser esperadas. Elas vao acontecer, nao ha como se li- vrar delas! A questao é como administrar as divergéncias, Colocar “panos quentes" nao resolve e acumula as rixas, porém, se o ambiente prové se- guranga e as pessoas nao tem medo de expor suas idéias, a comunicagao tende a fluir mais livre, 0 grande segredo para gerenciar as divergéncias € ensinar todos a “ouvirem”, o que é bem mais do que o ato de usar os ouvidos para captar sons. Ouvir é compreender e responder de forma compreensiva. Equilibrio entre inovagao e tradigao: Respeitar os antigos valores e favo- Tecer novos métodos, honrar os pioneiros e ao mesmo tempo abrir espaco para o sangue novo. Lideranga inspiradora: Ha duas maneiras de conduzir um grupo: com ré- deas curtas, ou como um maestro. Qual ¢ a melhor? Depende se vocé vai liderar cavalos ou homens. Invoque a diregao divina para que sua lideranga seja inspiradora e eficaz. Flexibilidade na execugao das tarefas: Numa equipe 0 comprometimento é com a vitdria do time e nao ha sentido em vitorias individuais. Qualquer tarefa numa emergéncia pode ser feita por qualquer pessoa do time. Cooperagao e confianga: 0 sentiment deve ser “estamos todos no mes- mo barco”, nao ha privilegiados, nado ha subgrupos ou panelinhas dentro da propria equipe. Reconhecimento: A equipe e seus participantes devem ser reconhecidos por sua vitoria. Bom humor: A existéncia do bom humor é um fator que controla 0 “es: tado de espirito”. Embora a equipe deva compreender 0 quao sério é seu trabalho e deva ter individuos que darao a quantia de drama e seriedade necessaria, toda equipe é abencoada se tem um “comediante”. Num pri- meiro momento, vocé pode achar que um engracadinho é prejudicial ao andamento dos planos e um rebelde em potencial, destinado a lutar com lider, mas o “humorista ou comediante”, é um tipo que deveria existirem todas as equipes. Este é um dom natural, o dom de descontrair e deixar as pessoas relaxadas e menos tensas. Eles tem um importante papel de ali- viar as tensdes, tornar o ambiente relaxado e legal! Isto mesmo, ninguém quer participar de uma equipe que nao ¢ legal! rio Jovem Unido Sul Brasileira 47) 4, PONTOS POSITIVOS DE UMA UNIDADE: ‘Seguranga: Juntando-se a um grupo, os Desbravadores podem reduzir a in- seguranca de “estarem sozinhos’. As pessoas sentem-se mais fortes, tem menos dividas sobre si mesmas, e s4o mais resistentes as ameacas quando elas sao partes de um grupo. Status: A incluséo numa Unidade proporciona reconhecimento e status para ‘seus membros. Auto-estima: Unidades podem proporcionar aos Desbravadores sentimentos de valor proprio. Isto é, além de transmitir status aos de fora do grupo, a filiagdo pode também dar sensacdes crescentes de valor aos proprios membros da Unidade, Afiliagéo: Unidades podem preencher necessidades sociais. Os Desbravado- res gostam da interacdo regular que vem com a associacao ao grupo. Para muitas pessoas, essas interagdes nas atividades sao a fonte principal de pre- enchimento de suas necessidades de afiliagao. Poder: O que nao pode ser atingido individualmente, na maioria das vezes, se torna possivel através da agdo de grupo. Ha poder em numeros, em equipes, em familias. Realizagao de objetivos: Existem momentos em que é preciso mais do que uma pessoa para atingir uma tarefa especial. Ha uma necessidade de com- binacdo de talentos, conhecimento ou poder a fim de completar um trabalho. Nesses momentos, a administracao se baseara no uso de um grupo formal, a Unidade. 5. OFICIAIS DAS UNIDADES Além do Conselheiro, que é designado pela Comissao Executiva do Clube de Des- bravadores, a Unidade possui dois oficiais: 0 Capitéo e o Secretario, que sao eleitos pela Unidade ou sao aproveitados mediante avaliagao especial, sendo que em qual- quer dos casos, todos os membros da Unidade terao direito a voto. Os oficiais da Unidade gozarao de direitos e privilégios especiais e terao também deveres a cumprir, programarao as reunides e as atividades extra Clube, juntamente e ‘sob a orientagéo do Conselheiro. Os oficiais devem ser respeitados por todos e sua palavra deverd ser unanimemen- te acatada, Para tanto, faz-se necessario o apoio do Conselheiro. Nao poderdo, no Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira ® entanto, disciplinar sem a autorizagao do Conselheiro. CAPITAO * Primeiro lider da Unidade; + Auxilia o Conselheiro; * Dirige a Unidade na auséncia do Conselheiro; * Eo responsavel por manter a disciplina na Unidade; * Eo responsavel por carregar o Bandeirim da Unidade. SECRETARIO * Segundo lider da Unidade: + Auxilia o Conselheiro; * Fazachamada; * Eo responsavel pelo relatorio semanal de freqliéncia; + Registra todas as atividades da Unidade no “Livro da Unidade"; + Promove com 0 Diretor Social da Unidade as atividades nas datas do Dia do Desbravador, dia do aniversario do Clube, dia do Pastor e aniversarios dos Desbravadores da Unidade, Conselheiro, Diretores do Clube. * Coleciona fotos e recortes + Ajuda a manter em ordem as lembrancas, autografos, etc. * Elabora e entrega os avisos de reunides da Unidade. ‘Além destes dois principais oficiais das Unidades, outros Desbravadores ocupa- rao fungdes secundarias de acordo as necessidades da Unidade. TESOUREIRO: Responsdvel pela arrecadacao da cota e do relatorio financeiro para o Tesoureiro do Clube. Auxilia o Diretor de Patrimonio da Unidade. ALMOXARIFE: Também chamado de Diretor de Patriménio. Controla todo 0 mate- rial da Unidade com o cadastro do patriménio da Unidade em um caderno. Certifica- se do cuidado do equipamento da Unidade e na manutencao do mesmo ajudado por seus companheiros. Guarda, entrega e recebe 0 equipamento da Unidade, Articula ante a Unidade a confecgao ou aquisigao de material novo, averiguando primeiro os melhores precos, modelos e caracteristicas. AUX. DE ENFERMAGEM: Mantém a maleta de primeiros socorros atualizada e leva durante as saidas da Unidade, Mantém atento aos perigos e aconselha na pre- vem Unido Sul Brasileira 49) vencao de acidentes. DIRETOR DE ESPORTES: Atividades esportivas e sociais para os membros da Unidade, DIRETOR SOCIAL: Responsavel pela confraternizagao da Unidade e das campa- nhas comunitarias. CAPELAO - Momentos de meditacao, oracao, leitura do Clube do livro, Ano Bi- blico. O tempo de servigo dos oficiais da Unidade varia de trés a doze meses depen- dendo do plano de agao da Unidade aprovado pela Diretoria do Clube. Espera-se que os oficiais da Unidade sejam bons exemplos em tudo; assim a Unidade sera disciplinada em qualquer parte que estiver e podera bradar bem alto que sao DES- BRAVADORES dignos das insignias que ostentam. Os oficiais devem incentivar a Unidade a conseguir seus alvos e éxitos. Deve utilizar a insignia da sua posigao em toda ocasiao da atividade do Clube. 6. DATAS IMPORTANTES PARA A UNIDADE: * Dia do Desbravador * Dia do aniversario do Clube + Dia do Pastor + Aniversarios dos membros da Unidade, Conselheiro e Diretores 7. 0 CONSELHO DE UNIDADE Ea reuniao formal com todos os membros da Unidade a fim de serem discutidos assuntos internos. Esta reunido é realizada fora do horario do Clube. 0 Conselheiro € 0 presidente do Conselho, o Capitao é o vice-presidente, o Secretario exercera a mesma funcao e os demais serao membros do Conselho de Unidade. Respeitando o direito de voz, as discussdes nao se prolongam indefinidamente, apenas 0 tempo necessdrio para argumentagao: a Unidade adota o parecer da maio- tia, se esta nao divergir das orientagdes da Diretoria ou principios do Clube, usando até 0 voto, se necessario. Estas reunides devem ser mensais, podendo ocorrer convocagoes extraordina- {50 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® rias, se necessario. O local apropriado pode ser a residéncia de um Desbravador ou do proprio Conselheiro. Sugere-se até que seja servido um lanche. 0 Conselho da Unidade ocorrera da seguinte forma: a O Conselho recorda as decisoes da ultima reuniao, e verifica se estas foram cumpridas. O texto deve ser lido pelo Secretario, Discutem-se os pontos debatidos no Conselho do Clube e que se relacionem com as atividades e o trabalho da Unidade. b) c Realizam-se estudos para aplicar as ordens dadas pelo Diretor do Clube. O Conselheiro distribui as tarefas. d e) 0 Secretario faz a chamada e apresenta as faltas justificadas. Apresentam-se os resultados obtidos pela Unidade ou pelos Desbravadores na Unidade individualmente. O Secretario lé a ata do ultimo Conselho de Unidade e comprova se cada Desbravador realizou sua tarefa destinada pelo Conselho. O Tesoureiro presta um relatorio dos recursos da Unidade. 9. h) Destina-se tempo aos cargos da Unidade. i) OConselheiro propde o plano para o proximo més. Discutem-se assuntos diversos. k) Estipula-se a proxima reunido do Conselho. E importante a participagdo de cada Desbravador no Conselho de Unidade, pois € 0 destino dele que esta em jogo. 8. PERTENCE A UNIDADE: Bandeirim Cada Unidade tera um Bandeirim. Este medira 55cm de largura e 26cm de altura no lado do mastro, devendo estreitar-se do lado oposto para obter-se 0 efeito da bandeirinha. Sera de cor branca, com borda de cor azul de 4mm. Uma faixa de tecido azul de 10cm de largura devera ser aplicada em toda altura no lado do mastro, onde sera escrito, verticalmente, o nome da Unidade. A insignia A1 dos Desbravadores medindo 10 x 10cm deverd ser colocado a 7,5cm abaixo da borda superior do Ban- deirim, na linha entre o tecido branco eo azul. 0 simbolo da Unidade, representando vem Unido Sul Brasileira graficamente as caracteristicas do seu nome, sera colocado no centro da parte bran- ca do Bandeirim, néo podendo exceder as medidas de 12,5 x 12,5em. O mastro do Bandeirim pode ser personalizado ou decorado, pode ter 0 nome gravado dos integrantes da Unidade, uma lista com os sinais de pista, com 0 Codigo Morse ou um codigo da propria Unidade, pode ter uma frase da Unidade que repre- senta seu ideal. Pode ser decorado com elementos da natureza, com as cores do Clube ou com as cores da Unidade. Deve ser evitado 0 uso de “ponta de lanca", para evitar acidentes. 0 mastro do Bandeirim tera a medida de 2,0 me 1” de diametro, O nome da Unidade Escolha do nome da Unidade ¢ tarefa de seus do Clube. Normalmente aconselha- ‘se que a Unidade coloque nomes que tenham relacao com o nome do Clube, entao se o nome do Clube é 0 nome de uma constelacao, o nome de suas Unidades po- deria ser o nome das estrelas da constelagao, ou se o nome de um Clube é 0 nome de uma nacao indigena, as Unidades podem ter o nome de tribos indigenas daquela regido, se o nome do Clube é de uma caracteristica regional, as Unidades podem ter nomes de animais daquela regiao. Evite nomes inspirados em fic¢ao, lendas ou que remetam a simbolos com associacoes nao cristas. Caderninho da Unidade Neste caderninho sera registrada a vida da Unidade; seus acampamentos, cami- nhadas, ex-membros, conquistas da Unidade, trunfos. E também chamado “Livro de Atos" da Unidade e Livro Secreto da Unidade. Contetdo do caderno: Composigéo da Unidade: nome, enderegos, telefones dos Desbravadores, datas de aniversarios, nUmeros das carteirinhas, datas das investiduras de lenco, Classes e Especialidades conseguidas, nome dos seus pais, enfim, tudo o que se refere a cada membro da Unidade. Cargos e atribuigdes de cada membro em uma pagina especial. Inventario dos equipamentos da Unidade. Lista dos livros da biblioteca da Unidade. Atas das reunides, excursdes, acampamentos, Conselho de Unidade, compe- tigdes, sem omitir festas e as resolugdes tomadas. Este livro podera ser um de capa dura ou como sua Unidade preferir, e pode ter o simbolo da Unidade estampada na capa. O Lema da Unidade Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira ® Esta geralmente relacionado, de certo modo, ao nome da Unidade ou ao animal, algo da natureza, da historia local da Unidade. Ex.: Unidade Aguia = “Voar alto” Unidade Castores = “Trabalho arduo” 0 Chamado Deve ser aprendido pelos membros da Unidade. Todos devem saber emitir 0 chamado ou grito do animal de sua Unidade. E por este sinal que eles podem se comunicar entre si sande aceandidne ati am atividadac natura, S5CM - OSimbolo oul |, secu “eM Cada Unidade desenvolverad um “simbolo, foto ou desenho", que pode ser de um animal, estrela, constelagao, pedra, ave, arvore, etc, de acordo com o critério ado- tado pela Unidade. 0 emblema sera colocado, bordado ou estampado no Bandeirim, em camisetas, nas pranchetas, nas capas dos cadernos, na capa do album e etc. As Tradigdes da Unidade Sao as coisas boas que a Unidade sempre tem feito. Porém, o peso das tradigdes nunca deve saturar a vitalidade ou o desenvolvimento de uma Unidade, matando a iniciativa e a inovagao. Cuidado, pois, nem todas as tradig¢des sao boas. Porém, as boas tradigdes de uma Unidade devem ser preservadas. Exemplo: * Os ‘Gavides” tradicionalmente fazem a Especialidade de sinalizagao. + Em uma Unidade tem sido sempre tradicao serem todos bons cozinheiros. * Accada acampamento realizado, é pintado um espeque (ancora) de branco para pendurar na parede da sede. Guiap vem Unido Sul Brasileira 53 * E tradigéo, também, reunir a Unidade so por sinais convencionais, sem grita- rias. + Posigdo de alerta com uma simples batida de mao. + Etradigao também que todos os membros da Unidade fagam um trabalho por escrito sobre o simbolo da Unidade, Grito de guerra O grito de guerra é a emocao, a vida, a apresentacao da garra e da vontade dos que compdem a Unidade. Somos fortes, somos unidos, temos objetivos. 0 grito de guerra deve ser uma das marcas registradas da Unidade. A primeira coisa a se fazer antes de iniciar o programa da Unidade é dar 0 grito de guerra, para que todos ‘saibam que a Unidade vai comegar sua reuniao. 0 Album Todos os eventos que a Unidade realizou devem ficar registrados em um album com todos os seus dados e suas respectivas fotos e, claro, seus comentarios. Esse lbum é parte da historia da Unidade e ao passar do tempo os Desbravadores dao inicio ao album, quando mais velhos, terao boas recordagoes. Exposigao O Conselheiro deve motivar seus Desbravadores para que os materiais fantasti- cos de conquistas e descobertas estejam na exposigao do Clube: colegdes, achados arqueoldgicos, curiosidades, trabalhos da Unidade, etc. Cor da Unidade Os adolescentes vibram com coisas que identifiquem seu grupo. Cores vivas e ‘seus significados fazem parte desta aventura. Qual é a cor preferida da Unidade? Pode ser escolhida de acordo com a filosofia do simbolo da Unidade. Livro Biblico da Unidade Cada Unidade pode selecionar um livro biblico como sendo o preferido do grupo. Deve a Unidade pesquisar curiosidades, li¢des, historias, autor e lema do livro. Verso da Unidade Cada Desbravador tera em mente seu versiculo predileto. No Livro de Atos da Unidade deve ser colocado o nome da pessoa e seu verso do coracao. Materiais da Unidade O Conselheiro deve ter na Unidade um responsavel por guardar todos os ma- {se Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® terial esta is adquiridos: Bandeirim da Unidade, barracas, livro de atos, biblioteca, fotos, indarte da Unidade, materiais de acampamentos, quadros etc. ESPIRITO DE UNIDADE * Cada Desbravador deve sentir uma parte essencial de uma Unidade auténo- ma, completa e perfeita, em que cada membro deve cumprir sua parte para que se consiga atingir a perfei¢do do todo. + Aoadentrara uma Unidade ele nao é simplesmente um Desbravador, mas um “Falcdo", uma “Gaivota", um “Crocodilo", uma “Raposa", nao so ser cada um desses, mas aprender imediatamente os habitos de cada um. Aprendendo seu grito, simbolo, estas coisas podem parecer simples, mas se tornam importantes. Atividades da Unidade O Conselheiro deve fazer seu planejamento e apresentar a Diretoria do Clube. Nunca realizar uma atividade externa sem a previa autorizacdo do Clube e dos pais. » UMA UNIDADE VIVA E ATIVA FAZ: Recreagdes ao ar livre Ceriménias e solenidades civicas Artes manuais e Especialidades J.A. Estudos de natureza Planos e materiais para servigos a comunidade Acampamento de Unidade — com a presenga de um membro da Diretoria e/ ou da regido. . PROJETOS MISSIONARIOS E ESPIRITUAIS: NUM CLUBE MODELO NUMA UNIDADE EXEMPLAR, AS ATIVIDADES ESPIRITUAIS E MISSIONARIAS PERMEIAM TODAS AS OUTRAS: Visitagao (lideres do Clube, Anciao, Pastor, idosos, orfaos, doentes, etc.) Recepcao na igreja Recolta de donativos Evangelismo juvenil — “A Voz Juvenis" Pequenos Grupos - Debates Batismo dos Desbravadores - todos uniformizados Guia para Conselheir vem Unido Sul Brasileira * Distribuigao de folhetos * Gincana Biblica, Maquetes, Mimicas, Teatro, Oratoria 3. ATIVIDADES SOCIO-CULTURAIS * Visita a Zoolégicos, Museus, Aquarios Publicos, Planetario, etc. * Feira de Desbravadores + Palestras e Exposic¢des * Visita a uma Estagao de Meteorologia ou Observatorio + Visita a uma Usina Hidroelétrica + Visita a uma Fabrica de Alimentos * Conhecer uma Base Aérea * Oferecer uma recepcao para os pais * Festa dos membros da Unidade uma vez ao més. Cada més na casa de um, apés fazer os acertos com os pais * Atuagdo em Radio, entrevistas, anuincio de alguma programacao dos Desbra- vadores, contatos com radios-amadores, etc * Publicar uma coluna em um jornal 4, PROJETOS DE ACAMPAMENTOS E ATIVIDADES AO AR LIVRE * Camporis de Clubes ou de Unidades da Missao/Associacao, + Especialidade de Estudo da Natureza * Pratica de subir em arvores usando cordas * Construir uma jangada + Explorar uma caverna com ajuda de um especialista * Caminhada em dia chuvoso - acender fogo * Armare acender um fogo sobre uma jangada flutuando sobre a agua * Construir forno de acampamento + Praticar técnicas de salvamento * Seguimento de pistas Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira + Estudar pegadas de animais, tipos de arvores, de solos, penas de aves, etc. * Fazer acampamento dedicado as boas maneiras 9. INSIGNIA DE EXCELENCIA A Exceléncia ¢ 0 alvo do Conselheiro para seus Desbravadores. 0 companhei- Tismo nao da o direito de oferecer aos Desbravadores 0 que eles querem, mas sim, © que eles necessitam. Ainda que o Clube de Desbravadores tenha por objetivo ajudar os juvenis e ado- lescentes a apreciarem o valor da participacao do grupo, nao se deve esquecer de que ha um objetivo para o desenvolvimento deles como individuos. A maior parte das atividades dos Desbravadores ¢ realizada em grupo. Isso é vital na aprendizagem da arte da colaboragao e um ingrediente necessario para a formacao de um cristao bem equilibrado. A Insignia de Exceléncia foi desenvolvida visando o reconhecimento da realizagao individual no periodo de um ano. Assim como na investidura das Classes e Especia- lidades, a Insignia de Exceléncia deve ser apenas concedida aqueles que alcangaram um elevado padrao de eficiéncia dentro do Clube, como exigido em seus requisitos. Processo de Selegao - Por ocasido do encerramento do ano, a Comissao Diretiva do Clube faz a selecao daqueles que estado em condigdes de receber a insignia. Nao deve existir limite de insignia. Todos do Clube terao direito desde que tenham cum- prido os critérios adotados pelo Clube. 0 Conselheiro deve fazer parte da Comissao de Avaliacao. Critério - 0 seguinte critério deve ser aplicado pela Comissao Diretiva do Clube para determinar quais Desbravadores receberdo a Insignia de Exceléncia. Ela sera entregue aquele (a) que: a) E membro ativo do Clube, por dois anos ou mais. b) Eumexemplo nos requisitos de uniforme, pontualidade nas reunides, e esta ativamente envolvido em sua Unidade. Cré e vive o Voto e a Lei dos Desbravadores, E fiel aos Ideais dos Desbrava- dores e os defende como uma sagrada honra. Aceita, voluntariamente, as responsabilidades que Ihe sao designadas e de- monstra iniciativa e lideranga no seu cumprimento individual ou em grupo. ¢ qd e) Mantém 0 equipamento pessoal na melhor condigao possivel. vem Unido Sul Brasileira 57 ft) Relaciona-se com todos de uma forma crista positiva. g) Acada ano, conclui a Classe dos Desbravadores que corresponde a sua idade e faz as Especialidades oferecidas. Entrega da Insignia - Quando e por quema insignia deve ser concedida? A Insignia de Exceléncia é entregue, de preferéncia, no programa do Dia do Desbravador, na igreja, pelo lider mais graduado, em uma ceriménia de Investidura, pelo Lider da In- vestidura ou no Campori da Associagao/Missao, pelo Lider de Jovens da Associagao/ Missao. Como ela deve ser usada - A Insignia de Exceléncia deve ser usada acima dos distintivos das Classes Avangadas. Durante o ano seguinte 4 concessao da insignia, ‘se 0 Desbravador nao mantiver sua qualificagao, deve ser colocado no registro de recordagdes dos Desbravadores. A insignia deve ser usada apenas durante o ano do reconhecimento. Se a mesma for conquistada no ultimo ano do Desbravador, aos15 anos, ela podera ser usada definitivamente no uniforme. 10. INSIGNIA DE BATISMO O Conselheiro e 0 Capitao do Clube devem motivar através das atividades espiritu- ais do Clube e da Unidade cada Desbravador a tomar sua decisdo ao batismo. Todos 0s que se batizarem e os que ja sao batizados podem receber o distintivo de batismo. O uso do Distintivo de Batismo é opcional. Podera ser usado na tampa do bolso direl- to, centralizado, como identificagdo de todos os membros batizados. O uso identifica o Desbravador Adventista batizado. Vocé pode usar uma das seguintes atitudes: na hora do batismo o Pastor faz a condecoragao com o distintivo ali mesmo, no tanque batismal; outra boa atitude é entregar o distintivo de batismo na hora da entrega do certificado: ainda pode ser entregue na reunido do Clube com festa de recepgao. Caso queira fazer uma festa, a noite, depois do batismo, voce entregara o distintivo e convidara os pais do Desbravador para a festa, Nao deixe passar esta oportunidade para demonstrar a énfase dos Desbravadores que é a SALVAGAO E 0 SERVIGO! 11, COTA E FINANCAS DA UNIDADE 0 Conselheiro e o Tesoureiro da Unidade devem promover uma campanha de arrecadacao de materiais e ajuda financeira para sua Unidade e entregar ao Tesoureiro do Clube. Somente o Tesoureiro do Clube podera guardar o dinheiro dos Desbrava- dores. Este deve manter um registro da entrada e nao gastar ou transferir para outra campanha sem a devida autorizacao da Unidade. Materiais de acampamento, de des- £58 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® file, de exposicao e de leitura so materiais a serem adquiridos. 12, PRESENGA Esta é outra atitude de exceléncia da Unidade. O Conselheiro deve promover entre seus liderados a pontualidade em todas as atividades do Clube e da Unidade. A presenca promove mais responsabilidade, conhecimento, atualizagdes e conquistas. 13. MOTIVAGAO O sucesso da Unidade estd na motivagao. Uma Unidade motivada leva a busca de novos valores, novas aventuras, novas dinamicas e novas conquistas. Cada con- quista deve ser relatada, documentada e guardada com carinho. Vamos considerar uma das motivagdes que as boas Unidades possuem: Dinamismo. Uma boa Unidade tem suas musicas favoritas, criadas, adaptadas, mas sempre dentro do espirito do Desbravador cristao que é alegre e respeitoso. Crie canticos para caminhadas, para momentos de atividades da Unidade, para o momento de acampamentos, de recrea- cOes, etc. Crie uma musica com o nome e a garra do pessoal da Unidade, outra com o nome e a forca do Clube. 14. CONTADORES DE HISTORIAS DA UNIDADE Uma das grandes coisas de uma Unidade sao as historias contadas por alguns “especialistas” na arte de apresentar historias. Ha aqueles que contam historias para tir, outros, historias comoventes; outros, gostam de historias de susto e suspense... O Conselheiro deve valorizar estes Desbravadores levando-os a gostarem também de historias biblicas. Promova um curso e concurso sobre a arte de contar historias. E muito importante o Conselheiro ser um bom contador de historias. Segue algumas dicas para vocé se aperfeigoar nesta arle: * Passe seguranga! Nao se desculpe ao comegar, nem em palavras nem com uma expressdo corporal encurvada. * Conte em suas proprias palavras. Deixe a imaginagao funcionar, isto é o que cria magica e nao malabarismos da memoria. + Se der “branco”, continue. Nao faca careta, nem xingue e nem se desculpe. Continue descrevendo detalhes de cores, locais..., isto estimula a imaginagéo e ajuda a memoria. Ou entao faga uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar suspense (nao olhe para o chao). Improvise! + Mantenha as historias até 10 minutos de extensdo. Ensaie e use o cronome- tro. A introdugao ¢ crucial. “Vocé vai ganhar ou perder, nos 3 primeiros minutos, dependendo de como vocé comega” Vocé tem que criar sua “audiéncia" no grupo de criangas, cada uma com seus proprios pensamentos e focos de atengao, antes que vocé possa come- cara contar uma historia para elas. Deve haver, na introducao, o indicio de que coisas excitantes irao acontecer, incitando a curiosidade, unindo as criangas com antecipagao. Nao dé tudo na introdugao. Sempre mantenha um certo nivel de “mistério" e surpresa durante toda a historia. ‘Tenha certeza de colocar algum drama, suspense na historia. Deve haver uma situagao que dirija ao climax e ao final da histéria. O conflito pode ser introduzido imediatamente ou aos poucos para aumentar o suspense e a in- triga. Tente levar os ouvintes a se preocupar junto com os personagens e se envolver com o que acontece. Numa audiéncia mista, tente colocar a historia ao nivel do mais novo, Guia para Conselheiro ~ Ministério Jovern Unio Sul Brasileira ee CAPITULO 5 O CONSELHEIRO EO PROGRAMA DE CLASSES E ESPECIALIDADES Um dos principais deveres do Conselheiro é ensinar acompanhar o desenvolvimento das Classes Regulares dos seus Desbravadores. Mas como ministrar conheci mentos se vocé mal os sabe para si? Como fazé-los atin- gir 0 objetivo de encerrar a Classe se seus conhecimentos ‘sao limitados? Um dos maiores erros que um Conselheiro comete é nao estar preparado para ensinar. Se vocé jd tem a Classe de Amigo, teoricamente vocé pode ensind-la aos seus Desbravadores, Nunca comece as Classes com os & Desbravadores sem antes ter se preparado para ensina- la. Logicamente vocé nao vai ensinar tudo em um Unico dia, porém o que voce vai ensinar precisa estar bem preparado, pois caso contrario os Desbravadores logo percebem a sua inseguranca. Alguns Clubes fazem trés reunides mensais e 0 quarto domingo utiliza para 0 Clube de Lideres. A primeira grande missao do Clube de Lideres ¢ adestrar adequa- damente os Conselheiros e a segunda grande missao é estimular para que todos completem as Classes Regulares dos Desbravadores. Sao aproximadamente quatro horas por més de atividades entre esportivas e técnicas, com jogos, com passeios, caminhadas, visitas a cavernas, completando item por item das Classes 0 que torna os Conselheiros capacitados para ensinar com qualidade os seus Desbravadores. 0 Clube de Lideres deve ser formado com todos os membros do Clube de Desbrava- dores que ja fizeram dezesseis anos. Em muitos Clubes, as Classes sao feitas por “atacado” comprometendo o apren- dizado por parte do Desbravador e desvalorizando o Conselheiro, que as vezes senta na mesma cadeira que o Desbravador para aprender o que ele ja deveria saber. Essas Classes por atacado tem a vantagem de serem mais rapidas, porém o nivel de aprendizado nao € alto, pois cada pessoa tem um ritmo de aprendizado. 0 ideal é um trabalho personalizado do Conselheiro com cada Desbravador a fim de estimula-lo a cumprir e aprender os conceitos dos cartées. Como as Unidades sao formadas por idade e, como hoje o critério atual pede que 0 Desbravador faga primeiro a Classe de acordo com a sua idade, fica relativamente facil para o Conselheiro ministrar as Classes para seus Desbravadores. Um Conse- Iheiro deve comegar o ano avaliando qual Classe a sua Unidade ira fazer e solicitar 0 cartao ou apostila da Classe para a Diretoria. Para que o Desbravador possa ficar empolgado é importante que na segunda reuniao do Clube ele ja tenha em maos 0 ‘seu cartdo ou apostila da Classe. Os itens do cartéo podem ser ensinados de varias maneiras, tais como: jogos, competigGes, caga-palavras, provas tedricas e praticas sobre os assuntos da Clas- se. E preferivel fazer bem feito uma Classe Regular e Avancada ao longo de um ano com as Especialidades requeridas do que duas Classes mal feitas. As Classes que porventura ele nao tiver concluido durante sua vida como Desbravador isto é, dos 10 aos 15 anos, ele as fara ao atingir seus 16 anos, quando passar a integraro Clube de Lideres e se tornar Conselheiro. Uma boa idéia é o Jantar Anual de Gala dos Desbravadores Investidos. Nesse jantar, geralmente realizado no sabado a noite que antecede a ultima reuniao e num restaurante de nivel, s6 participam os Desbravadores que se empenharam e con- seguiram terminar a Classe que ele se propés a fazer ao longo do ano, Quem nao gosta de encerrar as atividades com um jantar num lugar especial? Esta motivacao consegue fazer milagre na dedicacao da maioria ao longo do ano. O Conselheiro deve atuar no Clube de Desbravadores ciente de sua dindmica. Deve defender os ideais do Clube em qualquer situacao, trabalhando em harmonia com os outros lideres. Diante de um mundo que praticamente impde valores através dos meios de comunicacao sem qualquer selecao, o adolescente ¢ incentivado a aceitar estes valores, em sua maioria, contrarios aos valores do cristianismo. No Clube, o Conselheiro resgata os valores morais que seguem os principios divinos, e oferece estas orientagdes aos Desbravadores de maneira a conquista-los para a construgao de um carater de nobre valor. 1. CLASSES As Classes dos Desbravadores fazem parte do programa para alcangar este ob- jetivo. Nos cart6es estao as atividades basicas que o Clube deve fazer a cada se- mana. Elas estao direcionadas para faixas etarias diferentes, visando satisfazer suas necessidades, (62 Guia para Conselheiro ~ Ministério Jovern Unio Sul Brasileira ® AS CLASSES DOS DESBRAVADORES ESTAO DIVIDIDAS DA SEGUINTE MANEIRA: CLASSES REGULARES | CLASSES AVANCADAS | IDADE coR Amigo Amigo da Natureza 10 Azul Companheiro Companheiro de Excursao aa Vermelho Pesadleader Pesquisador de Campos e 2 Verte Bosques Pioneiro Pioneiro de Novas 13 Ginza Fronteiras Excursionista Excursionista da Mata 14 Vinho Guia Guia de Exploracao 15 Amarelo CLASSES ESPECIAIS Lider e Agrupadas Acima de16 anos Lider Master Acima de18 anos Lider Master Avangado Acima de 20 anos PADROES DE CAPACIDADE FISICA Medalha de Prata Acima de 18 anos Medalha de Ouro Acima de 18 anos 2. ESPECIALIDADES Cada Especialidade de Desbravadores é designada para um curso de estudos sobre um Tema. Tem o seu valor pratico, e apresenta um encantador estilo de vida ao Desbravador que busca conquistad-la. 0 estudo das Especialidades ajudara cada pessoa em seu desenvolvimento, afetando diretamente sua vida nos aspectos fisico, social, emocional e espiritual. Direcionard a pessoa para um profundo amor pelo Criador e aumentara seu interesse em dedicar-se ao servigo para Deus e a sua comunidade. Portanto, cada Especiali- dade devera requerer altos padrées de exceléncia nas tarefas a serem realizadas. 0 cumprimento dos requisitos podera ser interessante e divertido, e ao mesmo tempo prover um senso de realizagao pessoal. vem Unio Sul Brasileira As Especialidades oferecem uma forma mais atrativa de aprender e ampliar os conhecimentos de novos horizontes e aventuras. Tais estudos podem incluir apren- dizado sobre hobbies, lazer, interesses especificos e novos cursos e vocagdes. Cada Especialidade podera ser estudada em grupo, nos encontros do Clube, em Unidade, em familia, na escola, ou mesmo individualmente, por motivacao pessoal. Recomenda-se estudar pelo menos uma Especialidade a cada trés meses, e em seguida realizar a investidura, de acordo com o Diretor do Clube. As Especialidades dos Desbravadores sao parte do programa do Clube, patroci- nados pela Igreja Adventista do Setimo Dia, e todos os requisitos estao em harmonia com os seus padrées e principios. Por esta razao evitamos estudos e requisitos que exijam a destruigdo de plantas ou animais vivos, bem como uso de armas para ataque ou defesa. As Especialidades podem enriquecer muito a programacao do Clube, envolvendo 0s juvenis e jovens para receberem conhecimentos praticos, que de outra forma nao receberiam. Abordam temas amplos que estimulam a todos os gostos, e que podem ‘ser estudados por qualquer grupo, de qualquer lugar. O principal propdsito de todas as Especialidades ¢ ajudar cada pessoa a alcancar um melhor desenvolvimento “em sabedoria, estatura e graca diante de Deus e dos homens.” AS ESPECIALIDADES ESTAO DIVIDIDAS NAS SEGUINTES AREAS: Habilidades Domésticas Fundo Amarelo Artes e Habilidades Manuais Fundo Azul Claro Atividades Profissionais Fundo Vermelho Atividades Missionarias Fundo Azul Escuro Estudos da Natureza Fundo Branco Atividades Agricolas e Afins Fundo Marrom. Ciéncia e Saude Fundo Branco Atividades Recreativas Fundo Verde 2.1 - ESPECIALIDADES DAS CLASSES REGULARES E AVANGADAS AMIGO e AMIGO DA NATUREZA + Nos * 1 entre: Caes; Gatos; Mamiferos; Sementes; ou Passaros de Estimagao. * 1emArtes e Habilidades Manuais (64 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira + Natacao para principiantes ou Arte de Acampar | * Fogueira e Cozinhar ao Ar Livre + Requisitos Avancados: - 1 Especialidade em Atividades Missionarias COMPANHEIRO E COMPANHEIRO DE EXCURSAO * Natagao Principiante Il ou Arte de Acampar II. * entre: Anfibios; Passaros; Aves Domésticas; Pecuaria; Répteis; Conchas; Arvores; ou Arbustos. * Primeiros Socorros Basicos * Tem Artes e Habilidades Manuais + Requisitos Avancados: - 1 Especialidade entre: Saude e Ciéncia; Agricolas; Habilidades Domésticas; ou Atividades Missionarias. PESQUISADOR E PESQUISADOR DE CAMPOS E BOSQUES + entre: Astronomia; Cactos; Climatologia; Flores; ou Pegadas de Animais. + Primeiros Socorros + Sinalizagao * entre: Atividades Missionarias; Saude e Ciéncia; Profissionalizantes ou Agri- colas + Arte de Acampar Ill Requisitos Avancados: - Especialidade Asseio e Cortesia ou Vida Familiar. - 1 Especialidade entre: Habilidades Domésticas; Atividades Missionarias; ou Saude e Ciéncia. PIONEIRO E PIONEIRO DE NOVAS FRONTEIRAS * 1em Estudos da Natureza * Resgate Basico * Sinalizagéo * 1 entre: Atividades Missionarias, Profissionalizantes ou Agricolas. * Tem Artes e Habilidades Manuais. © Arte de Acampar IV + Requisitos Avangados: - Especialidade Cidadania Crista - Completar item 3 e 6 da Especialidade Ordem Unida - Especialidade Orientagdo - 1 Especialidade Recreativa EXCURSIONISTA E EXCURSIONISTA DA MATA + Aventura por Cristo * Dois requisitojs de Temperanca * Ordem Unida * Tem Estudos da Natureza + Vida Silvestre * Tem Atividades Recreativas * 1 entre: Atividades Missionarias; Ciéncia e Saude; Habilidades Domésticas; Atividades Agricolas ou Profissionalizantes. + Requisitos Avangados: - Cumprir 2 das 5 sessdes da Medalha de Prata. - Especialidade Testemunho Juvenil GUIA E GUIA DE EXPLORACAO + Nutrigdo ou liderar um grupo para Cultura Fisica. * Ecologia ou Conservacao Ambiental. * 1 Contada para o Mestrado em: Aquatica; Recreagao; Ecologia ou Vida Campestre. * Tentre: Agricolas; Ciéncia e Saude; ou Habilidades Domésticas. + Requisitos Avangados: - Cumprir3 das 5 sessdes da Medalha de Prata. - Mordomia Crista - Mestrado em Vida Campestre Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira CAPITULO 6 O CONSELHEIRO E OS DIRETORES DO CLUBE A Unidade 6 uma parte do Clube e nao pode ser bem ‘sucedida sem a percepcao e o cumprimento dos objetivos e programas do Clube. Também deve haver fraternidade entre outras Unidades do Clube. O Clube é administrado pelo Di- tetor, pelo Diretor Associado e pela Diretora Associada. Eles tém a maior responsabilidade. Quando reunem a Diretoria, 0 Conselheiro participa do planejamento do Clube. As ativida- = des decididas devem ser levadas a cabo pelos Diretores e Conselheiros. Cada um tem sua fungao, mas estao unidos no mesmo propésito — ter um Clube excelente. ’ 1.0 PAPEL DO CONSELHEIRO NA COMISSAO DIRETIVA Na participagao do Conselheiro na Comissao Diretiva do Clube, ele exercera sua fungao para: * Admissao de novos membros do Clube, apresentando-os a diregao. * Pedido de adverténcia a algum Desbravador perante a Comissao Diretiva de seu Clube. + Participar no programa geral de atividades do Clube. Participar na divisao dos membros das diversas Unidades do Clube, * Sugestdes a respeito do progresso do Clube. Levar o programa da Unidade para a aprovagao da Comissao Diretiva. * Sugerir formas de pontuacao que melhor se adaptem as suas Unidades. + Indicar nomes de Desbravadores para condecoragGes ou reconhecimentos. 2. A UNIDADE E AS ATIVIDADES DO CLUBE Deve ser assegurada a participagéo de sua Unidade em todas as atividades do Clube com lealdade e entusiasmo e assim elevar 0 nome de Jesus e dos Desbravado- vem Unido Sul Brasileira 67) res. A Unidade isolada do Clube é a mesma coisa que seu Clube isolar-se da Associa- ¢a0/Missao, nao funciona e acaba morrendo. Jogos entre Unidades Sera muito importante para a Unidade ter o espirito esportivo, assim ela sabera ganhar ou perder. Isto é um dever do Conselheiro, portanto tenha em mente o seguinte: “A vitoria a conseguir nao é 0 Unico objetivo. O valor moral e tecnico de uma Unidade esta em fungdo e proporgao ao valor pessoal dos Desbravadores que a compdem, como os atomos de uma molécula”. A Unidade deve ser consciente de fazer 0 me- thor, além de buscar a eficiéncia. Também deve saber que outra Unidade buscara sua eficiéncia, e que, portanto, todos devem participar da melhor maneira possivel. Vocé, Conselheiro, deve criar, desenvolver e conservar o espirito de unidade. * Passar o espirito de unidade sem rivalidade. * Tornar a melhor Unidade com esforgo de cada um. 3, A PREOCUPAGAO DOS DIRETORES COM 0 CONSELHEIRO Geralmente o Conselheiro perguntara ao Diretor qual é seu papel no Clube. O Diretor, quando pensa no Conselheiro, espera que 0 mesmo seja um “piva" do Clube. Aquele que faz movimentar e motivar os Desbravadores no ritmo que deve ser o Clube, ou seja, dinamico. O seu Diretor, portanto espera: * Sua pontualidade, * Sua amizade com os Desbravadores. + Seu planejamento para a Unidade por semana, trimestre, semestre e ano, * Sua visita aos pais dos Desbravadores. ‘Sua participagao nas programagdes especiais do Clube. * Que vocé acompanhe a vida espiritual dos Desbravadores na igreja. * Que vocé nao saia com a Unidade sem combinar com a diregdo do Clube e com os pais. * Que lute para que seus Desbravadores cumpram os requisitos das Classes e Especialidades. * Que vocé nao namore Desbravadoras(es), nem mantenha diante dos Desbravadores comportamento de namoro, para ndo perturbar a sensibilidade ou inocéncia juvenil. ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira (68 Guia para CAPITULO 7 O CONSELHEIRO E OS PAIS O Conselheiro deve ser o melhor amigo de cada Desbravador, portanto, amigos se visitam e se co- nhecem. Neste prisma, cada Conselheiro deve visitar seu Desbravador todo trimestre ou semestre. Ali, 0 Conselheiro conversa com os pais, leva noticias do rendimento do Desbravador no Clube, vé o quarto do Desbravador, olha fotografias, inspeciona até o boletim escolar, Participar da vida do Desbravador, fazendo visita em sua casa, ajuda ao Conse- Iheiro entender uma série de atitudes que os Desbravadores tomam quando estao longe de casa. Pais juntos ou separados, auséncia ou freqiiéncia de culto no lar, qualidade de vida, padrao de moradia, atividades domésticas preferidas, vida esco- lar, tipo de escola, relacionamento com irmaos maiores ou menores sao situagdes ‘a serem observadas e nada melhor que o ambiente do lar para demonstrar com clareza. Em alguns casos, os pais dos Desbravadores estao desempregados e nao possuem recursos para pagar a mensalidade do Clube. Estas situagdes e muitas outras, sd indo na casa dos meninos para avaliar o drama que muitos de nossos Desbravadores passam. Em alguns casos o Conselheiro vai perceber que além de entender e ter paciéncia na relagdo com o Desbravador, ele precisara de muita sabedoria para lidar com os pais. Alguns sao problematicos, irritados e precisarao de amor e paciéncia. Algumas diretrizes para trabalhar com os pais: 1) Compreenda a situagao dos pais — nao adianta, portanto culpar, criticar ou diminuir os pais. Tome como ponto de partida a idéia de que os pais tentam melhorar a situacao do juvenil, mostre desejo de colaborar com ambos, pro- curando ajuda-los e ajudar seus filhos. Guia vem Unido Sul Brasileira 69] 2) Use diferentes abordagens — alguns pais precisam ser simplesmente infor- mados, ou entendé-los melhor. Outros necessitam de recomendacées, apoio, encorajamento ou sugestdes de alternativas para tratar o problema; alguns sabem o que fazer, mas precisam que o Conselheiro os empurre. So depois de observar e ouvir é que os Conselheiros podem geralmente decidir quanto as taticas de orientagao adequadas. 3) Seja sensivel as necessidades dos pais — ao criarem seus filhos, os pais podem sentir duvida sobre a sua competéncia, uma sensacao de opressao, competicao, cillme, medo de perder os filhos ou necessidade de ter autorida- de e controle sobre a familia, isto pode resultar em tensao. 4) Reconhega sua utilidade temporaria — 0 objetivo final do Conselheiro é pro- mover um relacionamento amadurecido e centralizado em Cristo entre os membros da familia. Todas as recomendagées aos pais devem ser feitas na auséncia dos filhos, para que, nado podendo cumpri-las nao sejam criticados. ero - Ministéri Guia para CAPITULO 8 O CONSELHEIRO, O CAPELAO E A MISSAO O proposito principal do Clube de Desbra- vadores ¢ 0 de salvar. Um estudo feito indicou que igrejas com Clubes de Desbravadores e Sociedades JA, poderdo contar com 90% de sua mocidade na igreja quando adultos. Igrejas com apenas o Clube, sem ter uma Sociedade JA, contam com 70%. Igrejas sem Clube e sem Sociedade, poderao contar com apenas 20%. O Clube é evangelismo quando devidamente desenvolvido. 0 Conselheiro deve trabalhar em conjunto com o Capelao e com os Diretores para cumprir determinados objetivos e alcancar resultados no programa espiritual do Clube. Desenvolver a fé e 0 habito do crescimento no relacionamento vertical (com Deus) e o relacionamento horizontal (com o semelhante). Podemos dizer que este € 0 “carro chefe do Clube”. Todas as outras atividades atuam como suporte para o bom funcionamento desta parte do programa. As vezes encontramos Clubes fortissimos em outras atividades e deficientes na area espiritual. Este tipo de Clube esta falhando em seus objetivos. Na realidade, ele nao esta atuando como Clube, talvez como um grupo de entretenimento ou qualquer outra coisa. Ao lidar com a area espiritual no Clube de Desbravadores é preciso notar que nao se esta ensinando a adultos, e sim, a juvenis e adolescentes. Por isso, deve-se usar uma linguagem que seja peculiar a eles. Podemos nos servir de alguns recursos, métodos e procedimentos que nos aju- darao a ter éxito neste tipo de evangelismo. Aqui vao algumas dicas: Guia elheir vem Unido Sul Brasileira 74 A criatividade faz a diferenga. A faixa etaria dos Desbravadores ¢ a idade da curiosidade, entao explore bastante este aspecto. E so colocar a cabega pra funcionar e as coisas comegam a andar bem. Evite a monotonia e “mesmismo”. Nao é bom ter um programa “engessado". Tente na medida do possivel variar algumas coisas, lugares, pessoas etc, Recursos audio visuais. Estes recursos chamam atencao, despertam curio- sidade, mantém os Desbravadores atraidos. Podem ser muitas coisas prati- cas, até mesmo recursos da natureza Em se tratando do programa espiritual geral do Clube, é necessario usar equilibrio e bom senso. Ja que se tem um ano inteiro para trabalhar, entéo vamos fazé-la de maneira interessante, Aqui vao dicas gerais de programas e atividades para o Clube ou para a Unidade: a) ) Classe Biblica: Basicamente deve ser realizada visando realizar festas batis- mais em pelo menos duas datas especiais no ano — o Dia do Desbravador eo Batismo da Primavera. Ja existem recursos suficientes fornecidos pela Igreja para que o seu Clube realize esta Classe com o maximo de qualidade possi- vel. Esta Classe deve ser realizada de maneira alegre, dinamica e se possivel com alguns louvores também. Precisamos fazer deste um dos melhores mo- mentos da reunido do Clube. Historia da Igreja: Enquanto os Desbravadores nao batizados estao envolvi- dos na Classe Biblica, os batizados poderiam estar recebendo algumas ins- trugdes sobre a historia da igreja, suas doutrinas e sua estrutura, de maneira que teriamos dois grupos distintos recebendo instrugdes diferenciadas ao mesmo tempo. Evangelismo: 0 Clube de Desbravadores é um instrumento poderoso na reali- zacao do evangelismo. 0 Clube realiza 0 seu evangelismo em varios aspectos: Interno — com as Classes Biblicas, como mencionado anteriormente, Se- manas de Oracdes, atividades espirituais das Classes e Especialidades, atividades espirituais dos acampamentos; Externo — com evangelismo publico, estudos biblicos com as familias dos Desbravadores, auxilio ao evangelismo da igreja, etc. Entre varias atividades espirituais 0 Conselheiro deve incentivar o crescimento dos adolescentes na vida devocional. Guia para Cor elheira- Minictério Jovern Unido Sul Brasileira Embora evangelismo nao precise de uma definigao, nossa experiéncia, as vezes, cria um estreitamento da palavra em nossa mente e imagina¢ao. Geralmente, evan- gelismo é associado com as grandes campanhas que os pastores evangelistas fa- zem. Trinta ou quarenta reunides para centenas de visitas, no final uma grande festa de batismo e uma igreja lotada, surge. Isto é fantastico e bom, mas evangelismo é também o trabalho sistematico de um Conselheiro na sua Unidade. juvenil nao sera a igreja de amanha, se nao for parte integrante da igreja hoje. Evangelismo Juvenil é também o juvenil evangelizando. Qual dever ser a postura de um Conselheiro com relagao a atividades missiona- tias e eclesiasticas do Clube? Porque em alguns Clubes, quando se trata de trabalho missiondrio os Conselheiros raramente aparecem? Participar de atividades missiondrias, mais do que um dever para cumprir uma Classe, deveria ser visto pelo Conselheiro como uma oportunidade de melhorar seu curriculo no Clube e uma tima chance para uma especializacao, visando ser bem aproveitado nao sé no Clube como também na Igreja. Uma das virtudes que um Di- retor de Clube precisa ter é a da observacdo. E quando um Diretor vé um Conselheiro se saindo bem em determinada atividade missionaria, deve convida-lo para desafios maiores. Nao estranhe e nao recuse, querido Conselheiro, se em algum dia convida- rem vocé para pregar ou dirigir uma Classe Biblica na igreja. Eo reconhecimento de que vocé esta fazendo um bom trabalho com sua Unidade. Trabalho social Um outro estilo de evangelismo é o de visitar pessoas carentes e falar ou cantar sobre Jesus. Isto pode acontecer em hospitais, asilos e orfanatos. Ao visitar estes lugares, alguns cuidados so necessarios: a) Conscientizar seus Desbravadores para se portarem com decéncia no am- biente em que eles iro: num hospital, 0 maximo de siléncio ainda é pouco; num orfanato leve bastante alegria; num asilo 0 mais importante é ouvir 0 que Os mais antigos tem a nos dizer. b) Ja que vocé nao vai de Ultima hora, lembre-se de planejar cuidadosamente o que ira fazer quando chegar ao local. Muitas Unidades tem a seguinte filosofia de trabalho: “O importante é ir. Na hora a gente vé o que faz...” . Uma Unidade dessas desonra o nome de Deus, o da igreja e do proprio Clube. c) Leve uma programagéo adequada ao ambiente a ser visitado, Musicas can- tadas ou tocadas sao sempre agradaveis em qualquer lugar que se va, lem- Ministério Jovem Unio Sul Brasileira qd) D) 9) h) brando sempre de cantar baixinho em quarto de hospital. Se vocé vai a um orfanato leve: brinquedos, jogos, historias, marionete, fitas de video sobre animais, fita de video sobre o Clube. Se voce vai um asilo leve: revistas, mu- sicas mais suaves, flores sao sempre bem vindas e uma boa disposi¢ao para ouvir os velhinhos. Antes de levar coisas para os mais necessitados é importante que vocé pro- cure a administragao do local e sonde com eles as reais necessidades. Nao adianta vocé recottar comida para doar num suposto local de pessoas caren- tes, se eles jd estao sendo adotados por alguma organizagao no governa- mental (ONG). Levar meias e agasalhos num orfanato para depois descobrir que eles acabaram de ganhar o suficiente e estao precisando de outras coisas € muito frustrante. Avalie necessidades, faga uma campanha de recolta com irmaos da igreja, parentes, vizinhos, comunidade e sé entio visite a entidade que vocé se propos a ir. Va sempre de uniforme de gala. Nosso uniforme é a nossa marca e por si so ja deixa uma idéia de grupo, de organizacao, de disciplina, de respeito. Se va- mos a quaisquer destes locais descaracterizados, dificilmente se lembrarao de nds, ao passo que 0 uniforme deixa sempre uma recordacao na mente das pessoas. A questao do tempo de visitagdo. Ambientes como estes sao dirigidos com normas rigidas de disciplina no que diz respeito ao hordrio. Fazer uma progra- magao variada, com musica, com historia, com demonstragdes, com jogos pode facilmente ser feita em uma hora ou no maximo uma hora e meia. O ‘segredo para agradar é nao demorar e nao ficar o tempo todo falando e falan- do, Seja rapido, criativo, apresente uma variedade atras da outra e o tempo passa com bom aproveitamento tanto para quem ouve como para quem se presenta. Antes de ir embora, deixe bem claro quem foi que esteve ali. Muitas pessoas por falta de informagao nos confundem com os Escoteiros. Deixar bem claro que foram os Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia é fundamen- tal, e se 0 local permitir, comece e termine suas atividades com oracao. Estimule sempre que possivel aos seus Desbravadores a estarem presentes nestes ambientes, Muitos deles tem uma vida confortavel e maravilhosa e muitos deles sao muito mal agradecidos a seus pais. Mostre a eles quando chegarem a igreja, que a li¢ao que tiramos de ir nesses locais é exatamente Guia para Cor elheira- Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® conscientizd-los para o maravilhoso mundo que a maioria deles tem e nao conseguem sequer agradecer. Valorize a familia destes Desbravadores que nao medem esforcos para dar o melhor para eles. Essa mensagem vai mexer coma cabega de muitos deles, Vida Devocional O Conselheiro deve lembrar-se do seu relacionamento com Cristo. Para isso, deve manter-se ligado com a Biblia para manter sua fé viva; com a oracao, para manter o contato permanente de confianga com Deus e receber béncaos na vida crista. Uma vida devocional aplicada trara grandes beneficios para o Conselheiro e para os Desbravadores. José do Egito era portador de béncaos no que fazia, pelo motivo permanente de sua ligacao com Deus. Vida Eclesial Estar constantemente na igreja redundara em confianga congregacional, dos pais, dos Desbravadores e de Deus principalmente. Nossa assisténcia a igreja deve ser um ato de louvor, adoragao e companheirismo com Deus e seus filhos. Na igreja, aprendemos a amar nossos irmdos e ter respeito a autoridades. Quando os mem- bros percebema presenca e a atuacao do Conselheiro, passa a haver um sentimento de simpatia e confianca. Vida Missionaria E impossivel ter uma vida devocional auténtica, uma vida eclesial ativa e nao ter vida missionaria. 0 Conselheiro buscara conhecer, capacitar-se e exercer seu papel em um dos métodos de evangelismo da igreja. Ele pode exercer sua vida missiona- ria na escola, na familia ou na vizinhanga. Sua fonte missionaria mais facil é a sua Unidade. Tenha em mira seus Desbravadores e os familiares destes. Ministério Jovem Unio Sul Brasileira CAPITULO 9 APRENDENDO A ENSINAR Duas situagdes basicas das ati- vidades do Conselheiro: conhecer os Desbravadores e ensinar virtudes e principios. Z Conhecer — Conhecer é mais Qi { que ter informac6es. Tenha uma am ficha cadastral de cada Desbra- vador de sua Unidade, Nela deve conter as informagGes referentes ao de- sempenho no Clube, na escola, na familia, na igreja e seus gostos pessoais. Busque conhecer a familia de cada um deles. Este é um grande e maravilhoso trabalho do Conselheiro. Promova atividades nas casas dos seus Desbrava- dores e vocé as terd em estimas reciprocas. Ensinar — 0 Conselheiro deve estudar a ligdo muito bem. Ele precisa saber muita coisa para poder ensinar um pouquinho. Criangas aprendem com seus sentidos. Elas adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e ver. Descreva persona- gens e locais vividamente, ajudando-os a solidarizar-se com os personagens. Para melhorar seu ensino vocé deve conhecer os estilos de aprendizagens e como o Desbravador pode aprender mais rapido e melhor. 1, ESTILOS DE APRENDIZAGEM Estudos tém demonstrado que as pessoas percebem as coisas e as aprendem de quatro maneiras diferentes. Dependendo da sua maneira de aprender, os Desbra- vadores fazem uma destas quatro perguntas, quando se encontram em situagdes de aprendizagem: Por que preciso saber isso? (Inovador) O que posso saber sobre isso? (Analitico) Como posso usar isso em minha vida? (Senso Comum) E se eu fizer assim? (Dinamico) Guia vem Unido Sul Brasileira 7 Todos nds conhecemos criancas que fazem estas perguntas quando estdo aprendendo alguma coisa. Veja os exemplos abaixo: Carlos nao gosta de estudar Geografia. Saber nomes de rios, paises, cidades, nao faz sentido para ele, e sempre pergunta: “- Por que preciso saber isso?” Ele nao vé nenhum motivo para armazenar este conhecimento e em pouco tempo ele o descarta. Tiago gosta de ler, pesquisar e ouvir historias. Quer sempre saber mais, esta ‘sempre buscando mais conhecimento e perguntando: *- 0 que é isso?" Para este tipo de aluno a informagao é muito importante. Todavia, outros nao con- seguem ficar atentos enquanto o professor da informacdes, nem mesmo por 5 minutos. Pedro gosta de fazer experiéncias. Quer saber como as coisas funcionam na pratica e quando tem que aprender formulas matematicas, pergunta: “- Como eu vou usar isso na minha vida?” Se ele nao acha nenhum motivo para pra- ticar aquelas formulas, em pouco tempo também serao esquecidas. Janaina gosta de cozinhar. Sempre esta interessada em aprender novas re- ceitas, mas enquanto esta lendo a receita vai imaginado: *- E Se... eu trocar alguns ingredientes, como sera que fica a receita? Acho que vou experimen- tar!” Percebemos pelos exemplos que as reagdes dos Desbravadores ao receberem um novo conhecimento, sao diferentes. Para melhor compreensao vamos analisar cada tipo de aprendi: a) b) qd) 0 Imaginativo: precisa de motivagao — se vocé nao criar um motivo para ele ‘sentir que vale a pena aprender, buscara outras coisas que lhe interessa para fazer e isto atrapalhara o seu ensino. 0 Analitico: precisa de informagao — se vocé prefere ensinar através de experiéncias e nao da informagées que satisfacam seu desejo de conheci- mento, ele nao estard interessado no seu ensino. 0 Senso Comum: precisa de experiéncia pessoal — se ele nao encontra um motivo para aplicar em sua vida o novo conhecimento, nao estard interessado no assunto, pois acha que nao tem nada a ver com ele. 0 Dinamico: precisa de pratica — se vocé nao apresenta para ele oportunida- de de aplicar 0 novo conhecimento, ou deixa-lo criar algo interessante sobre ‘0 que esta sendo ensinado, ele nao tera interesse pelo assunto. Conhecendo Os quatro estilos de aprendizagem, o nosso desafio é ensinar de maneira que Guia para Cor elheira- Minictério Jovern Unido Sul Brasileira todos os nossos Desbravadores aprendam. 2. CICLO NATURAL DE APRENDIZAGEM Com esta nova visdo de ensino, todo programa ou ligao deve girar em torno de um tema, que deve ser ensinado de quatro maneiras diferentes, para que todas as criangas aprendam. Para isso, devemos ensinar através do Ciclo Natural de Apren- dizagem, que funciona assim: 1° Passo: * Objetivo: Captar a atenedo do aluno. * Oaluno pergunta: Por que preciso aprender isso? * Papel do professor: Motivar o aluno. 2° Passo + Objetivo: Aprender os fatos. * Oaluno pergunta: 0 que eu posso conhecer da historia? * Papel do professor: Informar ao aluno, 3° Passo * Objetivo: Aplicar a vida pessoal. * Oaluno pergunta: Como vai servir para mim o que li e ouvi? + Papel do professor: Treinar o aluno. 4° Passo * Objetivo: Praticar durante a semana o que aprendeu e partilhar com os outros. * Oaluno pergunta: Posso fazer assim? + Papel do professor: Encorajar o aluno Com este método, o Conselheiro ou o Instrutor é o facilitador da aprendizagem. Ele motiva, informa, treina e encoraja. Esta é a Unica maneira de atingir todos os estilos de aprendizagem em uma mesma licéo. Ensine com entusiasmo. 3. REFORCO ESCOLAR Uma das grandes preocupagdes no programa do Clube de Desbravadores é a educagao dos seus membros. Por isso, o Conselheiro deve conhecer cada Desbra- vador no processo educacional e ver se é possivel ter no Clube alguém para reforgo escolar e ajudar meninos que tém dificuldades com matérias. Também 0 Clube pode ter aulas de inglés ou espanhol, como servico comunitario. vem Unido Sul Brasileira 79 CAPITULO 10 DISCIPLINA E PSICOLOGIA Para que o Conselheiro trate da disciplina com sua Unidade, ele precisa saber antes algumas caracteristicas comportamentais dos Desbravadores. Suas atitudes nem sempre revelam irreveréncia ou desrespeito. Porém a disciplina é necessdria na vida da Unidade e do Clube. Disciplina significa organizar atitudes em um sistema de estilo de vida que o Clube oferece. Sao limites apresentados com amor. A Organizacao Pan-Americana de Sade diz que a adolescéncia é uma etapa entre a infancia e a idade adulta que se inicia com as mudangas na puberdade e se caracteriza por profundas transformagdes biolégicas e socials, muitas delas gera- doras de crises, confltos e contradigdes. Nao é somente um periodo de adaptagao as mudancas corporais, mas também, uma fase de grandes determinacdes a uma maior independéncia psicologica e social. 1. DESENVOLVIMENTO DA ADOLESCENCIA Independentemente das influéncias sociais, culturais e étnicas, a adolescéncia se caracteriza pelos seguintes eventos de mudaneas fisicas: * Crescimento corporal dado por aumento de peso, estatura e mudancas das formas e dimensdes corporais. Isto nao ocorre de maneira harménica, por isso 6 comum que apresentem transtornos, fadigas, ins6nias, mudangas emocionais transitorias. * Aumento da massa e da forga muscular, mais marcante no menino. + Aumento da capacidade de transporte de oxigénio, amadurecimento do pul- mao e do coragao, dando por resultado um maior rendimento e recuperacao mais rapida frente ao exercicio fisico. at} * Desenvolvimento sexual caracterizado pela maturidade destes orgaos e apa- recimento de caracteres sexuais secundarios. Manifestacdes e condutas com desenvolvimento da identidade sexual. Aspectos psicolégicos dados fundamentalmente por: busca de identidade e de si mesmo; necessidade de independéncia; tendéncia grupal forte, evolu- cao do pensamento concreto ao abstrato; contradi¢des nas manifestacoes de ‘sua conduta e instabilidade do estado de animo. + Relagdes conflitantes com os pais. Atitude social reivindicativa, tornam-se mais analiticos, formulam hipoteses, corrigem falsos preceitos, consideram alternativas e chegam a conclusdes proprias. * Tém necessidade de formulagao e resposta para um projeto de vida. 2. PSICOLOGIA DA ADOLESCENCIA E PSICOLOGIA INFANTIL — 0 MENINO EA MENINA Antes de lidarmos com criangas torna-se necessario saber 0 minimo sobre elas. Muitos Conselheiros assumem funcdes sem antes receberem qualquer treinamento. Mal se diz o que se espera dele e ele vai esbarrando aqui e ali tentando fazer o seu melhor, mas muitas vezes fracassa e com ele morre toda a esperanca de alguns pais de verem seus filhos indo bem no Clube. Saber um pouco da personalidade das criangas é fundamental para o bom de- sempenho do Conselheiro. Entendendo esta mensagem tao importante, esperamos que ela seja apenas um trampolim para que vocés mergulhem mais fundo no conhe- cimento sobre criangas através de pesquisa em livros mais apropriados. a. CRIANGA e INFANCIA Entre a inocéncia do bebé e a dignidade do adulto encontramos uma adoravel criatura na fase chamada INFANCIA. As criangas sao de diversos tamanhos, pesos e cores, mas todas tem a mesma filosofia: gozar cada segundo, cada minuto, cada hora, cada dia; e de protestar, com barulho (sua Unica arma), quando seu Ultimo minuto est esgotado e 0 adulto os envia para a cama, a noite. ‘As criangas sao encontradas em todos os lugares: em cima de, debaixo de, dentro de, subindo, balancando, correndo em volta ou pulando. As maes os amam, 0s irmaos mais velhos os toleram, os adultos os ignoram e o Céu os protegem. A crianga é verdade com barro no rosto, beleza com um corte no dedo, sabedoria com goma de mascar no cabelo e a esperanca do futuro com uma ra no bolso. (82 Guia para Brasileira Quando estamos ocupados, a crianga é um discordante, barulhento, intruso amolante e sem consideragao. O menino é um composto: tem o apetite de um cavalo, a digestéo de um engolidor de espadas, a energia de uma bomba atomica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmdes de um ditador, a imaginagao de Paul Bunyan (autor do livro O Peregrino), a singeleza de uma violeta, a audacia de uma armadilha de ago. Gostam de sorvete, facas, serras, Natal, livros comicos, do menino e da menina do outro lado da rua, floresta, agua, animais grandes, pai, trens, sabado de manha e locomotiva. Nao gostam muito de escolas, visitas, livros sem gravuras, lies de musica, guardanapos, barbeiros, casacos, adultos ou hora de dormir. Ninguém mais se levanta tao cedo ou chega tao tarde para jantar. Ninguém mais se diverte tanto com as arvores, cachorros e brisas. Ninguém mais consegue en- tulhar num bolso uma faca enferrujada, uma maga comida pela metade, um metro de barbante, um saco vazio de papel, dois chicles, algumas moedas, uma funda, um pedago de qualquer coisa, e um codigo misterioso com compartimentos ultra- secretos. Accrianga é uma criatura magica. Podemos tird-la de nossa presenga no trabalho, mas nao podemos tird-la de nosso coragao. Podemos tird-la de nosso estudo, mas nao podemos tird-la de nossa mente. E melhor desistir. Ela é nosso captor, nosso carcereiro, nosso chefe e nosso mestre - um monte de barulho, perseguidor de gatos, sujo e sardento! Mas quando ela esta no Clube de Desbravadores, é por ela e para ela que, como Conselheiro, devo me dedicar. Criangas... fonte de inspiracao e alvo do trabalho dos Desbravadores. Compreende-las nao é facil. Entende-las é fundamental. b. MENINICE (7 - 11 ANOS) Periodo onde se formam novas amizades e descobrem modos novos de jo- gos e trabalhos com outros, também se estabelecem liderancas e a populari- dade se torna importante. Consolidacao na area dos relacionamentos sociais. Desenvolvimento da capacidade de raciocinio. Idade aurea de memoria pode decorar com facilidade. Idade de alerta muito ansiosa por investigar e aprender. Amantes das historias e dos bons livros. Colegdes - 90% de todas as criangas desta idade colecionam uma ou outra coisa. 1. COMPORTAMENTOS: a) Parece que este é 0 periodo mais feliz da existéncia: ativa, curiosa, alegre, participativa, gosta de brincar com outras criangas, aprecia jogos, os colecio- nadores, acredita nas pessoas que ela ama, tem um potencial muito grande, ‘sO precisa ser orientada corretamente. Ocorre um eclipse de imaginagao: (9 - 12 anos) nao significa a perda de curiosidade, mas uma diminuigao sensivel da imaginagao fantasiosa. Fator social: formagao de turmas; devem ser formadas espontaneamente, por critérios e interesses proprios da idade, gosta da companhia das criangas. E comum uma crianga nao ser aceita pelo grupo: As vezes nao correspondem aos valores sociais dos participantes; outras vezes é muito agressiva, carente, sempre chamando a atencao sobre si ou € possuidora de alguma diferenca fisica ou moral. Deve-se trabalhar com a crianga - ela mesma facilitara a aceitacao pelo grupo. Com 0 grupo - A facilitagao deles para aceitacao do outro. E dificil estabe- lecer padrées fixos a serem seguidos na transformacao de determinados comportamentos, porém, observa-se que as criancas que se separam do grupo na tentativa de nao interagao (fuga), tem um ponto comum: baixa auto-estima. Sente-se repelida, fracassada, sem valor algum; possui uma péssima imagem de si mesma, precisa reaver seus valores como pessoa, ‘como potencial, como alguém capaz, e ninguém melhor para ajudé-la do que o Conselheiro, que esta proximo e que talvez tenha ouvidos capazes de ouvir e possa sentir 0 amor altruista que o capacite a ajudar. Guia para Cor elheira- Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® 2. CARACTERISTICAS FISICAS Crescimento lento sem grandes aceleracdes até a puberdade, as capacidades motoras globais continuam a se aprimorar e assim a crianga dessa idade consegue andar de bicicleta, jogar bola e fazer outras atividades que reque- rem consideravel coordenagao. Periodo irrequieto da vida, a crianga nao pode sentar-se quieta. Possuem grande vivacidade ou energia fisica. No caso das meninas, come- gam repentinamente a crescer, outras continuam baixas durante tanto tempo que ficam preocupadas. E necessdrio ajudar a menina a alcancar crescente compreensdo e aprecia- do de seu corpo, O interesse sexual parece estar submerso. 3. CARACTERISTICAS SOCIAIS Gosta de codigos secretos e de aventuras. Estd aprendendo a trabalhar em grupo. 0 forte desejo de vaguear, matar aulas, impulso natural dessa idade. Isto naéo caracteriza delingiiéncia moral. Uma idade de grande adoracao aos herdis. Os companheiros tornam-se muito importantes, mas quase todos os grupos sao de criancas do mesmo sexo, 0 unico problema é a presséo dos mais velhos que dao péssimos exemplos. As criancas estao aprendendo e explo- rando seus papéis sexuais e os meninos parecem se centralizar mais nos modelos do que as meninas. Nesta idade, ha muito mais meninas interessadas em atividades de meninos do que o inverso. A ligagao afetiva com os pais é menos visivel, mas presumivelmente, ainda existe. Desenvolvem-se ligacdes afetivas com amigos especiais. 4, CARACTERISTICAS ESPIRITUAIS Gostam de participar na igreja, o Conselheiro deve explorar isto, 2 Oportunidades para tomar sua decisdo pelo batismo. Gostam de historias biblicas: elas tem um papel importante para cultivar a religiéo no meio deles. Nos acampamentos, é 0 momento de partilhar a fé, ao lado da fogueira. Atividades comunitarias - ajudam em campanhas, gostam desse sentimento ou espirito de servico. . PRE-ADOLESCENCIA (12 - 14 ANOS) Focalizam nao so a expansao das operagées formais e as novas capacidades sociais, mas o desenvolvimento de uma nova identidade. Periodo da tempestade e tormenta, cheio de tensao: precisam atuar segundo novos padres e regras, novas maneiras de interagir com os pais e com os ‘outros, mas depois que a transicao se completa, 0 periodo que prossegue nao ¢ terrivelmente tempestuoso para a maioria dos adolescentes. Entram num padrao bastante estavel de relacionamento familiar e de amiza- des, alguns sao populares, outros nao; alguns sao estudiosos, outros nao; alguns gostam de esportes, outros nao; mas, para todos, ha um padrao de desenvolvimento que continua ocorrendo: “nao sou crianca”. . COMPORTAMENTO Periodo de negativismo, nada da certo, esquisito, feio; tudo tem defeito, nada esta bom. Momento obscuro, ocorrendo a fuga dos pais, que de grandes herdis passam a ser quadrados, ignorantes, nao aceita nada que os pais falam. Guia para Brasileira 2. As angistias, as incertezas, dividas e questionamentos levam o adolescente a nao aceitacao dos valores vigentes e a nao aceitagao de si mesmo; quase sempre se sente como vitima da incompreensao dos adultos e da sociedade. E pré-disposto a adquirir vicios como: uso de fumo; alcool; drogas; pratica da masturbacao; e 0 indiscriminado uso de sexo, buscando sempre a auto- afirmagao. . CARACTERISTICAS FISICAS Estéo em acelerado crescimento, acompanhado de tremendo apetite (idade da lagarta), havendo uma tendéncia para o desalinho e a falta de jeito, os or- gaos sexuais se desenvolvem ocasionados por répidas mudancas biologicas. Nas meninas - bico dos seios, marcados por coceira e muita sensibilidade a dor, o surgimento de pélos nas axilas e zona pubiana, segue o ritmo rapido de mudangas, preparando o organismo para a primeira menstruacdo. Excesso de gordura ou magreza excessiva Nos meninos — crescimento disforme, ombros largos, pés e maos exagera- dos em relagao ao crescimento do tronco, mudanga da voz se torna notoria, ora grossa, ora fina, acompnhada de desafino ao cantar, seu corpo comeca a sofrer mudangas, pélos, intumescimento dos seios, preocupagao com o penis. Recomendam-se as seguintes alividades: al b) c) qd) e) f) Atividades esportivas individuais e em equipe, observando as caracteristicas dos meninos e meninas para esportes distintos; competigdes para sexos em separado. Jogos de coordenacao motora - sentidos. Grupos mistos com atividades em separado, sempre que necessdrio. Pratica de regras de salide e higiene; Primeiros socorros; Formacao de habitos na alimentacao. 3. CARACTERISTICAS SOCIAIS Formagao de turmas - lealdade ao grupo, busca da aprovacao do grupo. Procura mais liberdade individual, quer passear e sair com a turma, por isso é importante o Sistema de Unidades, 87] (38 a) b) c) Anseio de ganhar dinheiro e fugir da escola, importancia da “mesada" E comum o surgimento dos primeiros namoros. Comeca uma preocupacao com a aparéncia fisica. Ocorre freqliente mudanga de opiniao, nado sabe o que quer e nao se pode confiar plenamente. Gosta de musica barulhenta, passeios, excursdes, tem desejos competitivos. Excentricidades. Fortes gostos e aversdes na alimentacao. Predilegao pelo atletismo. Senso humanitario, humoristico, as meninas riem sem motivo e colocam a mao a boca, 4, CARACTERISTICAS ESPIRITUAIS Os interesses pelas coisas espirituais decrescem e suas atitudes sao influen- ciadas pelo grupo. Geralmente aos treze anos toma-se a decisao pelo batismo. O Conselheiro deve realgar e manter a importancia de permanecer sempre diante dos jovens e juvenis o seu destino missionério, e que a participagao nao é para o futuro e sim para hoje, na conclusao da obra do evangelho. Ha menos tendéncias para o grupo dessa idade em demonstrar seus senti- mentos sobre questées espirituais. Ha conflitos com a consciéncia, sobre o que é correto ou incorreto. E hora de implantar os principios. Recomendam-se atividades: Que demonstrem aceitagdo por compreensao e respeito mittuo - regras cole- tivas, semindrios e discussdes sobre cortesia e ética. Estudos de personagens biblicos, temas de moral e virtudes. Principios cristaos sobre sexualidade devem ser discutidos. Devem ser atividades reflexivas de formagao do pensamento: atividades que levem as novas descobertas no mundo a sua volta, comunidade, cidade e pais; provocar, observar, descobrir, conversar sobre o que viu, criticar, propor, etc. Guia para Cor elheira- Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® - Busque na lista de Especialidades uma atividade extraclasse que ajudem nes- ta etapa da vida. D. ADOLESCENCIA (14 - 16 ANOS) * Produz menor mudanga, mas o adolescente tem que se adaptar a sua nova identidade como individuo num corpo adulto. * Os impulsos sexuais continuam intensos e dificeis de serem controlados em face das pressdes do grupo e dos valores de uma sociedade. * Considera o autocontrole como sendo importante. Existe um grande desejo de ser aceito, de identificar-se com a linguagem em voga entre adolescentes, assim como herdis, maneiras de se vestir, formas de diversdes, hobby, etc. + Instabilidade emocional - mudangas no corpo, preocupagao com aparéncia: altura, beleza, peso, cabelos, maos, pernas, etc. + Vive o periodo de questionamentos, afirmacao, desejo de liberdade, preo- cupacdo com valores, gosto por reflexdes, conversas, manifesta opinides, espirito critico. Dificuldade de autocontrole, humor instavel - gosta de viver em grupos, gosta de contatos com a natureza. 1.COMPORTAMENTO + Ego difuso, inseguro, o mundo se abre e nao sabe onde se apegar; falta de decisao e objetividade, nao sabe o que fazer. vem Unido Sul Brasileira 89) Crise de identidade; falta de coeréncia, procura esconder-se, ora em sonhos e devaneios, ora em sorriso cinico e zombeteiro, tentando esconder a intran- qililidade ou desequilibrio. Incoeréncia reinante em seu interior; sente-se perdido. Nao se sente total- mente adulto, por isso procura tomar atitudes de adultos. Cria alguns mecanismos para dirigir a sua vida, idéias ecologicas, idéias de justica social. Erotico, por isso precisa de bons modelos. 2. CARACTERISTICAS FISICAS Glandulas sexuais — A adolescéncia é um momento de alteragdes significati- vas, incluindo o crescimento fisico e a transic¢ao psicossocial, que geralmente abarca a segunda década de vida. Provoca crises psicologicas acentuadas devido ao funcionamento das glandulas sexuais. E preciso ser amigo de contianga do adolescente, abrindo o jogo sobre do- encas venéreas, AIDS, riscos do aborto e outros temas ligados a preservacao 4 dignidade da vida humana. Neste periodo, sente o desejo grande de ser amado. Deve-se dar orientacao e preparo para o relacionamento de amizade e de namoro. Nesta etapa o adolescente nao tem aquela disposigao de antes para as ati- vidades fisicas da pré-adolescéncia. Por isso, devem-se mudar um pouco as atividades, como jogos coletivos e individuais. Recomendam-se atividades: Diversificadas e de pouco tempo. Promover a convivéncia com o sexo oposto através de atividades para os interesses de ambos os sexos. Festas comemorativas, jogos, hora social, aniversarios, etc. E bom promover orientagdo e educacao sexual, corpo e higiene através de palestras e debates, jogos, filmes, leitura. Promover atividades esportivas para o desenvolvimento fisico: jogos, es- portes individuais, coletivos e coletivos mistos. 3, CARACTERISTICAS SOCIAIS Os grupos de companheiros tornam-se mistos ao invés de grupos do mesmo. ‘sexo, aparecendo tambem os casais. Guia para Brasileira A maturacao precoce contribui para aumentar a popularidade entre os com- panheiros devido ao espirito critico, existem discussdes e reunides de grupos fechados, discussdes de temas polémicos, especialmente ligados aos fato- res sociais. Leituras e filmes preferidos: aventuras, violéncia, e grandes descobertas, bem como a vida de grandes personagens da historia ou ciéncia. Comega a pensar em profissao. Sua participagao é um tanto discreta, porque se acha “o bom”. O voluntariado deve ser motivado. Recomenda-se intensificar atividades, excursdes, acampamentos, passeios, boas acées. 4, CARACTERISTICAS ESPIRITUAIS Nao se preocupa tanto com o estudo da Biblia, nem o trazer a Biblia a igreja. Gosta apenas de assistir debates relacionados a assuntos polémicos. Sua participagao na igreja é discreta, apatico, pensa que nao precisa de aju- da, pois ja esta maduro. Deve ser tratado como um membro jovem da igreja, sem ser ridicularizado perante os demais. Gosta de aparecer e ser reconhecido em alguma coisa que faz para Deus. Recomendam-se atividades para: vivéncia da fé; atividades que promovam o desenvolvimento da comunicagao e expressao: teatro, leitura, musica, canto, concursos; projetos religiosos comunitarios de curto prazo; projetos ecologi- cos; e reunides dindmicas de interesse espiritual de grupos pequenos. 3. DISCIPLINA DA UNIDADE Ao discutirmos um pouco sobre a disciplina devemos deixar de lado todos os preconceitos relacionados com este assunto e pensar em disciplina como uma coisa propria de cada um, sendo uma questao de autodisciplina; que parte de dentro para fora, usando um método de Cristo que primeiro tocava o coragao, e esse toque se ‘tornava a diferenca no comportamento exterior. “O objetivo da disciplina é ensinar a crianga 0 governo de si mesma.” Educacao pag. 287. st] “As regras demasiadas sao tao ruins como a deficiéncia delas. O esforco para se quebrar a vontade de uma crianga é um erro terrivel.” Educagao pag. 288. “Enquanto sob a autoridade, as criancas podem assemelhar-se a soldados bem disciplinados; falhando, porém, esse governo, notar-se-d a falta de forca e firmeza no carater, néo tendo nunca aprendido a governar-se.” Educacao pag. 288. Existem dois tipos de disciplina: Externa: Geralmente ¢ a disciplina colocada por uma hierarquia organiza- cional, onde tem que ter uma pessoa visivel, fiscalizando constantemente a conduta das pessoas. Um conjunto de regras por onde ela possa seguir. Como exemplo biblico, pode-se citar os fariseus. “A continua censura confunde, mas nao reforma.” “Uma crianga freqilentemente censurada por alguma falta especial, vem a con- siderar aquela falta como uma peculiaridade sua, ou alguma coisa contra que seria em vao esforgar-se, Assim se cria o desanimo e falta de esperanga, muitas vezes ocultos sob a aparéncia de indiferenga ou bravata’. Educagao pag. 291. Interna: E a conscientizacdo pessoal dos limites e instrugdes de beneficios 4 vida, Nao importa quem esta olhando, mas saber que um esta observando tudo, Cristo. A pessoa esta envolvida com o relacionamento individual com Cristo. “Eu fago porque isto é melhor para mim. Porque sou o melhor juvenil do mundo”. Quando se possui autodisciplina nao importa o que os outros fa- am, o que eu estou fazendo e por que estou a fazer. Isto é levar o juvenila ver a sua falta e em detrimento das regras por ele estabelecidas particularmente. “Esta é a obra mais delicada e mais dificil que se tem confiado os seres huma- nos. Exige o mais delicado tato, a maior susceptibilidade, conhecimento da natureza humana e, uma fé e paciéncia oriunda do céu... Os que desejam governar a outrem devem primeiramente governar-se a si mesmos." Educacao pag. 292. NA PRATICA Ha varias maneiras de conseguir esta autodisciplina simplesmente estabelecendo principios de conduta. Por exemplo: * Situagao 1 — Toda Unidade em sentido. O Conselheiro dita todas as regras, os regulamentos e castigos. Todos entendem, mas poucos acreditam. * Situagao 2 — Toda Unidade reunida. 0 Conselheiro diz que eles sao os melho- res juvenis do mundo e para ser a melhor Unidade do mundo sao necessarias {92 Guia para Brasileira regras boas. Quais seriam as sugestes de vocés? *- Chegar pontualmente as reunides”, dizem eles. O Conselheiro pode motivar dando grupos neces- sarios de regras: presenca, desafios, programacao, requisitos etc. Para cada grupo eles ditam suas regras. Quais seriam os castigos para aqueles que quebrarem a lei? Quem vai quebrar as regras se tudo isso vem deles mes- mos? Foram eles que estabeleceram, e quando sucedem assim eles colocam as leis mais dificeis possiveis. No primeiro caso, se eles nao aceitam o castigo, que opcdes temos? No segundo caso, eles nao vao quebrar as leis, porque o problema nao é do Conselheiro verificar 0 castigo, todos ja sabem qual o castigo, todos estao em conformidade; alguns amigos poderdo procurar alguma saida para 0 co- lega; a culpa ndo foi dele, que amigos instigaram, e eles comecaram a ver 0 resultado de quebrar as suas proprias leis e que eles mesmos refletem uma propria condigao de comportamento. Ai temos a melhor Unidade do mundo, onde o carater, o fortalecimento da vontade foi exercido. “Regras nao foram feitas para serem quebradas.” Alguns niveis para obter éxito com a disciplina: Sistema de Pontuagao: Sem raiva, chama 0 garoto, mostra a ele que 0 seu comportamento nao esta de acordo com o que se espera de um Desbravador, mas pode melhorar da proxima vez. Vou tirar 5 pontos. Retirar privilégios: Dentro da programagao da Unidade diz-se para o Des- bravador que a Unidade esta saindo para uma atividade e que ele nao pode ir porque ha algum tempo esteve lhe pedindo melhoras no comportamento e ate agora ele nao esta mostrando interesse nisso. Tirar algum cargo: Nao serve para todos. “Toda reunido vocé esta mal, tera que me devolver aquela insignia e tentar recuperar depois”. O Conselheiro tem que dar o cargo a outra pessoa que consiga realizar as atividades reque- ridas, Comunicar aos pais: “Na proxima semana, a Unidade ira fazer uma caminha- da até a cachoeira; mas, por gentileza, queridos pais, queremos que 0 “Joao” fique em casa neste dia e ndo nos acompanhe”. Explicar 0 motivo da disci- plina de forma positiva para o bem do filho deles. Disciplinar ¢ melhor que castigar. Também podera dizer ao Desbravador: “Vocé ainda nao é o melhor juvenil do mundo, vai ter que esperar que seu comportamento melhore, vai ara Concelheir rio Jovem Unido Sul Brasileira 9 ter que ficar em casa”. Neste caso comega a doer, e o pai vai ficar curioso para saber 0 que esta acontecendo, e vai procurar o lider, Conselheiro, e saber do comportamento de seu filho. Pedir a retirada da Unidade: Mais sério neste caso. Depois da reuniao com a Diretoria do Clube Joao vai embora, simplesmente. Deve-se conversar com o Desbravador sozinho, e mostrar que esta se fechando a oportunidade de seguir no Clube, e fazé-lo entender isto. Neste momento, mostre sua ficha individual, 0 seu progresso, seus problemas... Depois va até a casa de seus pais falar que ele nao tem interesse nenhum em ser um Desbravador. “Acho que seria melhor que ficasse 3 meses em casa e depois se desejar voltar sera recebido. Se ele mudar 0 comportamento, o Clube pode reconsiderar seu retorno”. Nao estamos fechando a porta, mas a decisao é do menino e dos pais, Quando quebram as regras: 1) Faca com as criangas uma anilise da situagao e mostre que seu objetivo é ajuda-la. 2) Pega orientagao a Deus e converse separadamente, se preciso converse no- vamente, fa Guia para 3) Contirme o fato antes de falar com a crianca. 4) Nao deixe para resolver depois. 5) Nunca ridicularize a crianga, seja criativo ao corrigi-la. 6) Seja imparcial. 7) Chame a atencao da crianga para ela mudar de atitude. 8) Privar do que eles mais gostam. 9) Critique o ato, nao a crianga, peca a avaliagao da crianga. 10) Nao perca 0 autocontrole, 11) Nao toque na crianga, a nao ser para dar os parabens, elogiar, abracar. 12) Ore para receber a sabedoria necessaria para lidar com a situacao apresenta- da e para vocé conquistar o seu dominio préprio. 13) Vocé vai observar durante a sua gestao que quando a Unidade esta toda ocupada fazendo alguma coisa interessante (nao parado apenas ouvindo) a disciplina ¢ automatica, ero - Ministéri CAPITULO 11 UNIFORMES A recomendagao diz: “A boa apresentacao do unifor- me e a perfeicaéo nos detalhes tem muito valor quarto ® ao desenvolvimento do amor proprio, e significa muito mais quanto a reputacado da Unidade e do Clube entre aquelas pessoas que julgam somente pelo que véem”. Nao permita que seus Desbravadores vistam uniformes sujos, rasgados ou com ma aparéncia, porque o verdadeiro Desbravador é limpo e cuida do uniforme. O Conselheiro deve prezar pela boa apresentacao dos Desbravadores de sua Unidade. Para isso deve ter o Regulamento de Uniforme e marcar pontos que dizem respeito ao bom desempenho da Unidade. Composigao do Uniforme Ofi O Conselheiro da Unidade deve disciplinar 0 uso do uniforme e estabelecer uma tradigao de uniformidade e de corregdo no uso do uniforme, sobretudo com o pro- prio exemplo e constante vigilancia. O efeito que produz um uniforme mal vestido é desastroso, ja que da motivo para pensar que quem se veste assim é desorganizado e indisciplinado, Camisa Bege para os Desbravadores, e cor Branca para a Diretoria, com todos os emblemas e insignias (nome do Clube, nome do Desbravador, em- blemas de Classes, triangulo, globinho, divisas de Classes, tiras de cargo, distintivos de Classes, brasao do Campo); Saia Verde Petroleo para as mocgas (com prega na frente); Calga Verde Petroleo para os rapazes (estilo militar); Cinto com fivela e emblema dos Desbravadores; Boné Verde Petroleo com triangulo; Guia vem Unido Sul Brasileira 95 - Lengo com canudo e emblema dos Desbravadores; - Sapato preto (de preferéncia de amarrar); - Meia preta para os rapazes; - Meia fina bege ou soquete branca para as meninas, se o clube padronizar. Para a Diretoria teminina, apenas meia fina bege; - Faixa de Especialidades; - Cordao e Apito (nas cores verde e/ou amarelo) somente para Diretoria e Instrutor de Ordem Unida. Constitui obrigagéo de todo membro do Clube zelar pelo uniforme e sua correta apresentacao em pliblico. Somente poderao ser usados uniformes atualizados e que estejam completos e em conformidade com o Regulamento. Os uniformes descritos no Regulamento constituem privilégio exclusivo dos Jo- vens Adventistas, Desbravadores, Aventureiros e Lideres em atividade. Sao privati- vos. Nao é permitido alterar as caracteristicas dos uniformes, nem sobrepor-lhes pega, artigo, insignia, ou distintivos de qualquer natureza, particularmente os que caracterizem origem militar, turistico e/ou desportivo, estranhos ao Regulamento. Os membros do Clube, especialmente quando uniformizados, devem portar-se dignamente, dando um exemplo @ altura dos principios simbolizados no uniforme. 0 uniforme sera usado nas seguintes ocasioes: * Nos desfiles e investiduras; * Nas campanhas evangelisticas e comunitarias; * Quando solicitado pela Diretoria; * Em outras atividades oficiais, Ocasides em que o uniforme nao podera ser usado: + Antes de unir-se ao Clube através da cerimonia de admissao; * Quando empenhado em vendas para obter lucros pessoais de natureza co- mercial ou outros propdsitos alheios aos interesses do Clube; * Em qualquer campanha que nao seja comunitaria; Em qualquer tempo ou lugar em que seu uso produza um reflexo negativo e rebaixe a sua dignidade; £96 Guia para Brasileira * Quando estiver incompleto; * Em passeios particulares fora do interesse ou recomendacao do Clube. Nenhum acampamento ou excursao devera ser levado a efeito sem que o Clube esteja identificado visualmente. Os nomes Desbravadores e Aventureiros, e as insignias, emblemas e distintivos ‘40 de propriedade exclusiva da Divisao Sul Americana da Igreja Adventista do Sé- timo Dia (DSA). A criagao de materiais, para fins comerciais, usando emblemas dos Desbrava- dores, Aventureiros e Jovens podera ser realizada somente com a autorizagao da DSA. Nenhum material (camisetas, manuais, mochilas, etc.) podera ser criado por Clubes, fabricantes ou Campos, com os emblemas oficiais (D1, D2, A1, L1, L2, L3). As excegdes serao regulamentadas pela DAS. Criacdes especiais, usando emblemas do Ministério Jovem, autorizadas pela DSA, so poderao ser reproduzidas mediante ‘sua autorizacao ou do fabricante originalmente autorizado. Deverdo ser rigorosamente obedecidas as regras quanto a estética, medidas e distancias entre emblemas, insignias, tiras e distintivos, constantes do Regulamento. Faixa de Especialidades Cada Desbravador ou Lider podera usar apenas uma faixa. Sera usada somente em desfiles, ceriménias, eventos especiais e solenidades, por aqueles que tenham pelo menos uma insignia de Especialidade. Serao colocados na faixa: - Insignias das Especialidades alcangadas, agrupadas conforme a cor de fun- do, encabecadas pela insignia de Mestrado (conforme a orientacao do Manu- al de Especialidades). Distingdes honrosas outorgadas oficialmente ao Desbravador. Distintivos de Classes Regulares e de Lideranca. Trunfo oficial de participagéo em Camporis e Congressos da DSA, Unido, Campo Local ou Camporis Regionais, usados na parte posterior. Trunfos comemorativos do Clube deverao ser aprovados pelo Campo local e, somente em casos excepcio- nais. - Distintivos das Classes de Aventureiros, concluidas e investidas na idade cor- respondente, 97) = Distintivo da bandeira do pais, em padrao oficial. - Distintivo de fungdo na Unidade, na altura do bolso. - Tira com nome do Desbravador, na altura do bolso, Lengo Amarelo com Emblema D4 bordado ou serigrafado em azul. Devera ser usado com uni- forme oficial e de atividades. Quando necessdrio também podera ser usado com outra roupa, desde que a mesma combine com os principios dos Desbravadores e que a pessoa que o usa esteja envolvida em atividades do Clube. E a identificagao mundial dos Desbravadores, por isso, somente o lengo oficial pode ser usado. Prendedor de lengo Serd permitido as Unidades desenvolverem seus proprios prendedores para uso com o uniforme de atividades do Clube. Sapatos Pretos, baixos ou ténis pretos sem detalhes coloridos. Meias Para os rapazes meias pretas. Para as mocas até 15 anos, meia fina, cor da pele ou meia ‘soquete branca sem detalhes, desde que todo o Clube tenha o mesmo padrao. Apos os 16 anos, somente meia fina cor da pele. Uniformes de atividades O uniforme de atividades ¢ opcional. Sobre o uniforme de atividades devera ser usado 0 lengo oficial. O Clube nao podera criar um lenco paralelo Sera definido conforme critério do Clube, aprovado pelo Campo local e submetido a Comissao da Igreja. 0 Clube so podera confeccionar seu Uniforme de Atividades, apds possuir os anteriores mencionados no Regula- mento. Em razao de Lei Federal, nao ¢ permitido o uso de tecidos com padronagem camuflada de uso exclusivo do exército. ‘Sua composic¢ao basica sera: 1) Camiseta: Com identificacdo do Clube, do Campo e o emblema D3. 2) Calga ou Bermuda: De acordo com o critério da Igreja local. 3) Calgado: Ténis. 4) Cobertura: Na cor e modelo definido pelo Clube, com o emblema D3. Nesta cobertura poderdo ser usados pins ou bottons. Maiores informacdes sobre os uniformes, confec¢ao, modelos, cores, insignias e elemen- tos opcionais, deve ser consultado o Regulamento de Uniforme de Desbravadores da DSA. £98 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira CAPITULO 12 - - DIFERENCA ENTRE DIVERSAO E RECREACAO Um Conselheiro de Desbravadores deve saber com clareza a diferenga entre diversdo e recrea- . cao. ° Recreacao saudavel constitui um aspecto vital do desenvolvimento dos Desbravadores, e muitos beneficios podem ser alcangados se o Clube ofe- recer recreagao adequada e instrutiva para eles. O principal objetivo sempre deve ser prover alguma troca significativa e saudavel de atividade, a qual seja capaz de conduzir a companheirismo, envolvimento salutar e estimulo intelectual. “A recreagao, na verdadeira acepcao do termo: recriagao, tende a fortalecer e construir. Afastando-nos de nossos cuidados e ocupacdes usuais, proporciona des- canso ao espirito e a0 corpo, e assim nos habilita a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida” (Mensagens aos Jovens, p. 362). A diversao, por outro lado, é procurada como fonte exclusiva e egoista de prazer, e muitas vezes ¢ levada ao excesso; absorve as energias que seriam necessarias a0 trabalho Util, e assim representa um obstaculo ao verdadeiro sucesso na vida “E privilégio e dever dos cristaos procurar refrigerar o espirito e revigorar 0 cor- po mediante inocente recreacdo, com o intuito de empregar as energias fisicas e mentais para gloria de Deus” (Mensagens aos Jovens, p. 364), “Nao se podem fazer os mocos tao quietos como as pessoas de idade, nema crianga tao séria como o pai. Conquanto as diversoes pecaminosas sejam condena- das, como devem ser. Provejam os pais, os mestres ou pessoas delas encarregadas, no lugar das mesmas, prazeres inocentes, que nao mancham nem corrompem a moral. Nao cinjais os jovens a rigidas exigéncias e restriges que os induzam a sentir-se oprimidos, e a infringi-las, precipitando-se em caminhos de loucura e des- truigdo" (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, pag. 355). Guia Jovern Unig Sul Brasileira 99] Testes de Genuina Recreagao: - Sera que vocé é capaz de pedir a bencao de Deus sobre a recreacao que vai praticar? Ela Ihe aproxima de Deus ou rouba o desejo de orar? - Promove integridade e autocontrole? Facilita a resisténcia a tentagéo? - Que influéncia ela tera sobre a sade fisica e mental? - Prepara melhor para os deveres diarios? Tem a tendéncia de refinar, purificar, nos tornar virtuosos, ou contribui para o orgulho no vestudrio, com a frivolidade ou vulgaridade? - Vale a pena gastar 0 tempo que ela requer? Desenvolve a cortesia, a generosidade e mais respeito pelos outros, ou fere o auto-respeito das pessoas? - Estimula a bondade, ou conduz ao uso de forga e brutalidade? Diversdes Desaconselhadas a um Desbravador e Jovem Cristao: - Jogos nos quais acaba sendo envolvido dinheiro. - Jogos de cartas e outros jogos de azar. - Freqiiéncia ao teatro e opera. - Dangas. Eventos esportivos e competigdes comercializadas. - Televisdo e video com apresentacées teatrais ou produgGes que nao estejam de acordo com os padres cristaos. Lembre-se que a batalha atual é exercida em relagdo a mente e quem conse- guir controld-la, também vai controlar toda a pessoa. Somos transformados pela contemplacao. Muitas vezes isso ocorre de modo inconsciente e imperceptivel, até que a pessoa passa a aceitar aquilo que uma vez rejeitava. A televisao modificou a forma de pensar das pessoas, e a Igreja Adventista do Setimo Dia tem sido de forma especial afetada por ela. Temos de “cingir os lombos de entendimento”, conforme o Apdstolo Paulo admoestou. Enquanto perde o seu precioso tempo em brincadeiras e farras inuteis (diversao), ‘80 temos a ganhar quando resolvemos investir melhor nosso tempo em recreagdes {100 Guia para ero - Ministéri Uteis que nos levam a crescer, a atingir objetivos e metas altruistas. As atividades esportivas num ambiente de igreja e mesmo dentro do Clube de Desbravadores, tendem a tomar propor¢des indesejavel quando a lideranca nao ‘sabe estimuld-la corretamente. Aplicando um alto grau de competitividade e uma busca frenética e desesperada pelo primeiro lugar e sempre estimulando nos Des- bravadores a idéia de que o mundo sempre é dos melhores, so conseguiremos for- mar uma geracao de meninos e meninas frustrados por estarem sempre perdendo e alguns eternos orgulhosos por estarem sempre ganhando, E fundamental que os Conselheiros entendam que o Desbravador vem ao Clube com um objetivo primario, que ¢ a participagdo. Participar é o segredo. 0 Desbrava- dor que sai de casa vem ao Clube para participar e nao ficar olhando os “melhores” ‘sempre jogar, Ser um eterno excluido nao ¢ a vocagao de Desbravador nenhum. Uma dica importante sobre esportes é a seguinte: Sempre dite as regras antes de comecar as atividades esportivas. Nao estou falando de regras de volei ou futebol. Essas eles ja sabem de tras para frente. Estou falando de regras disciplinares, No Clube o simples pronunciar de um palavrao, mesmo que por descuido, deve excluir o Desbravador do jogo e isso é falado a todos antes do jogo, portanto os Desbrava- dores nao podem alegar que nao sabiam as regras. Uma postura firme intimida os candidatos a engragadinhos e serve de alerta aos espertos. Muitos Conselheiros sabem o que fazer com relagao a jogos e recreagao quando se trata de domingos e dias de semana, porém quando a atividade é no sabado eles ‘se perdem por completo. Para facilitar a vida dos Conselheiros o melhor é investir em jogos biblicos, tais como: quartetos (da CPB) e jogos diferentes como o Jogo da Velha Biblico e o Exodus. Para enriquecimento dos Conselheiros, selecionamos algumas brincadeiras que podem ser realizados em um sabado a tarde: a. Brineadeiras Sabaticas 1) Formando a equipes para os jogos: brincadeira biblica com objetivo de escolher o nome de cada equipe. Consiste em pedir que todos fiquem em pé, Biblias no alto, em uma das maos e ao apito cada equipe deve escolher 0 nome entre os muitos animais que estao escritos no livro de Jo. 2) Deixar varios saquinhos de plasticos com os dizeres do verso biblico Joao 3:16, com as letras devidamente separadas uma a uma. Colocar em pon- tos estratégicos da sala, pedir para um de cada equipe encontrar e tao logo em Unio Sul Bracilera 101] achem devem montar 0 quebra cabeca e dizer 0 que 0 verso significa para a equipe. 3. CONCURSO MUSICAL - QUAL E A MUSICA ? Equipamentos - um aparelho de som/ um piano / violao / ou flauta. 0 misico toca 3 ou 4 notas da miisica e a equipe tem que descobrir qual é a musica e cantar uma parte dela. Total de 15 a 20 musicas. 4) Gincana - com rodizio - participa 1 juvenil de cada equipe em cada bateria e todos os membros da equipe brincam ao mesmo tempo - ganha a gincana a equipe que fizer maior numero de pontos devidamente contabilizados apos as entregas dos papéis para os professores. 5) Professor com perguntas da ligao - 5 perguntas sobre a licao da semana - respostas escritas, 6) Professor com caga palavras sobre os discipulos de Jesus - achar 3 nomes ou 3 minutos por juvenil. 7) Professor com perguntas sobre o tema - 5 perguntas sobre o tema de sabado de manha - respostas escritas. 8) Professor com as seguintes palavras em maos e a medida que ele falar as palavras os juvenis levantam a mao e cantam a primeira estrofe de alguma musica de nossa igreja que tenha as palavras : amor, missionario, Deus, bom, achei, maravilhoso, rio, voltard, instante, vida, herdeiro, reino, tarefa, lar, etc. 9) Concurso de velocidade biblica - ganha o juvenil que achar a passagem mais rapidamente: o juvenil que souber falar o salmo 23 decorado ganha os pontos para a equipe - se errar da a vez para outro. 10) Caminhadas com perguntas biblicas (para todos ao mesmo tempo). Todos em fileira e medida que o professor fizer a pergunta quem souber da um passo a frente e diz a resposta. Se a resposta for correta ele e a sua equipe avancam, ‘se for errada todos dao um passo para tras. Desafio maximo: todos teréo 15 minutos para decorar os livros do Novo Testamento - os que conseguirem ganham prémios (balas) e entre os que conseguiram decorar deverdo ir para a final, falando todos os livros da biblia decorados, "1 {102 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira b. Outras Brincadeiras ADIVINHAGOES Perguntas A: 1) Quem é filho da minha mae e do meu pai, e nao é meu irmao? 2) Quantos ovos vocé pode comer em uma manha para desjejuar? 3) Qual é a primeira letra do alfabeto? 4) Qual é 0 animal que come com o rabo? 5) Uma vez eu vi um gato com um olho so. (Por qué?) Respostas: 4) Eu. 2) Apenas 1. 3) A 4) Todos. Porque ndo podem tirar o rabo para comer, 5) Porque tapei o outro Perguntas B 0 que 0 fosforo falou para o cigarro? Resposta: Por sua causa, perdi a cabega. Qual é 0 fim da picada? Resposta: Quando o mosquito vai embora.... O que o para-quedas disse para 0 para-quedista? Resposta: To contigo e NAO ABRO... Qual a cor mais barulhenta? Resposta: A corneta... O que a minhoca falou pro minhoco? Resposta: Vocé minhoquece! 0 que 0 tijolo falou pro outro? Resposta: Ha um ciumento entre nds. Qual é o bicho que anda com as patas? Resposta: O pato. 0 QUE E 0 QUE E? 1) Tico-tirico-tico. Nao tem perna, nao tem bico. Depois tico-tirico-tico ja tem pernas, jd tem bico. 2) Uma casinha branca, sem porta, nem tranca. 3) A meia hora se levanta o francés. Conta as horas, nao conta o més. Traz esporas, nao é cavaleiro. Tem serra nao é carpinteiro, Tem picao, nao é pedreiro. Cava a terra, nao ganha dinheiro. vem Unido Sul Brasileira 103] 4) Sou filho de corso raso. Corro pouco, logo paro. Da terra fago amparo. 5) Quem vai pra ki, esta com a barriga pra cd. Quando vem pra cd, esta coma barriga pra la. 6) O que € que é meu e os outros é que tratam? 7) Entre tabuas e tabuletas, existe uma dama fechada, faca sol ou chuva, ela esta sempre molhada? 8) A primeira, Deus da, a segunda, tem que comprar. 9) O que é que nasce esforgado e morre degolado? 10) Qual a mée que antes de ser mae, os filhos ja tinham nascido? 11) Qual é o pai que nunca teve filhos? 12) Qual é a coisa que morre de pé? 13) Qual é a luz que nunca se apaga? 14) Qual é o carteiro que leva carta para a sua propria casa? 15) Qual a casa que temos e nao podemos morar nela? 16) Qual é 0 animal que depois de morto muda de sexo 17) Qual é a coisa mais veloz do mundo? 18) Quais as pessoas que pregam sem ferramentas? RESPOSTAS: 01. 0 ovo eo pinto 02.0 ovo 03. Galo 04, Tatuira 05, Pernas 06. Nome 07. Lingua 08. Dentigao 09. Cacho de banana 10. Bananeira 11. O que sé teve filhas | 12. Avela 13. 0 sol 14. Opombo-correio | 15. Acasa do botao 16. 0 boi (carne de vaca) _|17. O pensamento 18. 0 padre eo pastor HISTORIAS 1. JOAO 3:16 - E SHOW! Na cidade de Séo Paulo, numa noite fria e escura de inverno, proximo a uma {104 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira esquina, por onde passavam varias pessoas, um garotinho vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas 0 frio estava intenso e as pessoas j4 nado paravam mais quando ele as cha- mava. Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas. ‘Sem que ele percebesse, um policial se aproximou. - Esta perdido, filho? 0 garoto meneou a cabeca e disse. - $0 estou pensando onde vou passar a noite e... normalmente durmo em mi- nha caixa de papelao, perto do correio, mas hoje o frio esta terrivel... 0 senhor sabe me dizer se ha algum lugar onde eu possa passar esta noite? policial mirou-o por uns instantes e cocou cabega, pensativo. - Se vocé descer por esta rua, - disse ele apontando o polegar na diregao de uma rua a esquerda - ld embaixo vai encontrar um casarao branco; chegando la, bata na porta e quando atenderem apenas diga ‘Joao 3: 16" Assim fez 0 garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou de frente ao casarao branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta, Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feigao bondosa. - Joao 3:16, - disse ele, sem entender direito. - Entre, meu filho, - A voz era meiga e agradavel. Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha onde havia uma cadeira de balango antiga, bem ao lado de um velho fogao de lenha aceso. - Sente-se, filho, e espere um instantinho, ta? 0 garoto se sentou e, enquanto observava a velha e bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: ‘Jodo 3:16... Eu ndo entendo o que isso significa, mas sei que aquece a um garoto com frio" Pouco tempo depois a mulher voltou. - Vocé esta com fome? - perguntou ela. - Estou um pouquinho, sim... ha dois dias nao como nada e meu estomago ja comega a roncar... A mulher entao o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comi- Ministério Jovem Unio Sul Brasileira da. Rapidamente o garoto sentou-se a mesa e comegou a comer; comeu de tudo, até nao agiientar mais. Entao ele pensou consigo mesmo: ‘Joao 3:16... Eu nao entendo 0 que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto”. Depois a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de agua quente. 0 garoto sé esperou que a mu- Iher se afastasse e entao rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como ha muito tempo nao fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo: “Joao 3:16"... Eu nao entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que ha muito tempo estava sujo. Cerca de meia hora depois a velha e bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas grande e confortavel. Ela o abracou, deu-Ihe um beijo na testa e, apds deita-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imdvel, observando a garoa que caia do outro lado do vidro da janela. E ali, confortavel como nunca, ele pensou consigo mesmo: Joao 3:16"... Eu nao entendo o que isso significa, mas sei que da repouso a um garoto cansado”. No outro dia, de manha, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e 0 convidou para o café da manha. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balango, proximo ao fogao de lenha. Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Biblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, proximo ao garoto e olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigavel. - Vocé entende Joao 3:16, filho? - Nao, senhora... eu nao entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem a noite... um policial que falou... Ela concordou com a cabeca, abriu a Biblia em Joao 3:16, comegou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogao de lenha, o garoto entregou o coragao e a vida a Jesus. E enquanto lagrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face abaixo, ele pensou consigo mesmo: ‘Joao 3:16”... ainda nao entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro”. Eu nao entendo esse imenso amor que Jesus teve por nds, a ponto de ser cruci- {106 Guia para Conselheiro ~ Ministério Jovern Unio Sul Brasileira ® ficado na cruz. Eu néo entendo muito bem, mas estou certo que isso faz a vida valer ‘a pena!!! “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho para que todo aquele que nele cré, nao pereca, mas tenha a vida eterna (Joao 3:16)". 2. A MOGA E A BOLACHA Uma moga estava a espera de seu v6o na sala de embarque de um grande ae- roporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu v6o, resolveu comprar um livro para matar o tempo, Comprou também um pacote de bolachas, Sentou-se numa poltrona na sala VIP do aeroporto, para descansar e ler em paz. Ao seu lado ‘sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha o homem também pe- gou uma. Ela se sentiu indignada, mas nao disse nada. Apenas pensou: “Mas que cara de pau”! Se estivesse mais disposta, Ihe daria um soco no olho para que nunca mais esquecesse!” A cada bolacha que ela pegava o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tao indignada que néo conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: “O que sera que este abusado vai fazer agora?" Entao, o homem dividiu a Ultima bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah, aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva! Entao pegou o seu livro e ‘suas coisas e dirigiu-se ao local de embarque. Quando se sentou, confortavelmente, numa poltrona ja no interior do avido, olhou dentro de sua bolsa para pegar uma bala @, pra sua surpresa, 0 pacote de bolachas estava ld, ainda intacto, fechadinho! Ela sentiu tanta vergonha!... So entéo percebeu que a errada era ela, sempre tao distraida! Havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas dentro da bolsa. 0 homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ‘ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele. Nao havia mais tempo para se explicar, nem para pedir desculpas. Reflexao: Quantas vezes, em nossa vida, nds é que estamos comendo as bolachas dos outros e nao temos consciéncia disto! Antes de concluir, observemos melhor! Talvez, as coisas nao sejam exatamente como pensamos! Ha quatro coisas na vida que nao se recuperam: - a pedra, depois de atirada; -a palavra, depois de proferida; - a ocasiao, depois de perdida; - 0 tempo, depois de passado. 107] 3. OS CINCO MACACOS Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma es- cada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de agua fria nos que estavam no chao. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros 0 pegavam e enchiam de pancadas. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentacao das bananas. Entao, os cientistas substituiram um dos macacos por um novo. A primeira col- ‘sa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, 0 novo integrante do grupo nao subia mais a escada. Um segundo macaco foi substituido e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro subs- tituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal, o Ultimo dos veteranos foi substituido. Os cientistas entao ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nun- ca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possivel perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse ‘subira escada, com certeza a resposta seria: “Nao sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui” MORAL DA HISTORIA: Assim é na vida. Muitas vezes fazemos alguma coisa errada por achar que isso é normal, ou porque outras pessoas também o fazem. Mas nem sempre paramos para refletir sobre as conseqiiéncias daquilo que fazemos. C. DINAMICAS 1. FORGA DA UNIAO Formar um circulo entre os participantes e dar um rolo de barbante (grosso) para um deles. Pedir para que jogue o rolo para qualquer outro dos participantes, ‘segurando a ponta do barbante. O que recebeu o rolo, segura o barbante, ficando ligado ao antecessor, e joga o rolo para outro participante e assim por diante, até que o ultimo participante esteja interligado. Quando o participante for jogar o rolo de barbante, tera que pronunciar seu nome (alto e claro) para que os outros o conhega. Neste momento, 0 coordenador coloca a importancia de estarmos todos unidos durante o curso, palestra, evento, etc., e que por algum motivo nos identificamos COM as pessoas para quem jogamos 0 rolo de barbante. {108 Guia para Brasileira Portanto a pessoa que jogou o rolo sera o amigo conhecido (e nao secreto) da pessoa quem jogou o rolo, e procurara durante o periodo do evento conhecé-lo melhor e ajudd-lo em todas necessidades. Esse por sua vez, cuidara de outro, e assim sucessivamente todos cuidardo de uma pessoa e serao cuidados por outras pessoas. Esta dinamica pode ser realizada no inicio do ano para ser valida durante todas as atividades do capitulo durante aquele ano. 2. ESTORIA DO JOGO DOS ABRACOS OBJETIVO: Promover a integracao dos individuos no grupo. Promover a contra- ‘ternizacao entre o grupo. INSTRUCOES: 0 Facilitador deve solicitar que todas as cadeiras sejam encostadas na parede, de forma a desocupar 0 espaco da sala. O jogo também pode ser realizado em espaco aberto, fora da sala de treinamento. Solicitar aos participantes que fiquem todos de pe, proximos uns dos outros. Deve ser dada as instrugoe: Vou ler uma historia para voces. Durante a leitura vocés deverao andar descon- traidamente pela sala e dramatizar a estoria que estou lendo. Trabalhem no completo improviso. Todas as vezes que eu disser um numero, vocés formem subgrupos com ‘0 numero de pessoas igual aquele que eu enunciar. Esses subgrupos, logo apos se desfazem e todos os elementos voltam a caminhar descontraidamente até o proximo numero ser enunciado. Isso até o final da historia, facilitador deve ler a historia pausadamente e fora do grupo. No final, o proprio ‘texto sinaliza quando o facilitador deve comecar a participar do grupo. HISTORIA: E domingo! 0 sol invade a cidade! Dia propicio para um passeio junto a natureza. Mas, aonde ir? Resolvemos ir ao Zoologico, onde estariamos bem proximo a ela, O primeiro local que visitamos foi a jaula dos ledes. 3 ledes estavam famintos e agita- dos, debatendo-se contra as grades. Continuamos 0 passeio e chegamos ao lago, onde 5 rinocerontes banhavam-se gostosamente. No lago maior, encontramos 7 patos, mais adiante 4 marrecos e a um canto do lago 9 cisnes deslizavam nas aguas limpas e claras. 3 criancas passaram por nds chorando, com medo dos berros de 5 elefantes, que estavam irrequietos com o burburinho que os visitantes causavam. De repente, todas as criangas choravam sem saber por que. Comecou a tro- vejar e 4 relampagos se seguiram. Todos correram para 0 meio do zoologico para ‘se proteger da chuva (0 Facilitador deve entrar agora no jogo). Todos ficaram bem juntinhos, até que a chuva passasse. 0 céu ficou azul e o sol apareceu. Todos se abragaram e se despediram depois daquele gostoso passeio de domingo, Ao final, o facilitador abre para comentarios gerais, Neste Jogo, nao ha propriamente uma discussdo do contetido da historia, mas ‘sobre a vivéncia em si, nesta medida o Facilitador pode jogar questdes como: a) Como cada um se sentiu no jogo? b) A vivéncia foi boa, gostosa? Por qué? 3. BALOES COLORIDOS OBJETIVO: Propiciar um primeiro contato e entrosamento das pessoas que fa- zem parte do grupo com o qual ira se trabalhar. INSTRUCGES: Distribua um balao vazio e um pedaco pequeno de papel em bran- co (mais ou menos do tamanho de um cartao). Solicite que as pessoas escrevam trés caracteristicas pessoais no papel, que acham que a partir delas 0 grupo possa identifica-las. Em seguida todos deverao dobrar o papel e coloca-lo no balao. Cada um deve encher seu balao e quando todos estiverem cheios, os participantes devem jogar os bales um ao outro, aleatoriamente, durante cinco minutos. Apds, o Instru- tor deve dar o sinal de parada, a neste momento, cada um deve pegar uma “bexiga” (a que estiver em sua frente) e estourar. Cada participante deve ler o papel que estava no baldo, procurar a pessoa que o escreveu e se apresentar a ela; DISCUSSAO: Quais as dificuldades encontradas para localizar a outra pessoa? Que tipo de caracteristicas pessoais sao mais faceis de identificar? CUIDADOS / DICAS: Neste jogo o coordenador pode atuar como participante para ampliar este pri- meiro contato. Caso alguém do grupo nao consiga identificar a pessoa indicada no papel, as demais pessoas do grupo deverdo ajuda-la no momento da discussao da técnica. {140 Guia para ro - Minictério Jovern Unido Sul Brasileira ® MATERIAL NECESSARIO: Baldes, pedacos de papel e canetas. d. MUSICAS Musicas para acampamento, caminhadas, fogueiras e sociais Frases musicadas repetidas em caminhada: Conselheiro, Conselheiro (meninos repetem) O Capitao quer falar (repetem) A Unidade esta pronta (repetem) Todos querem acampar Quem estar a frente, Cuidado deve ter Mame gosta de mim E papai quer me rever. Diretor, Diretor As meninas nao agilentam nao! Que fazer com as molengas Que tem o coragao na mao? Diretor, Diretor Somos charmosas, Somos valentes, Os meninos que reclamam Estdo cansados e sao doentes. 0,6.0,6 0,6.0,6 Quem chegar por ultimo 0 almogo vai perder. Guiap vem Unido Sul Brasileira 114] SOMOS ACAMPANTES Somos acampantes, acampantes Que amam ao Senhor, pan-ram-pan-pan Sim, acampantes, acampantes Que amam ao Senhor. Usamos a Biblia todo dia e oragao com ale, Vamos parar, vamos negar? Nunca! Com a certeza e a firmeza Vamos sem temor, pan-ram-pan-pan Sim, acampantes, acampantes Que amam ao Senhor. QUE AMAM AO SENHOR..... REI! SOU ACAMPANTE .gria Sou acampante (sou acampante) de coracdo (de coragao) E acamparei (e acamparei) com emogao (emogao) Todos: Sou acampante de coragao E acamparei com emogao Ao monte irei, (a0 monte irei) 0 escalarei (0 escalarel) E nds darei, ( e nds darei) com precisao (ct om precisao). Ao monte irei, o escalarei E nds darei, com precisao Ao lago irei, (ao lago irei) me banharei (me banharei) E nadarei (e nadarei) como um salmao (como um salmao) Todos: Ao Iago irei, me banharei. E nadarei como um salmao. Eu orarei, (eu orarei), E louvarei ( e louvarei) A Deus darei (a Deus darei) meu coracao (meu coracao) Eu orarei,E louvarei A Deus darei meu coracao. (112 Guia para ira Minict Jovern Unido Sul Brasileira CAPITULO 13 ORDEM UNIDA Este Guia do Conselheiro nao pretende exaurir 0 assunto de Ordem Unida. Abordaremos alguns pontos relevantes e geneéri- cos deste assunto. Queremos incentivar para que os Conselhei- tos possam buscar mais informagdes sobre este tema. \5| Asi 1. OBJETIVO DA ORDEM UNIDA a) Proporcionar aos Desbravadores e clubes os meios de se apresentarem e a se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstancias, Primar pela disciplina. & Desenvolver o sentimento de coesao e os reflexos de obediéncia que sao fatores predominantes na formacao do Desbravador. c qd Permitir que o Clube de Desbravadores apresente-se em publico de forma organizada e atrativa. e| Promover uma atividade de recreagao sadia e que contribua no desenvolvi- mento da coordenacao motora. Demonstrar que as atitudes devem subordinar-se a missao do conjunto e a tarefa do grupo. 2. COMO COMANDAR E exigido de quem comanda postura, pois, dela depende a execucdo de seus comandos. f) a) Sempre comandar na posi¢do de sentido para impor mais respeito na Ordem Unida. b) Executar juntamente com o Clube os comandos para que os Desbravadores possam ver no seu instrutor, alguém que conhece o que esta falando, vem Unido Sul Brasileira 113 (114 Guia para 0) Quando a pé firme, comandar o clube sempre a frente ou ao lado, afim de que os Desbravadores possam ver seu instrutor e escuta-lo com maior clareza. q) Quando em deslocamento, acompanhar a 1/3 a retaguarda do grupo (Ex: Havendo 10 fileiras o Instrutor ficara entre a 6° ou 7° fileira) para observar 0 maximo do pessoal. 8) Dar com energia os comandos e sempre ser 0 exemplo, pois, 0 grupo é 0 espelho do guia. Quando for passar 0 comando para outro, fazer com que o grupo fique de frente para o mesmo, para que o Desbravador saiba quem estard no comando a partir da apresentacao. e Explicar em minicias, cada posigao ou movimento, executando-o ao mesmo tempo. Em seguida, determinar a execucao dos movimentos sem ajuda-los, ‘somente tocando para corrigir aqueles que sao incapazes de fazé-lo por si mesmos; h) Evitar conservar os Desbravadores por muito tempo em uma so posi¢ao ou na execucao de movimentos. Fazer com que aprendam cada movimento antes de passar para o seguinte. Imprimir gradualmente a devida precisao e uniformidade dos movimentos e comandos. k) A medida que a instrugao avancar, agrupar os elementos segundo o grau de adiantamento. Os que mostrarem pouca aptidao ou retardo na execucao, deverao ficar sob a direcao dos melhores Instrutores. Nao ridicularizar ou tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou revelarem pouca habilidade. Nao somos militares. Somos Desbravadores. 3. TERMINOLOGIA: Segue abaixo algumas nomenclaturas basicas: * Coluna: E a disposicao de um Clube, cujos elementos estado atras um do outro, quais quer que sejam suas formacdes e distancias. * Coluna por um: Ea formagao de um Clube em que os elementos sao coloca- dos um atras do outro, seguidamente e guardando entre si a distancia regula- mentar. Conforme numero citado para as colunas, tem-se as formacdes: Coluna por 2, Coluna por 3, etc. ero - Ministéri Brasileira Distancia: E 0 espaco entre dois elementos, colocados um atras do outro e voltados para mesma frente. Entre duas Unidades a distancia se mede em metros e passos, contados do ultimo elemento da Unidade da frente ao pri- meiro da imediata. 0 espago compreendido entre duas pessoas na posi¢éo de sentido é medida pelo braco estendido, pontas dos dedos tocandoo ombro ou mochila do companheiro da frente. Intervalo: E 0 espaco entre dois elementos, colocados um ao lado do outro e voltados para mesma frente. 0 intervalo compreendido entre duas pessoas na posicao de sentido é medida pelo braco estendido, pontas dos dedos tocando 0 ombro do companheiro do lado. Intervalo Reduzido: E 0 espaco entre dois elementos, colocados um ao lado do outro e voltados para mesma frente, medido pelo brago dobrado na cintu- fa, cotovelo tocando a cintura do companheiro do lado. Fileira: £ a formagdo em que os elementos estéo colocados na mesma linha um ao lado do outro, tendo a frente voltada para o mesmo ponto afastado. Linha: E a disposigéo de uma tropa cujos elementos estdo dispostos um ao lado do outro. Alinhamento: E a disposigao de varios elementos ou Unidades, colocadas um ao lado do outro sobre uma linha reta voltada para a mesma diregao. Homem Base: E 0 elemento pelo qual um Clube regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o elemento base geralmente é a Testa da fila base e quando nao houver especificacdes a base sera a direita. Formagao: E a disposigao regular dos elementos de um Clube em linha reta ou colunas. Cauda: E 0 ultimo Desbravador de uma coluna (é 0 menor Desbravador ou o Conselheiro). Profundidade: E 0 espago compreendido entre a testa e a cauda de qualquer formagao. 4, COMANDOS E MEIOS DE COMANDOS Na ordem unida, para transmitir a vontade ao Clube, o Instrutor emprega os se- guintes meios: VOZ, GESTOS, CORNETA e APITO. Vamos apresentar aqui apenas 0 meio de comando por VOZ. em Unio Sul Bracilera 115] Voz de Comando: E a maneira padronizada, pela qual o Conselheiro exprime a ‘sua vontade. Na Ordem Unida, a voz de comando consta geralmente de: a) Voz de adverténci Desbravadores; um alerta que se da a Unidade. Ex. Grupamento ou b) Comando propriamente dito: tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado. Ex. Direita! 0 comando propriamente dito, a principio deve ser lon- 90; c) Voz de execugao: tem por finalidade determinar 0 exato momento em que © movimento deve comecar ou cessar, a voz de comando deve ser curta, viva, enérgica e segura. Ex, Marche ou Volver (indica o inicio da execugao do movimento). * — Avozde comando devera ser clara, enérgica e de intensidade proporcional ao tamanho da Unidade. + Uma voz de comando dada com indiferenga so podera ter como resultado uma execucao displicente. * Para dar uma voz de comando, o Conselheiro devera voltar a frente para a Unidade. a. COMANDOS: Sentido: Voz de comando: "Sentido”. Deve o Desbravador unir os calcanhares com firmeza, ficando cerca de 20cm de abertura, nas pontas dos pés, as maos colocadas a coxa procurando deixar 0 dedo médio sempre na costura da calga, os bracos nem muito esticados, nem muito encolhidos, em um meio termo onde o Desbravador se sinta confortavel, com os dedos unidos. Sentido “com Bandeirim” — Nesta posigao, o Bandeirim ficara na vertical, ao lado do corpo e encostado a perna direita, a ponta contraria do tecido do Bandeirim ficara no solo junto ao pé direito, pelo lado de fora. Os bracos deverdo estar ligei- ramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mao direita ‘segurara o Bandeirim como polegar por tras, os demais dedos unidos e distendidos @ frente. A mao esquerda e os calcanhares ficaréo como na posigao de “SENTIDO”. Para tomar a posicao de “SENTIDO” o Desbravador unira os calcanhares com ener- gia, ao mesmo tempo em que, afastando a mao esquerda, a colara a coxa, com uma batida. Descansar: Voz de comando: *Descansar". 0 Desbravador sobre a planta do pé (116 Guia para Brasileira direito e ao mesmo tempo coloca as maos para traz, a mao esquerda segura o punho direito, na altura da cintura nao deixando a posigdo dos bracos relaxada, mas bem firme para que o Desbravador nao canse tanto. A perna esquerda deve se projetar para a esquerda com energia. Importante: depois da execugdo nao pode mexer-se. Descansar “com Bandeirim” — Para tomar esta posi¢do, o Desbravador des- locara o pé esquerdo cerca de 30 centimetros para a esquerda, ficando as pernas distendidas. A mao direita segurara o Bandeirim fechando-a e mantendo o mastro dentro dela, porém deve se inclinar a parte superior do Bandeirim para frente do Corpo e manter a base que esta ao solo junto ao pé direito pelo lado de fora. A mao esquerda ficara caida naturalmente, ao lado do corpo, como seu dorso voltado para frente. Cobrir: Voz de comando: *Cobrir’. Parte sempre da posigao de “Sentido”. Eleva- se 0 braco esquerdo para cobrir e alinhar, sem tocar o companheiro da frente, cui- dando sempre o alinhamento pela direita. No cobrir se olha na nuca do companheiro da frente para se ter uma melhor cobertura. Firme: Voz de comando: “Firme”. Parte da posigao de “cobrir” descendo o brago e batendo a mao a coxa com energia. Nao usar “sentido” na posigao de “cobrir’, mas somente “firme’. A vontade: Voz de comando: “A vontade”. Esta voz de comando é dada a partir da posigao de descansar, na qual o Desbravador podera, como diz o comando, ficar a vontade, Porém, nao é permitido que o mesmo saia de sua posigao. Esquerda/direita volver: Voz de comando: “Esquerda/direita volver". Parte da posigao de sentido ao comando dado gira-se 90° ao lado comandado, se para direi- ta deve-se erguer a ponta do pé direito e erguer o calcanhar esquerdo girando os dois simultaneamente, se para esquerda deve se erguer a ponta do pé esquerdo e erguer 0 calcanhar direito girando os dois simultaneamente. Meia volta volver: Voz de comando: “Meia volta volver’. Mesmo procedimento de o esquerda volver, mas gira 180°, erguendo a ponta do pé esquerdo e erguendo o calcanhar direito girando os dois simultaneamente. Ultima forma: Voz de comando: “Ultima forma”. Este comando é dado quando © Instrutor decide alterar 0 comando ou se engana no comando a ser dado, (ex.: 0 Instrutor gostaria de dar esquerda volver, mas deu direita volver, entao ele fala ultima forma e diz esquerda volver). So podera ser dado este comando se ndo for dado a voz de execugao. em Unio Sul Bracilera 117] Sem cadéncia marche: é o passo executado na amplitude que convém ao des- bravador, de acordo com a sua conformagao fisica e com o terreno. No passo sem cadéncia, 0 desbravador é obrigado a conservar a atitude correta, a distancia e o alinhamento. Ordinario Marche: Rompendo ao comando de “ORDINARIO MARCHE!”, o Des- bravador levard 0 pé esquerdo a frente, com a perna naturalmente distendida, baten- do no solo toda a planta do pé, com energia, levara também a frente o braco direito, até a altura do umbigo, com a mao espalmada (dedos unidos) e no prolongamento do antebraco, simultaneamente, elevara o calcanhar direito, fazendo 0 peso do corpo recair sobre o pé esquerdo e projetara para tras o brago esquerdo, distendido, mao espalmada e no prolongamento do antebraco. Levara em seguida, o pé direito a fren- te, perna distendida naturalmente, batendo fortemente com a planta do pé no solo, a0 mesmo tempo em que invertera a posigdo dos bracos. Alto: Voz de comando: “Alto”. Este comando é dado no pé esquerdo e em marcha ou acelerado. Na marcha conta-se 3 passos comecando a contar no pé direito e parando na posigdo de sentido com o mesmo pé. Marcar passo: Voz de comando: “Marcar passo". Esta voz é dada geralmente antes de comegar a marcha para que o Clube acerte a cadéncia, podendo ser dado enquanto esta “marchando” ou ainda no comando de “acelerado” ou “correndo”. No caso de marcha o Desbravador deve dar um alto mais seguir marchando no mesmo lugar (bate-se as maos a coxa quando se faz 0 alto). No caso do correndo ou acelerado o Desbravador também faz como se fosse 0 alto ficando correndo no mesmo lugar. Saudagao MARANATA: Amar, Anunciar, Apressar e Aguardar a volta de Cristo. Ao comando de “MARANATA. O desbravador devera responder vividamente ‘O SE- NHOR LOGO VEM” se posicionar com os quatro dedos da mao direita esticados e 0 dedao curvado na palma da mao voltada para frente, o brago devera ficar ao lado do corpo na posicao vertical, e o antebrago totalmente flexionado, os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um Angulo de aproximadamente 60 graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso distribuido igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés, e os joelhos na- turalmente distendidos. 0 busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para tras, sem esforgo. Esta posi¢ao também é usada para que 0 desbravador possa apresentar sua unidade ou o clube. E a mesma posi¢ao para o voto do desbravador e voto a biblia e passagens de comando. Ao fim da “Saudacao (118 Guia para jr ~ Ministerio Jovern Unido Sul Brasileira MARANATA” serd dado 0 comando “DESCANSAR POSIGAO” permanecendo na posigao de sentido. Passagem de comando: sera realizado na posi¢ao MARANATA. Quem detém o comando da unidade ou clube devera apresentar-se a frente de quem recebera 0 comando do mesmo e realizara a saudacao MARANATA, permanecendo nessa po- si¢do ao se identiticar dando as informacdes de seu cargo e nome, apresentando 0 grupamento (clube ou unidade) em forma, com alteragao (quando estiver faltando alguém da unida ou clube) ou sem alteragdo, voltando a posigao de “sentido”. Exem- plo: ‘ MARANATA! INSTRUTOR JOSE, APRESENTANDO CLUBE LUA MINGUANTE EM FORMA SEM ALTERAGAO” Ao receber 0 comando, o detentor do comando realizara a saudagao MARANATA e falard “APRESENTADO, PODE COMANDAR DESCANSAR’, a esse comando quem detinha o comando realiza meia volta volver e rompe marcha com o pé esquerdo e da 0 comando de “descansar ao grupamento (clube ou unidade). Voto do Desbravador: Voz de comando: "PARA 0 VOTO, POSIGAO”. 0 desbra- vador devera se posicionar na posicao MARANATA. Este comando devera ser dado antes de recitar 0 voto, partindo da posicao de sentido. Ao fim do voto sera dado 0 comando “DESCANSAR POSIGAO” permanecendo na posicao de sentido. Voto 4 biblia: Voz de comando, “PARA 0 VOTO A BiBLIA POSIGAO”.Os desbrava- dores tomarao a “posigao MARANATA. Este comando deverd ser dado antes de re- citar 0 voto, partindo da posigdo de sentido, SE OS DESBRAVADORES ESTIVEREM em posigdo de “DESCANSAR’” devera primeira se dar 0 comando de “SENTIDO" e apds dar o comando de “PARA 0 VOTO A BIBLIA POSIGAO”. Ao fim do voto sera dado 0 comando DESCANSAR POSIGAO” permanecendo na posigao de sentido. Fora de forma: Voz de comando, FORA DE FORMA MARCHE! Neste comando © desbravador rompe a marcha com energia e sai de forma (quando em descansar toma a posigao de sentido primeiro). Com o brado de guerra do Clube, for de forma marche: Voz de comando, COM 0 BRADO DE GUERRA DO CLUBE, FORA DE FORMA MARCHE! Neste comando o desbravador rompe a marcha com energia e sai de forma falando alto o nome de seu clube (quando em descansar toma a posi¢ao de sentido primeiro). Apresentagéo com o Bandeirim: Partindo da posigao de sentido, o Capitao de Unidade ergueré um pouquinho 0 Bandeirim com a mao direita e diré “MARANATA", saudando o Desbravador que esta recebendo a apresentagao, que respondera "O vem Unido Sul Brasileira 119] SENHOR LOGO VEM”, trazendo a mao direita com a palma da mao voltada para a frente, a altura da orelha direita, dedos colados e ainda com o polegar dobrado sob a palma da mao, seguindo as demais instrugdes acima. Passos em Frente: Poderao ser executados ao comando de “... (um, trés, cinco, ...) PASSOS EM FRENTE!, MARCHE!". 0 niimero de passos sera sempre impar. A voz de “MARCHE!”, o Desbravador rompera a marcha no passo ordinario, dando tantos passos quantos tenham sido determinados e fara a parada batendo a mao espalmada na lateral da perna, sem que para isso seja necessario novo comando. 5. ORDEM UNIDA NA IGREJA A igreja é a casa de oracao, e repetimos na lei: andar com reverencia na casa de Deus. No Dia mundial dos Desbravadores, ou em qualquer programagao que o Clube faca, deve-se respeitar este principio. Voz de comando e marcha dentro da igreja nao devem acontecer. Voz de comando, marcha com cadéncia ou vivacidade dentro da igreja, nos tiram o direito de se referir 4 reveréncia na casa de Deus e que Ele seja 0 Unico exaltado. Os comandos devem ser dados com “voz branda” ou por gestos, ssomente para se ter idéia de quando executar: entradas, saidas, sentido, ideais e outros. Deve-se apenas executar “passos sincronizados”, com perteigao, zelo, re- verente e ordenadamente. O clube pode usar sua criatividade ao executar evolugdes, mas sem ferir a ordem, decéncia e reveréncia que sao devidas ao nosso Deus. Quanto ao uso das bandeiras: nacional, estadual, municipal e outras oficiais; e também sobre a execucdo do Hino Nacional, é entendimento da Organizagao Mun- dial da Igreja Adventista, que nao ha nada que desabone essas condutas de civismo, desde que se faga com ordem, reveréncia e moderacao crista. E importante destacar que, existe um drgao hierarquico maior dentro da igreja local - a Comissao da Igreja, e que a decisdo tomada pela maioria de seus votos deve ser respeitada por todos os Departamentos, Diretorias e membros. No caso do voto da Comissao ser desfavoravel a essas demonstragdes de civismo, a Diretoria do Clube devera acatar, restando-lhe o direito de oportunamente apresentar ampla pesquisa biblica e doutrinaria sobre o assunto, na tentativa de formar novas opiniées ‘sobre o tema, ou realizar tais ceriménias em outros locais especiais que nao seja 0 Templo de Deus. 6. ORDEM NA UNIDADE + Primeiro: 0 Capitao. {120 Guia para Brasileira

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