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A autora se propõe a analisar o Serviço Social na (re)produção das relações sociais no movimento
global do capital. Para tanto, a autora aprofunda a análise sobre o trabalho, sobre as relações sociais, a
inserção na divisão sócio-técnica do trabalho, contextualiza o novo modelo de acumulação capitalista
privilegiando suas refrações na análise da questão social, do exercício profissional
(redimensionamento do mercado de trabalho) e formação universitária e ainda dialogar com outros
autores contemporâneos sobre o trabalho do assistente social.
Capital fetiche: o capital assume a sua forma mais mistificada, o capital que rende juros.
“O caráter alienado da relação do capital, sua fetichização, alcança seu ápice no capital que
rende juros, que representa a mera propriedade do capital como meio de apropriar-se do trabalho
alheio presente e futuro”
Hipótese analítica ⇒ é que o resultado desse processo tem conduzido a banalização da vida
humana, que se encontra na raiz da questão social na era das finanças, na qual o capital, em luta contra
a sua crise, torna-se um “espectro de si mesmo” , como aponta Finelli (2003), parafraseando Marx:
oculta e dissimula na sua superfície aparente e sedutora o processo interior que o gera e reproduz.
Capital financeiro
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-Aumento das
desigualdades;
-Destituição dos
direitos civis, políticos e
sociais;
-Estado mínimo;
Reprodução das relações sociais na sociedade capitalista, nos marcos da teoria social crítica, é
entendida como reprodução da totalidade concreta da sociedade, em seu movimento e suas
contradições:
- é reprodução de um modo de vida que envolve o cotidiano de vida social: um modo de
viver e de trabalhar socialmente determinado.
- Corresponde a reprodução das forças produtivas sociais de trabalho e das relações de
produção na sua globalidade, envolvendo sujeitos e suas lutas sociais, as relações de poder e os
antagonismos de classes;
- Reprodução da vida material e espiritual, ou seja, das formas de consciência social
(jurídicas, religiosas, artísticas, filosóficas e cientificas), através das quais os homens tomam
consciência das mudanças ocorridas nas condições materiais da produção, pensam e se posicionam
perante a vida em sociedade. Ilustração: o fordismo vai além do uso da força de trabalho na fábrica,
exigindo transformações na forma de vida, na moral, no comportamento da força de trabalho, no
tempo do não-trabalho.
- O Serviço Social: pensar o Serviço Social na reprodução das relações sociais significa
afirmar que ele participa de um mesmo movimento que permite a continuidade da sociedade de classes
e cria as possibilidades de sua transformação.
O trabalho do assistente social: busca por entender o exercício profissional como uma
especialização do trabalho social na sociedade sob a égide do capital financeiro.
- elucidar a herança cultural a partir da qual se constrói a explicação sobre o seu fazer,
expressa no discurso profissional;
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- prática profissional: é tida como uma relação singular entre o assistente social e o usuário
de seus serviços (o cliente), com frágil conhecimento das expressões da questão social e das políticas
sociais correspondentes; a-histórica; centralidade no como fazer , a partir da justificativa de que o
Serviço Social é uma profissão voltada a intervenção no social (perigo de ser reduzido a um mero
técnico, delegando a outros –cientistas sociais, filósofos, historiadores, etc- a tarefa de pensar a
sociedade).
- Oscilação entre o voluntarismo messiânico e o fatalismo;
- Década de 80 – maioridade profissional: impulsionada pela pós-graduação, pelo
crescimento do mercado editorial e por uma fértil produção acadêmica.
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de modo tendencialmente infinito, sua quantidade, indiferente ao mundo dos particulares – do valor
de uso - das diferenças qualitativas, da satisfação do carecimento dos seres humanos.
- O capital, em seu movimento de valorização, produz a sua invisibilidade do trabalho e a
banalização do humano, condizente com a indiferença entre a esfera das necessidades sociais e dos
valores de uso.
- Redução da análise do trabalho na sociedade capitalista ao trabalho concreto: é reduzido a
sua dimensão técnico-material, silenciado seus vínculos com o processo de valorização, isto é, com a
formação de valor e de mais-valia, o que envolve as esferas da produção e de circulação.
- A reiterada segmentação entre produção (reduzida ao trabalho fabril nos moldes clássicos)
e a reprodução da força de trabalho.
- O trabalho que cria valor é uma forma histórica específica de trabalho: o trabalho
concreto, que produz valores de uso e satisfazem necessidades sociais “do estômago ou da fantasia”.
Abstraídas as particularidades dos trabalhos úteis, resta a objetividade das mercadorias enquanto
valores na medida em que são expressão da mesma unidade social: trabalho humano em geral ou
trabalho abstrato socialmente igual – e não fisiologicamente igual- em que cada hora de trabalho
corresponde a igual parcela do trabalho total da sociedade.
- O trabalho como fenômeno social: medido pelo tempo de trabalho socialmente necessário a
produção das mercadorias, só pode expressar-se por meio da forma do valor ou valor de troca. Só no
processo de troca o trabalho privado se confirma como trabalho social (mostra o seu caráter geral) que
supõe um equivalente geral, o dinheiro, que permita trocar trabalho privado por outro trabalho privado.
- Fetiches presentes no processo de produção e reprodução do capital como relação social é
considerada:
a) a produtividade do capital, ou como , e por meio de que, o trabalho se manifesta como
trabalho produtivo e improdutivo frente ao capital;
b) a propriedade fundiária e renda fundiária;
c) o ápice da fetichização presente no “capital-dinheiro” que rende juros – o capital fetiche,
nos termos de Marx. Ela representa a mera propriedade do dinheiro como meio de aprpriar-se do
trabalho alheio presente e futuro a margem do processo de produção, obscurecendo seu caráter
antagônico frente ao trabalho.
- Trabalho produtivo: é o que se troca por dinheiro enquanto capital, ou o que se troca
diretamente pela parte variável do capital (investida em salários), que não só a repõe, mas cria um
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valor novo, produz uma mais-valia para o capitalista (produtividade relativa e não absoluta: não só
reproduz o valor do capital adiantado na compra da força de trabalho).
- Trabalho improdutivo: é o que é trocado por renda: salário ou lucro (incluindo juro, renda
fundiária e lucro comercial). Os custos de circulação – tempo de compra e venda – representando a
transferência de propriedade são necessários à realização do valor.
- O capital que rende juros: o juro representa a possibilidade de o proprietário do capital
monetário continuar se mantendo, alienando temporariamente o valor de uso de seu capital dinheiro:
seu poder de funcionar como capital e produzir mais-valia. Considerado qualitativamente, o juro é
mais-valia (trabalho não retribuído);
- Empréstimo: é uma transação jurídica em que a propriedade do cpaital não é cedida, pois
não há compra e venda. Há apenas uma cessão provisória do capital, para posterior reembolso do
capital valorizado, seu valor acrescido de mais-valia sob a forma de juro, mantendo o capital a relação
original com seu proprietário. A forma de empréstimo é peculiar da circulação do capital como
mercadoria: a diferença específica do capital portador de juros.
- Dívida pública: apesar de aparecer no mercado como mercadoria e meio de acumulação de
capital, o que se tem é o capital ilusório ou fictício. A soma emprestada ao Estado já foi despendida –
embora não como capital – e, quando os títulos da dívida pública tornam-se invendáveis, desaparece a
aparência de capital.
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- Crítica da autora: a mundialização financeira unifica, dentro de um mesmo movimento,
processos que tendem a ser tratados pelos intelectuais de forma isolada e autônoma: a reforma do
Estado, a reestruturação produtiva, a questão social, a ideologia neoliberal e as concepções pós-
modernas.
O ponto de referência desse debate é a perspectiva, desenvolvida por esta autora, que considera o
caráter contraditório do Serviço Social no processo de reprodução das relações sociais.
O Texto relações sociais remete-se a analise efetuada sobre o SESO no âmbito do processo
de reprodução das relações sociais no marco da - pesquisa que trabalha o serviço social nas
décadas de 30 e 60.
Até então, não se tinha uma discussão de política social no serviço social. A leitura da AL
era no máximo o texto chileno que via e história do Chile e do serviço social como paralelos, mas
não como interligados.
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1. Atesta o rigor analítico da exposição da teoria de Marx em sua obra. Destaca a discussão
de alienação e trabalho;
2. faz uma precisa abordagem da mercadoria e suas tensões internas entre valor de uso e
valor;
3. a noção de produção e reprodução das relações soais onde o serviço social se inscreve;
4. a discussão do trabalho - o texto alerta sobre “ o perigo de redução do processo de
produção ao processo de trabalho nos seus elementos simples’ desvinculando de suas implicações
na órbita da produção de valore ,eventualmente de mais valia, o que se encontra raiz na
mistificação do capital;
5. a analise do processos de acumulação capitalista ( existe uma superpopulação trabalhadora
disponível que é fruto do desenvolvimento das forças produtivas do trabalho social.;
6. Os registros da época apontam para o exercício profissional essencialmente sob a ótica do
poder institucional dominante. Aa dcuimetaçao analisada não permitiu captar a existência de
possíveis tendências criticas e nem a voz dos usuários sobre a ação dos AS;
7. A afirmação do caráter contraditório da profissão foi uma das principais contribuições
desta obra;
8. O texto não tinha a análise das políticas sociais e sim os serviços sociais (relação entre
classe e cidadania). Não se faz uma discussão do serviço social no âmbito dos processos de
trabalho, mas faz algumas indicações, como não cair na categorização dos elementos do processo
de trabalho. Mas o texto aponta a divisão entre trabalho produtivo/improdutivo.;
9. (não tem...)
10. A centralidade – que permanece nestes 20 anos – atribuída a questão social na
profissionalização do SESO na sociedade brasileira.
11. A discussão das participalirdades do ESTADO na era monopolista não sou objeto de uma
analise teórico-sistemica, mas tb não se encontram ausentes do conjunto d e produções daquele
período.
12. A abordagem das relações sociais e o Estado desdobra-se nas interpretações dos serviços
soais, numa época que o debate brasileiro sobre as políticas soais não havia se difundido nas
Ciências Sociais.
13. As indicações sobre o exercício profissional apontam o AS como o profissional da “linha
de frente” o que mais tarde JP chama de “executores termias de política sociais”
14. A introdução da analise do pensamento conservador no seso tb é fruto da produção do
inicio dos anos 80. a preocupação era o universo cultural do qual o SESO é caudatário ( a
abordagem preliminar permitiu a incorporação eo aprofundamento do tema por outros autores,a
exemplo de Netto( 1991b, 1992)
O ss não deriva do amadurecimento científico da profissão e sim das demandas profissionais. Por
isso temos que pensar a profissão a partir das suas demandas (por isso ele pensa o mercado de
trabalho) e de como seus interlocutores se pensam nela.
QS é o eixo das demandas histórico sociais que se apresenta como difusa e atinge qualquer eixo da
vida social, que pode ser recortado como eixo de intervenção profissional. Ela se mostra como
sincrética (esta é sua fenomenolidade, sua aparência), ou seja, ele esconde a totalidade. Já que
tudo se apresenta como um conjunto multifacético e multimórfico.
A estrutura sincrética não foi alterada pela sua institucionalização. A intervenção não foi distinta,
mas sim suas resultantes (não existiu grandes diferenças nas práticas com a institucionalização,
mas sim das questões que lhes são resultantes.
Anel de ferro que aprisiona a profissão: maximizar recursos e práticas para minorar a questão
social. A característica da prática é a sua inespecificidade operatória. Esse anel de ferro é
reforçado pela subalternidade técnica e pelo traço executivo da profissão. O traço sincrético
contamina os parâmetros práticos e ideológicos.
O autor quer analisar a natureza do ss, mas ele parte do pressuposto da aus~encia do referencial
crítico-dialético. Mas pergunta-se posta a referência crítico dialética, qual é a natureza da
profissão? Ou seja, não se pode partir do pressuposto de que existe essa ausência. Além da
fenomenalidade, onde está a essência do serviço social? Ele denuncia a mistificação, mas não
denuncia a natureza sócio-histórica desta profissão além da sua fenomenalidade.
Para Lukács e José Paulo, a vida cotidiana é a vida do indivíduo e reproduz a imediticidade,
heterogeneidade, superficialidade extensiva. Na vida cotidiana a pertinência do homem à vida
genérica aparece subsumida à sua singularidade.
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O trabalho criador, a arte e a ciência, são elementos homogeneizadores do homem, momentos
criadores em que ele é absorvido integralmente na atividade e que lhe permite sair da
imediaticidade do cotidiano e se ver como homem genérico.
Nessas três esferas faltam duas: a moral(Agnes Heller) e a política (prática coletiva). A ausência
da política nesta análise gera um universo sem contradição e a alienação como um estado qe não
comporta contra-tendências. Como se toda esta vida não tivesse saída.
Posta essas questões tem duas alternativas: ou o capitalismo é avassalador e não há outra
possibilidade para os sujeitos em sua vida cotidiana (principalmente os não iluminados do
partido), ou você vai analisar a profissão em diferentes vertentes e tendências.
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Haveria uma identidade no princípio que foi cooptada pela burguesia. Ela não faz
referência à historicidade. Ela trabalha essa identidade de modo estanque, delimitando momentos
específicos (ilusão do servir e a identidade revolucionária).
Para Vicente de Paula Faleiros compete ao Assistente Social a alteração da correlação de forças,
onde tais idéia se apresentam sobretudo no texto “Estratégias Em Servico Social” produzido em
1999.
Trabalha o cotidiano pelo viés de Focault, falando da micropolítica, escrevendo para assistentes
sociais sobre o seu cotidiano de trabalho.
Apresenta uma relação entre Estado e Sociedade no cotidiano do sujeito dentro das instituições.
Ele vê o quanto o ss no seu trabalho cotidiano contribui para apropriação do estado E pelo
segmento da sociedade civil. A estratégia é uma questão metodológica, a analise de conjuntura
também, os recursos... tudo é metodológico. Ele trabalha a relação do sujeito com o sujeito.
Faleiros teve um papel importante no ss.foi o primeiro a incorporar Gramsci ao serviço social
(hegemonia e intelectual orgânico). Depois ele entra na questão da metodologia do serviço social.
Ele teve uma formação francesa em Altusser. Anos 80 - paradigma das relações
interpessoais/paradigma das relações de força poder e exploração.
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Suas concepções atuais circunscrevem a questão do empoeirment.- empedramento em uma outra
lógica, buscando reprocessar o objeto de intervenção (ele fala de um empedramento de um
indivíduo dentro da instituição. Essa é uma lógica individual é não em uma lógica do
fortalecimento de classes) (para ele não é a questão social. Pq seria muito amplo e uma profissão
não poderia ter esse objeto), pensar as redes, o sujeito em relação o empedramento em uma
perceptiva crítica.
Todo esse empedramento não é de classe. (essa perspectiva de poder de classe só existiu nos
primeiro textos e foi se perdendo) é preciso pensar o o empedramento nos termos de classe, já que
ele não tem uma perceptiva de classe, mas se os indivíduos entenderem o seu poder podem se
mobilizar por conquistas sociais.Pensar as coletividades políticas e a construção de identidades e
práticas coletivas que promovem mudanças coletivas.
O empedramento não é brasileiro. Tem a ver com uma hegemonia liberal presente. Agora, o
fortalecimento do sujeito (criação de bases para ação coletiva) é justo. Agora isso tem que ser
feito a partir de uma perspectiva coletiva, do pq dessas ações, quem que contextos, e que conceitos
isso está reforçando. Tem que se trabalhar na perspectiva de condensar essa perspectiva teórica
com as ações cotidianas. Isso tem que ser articulado com uma base teórica, se não fica só no
praticismo e na visão utilitarista e instrumental das ações.
Por isso nossa dignidade não está na política social. Isso porque a política social é ação do Estado
frente ao capitalismo.
3.5 - A tese da assistência social (Yazbek)
Leila lima santos foi a primeira autora que denunciou essa visão e trouxe novamente o debate da
assistência no âmbito do serviço social. Ali ela denuncia uma dupla armadilha que atravessa a
assistência (desconsidera o caráter contraditório da assistência e só vê seu vínculo com a
população dominante, ou acha idealisticamente que ela só favorece os usuários). Ela busca
romper com o dualismo (benesse para os usuários ou submissão aos interesses dominantes e diz
que não se pensa a assistência somente pela sua vertente materialista. Ela mostra que essa visão
desconsidera que a natureza dessas ações só tem sentido dentro das condições políticas e sociais
que criam essas ações. E diz que não dá para discutir separadamente as condições políticas da
prestação propriamente dita. Tudo tem uma dimensão material e educativa/política. Ela sinaliza
que este é um debate digno da profissão. Não é só paternalismo/assistencialismo. Mas ela fez isso
desvinculado das políticas públicas, já que essa discussão não existia no serviço social.
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Então essa discussão não foi iniciada pela da puc-sp (sposati, yasbek), mas ela fez uma pesquisa
de grande vulto nesta temática após esse momento.
Discussão: em que se funda a formação profissional (política social - Faleiros, proteção social -
Gomes ou na questão social). O centro do argumento é que a QS explica a questão social, mas a
PS não explica a QS, já que a PS é uma das respostas à questão social, mas temos também os
movimentos sociais e outras formas de enfrentamento.
Yasbek/sposati resgatam a política pública de assistência social. Trata o caráter contraditório das
relações sociais (trata das relações de classe) que não é a concepção da sposati. Ela trás um dado
novo, se perguntado sobre o efeito da assistência na ótica do usuário atendido.
Para Yasbeck - a assistência social também deve ser vista na relação entre E e Sociedade Civil.
Não é mera técnica, mas compreendida como política pública dentro desta relação. O assistencial
não permite a alteração no Estrutural, mas não deve ser negado pq responde a interesses
contraditórios. Ss - mediação de Estado com setores excluídos e subalternizados, situado em um
campo de interesses contrapostos. Categorias analíticas: pobreza, exclusão e subalternidade. São
referencias pq propiciam uma leitura das vidas dos usuários, já que existem diferentes níveis de
exclusão. A exclusão integrativa (Martins, José de Souza) é inerente ao capital. A assistência
expressa o não acesso dos usuários à riqueza produzida. As políticas de assistência não contribui
para uma superação do usuário e como as outras políticas sociais não contribui para a alteração
das relações da vida da população. Esse texto tem uma análise teórica diferente da sposati. A
carmelita tem a questão do caráter contraditório das políticas públicas e pensa essas políticas na
ótica das relações de classe e também do cotidiano das classes subalternas. Ela se perguntava a
potencialidade da assistência social: ela pode ser o protagonismo político das classes subalternas.
Cr[iticas da Marilda: 3 conceitos para dar conta da pauperização das classes subalternas. Ela
pegou uma nova visão de exclusão (exclusão integrativa - o sujeito é excluído do processo de
trabalho, mas incluído no projeto de valorização- ela teria que trabalhar isso sob dois ângulos)
ex: o catador de lixo fornece matéria prima gratuita para a indústria de reciclagem. Ou seja, ele é
excluído do processo de trabalho, mas está incluído no processo de valorização do capital.
Yasbeck não enfrenta a discussão do processo de trabalho/valorização e nem a.... para ela o ss
aparece como profissão que tem a característica particular a mediação da assistência. Ela
reconhece que esta política tem o caráter da prevenção de conflitos e conformação de classe, mas
possibilita outras orientações. Ela sustenta que existe uma forma assistencial da fazer política no
Brasil. Os usuários reconhecem a necessidade da assistência, referem que ela reafirma sua
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subalternidade, tem o reconhecimento de que ela é provisória, ela humilha, o faz comprovar
pobreza. Mas as pessoas não querem a assistência. Elas querem o trabalho. Ela não faz uma
relação entre assistência e trabalho. O importante não é pensar a assistência em relação à pobreza
(distribuição da riqueza) e sim do trabalho (esfera da produção da riqueza). Por que aí a questão
vira a orientação desigual da sociedade e não a minimização da desigualdade. A sposati tem uma
visão liberal da assistência, que não é a idéia da yasbek.
A proteção social enquanto um “campo teórico de interesse profissional” é apresentada por Suley
Costa 1995ª, 1995b) como fio analítico par o exame do Serviço Social e das transformações
operadas na cultura profissional em um norte alternativo’aquele impresso ‘as diretriz curriculares
da área nos meados dos anos 90.
Para a autora, desde os seus primórdios, é “parte de processo civilizadores que incluem
experiências e estado de consciência voltados para a proteção social”. Sendo esta uma
regularidade histórica, revela muitos significados na vida humana. E foi da proteção social que os
assitentes sociais sempre se ocuparam, o que demarca seu campo profissional.
Segundo Costa, proteção social envolve múltiplas dimensões dos processos históricos, pois ávida
humaa não se move apenas de tensões interclassitas, sendo a luta de classes, um dentre muitos
processos que a impulsionam. Essa concepção exigem “mudança de paradigmas envelhecidos”,
de que” tudo parece explicar” - como por exemplo a polarização das classes sociais – nos quais
não se sustem a abordagem proposta
A Autora investe contra a “onipotência das explicações genéricas”; e as posições que vêem a
profissão circunscrita as formas de controle social, inspiradas num dado legado marxista de raízes
economicistas.
Essa concepção preconiza o re encontro do SESO com suas “velhas tradições’, que devem ser
atualizadas e reinventadas.
Costa considera rica a abordagem marxista que inclui a proteção social” no âmbito das
continuidades dos modos de organização social e coletiva agrupados no conjunto teórico
denominado, reprodução social” para autora existem cautelas teóricas a serem observadas, uma
vez que a noção de reprodução vincula-se a teoria da produção em Marx, derivando daí um pesado
legado economicista que desde os anos 60, está sob critica
Por outro lado Costa chama atenção para a questão da sociabilidade cotidiana das classes
subalternas, as indicativas solidárias no âmbito das classes trabalhadoras, como estratégias
culturais e políticas para a garantia de sua sobrevivência em uma sociedade desigual. Este é um
terreno fértil de pesquisa!!
A obra d Marina remete a importância da cultura e retoma o pensamento Grasciniano. Sua tese é
fundada na dimensão pedagógica do assistente social, a partir do referencial da cultura e do
princípio educativo em Gramsci. Destaca a pedagogia da ajuda e da participação. Apontar as
estratégias da produção e reprodução e o exercício do controle social. Trata da formação a partir
do domínio do capital (novo padrão de consumo, novo tipo de trabalhador, nova cultura) um
padrão diferenciado do capitalismo. Dois grandes eixos :metamorfoses da ajuda (função
pedagógica conservadora) e desafios de uma pedagogia com sentidos emancipatórios.
Em suas análises a autora argumenta que a função pedagógica do assistente social é determinada
pelos vínculos que a profissão estabelece com as classes sociais e se materializa por meio dos
efeitos desta ação na maneira de pensar e agir dos sujeitos nela envolvidos
O caráter pedagógico da pratica dos assistentes sociais, representa uma forma de contribuir para a
criação de uma nova cultura destes profissionais, desencadeada desde o Movimento de
reconceituação na América Latina em todo o seu significado da relação que se estabelece com
distintos projetos em disputa na sociedade.
. Neste sentido, “as relações pedagógicas concretizam-se sob a forma de ação material e
ideológica, nos espaços cotidianos de vida e de trabalho de segmentos das classes subalternas
diretamente envolvidos no processo de prática profissional, interferindo na reprodução física e
subjetiva desses segmentos e na própria constituição do Serviço Social como profissão. Por meio
do exercício desta função, a prática do assistente social insere-se no campo das atividades que
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incidem sobre a organização da cultura, constituindo-se elemento integrante da dimensão política
e ideológica das relações de hegemonia. (2002:17)
Parte do princípio que o serviço social tem uma atividade de cunho educativo. Ela fala do
militantismo na profissão e dá uma responsabilidade muito grande à profissão na transformação da
sociedade e coloca os perfis pedagógicos que podem ser subalternizantes ou emancipatórios.
A autora aponta a política de assistência social nos processo de organização da cultura vinculada a
necessidade inerente a reprodução do capital de reatualizar suas práticas assistenciais imprimindo
‘as mesmas um cunho “educativo racionalizados” Ou seja a assistência social vai se constituir
como referencia coberta de determinada pedagogia, e como tal, constitui o eixo principal de
organicidade do serviço Social nas relações sociais, isto é de sua institucionalização e de
desenvolvimento na sociedade capitalista.
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constitui uma vontade, uma mobilização para uma outra sociedade.
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Para Iamamoto, a hipótese do núcleo do impasse está na leitura da profissão na historia da
sociedade – tratada na sua dimensão político-ideológico – que desconsidera as implicações
envolvidas na mercanitilização dessa força de trabalho especializada.
A analise de Abreu tem seu centro na organização da cultura caucionada nas formas de
organização da produção. Este pressuposto não impregna com igual força, a analise do exercício
profissional mediado por uma relação assalariada.
Não são privilegiadas nem as implicações oriundas da inscrição desta força de trabalho
especializada na esfera do valor de troca e nem as implicações do trabalho realizado pelo AS na
órbita da produção e distribuição do valor e da mais valia, pq esta não é a linha de analise adorada.
- Eixo téorico central: o trabalho em seu processo de realização como atividade do sujeito
vivo: condições, meios, formas materiais, e sociais assumidas.
- Tensão entre o projeto profissional e condição assalariada;
- Tensão entre uma atividade legalmente regulamentada como profissão liberal, dotada de
relativa autonomia na sua condução e direcionamento social.
- A expansão exponencial das instituições de ensino superior e do número de matrículas em
cursos de Serviço Social, nos governos Cardoso e Lula, sob a liderança do empreendimento
empresarial privado, é hoje adensado pela regulamentação do ensino a distância .
- Âmbito da pesquisa: observa-se avanços significativos na diversificada pauta da pesquisa,
liderada pela análise das políticas sociais no feixe de relações entre o Estado e a sociedade civil. E
ainda temas como: relações e processos de trabalho; culturas e identidades; processo e práticas sociais;
famílias, relações de gênero e de geração: sociabilidade violência e cidadania; e, com menor
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incidência, movimentos sociais, processos organizativos e mobilização popular. O tema sobre a
formação profissional em Serviço Social (fundamentos e exercícios da profissão) não alcança o
merecido destaque.
Exercícios
2) Com relação à atuação dos profissionais de Serviço Social na atualidade, considere os seguintes
desafios:
1. A necessidade de uma fundamentação teórico-metodológica como o caminho necessário para a
construção de novas alternativas no exercício da profissão;
2. O reconhecimento da dimensão política da profissão e as suas implicações além do campo
estrito da ação profissional;
3. O acompanhamento da dinâmica dos processos sociais como condição para apreensão das
problemáticas cotidianas que circunscrevem o exercício profissional;
4. O domínio das particularidades da questão social em nível regional e local, considerando a
descentralização das políticas públicas;
5. O desenvolvimento de habilidades e competências para o desenvolvimento das tarefas
burocráticas inerentes à prática profissional.
As questões pertinentes estão presentes nos itens:
A) 1, 2 e 5 apenas;
B) 1, 2, 3 e 4 apenas;
C) 1, 2, 3, 4 e 5;
D) 3, 4 e 5 apenas;
E)1, 3 e 4 apenas.
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3) UFRJ/2006 – A compreensão de que o Serviço Social participa do processo social,
reproduzindo e reforçando as contradições básicas da sociedade capitalista é fundamental para
o(a):
A) reconhecimento de que a opção político-profissional em favor de um determinado projeto de
classe independe da vontade dos sujeitos profissionais;
B) afirmação de que a dimensão contraditória da profissão constitui um elemento determinante das
opções político-profissionais apenas na fase de institucionalização do Serviço Social;
C) definição de um posicionamento político-profissional a serviço de um projeto de classe
contrário àquele para o qual foi historicamente chamado a intervir;
D) identificação da impossibilidade das opções político-profissionais se contraporem à perspectiva
de controle social sobre a classe trabalhadora;
E) confirmação da ausência de condições de desenvolvimento de práticas profissionais, no interior
das empresas, que não reforcem os mecanismos de controle do capital sobre a classe trabalhadora.
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6) A política econômica governamental tem preconizado a redução dos gastos sociais, o que se
choca com o aumento do pauperismo e o conseqüente crescimento da demanda por serviços
sociais. Segundo Marilda Iamamoto, um dos efeitos dessa política no trabalho do assistente social
tem sido a ampliação da:
A) burocracia dos serviços
B) seletividade dos atendimentos
C) descentralização dos programas
D) articulação entre órgãos públicos
7) IAMAMOTO (In BONETTI, 2000), ao analisar o debate profissional dos anos oitenta,
identifica dois eixos temáticos presentes. São eles (Unirio 2006):
8) Itaboraí/ FUNRIO – Situa-se como uma das fontes da diversidade de demandas para o trabalho
dos assistentes sociais na contemporaneidade:
A) creches
B) empresa
C) sócio-jurídico
D) saúde
E) conselhos de políticas públicas
9) TJ/RJ - Ao analisar o trabalho do assistente, Iamamoto aponta para os seus efeitos, destacando a
existência não só de uma dimensão material, mas também de uma dimensão que incide sobre os
campos dos conhecimentos, valores, comportamentos e culturas. A autora define esta segunda
dimensão como:
(A) uma objetividade social que se expressa sob a forma de serviços;
(B) uma subjetividade política que se expressa sob a forma de novas abordagens institucionais;
(C) uma subjetividade real que se expressa sob a forma de bens materiais;
(D) uma subjetividade informal que se expressa sob a forma de comportamentos não-
institucionalizados;
(E) uma objetividade real que se expressa sob a forma de acesso institucionalizado.
10) TJ/RJ - O reconhecimento do fazer do assistente social como trabalho e, de sua inserção em
uma dinâmica institucional concreta, que se organiza ocupacional e socialmente como parte das
estratégias de enfrentamento das expressões cotidianas da questão social, implica uma nova leitura
dos instrumentos de trabalho desse profissional. De acordo com essa mudança interpretativa, os
instrumentos deixam de:
(A) ser vistos como decorrentes das opções teóricometodológicas e passam a ser definidos apenas
pela lógica do trabalho institucional;
(B) ser vistos como um mero conjunto de recursos e passam a ser definidos tanto pelos
aportes teóricometodológicos do profissional quanto pela lógica do trabalho institucional;
(C) ser vistos como um conjunto autônomo de recursos profissionais e passam a ser utilizados
apenas em função dos aportes teórico-metodológicos dos profissionais de Serviço Social;
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(D) ter a centralidade que tinham nas perspectivas metodológicas tradicionais e passam a ser uma
decorrência exclusiva das opções metodológicas dos profissionais de Serviço Social;
(E) ter uma importância central no trabalho profissional e passam a ser definidos apenas em
função de necessidades essencialmente técnicas.
11) TJ/RJ - Iamamoto (1998) afirma que “a questão social é expressão do processo de produção e
reprodução da vida social na sociedade burguesa, da totalidade histórica concreta”. Apreender a
realidade numa perspectiva de totalidade é um esforço metodológico que exige:
(A) organizar idealmente a dinâmica da realidade, articulando as suas expressões empíricas ao
todo social;
(B) articular de modo coerente todos os aspectos ideológicos, econômicos e sociais presentes na
realidade social de forma a favorecer a delimitação do grau de interdependência entre eles;
(C) apreender os nexos causais entre a aparência e a essência dos fenômenos que compõem a
realidade social;
(D) articular as múltiplas expressões da realidade social a partir da combinação de movimentos de
dedução indução científicos;
(E) apreender o processo social como contraditório, reconstituindo no plano do pensamento
o seu movimento real em suas dimensões universais, particulares e singulares.
13) Itaboraí/ FUNRIO - Segundo Iamamoto o Serviço Social tem na Questão Social a base de sua
fundação como especialização do trabalho. Com base nas análises da autora é correto afirmar que
a questão social:
A) sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as
desigualdades e a ela resistem e se opõem
B) é fruto da inadaptação dos indivíduos à ordem natural da sociedade
C) é um dos problemas sociais enfrentados pelos sujeitos, cabendo ao assistente social remediar as
deficiências individuais
D) é o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade, cabendo ao assistente social
trabalhar o individuo e o meio
E) é caracterizada pela gradativa produção de equilíbrio na sociedade capitalista madura
14) Itaboraí/ FUNRIO - O serviço social se gesta e se desenvolve como profissão inserida na
divisão sócio-técnica do trabalho, tendo como cenário o(a):
A) emancipação das mulheres burguesas
B) desenvolvimento capitalista industrial e a expansão urbana
C) aprofundamento das ações voluntárias e do Estado neoliberal
D) investimento em ações coercitivas e policialescas no enfrentamento a questão social
20
E) reestruturação produtiva baseada na acumulação capitalista
15)Para Iamamoto, apesar de o Serviço Social ser uma profissão regulamentada como uma
“profissão liberal”, ela não se realiza como tal. Para sustentar esta argumentação a autora afirma
que:
A) o assistente social detém os meios necessários para a efetivação do seu trabalho profissional;
B) o profissional de serviço social necessita de inserir-se no mercado formal de trabalho;
C) o assistente social consegue sua autonomia através da prática junto aos movimentos sociais;
D) as técnicas empregadas pelo assistente social dão sustentação e legitimidade ao trabalho
realizado;
E) o assistente social não detém todos os meios necessários para o exercício profissional
autônomo
18) IGUABA GRANDE / 2005 – Para Iamamoto, políticas sociais e questão social para o
profissional de Serviço Social estão respectivamente relacionadas a:
a) objeto de trabalho / conhecimento
b) trabalho profissional / matéria prima
c) luta pela terra / pública ou privada
d) pesquisar e conhecer a realidade / classe social
19) Transpetro Pleno/2006 - Os autores que se propõem a analisar o processo geral de trabalho do
assistente social consideram que a “questão social”, o conhecimento e a interferência na
reprodução material e social da força de trabalho constituem, respectivamente:
(A) meio de trabalho, instrumento e produtos.
(B) campo de trabalho, objeto de intervenção e efeito.
(C) objeto de trabalho, valor e mercadoria produzida.
(D) objeto, meio de trabalho e produto.
(E) objeto, objetivo e finalidade.
21
20)Transpetro Pleno/2006 – Os estudiosos que se dedicam à análise do trabalho do assistente
social sustentam que ele:
(A) pode envolver vários processos de trabalho.
(B) pode ser considerado somente como trabalho abstrato.
(C) exclui o contato com o trabalhador coletivo.
(D) caracteriza-se como o de um profissional liberal por sua autonomia.
(E) está excluído da divisão sociotécnica do trabalho.
22) Transpetro Pleno/2006 – É freqüente que o assistente social experimente tensões como o
dilema entre o “messianismo” e o “fatalismo”. A compreensão da falsidade deste dilema e a
possibilidade de superar estas tensões estão diretamente relacionadas:
(A) à capacidade técnica do profissional.
(B) à atenção do profissional às normas legais e institucionais.
(C) à competência política do profissional.
(D) ao radicalismo político-ideológico do profissional.
(E) aos rigores morais do profissional.
23) Queimados /2001- As principais categorias de análise da Teoria Marxista apropriadas pelo
Serviço Social são:
a) intencionalidade / ação social / determinação material e tecnológica;
b) historicidade / intuição / produção social e econômica;
c) totalidade / determinação econômica / relação economia e superestrutura;
d) práxis / transformação / estrutura de diálogo e comunicação;
e) dialética / singularidade / determinação política e cultural.
gabarito
1. D
2. B
3. C
4. B
5. E
6. B
7. C
22
8. E
9. A
10. B
11. E
12. E
13. A
14. B
15. E
16. B
17. B
18. B
19. D
20. A
21. B
22. D
23. C
GLOSSÁRIO MARXISTA
Alienação: situação resultante dos fatores materiais dominantes da sociedade, em que o trabalho se
processa, de modo a produzir coisas que são imediatamente separadas dos interesses e do alcance de
quem as produziu, para se transformarem, indistintamente, em mercadorias...
Dedução: Método de raciocínio lógico que parte de uma premissa geral e chega a uma conclusão
particular.
Dialética Hegeliana: Método de pensamento usado por Hegel (1770-1831), filósofo filiado à
corrente do idealismo alemão. A Ciência da Dialética (veja verbete) levada à cabo por Hegel têm seu
acabamento máximo na obra: “A Fenomenologia do Espírito”. Trata-se de investigar a maneira como o
espírito (pensamento racional) debruça-se sobre si mesmo produzindo constantemente teses que ora
dizem ora contradizem (fenômenos contraditórios, donde o estudo dos fenômenos: a fenomenologia).
Para Hegel, tais contradições são frutos do processo de amadurecimento da razão, assim sendo, não
existe avanço histórico mas sim um progresso da razão que segue até alcançar uma síntese acabada
cuja característica é a perfeição da razão, a Razão Absoluta.
23
Dialética Marxista: Método de pensamento usado por Marx (1818-1883), filósofo filiado à
corrente do materialismo histórico, vertente bastante influenciada por Hegel mas que rompe com ele.
A Ciência da Dialética (veja verbete) levada à cabo por Marx têm seu acabamento máximo na obra “O
Capital”. Nela Marx investiga a maneira como os modos de produção que se sucedem na história são
contraditórios em suas formas de acumulação, embora complementares nas formas de exploração. Tais
contradições são frutos do processo histórico (e não da razão como quis Hegel – veja verbete), assim
sendo, o progresso histórico depende de que os explorados rompam com sua condição de exploração
para que a história siga até alcançar uma síntese acabada cuja característica é a justeza das relações
sociais, é o Socialismo.
Dialogismo: Método de raciocínio lógico baseado na separação dos opostos. Para cada tese há
uma anti-tese que a contradiz. Freqüentemente confunde-se dialética com dialogismo, A diferença é
que nessa última os opostos sempre se contradizem, nunca se complementam, portanto, não produzem
síntese. O dialogismo pode ser entendido como maniqueísmo, ou seja, a postura segundo a qual bom-
mau, belo-feio e verdadeiro-falso são sempre excludentes.
Durkheim: Émile Durkheim (1858-1917) foi o fundador da escola francesa de sociologia, sua
marca: combinar pesquisa empírica e teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos
melhores teóricos do conceito de “coerção social”. Para Durkheim a sociedade é anterior e exterior ao
indivíduo, o que equivale dizer que ela o cria e o domina.
Empirismo: Doutrina filosófica que admite a experiência como a fonte primeira de todo o
conhecimento adquirido, negando a existência de princípios puramente racionais. John Locke (1632-
1704) é o filósofo expoente do empirismo, para ele todos nascemos como tábuas em branco que serão
preenchidas, ao longo dos anos, com nossas experiências de vida.
Filologia: Estudo da língua, da formação das palavras, e dos documentos escritos que servem para
documenta-las.
24
Fisicalismo: Visão de mundo segundo a qual todos os saberes e ciências encontram
correspondência nos conceitos das Ciências Físicas. Vale dizer, aqui, as ciências humanas são
interpretadas como física social através da qual se entende, por exemplo, a regularidade de toda ação
histórica; no limite, é o contrário daquilo que propõe o historicismo (veja verbete).
Gentile: Giovanni Gentile (1875-1944) foi filósofo e aluno de Benedetto Croce (veja verbete).
Desenvolveu um pensamento que ele próprio denominou “a superação dialética da dialética” ou “a
reforma da dialética”, sua tentativa era a de superar as contradições sem suprimi-las, numa mistura
extravagante de idealismo com historicismo. Acreditou ver sua filosofia sendo realizada pelo regime
fascista de Mussolini.
Historicidade: Caráter do que é histórico; atuação do homem como agente no processo histórico.
Historicismo: Concepção histórica em que se afirma a singularidade absoluta dos fatos históricos
e a subjetividade absoluta de sua apreensão. Nessa concepção, os fenômenos históricos são únicos,
jamais se repetem ou se assemelham, e, o entendimento de cada um deles variará de analista para
analista.
Ideologia: O termo ideologia assume vários significados, que por vezes são contraditórios, para
alguns tratam-se de “idéias que estimulam a ação política” para outros tratam-se de “idéias que
distorcem a ação social”.
Indução: Método de raciocínio lógico que parte de uma conclusão geral à partir da qual se
fundamentam premissas particulares; o contrário da dedução (veja verbete).
Labriola: Antonio Labriola (1843-1904) é considerado o último dos marxistas ortodoxos, atacará
com veemência a social-democracia e criará as bases fundamentais para a criação de uma filosofia da
práxis (veja verbete).
25
Materialismo Mecanicista: O materialismo mecanicista, ao contrário do histórico (veja verbete),
interpreta a disputa entre forças produtivas e relações de produção desconsiderando que uma e outra
são dependentes entre si. Nessa vertente de análise concepção (pensamento) e execução (fabricação)
nada tem em comum. Com isso ignora-se por um lado a relação entre ciência e técnica existente nas
forças produtivas, e, por outro lado desdenha-se a relevância prática do conhecimento presente entre as
forças de produção. Realiza-se, assim, uma análise simplista, mecânica, do processo produtivo.
Metafísica: Parte da filosofia cujo objetivo é encontrar racionalmente (não empiricamente – veja
verbete) as regras fundamentais de toda forma de pensamento (não apenas o científico como o quer a
epistemologia – veja verbete), sua meta final é fundamentar uma Verdade que nada tenha de aparência,
noutras palavras: uma Verdade Verdadeira. Na Antiguidade Clássica toda Filosofia é Metafísica, na
Modernidade ela divide espaço com o estudo da Ética, Política, Estética, Epistemologia etc.
Ontologia: Parte específica da metafísica (veja verbete) que concebe o ser humano como um ser
dotado de uma natureza comum presente em todos os indivíduos.
Por um lado, é concebida como ciência do ser em si, do ser irredutível, de um primo ens em que
todos os demais consistem, ou seja, do qual dependem todos os entes. Nesse caso, a ontologia é
verdadeiramente metafísica, isto é, ciência da realidade ou da existência. Por outro lado, a ontologia
parece ter como missão a determinação daquilo em que os entes consistem e mesmo daquilo em que
consiste o ser em si. Então, é uma ciência das essências e não das existências; é uma teoria dos objetos.
(In: José Ferrater Mora. Dicionário de filosofia. Editora Martins Fontes. São Paulo. 1996.)
Georg Lukács, filósofo húngaro, século XX, formulou a Ontologia do Ser Social, a partir de
fundamentos histórico-materialistas marxianos.
26
O sistema capitalista em geral e especificamente, na atualidade, o sistema capitalista neoliberal
vêm, mais e mais, se exacerbando também neste estratagema: reificação. Assim, o exemplo clássico de
reificação são as mercadorias, que, na realidade cotidiana da maioria das pessoas, são realmente
imaginadas como independentes das pessoas que as produziram, chegando muitas e muitas pessoas a
imaginar, extremadamente, que as mercadorias originam-se nos próprios supermercados ou nos
próprios "shopping centers"... espalhados pelas cidades. E mais, obviamente, a suprema mercadoria
das mercadorias, o dinheiro, resume e espetacularmente, nestes sistemas capitalistas, a máxima
reificação. A partir desta máxima reificação, que é a do dinheiro, como a mercadoria das mercadorias,
em que a grande maioria das pessoas já se esqueceu de tudo aquilo que o dinheiro significa ou
significou em algum dia, passamos a fase seguinte deste processo global de alienação. O dinheiro foi
transformado em fetiche, onde muitas e muitas pessoas imaginam que ele, o dinheiro, possua, em si
mesmo, forças e até sobrenaturais.
Relativismo: Atitude que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas etc.)
variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos. Nessa perspectiva, nenhuma verdade
pode ser imutável e absoluta.
Teologia: Estudo das questões referentes ao conhecimento da divindade (Deus e os Santos), dos
textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo.
Utilitarismo: Modo de agir baseado no seguinte princípio: a busca individual do prazer deverá
resultar maior felicidade para um maior número de pessoas. Um pensamento pragmático (veja verbete)
conduz à uma ação utilitária.
Weber: Max Weber (1864-1920) foi um dos fundadores da escola alemã de sociologia. Em uma
de suas formulações teóricas mais conhecidas diagnosticou que, no mundo moderno, cada vez mais
esferas como a religião, a economia, a política, o gosto, a vida íntima se separam, cada qual seguindo
regras próprias, o que impõe ao indivíduo um esforço redobrado na tentativa de conferir sentido à vida,
disso resulta o que Weber chamará de “desencantamento do mundo”. Mas, para Weber, as saídas para
tal desencantamento são dadas individualmente.
27
(A) a introdução de novos métodos de organização e gestão nas empresas, levando ao aumento
dos postos de trabalhos regulares;
(B) a flexibilização crescente dos processos de produção, exigindo um trabalhador capaz de
realizar múltiplas tarefas;
(C) o incentivo à terceirização como estratégia de gestão do trabalho ao priorizar as atividades-
meio;
(D) a perda de controle do trabalhador sobre o produto do seu trabalho em contraposição à
organização da produção no período anterior;
4- (AS Infraero, 2004) O pós-30 e o pós-64 são períodos que constituem marcos essenciais na
história do país e particularmente na história da proteção social no Brasil. Sobre tais períodos, pode-se
afirmar que:
(A) ambos são períodos autoritários em que as políticas sociais foram utilizadas como fator de
legitimação dos regimes então instituídos;
(B) a década de 30 representou a emergência de um padrão de proteção social mais amplo entre
nós e no pós-64 houve um retrocesso no montante do gasto social;
(C) as inovações engendradas pela elite governamental após a Revolução de 30 foram extensivas a
trabalhadores urbanos e rurais regulamentados;
(D) durante a ditadura militar inaugurada em 1964, as políticas sociais passaram a ser coordenadas
por órgãos privados e por ONGs;
(E) o movimento político de 30 aliou governo e trabalhadores e, através da força dos sindicatos,
instituiu uma cidadania universal.
5. (Universidade da Amazônia) “Os assistentes sociais trabalham com as mais diversas expressões
da questão social, esclarecendo à população seus direitos sociais e os meios de ter acesso aos mesmos.
O significado desse trabalho muda radicalmente ao voltar-se aos direitos e deveres referentes às
operações de compra e de venda. Se os direitos sociais são frutos de lutas sociais, e de negociações
com o bloco do poder para o seu reconhecimento legal, a compra e venda de serviços de atendimento a
necessidades sociais de educação, saúde, renda, habitação, assistência social, entre outras, pertencem a
outro domínio – o mercado –, mediação necessária à realização do valor e, eventualmente, da mais-
valia decorrentes da industrialização dos serviços.” (IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em
Tempo de Capital Fetiche: capital financeiro, trabalho e questão
social. 2ª ed. – São Paulo: Cortez, 2008: 206 – 7).
Considerando os seus conhecimentos sobre o assunto em tela e os posicionamentos de Iamamoto
quanto as novas exigências da instrumentalidade na intervenção profissional dos assistentes sociais, é
correto
afirmar:
28
1- Os profissionais devem ter domínio de conhecimentos para realizar diagnósticos
socioeconômicos de municípios, para a leitura e análise dos orçamentos públicos, identificando seus
alvos e compromissos, assim como os recursos disponíveis para projetar ações.
2- Os assistentes sociais devem ter conhecimento do processo de planejamento.
3- Os profissionais devem ter competência para o gerenciamento e avaliação de programas e
projetos sociais.
4- Os assistentes sociais devem ser versados no instrumental técnico-operativo, capazes de
potencializar as ações nos níveis de assessoria, planejamento, negociação e pesquisa.
6- (Itaboraí) Segundo Iamamoto o Serviço Social tem na Questão social a base de sua fundação
como especialização dotrabalho. Com base nas análises da autora é correto afirmar que a questão
social:
A) sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e
a ela resistem e se opõem;
B) é fruto da inadaptação dos indivíduos à ordem natural da sociedade;
C) é um dos problemas sociais enfrentados pelos sujeitos, cabendo ao assistente social remediar as
deficiências individuais;
D) é o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade, cabendo ao assistente social
trabalhar o individuo e o meio;
E) é caracterizada pela gradativa produção de equilíbrio na sociedade capitalista madura;
29
E) maior durabilidade dos produtos pesados e o aumento da precarização do trabalho.
9. (Marica/2008) Iamamoto coloca que devemos pensar o profissional de Serviço Social enquanto
trabalhador assalariado que dispõe de relativa autonomia em seu processo de trabalho. Essa relativa
autonomia está vinculada a:
A) não aquisição do produto do seu trabalho, o domínio do processo de trabalho e a falta de
clareza do objeto do Serviço Social;
B) reprodução das relações sociais e seu relacionamento contraditório entre as classes
fundamentais presentes na realidade social;
C) atuação do profissional como atividade socialmente determinada pelas circunstâncias sociais
produzidas na realidade social;
D) idéia de que não se pode pensar a profissão no processo de reprodução das relações sociais
independente das organizações institucionais a que se vincula;
E) manifestação da questão social contemporânea na realidade social e a forma como esta se
relaciona com o profissional de Serviço Social ;
10- (Marica/2008) Iamamoto coloca que as manifestações da questão social vêm afetando o
quadro sócio-histórico da sociedade brasileira e, portanto, atravessa e conforma o cotidiano do
exercício profissional do Assistente Social, afetando as suas condições e relações de trabalho, assim
como a vida da população usuária dos serviços sociais. Sendo assim, é necessário que busquemos
decifrar a realidade para melhor desempenharmos o nosso fazer profissional. A autora elenca três
pressupostos para esse desafio, possibilitando a qualidade nos serviços prestados à população. Em
relação a esses pressupostos analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I- Rompimento com a visão endógena do Serviço Social.
II- O Serviço Social é uma profissão inscrita na divisão social e técnica do trabalho.
III- A questão social é a base de fundamentação do Serviço Social como especialização do
trabalho.
IV- O Serviço Social participa da reprodução da vida social.
V- Compreensão de que o profissional deve ser propositivo, apropriando-se das possibilidades
dadas na realidade.
11- (Eletrobrás/2007) Uma das principais medidas levadas a cabo pelo governo Lula no que
concerne à área social foi:
(A) a criação do Programa Bolsa-Escola;
(B) a criação do Programa Vale-Gás;
(C) a unificação dos programas de transferência de renda;
(D) a reestruturação do seguro-desemprego;
30
(E) a municipalização das políticas de combate à pobreza.
15- (Pref. Pitangui-MG) O estudo de Ana Elizabete Mota sobre a seguridade social brasileira em
tempos de crise foi norteado pela seguinte idéia hipotética:
(A) As tendências da seguridade social brasileira nos anos 1980 e 1990 expressam
o movimento de formação de uma cultura política de crise, marcada pelo
pensamento privatista e pela constituição do cidadão-consumidor.
(B) As tendências da seguridade social brasileira nos anos 1980 e 1990 expressam
as práticas assistenciais das empresas, que, por sua vez, se explicam
31
exatamente pela apreensão do que ocorre no espaço das unidades produtivas.
(C) As tendências da seguridade social brasileira nos anos 1980 e 1990 expressam
que as práticas assistenciais são independentes da conjuntura econômica,
social e política do país, do processo e das relações de trabalho desenvolvidas
em cada empresa e da regulação social do Estado.
(D) As tendências da seguridade social brasileira nos anos 1980 e 1990 expressam
que é na gênese da seguridade social que podemos identificar as
características da proteção social brasileira, no caso daquela operacionalizada
no âmbito das empresas.
16- (Pref. Pitangui-MG) Segundo Ana Elizabete Mota, o estudo sobre a seguridade social no
cenário da
década de 1980 envolve dois conjuntos de vetores, a saber:
(A) A organização do “terceiro setor” e as mudanças nas formas de intervenção do
Estado.
(B) As mudanças no mundo do trabalho e o receituário internacional de
desenvolvimento humano.
(C) As determinações do Consenso de Washington e a Reforma do Estado
brasileiro.
(D) As mudanças no mundo do trabalho e as mudanças nas formas de intervenção
do Estado.
17- (Instituto Ludus/07) A Seguridade Social em nosso país compreende um conjunto integrado
de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à
saúde, à previdência e à assistência social. Entre os princípios que a regem está:
a) uniformidade e equivalência dos benefícios
às populações urbanas e rurais.
18 – (MPE RS) O conceito de Seguridade Social expresso na Constituição Federal de 1988 foi um
dos grandes avanços no processo de redemocratização da sociedade brasileira, ainda que tenha se
mantido restrito à Previdência, Saúde e Assistência Social. A implementação cotidiana das políticas de
seguridade politizou-se mais, tornando-se um ambiente relevante de disputa de projetos societários.
Neste sentido, a defesa da seguridade é balizada no projeto ético-político profissional do Serviço
Social, tendo como concepção de seguridade um padrão de proteção social de qualidade
(A) com cobertura universal para as situações de risco, vulnerabilidade ou danos aos cidadãos
brasileiros, que incorpore outras políticas sociais.
(B) focalista e privatista, integrado à realidade do investimento do grande capital especulativo.
(C) inserido e mobilizado em torno das políticas setoriais, possibilitando um atendimento à
população mais direcionado e eficaz.
(D) onde a alocação dos recursos públicos é
dimensionada dentro de uma perspectiva de otimização, sem distinção entre o publico e o privado.
32
(E) sendo um espaço de disputa de recursos, uma disputa política de marcas clientelistas e
patrimonialistas.
19- (CEFET/07) A expressão seguridade social, adotada tanto em países capitalistas europeus
quanto nos latino-americanos, como o Brasil, refere-se:
(A) à proteção social do cidadão em face do risco, da desvantagem, da dificuldade, da
vulnerabilidade, da limitação temporária ou permanente e de determinados acontecimentos previsíveis
ou fortuitos, nas várias fases da vida.
(B) à parte dos direitos civis, sociais e políticos da população que se encontra em situação de
desvantagem econômica na divisão da riqueza e, também, no acesso ao mercado de trabalho.
(C) às políticas sociais estratégicas, voltadas para assegurar direitos no âmbito da saúde, da
previdência, da assistência social e da educação, com interface na habitação e segurança alimentar.
(D) à consolidação do Estado democrático de direitos, materializado na noção de bem-estar social,
onde a experiência brasileira é referência para outros países centrais.
20- (MGS/07) Assinale a alternativa que corresponde como sendo os três elementos fundamentais
para a ação do Serviço Social na Contemporaneidade. De acordo com a teoria de Marilda Iamamoto.
a) objeto, meio, sujeito
b) objeto, conhecimento, trabalho
c) objeto, meio, sujeito
d) n.d.a
33
( ) o Estado Social é mais econômico por gastar adequadamente os poucos recursos oriundos dos
impostos.
( ) o Estado Social é paternalista e, por isso,moralmente condenável por incentivar a ociosidade e a
dependência.
a) V, F, V, F, F
b) F, V, F, F, F
c) F, V, F, V, V
d) V, F, V, F, V
e) V, F, V, V, F
GABARITO:
1. A
2. B
3. A
4. A
5. A
6. A
7. C
8. A
9. D
10. C
11. C
12. D
13. C
14. A
15. A
16. D
17. A
18. A
19. D
20. B
21. C
22. C
23. D
34