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CASO 3: DIABETES TIPO 2.

1) DESCREVER A AÇÃO DA INSULINA NA SINTESE DE ACIDOS GRAXOS NO FÍGADO, NO


ARMAZENAMENTO DE TRIGILICERIDEOS NO TECIDO ADIPOSO, NA OXIDAÇÃO DE
ÁCIDOS GRAXOS E PRODUÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS NO FÍGADO.

A insulina promove o aumento da captação de glicose pelos tecidos do corpo,


incluindo o fígado. Os hepatócitos captam a glicose e a transformam em glicogênio por
meio da enzima GLICOGÊNIO SINTASE, quando o glicogênio atinge de 5% a 6% de
saturação no hepatócito, este para de produzir glicogênio e o excesso de glicose que
entra é transformado em ácido graxo. Essa transformação ocorre porque a glicose em
excesso que é captada pelos hepatócitos é a molécula base para a transformação de
acido graxo, ela é transformada em piruvato na via glicolitica e essa molécula é
convertida em ACETIL CO-A, que é o substrato para produção de ácidos graxos. Esse
ácido graxo vai sere empacotado em forma de triglicerídeo pelas proteínas de muito
baixa densidade (VLDL) e transportado para os adipócitos. A insulina ativa a PROTEÍNA
LIPASE nas paredes dos capilares do tecido adiposo, que quebra os triglicerídeos
formando novamente acido graxo para que eles possam ser absorvidos pelas células
adiposas, já nas células adiposas eles são transformados novamente em triglicerídeos
e são armazenados. A insulina inibe a enzima LIPASE-HORMÔNO SENSÍVEL, inibindo a
hidrolise de triglicerídeos armazenados, ou seja ela mantém a gordura armazenada.
No caso a produção de corpos cetônicos ocorre de forma fisiológica, porque o fígado
utiliza uma pequena proporção de ácidos graxos para o seu próprio processo
metabólico intrínseco. A cetoacidose ocorre quando há um excesso do uso de lipídios
como fonte de energia.

2) FUNÇÃO E GÊNESE DAS LIPOPROTEINAS HDL.

Existem 4 tipos de lipoproteínas:

1) lipoproteínas de muito baixa densidade VLDL contém altas concentrações de


triglicerídeos e moderadas de colesterol e fosfolipídio
2) lipoproteína de densidade intermediária IDL são lipoproteínas de muito baixa
densidade cujo uma parte do triglicerídeo foi removida e ficaram aumentadas as
concentrações de colesterol e fosfolipídio
3) lipoproteína de baixa densidade LDL  derivadas de lipoproteína de densidade
intermediária, quase todo triglicerídeo foi removido e tem uma quantidade muito alta
de colesterol e um pouco de fosfolipídio
4) LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE HDL  contém concentração muito elevada de
proteína (50%) e concentrações muito menores de colesterol e fosfolipídio.

As lipoproteínas são sintetizadas na fígado, pequenas quantidades de HDL tbm são


sintetizadas no intestino. A função prim[aria das lipoproteínas é transportar
componentes lipídicos no sangue. As VLDLs transportam triglicerídeos produzidos no
fígado para o tecido adiposo, enquanto as outras proteínas transportam colesterol e
fosfolipídio do fígado para os tecidos do corpo ou vice- versa. As lipoproteínas HDL são
capazes de absorver cristais de colesterol que começam a ser depositados nas paredes
dos vasos, esse mecanismo ajuda a proteger contra o desenvolvimento de
arterosclerose.

3) FUNÇÃO E GÊNESE DAS LIPOPROTEINAS LDL.


O LDL é uma proteína de baixa densidade que transporta um pouco de acido graxo,
bastante colesterol e um pouco de fosfolipídio do fígado para os tecidos do corpo. A
elevada concentração de colesterol, sob forma de lipoproteínas de baixa densidade
(LDL) pode causar arterosclerose. A elevada concentração dessas lipoproteínas e do
colesterol é aumentada por fatores como ingestão de gorduras muito saturadas,
obesidade e inatividade física.

4) COMPREENDER OS CONCEITOS DE RESISTÊNCIA A INSULINA E SÍNDROME


METABÓLICA.

Resistencia à insulina é quando os tecidos periféricos do corpo precisam de uma


quantidade de insulina muito maior que a normal para poder captar glicose (com
exceção dos músculos e cérebro). Geralmente, a resistência à insulina vem primeiro
que a falência das células beta, na verdade acredita-se que a resistência periférica a
insulina cause a falência das células beta, devido ao trabalho exaustivo destas para
produzir uma grande quantidade de insulina capaz de suprir o organismo. A síndrome
metabólica é um conjunto de sintomas e fatores que contribuem para o
desenvolvimento de uma doença cardiovascular ou de diabete 2. As características da
síndrome metabólica são: dislipidemia ( níveis elevados de triglicerídeos, colesterol,
LDL no sangue), hiperglicemia, hipertensão arterial e obesidade. Geralmente esses
fatores vem associados a uma resistência a insulina (que provoca a hiperglicemia) e
que pode aumentar o risco de DM 2.

5) ENUMERAR FATORES E HORMÔNIOS QUE PODEM LEVAR À RESISTÊNCIA À


INSULINA.

O ganho de peso, síndrome do ovário policístico (ocorre aumento dos hormônios


andrógenos ovarianos), formação excessiva de glicocorticoides ou síndrome de
cushing ( no caso da síndrome de cushing a hipófise secreta muito hormônio
corticotropina e produz uma secreção exacerbada de CORTISOL na medula da adrenal
o hormônio cortisol aumenta a captção de proteína pra ser usada como substrato na
gliconeogenese e causa um acumulo de aminoácidos nos líquidos corporais), formação
excessiva de hormônio do crescimento (acromegalia), gestação, lipodistrofia (atrofia
do tecido adiposo, gera acumulo de gordura no fígado), mutações no receptor de
insulina.

6) ENTENDER A FISIOPATOLOGIA DA HIPERGLICEMIA E DA DISLIPIDEMIA NO DM2, COM


BASE NAS ALTERAÇÕES DAS AÇÕES DA INSULINA.
A hiperglicemia no DM2 ocorre devido a falha na produção de insulina pelas células
beta e à resistência periférica à insulina. A quantidade de insulina que o paciente com
DM2 produz não é suficiente para captar a glicose e colocar dentro da célula, dessa
forma ocorre um acumulo de glicose no sangue causando hiperglicemia. A dislipidemia
é uma consequência da carência de insulina que se liga aos receptores celulares, isso
faz com que a glicose não consiga entra nos tecidos e o organismo mimetiza um
estado ‘’jejum’’, isso culmina na ativação da glicogenólise e da gliconeogêse. No caso,
pouca insulina é captada pelos tecidos periféricos então o organismo entende que há
pouca insulina no corpo (NA VDD HÁ UMA HIPERINSULINEMIA, PORQUE AS CELULAS
BETA PRODUZEM MUITO MAIS INSULINA PARA PODER SUPRIR AS NECESSIDADES DO
CORPO). Nesse sentido, a enzima lipase-hormônio-sensível é ativada e ocorre hidrolise
dos triglicerídeos e liberação de ácido graxo no organismo, essa molécula vai ser
levada ao fígado e vai ser clivada em ACETIL co-A para a produção de glicose. O
prejudicial desse mecanismo é que muitas moléculas de ácidos graxos ficam circulando
no corpo causando um aumento dos níveis de triglicerídeos, colesterol e lipoproteínas
circulantes. SOBRE A HIPERGLICEMIA, ocorre aumento da produção de hormônios
contrarreguladores como cortisol e glucagon, que estimulam a gliconeogênese e a
glicogenólise.

7) DISCUTIR E COMPREENDER OS PRINCÍPIOS GERAIS DA TERAPIA DO DM2 (DIETA,


EXERCÍCIO, ANTI-DIABÉTICOS ORAIS, INSULINA).

Quando o DM2 é diagnosticado cedo, é possível perceber um fenômeno chamado


‘’período de lua-de-mel’’, que é quando as células beta já estão um pouco desgastadas
mas ainda conseguem produzir insulina (é importante ressaltar que com o tempo o
individuo chega a falência total das células beta), nessa fase o tratamento pode ser
baseado em dieta e exercício. Caso o paciente apresente resistência periférica a
insulina, drogas antidiabéticas podem ser administradas como:

METFORMINA: deve ser usada em associação com dieta + exercício, inibe a


gliconeogenese hepática, melhora a sensibilidade periférica à ação da insulina. Como
não provoca aumento na produção de insulina, não causa hipoglicemia. Reduz a
absorção de B12 no íleo e causa perda de peso.

SULFONILUREIAS: atua no pâncreas, estimula a secreção de insulina pelas células beta,


CHANCES DE CAUSAR HIPOGLICEMIA. POR AUMENTAR A SECREÇÃO DE INSULINA
CAUSA AUMENTO DE PESO.

GLITAZONAS: aumenta a captação periférica de insulina, principalmente no músculo, é


um efeito parecido com o da metformina (mas a metformina age mais inibindo a
gliconeogenese hepática do que aumentando a captação periférica de glicose). NÃO
CAUSA HIPOGLICEMINA, reduz triglicerídeo e aumenta HDL.

INIBIDORES DE ALFAGLICOSIDASE (ACARBOSE): atuam no trato gastrointestinal.


Retardam a absorção de glicose no organismo, reduzindo a glicemia pós-prandial do
DM2. Causa flartulência, diarreia e inchacho. São indicadas para pacientes com uma
glicemia de jejum no limite aceitável, mas com uma pós-prandial alta.

GLINIDA: ATUA NO PÂNCREAS, aumentam a produção de insulina hepática. Possuem


meia-vida curta por isso são usadas antes das refeições para o controle da glicema
pós-prandial. Não apresentam risco de hipoglicemia.

INIBIDORES DE DIPEPTIL-PEPTIDASE (DPP4): inibe DPP4 e GIP, inativando GLP1. Reduz


a secreção de glucagon e aumenta a de insulina glicose-dependente, não causa
aumento de peso e nem hipoglicemia porque aumenta apenas a secreção de GLICOSE-
DEPENDENTE.

AGONISTAS DE GLP1: ATUA NO PÂNCREAS, FÍGADO E ESTÔMAGO. Estimula a secreção


de glicose dependente e inibe a liberação de glucagon, reduz a o débito hepático de
glicose e retarda o esvaziamento gástrico. Promove a perda de peso, reduz saciedade
e o apetite. Ou seja, é uma droga muito eficiente no tratamento de DM2

INIBIDORES DE SGLT-2: o SGLT-2 é um canal que fica no túbulo do nefron responsável


pela reabsorção de glicose. Drogas que inibem esse canal aumentam a perda urinária
de glicose. Promove perda de peso e reduz a pressão arterial. Podem causar um pouco
de hipoglicemia também.

8) EXPLICAR A RELAÇÃO ENTRE A PNEUMONIA E O QUADRO DE HIPERGLICEMIA


APRESENTADO PELO PACIENTE.

A pneumonia causou um quadro de estresse no organismo do paciente, liberando


hormônios contrarreguladores como glicocorticoides e cortisol que causam
hiperglicemia.

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