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GEO-HISTÓRIA DE GOIÁS

Prof. Kanduka Oliveira

HISTÓRIA
O conteúdo ministrado neste curso está em
conformidade com a Lei estadual 14.911/2004
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HISTÓRIA
LEI Nº 14.911, DE 11 DE AGOSTO DE 2004.

Estabelece normas para a realização de concurso público.


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos
do art. 23. § 7o, da Constituição Estadual, decreta e eu promulgo a
seguinte Lei:
Art. 1o As provas de concursos públicos estaduais, além das
matérias específicas de cada carreira, deverão conter questões
atinentes à realidade étnica, social, histórica, geográfica, cultural,
política e econômica do Estado de Goiás.
Art. 2o O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de
90 (noventa) dias a contar de sua publicação.
Art. 3o Esta lei entra em vigor na data de sua publicação
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO HISTÓRIA
ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia,
11 de agosto de 2004.
Deputado CÉLIO SILVEIRA
PRESIDENTE
GEO-HISTÓRIA DE GOIÁS
REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA,
CULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS
1. Os povos indígenas do Brasil Central. 1.1. Grupos indígenas de
Goiás. 1.2. A presença e o legado da cultura indígena. 2. Escravidão
e resistência negra. 2.1. A escravidão em Goiás. 2.2. A presença e o
legado da cultura negra. 3. O povoamento branco. 3.1. Cultura e
religião na sociedade colonial. 4. A população goiana. 4.1.
Povoamento, movimentos migratórios, densidade e distribuição
demográfica. 4.2. População economicamente ativa. 5. História
política de Goiás. 5.1. A independência em Goiás. 5.2. O
Coronelismo na República Velha. 5.3. As oligarquias. 5.4. A
Revolução de 1930. 5.5. Dinâmica política regional: partidos e
movimentos sociais. 5.6. Ditadura Militar em Goiás e a transição
democrática. 5.7. A política de 1930 até os dias atuais.
GEO-HISTÓRIA DE GOIÁS

6. Aspectos físicos do território goiano. 6.1. Hidrografia, clima,


relevo e vegetação. 7. Patrimônio histórico, cultural e religioso de
Goiás. 7.1. A culinária regional. 7.2. As festas religiosas. 7.3. O
patrimônio histórico-cultural e o turismo. 8. Formação econômica
de Goiás. 8.1. As bandeiras e a exploração do ouro. 8.2. A
agricultura e a pecuária nos séculos XIX e XX. 8.3. A estrada de
ferro e a modernização da economia goiana. 8.4. A construção de
Goiânia e Brasília. 8.5. Industrialização, infraestrutura e
planejamento.
As capitanias hereditárias (1530-1759)
CAPITANIA DE GOIÁS Linha de Tordesilhas
(1494-1750)
COMO RESPONDER QUESTÕES DE HISTÓRIA?

MACETE PARA QUESTÕES DE HISTÓRIA DE GOIÁS


SÉCULO XVI (1501-1600) – POVOAMENTO DO LITORAL
Povoamento do litoral
Em 1590 chega a primeira bandeira no norte de Goiás

SÉCULO XVII (1601-1700) – SÉCULO DAS BANDEIRAS


O século das entradas e bandeiras por excelência
SECULO XVIII (1701-1800) – SÉCULO DO OURO
Primeira metade (1701-1750) Segunda metade (1751-1800)
- Auge da mineração (séc. do ouro) - Declínio da mineração (1778)
- Povoamento de Goiás (1726) - Transição para pecuária em Goiás

SÉCULO XIX (1801-1900) – SÉCULO DA PECUÁRIA


Primeira metade (1801-1850) Segunda metade (1851-1900)
- Ruralização intensa - Consolidação da pecuária
- Êxodo urbano - Famílias goianas assumem o
- Movimento Separatista do Norte poder (congraçamento)
(1821-1823) - Proclamação da República (1889)
SÉCULO XX (1901-2000) – SÉCULO DA TRANSFORMAÇÃO
Primeira metade (1901-1950) Segunda metade (1951-2000)
- Coronelismo - Construção de Brasília (JK)
*Domínio dos Bulhões e Caiado Governo Mauro Borges
(1889-1930) * Modernidade administrativa
* Chegada da ferrovia (1913) - Golpe Militar (1964-1985)
- Revolução de 1930 * Modernização conservadora no
* Ludoviquismo campo
(Pedro Ludovico) - Redemocratização (1985)
* Marcha para o Oeste *Irismo (Íris Rezende)
* Construção de Goiânia * Marconismo (Marconi Perillo)
Entradas e Bandeiras
SEMELHANÇAS
Eram expedições que iam para o interior do país em
busca de fazer o reconhecimento do território e na
tentativa de encontrar metais e pedras preciosas.
DIFERENÇAS
ENTRADAS BANDEIRAS
Organizadas pelo governo Iniciativa privada
Partiam de Salvador e Partiam da Vila de São
Olinda Paulo de Piratininga
Não visavam lucro imediato Visavam lucro imediato
Apenas prospecção Prospecção e apresamento
Respeitavam os limites de Não respeitavam os limites
Tordesilhas de Tordesilhas
É assim que cai na prova
01. (UFG-GO) A expansão da colonização portuguesa
na América, a partir da segunda metade do século
XVII, foi marcada por um conjunto de medidas, dentre
as quais podemos citar:
a) o esforço para ampliar o comércio colonial, suprimindo-
se as práticas mercantilistas.
b) a instalação de missões indígenas nas fronteiras sul e
oeste, para garantir a posse dos territórios por Portugal.
c) o bandeirismo paulista, que destruiu parte das missões
jesuíticas e descobriu as áreas mineradoras do planalto
central.
d) a expansão da lavoura da cana para o interior,
incentivada pela alta dos preços no mercado
internacional.
e) as alianças políticas e a abertura do comércio colonial
aos ingleses, para conter o expansionismo espanhol.
A Bandeira do Anhangüera Filho
•1682 – Bartolomeu Bueno da Silva (Anhangüera Pai)
- Fogo no aguardente
- Encontrou vestígios das minas dos índios Goyá
• 1722/25 – Bartolomeu Bueno da Silva Filho
(Anhangüera Filho)
- 500 homens, 39 cavalos, 152 armas e 2 religiosos
bentos
- A bandeira durou 3 anos, 2 meses e 18 dias
- Quando encontrou as minas dos Goyazes lhe
restavam apenas 80 homens
Expansão do povoamento
•Povoamento irregular, instável e sem planejamento
- ouro de aluvião
- Muitos locais surgidos não conseguiram se
consolidar e desapareceram, outros até hoje são
apenas povoados.
•Povoações surgidas na primeira metade do século
XVIII
- No sul e sudeste: Arraial de Santana, Anta,
Ferreiro, Ouro Fino, Santa Rita, Guarinos, Água
Quente, Meia Ponte (Pirenópolis), Santa Cruz, Santa
Luzia (Luziânia), Jaraguá, Corumbá e Couros
(Formosa).
Expansão do povoamento

• No centro-norte: São José do Tocantins


(Niquelândia), Traíras, Cachoeira, Flores, São
Félix, Guarinos, Água Quente, Pilar, Crixás,
Arraias, Natividade, Chapada, Muquém, Carmo
(Monte do Carmo), Conceição, Almas, São
Domingos, São José do Duro (Dianópolis), Amaro
Leite (Mara Rosa), Cavalcante, Pilar de Goiás e
Porto Real (Porto Nacional).
O declínio da mineração
•Rápido esgotamento das jazidas
•Falta de técnica para extração do ouro
•Carga tributária escorchante
Produção de ouro em Goiás
1726 – 0 kg
1753 – 3.060 kg
1778 – 1090 kg
1800 – 425 kg
1822 – 20 kg

Decadência

Fonte: História de Goiás: Luís Palacín


É assim que cai na prova

O século XVII representou a etapa de investigação


das possibilidades econômicas das regiões goianas,
durante a qual o seu território tornou-se conhecido. No
século seguinte, em função da expansão da marcha do
ouro, ele foi devassado em todos os sentidos,
estabelecendo-se a sua efetiva ocupação através da
mineração.

02.(Agehab/2010/Sousândrade) Nesse sentido, pode-


se afirmar que a economia goiana no final do século
XVIII se caracteriza:
a) Pelo aumento da arrecadação fiscal e da imigração
para a região.
b) Como um período de desenvolvimento através do
processo de industrialização urbana.
c) Pelo declínio da mineração e empobrecimento da
capitania que se volta para as atividades agropecuárias.
d) Como o período áureo, grande circulação de riqueza,
intenso povoamento, apogeu da mineração.
e) Pelo crescimento comercial e desenvolvimento urbano.
É assim que cai na prova

03. (UFG/2015/ALEGO/EM) O povoamento do território goiano


do século XVIII é distinto daquele registrado no século XIX e
XX, especialmente em relação à rede de cidades e à integração
econômica. A principal atividade econômica, no período
citado, era
(A) o extrativismo vegetal.
(B) a criação de gado vacum.
(C) o cultivo de arroz.
(D) a exploração do ouro.
É assim que cai na prova
Três zonas povoaram-se assim durante o século XVIII com uma
relativa densidade. A primeira, uma zona no centro-Sul, com uma
série desconexa de arraiais no caminho de São Paulo, ou nas suas
proximidades: [...], Santa Luzia, Meia Ponte, Vila Boa e arraiais
vizinhos. [...].
Luís Palacín. O Século do Ouro em Goiás: 1722-1822, estrutura e
conjuntura numa capitania de minas. 4.ª ed. Goiânia: Editora da
UCG, 1994 (com adaptações).
03. (SPTC/2015/Funiversa) As aglomerações goianas
mencionadas, que tinham, no século XVIII, os nomes
supracitados, são, respectivamente, as atuais cidades de
(A) Santa Luzia de Goiás, Corumbá de Goiás e Cocalzinho.
(B) Abadiânia, Cocalzinho e Pirenópolis.
(C) Corumbá de Goiás, Cocalzinho e Luziânia.
(D) Luziânia, Pirenópolis e Goiás.
(E) Corumbá de Goiás, Luziânia e Jaraguá.
Etnias indígenas remanescentes em Goiás
POVO REGIÃO INDIVÍDUOS RESERVA
Avá-canoeiros Minaçu 7 38.000 ha
Colinas do Sul

Karajás Aruanã 70 719 ha

Tapuios ou Rubiataba 235 1.666 ha


Tapuias Nova América

Observação: Os Tapuias são remanescentes dos povos


indígenas que foram levados para o aldeamento Carretão,
construído pela administração colonial portuguesa em 1788.
Os primeiros habitantes deste local foram as etnias Xavante,
Xerente, Karajá e Kayapó e negros africanos fugidos da
escravidão das fazendas. Os Tapuias são a mistura desses
grupos étnicos (quatro povos indígenas mais os negros).
Fonte: ISA - Povos indígenas no Brasil, www.socioambiental.org
Pecuária

Boi Curraleiro
O avanço da pecuária em GO

Pecuária como opção natural:


1)O isolamento provocado pela falta de estradas
e da precária navegação impediam o
desenvolvimento de uma agricultura comercial.
2)O gado não necessita de estradas,
autolocomove-se por trilhas e campos até o local
de comercialização e/ou abate.
3)Existência de pastagem natural abundante.
Especialmente nos chamados cerrados de campo
limpo.
O avanço da pecuária em GO

Pecuária como opção natural:


4) O investimento era pequeno e o rebanho se
multiplica naturalmente.
5)Não necessita do uso de mão-de-obra
intensiva, como na mineração. Aliás, dispensa
mão-de-obra escrava.
6)Não era preciso pagar salário aos vaqueiros,
que eram homens livres e que trabalhavam por
produtividade. Recebiam um percentual dos
bezerros que nasciam nas fazendas (regime de
sorte).
O povoamento de Goiás com a pecuária

•Cidades que surgiram com a pecuária em Goiás:


- No norte de Goiás a expansão da criação do
gado cada vez mais para o norte fez surgir novas
povoações, como Taguatinga, Campos Belos, Ponte
Alta do Bom Jesus, Santo Antônio do Morro do
Chapéu (Monte Alegre de Goiás), Posse, Iaciara,
Pedro Afonso, Tocantinópolis, Itaguatins e
Araguatins; o gado se espraiará por todo o estado
até a região do bico do papagaio. Posteriormente
surgiram outras cidades como Araguaína,
Miracema do Norte, Goiatins e Babaçulândia.
O povoamento de Goiás com a pecuária

• No Centro-sul de Goiás: Cristalina,


Curralinho (Itaberaí), São Luís de Montes
Belos, Inhumas, Bonfim (Silvânia), Campo
Alegre, Ipameri, Santana da Antas (Anápolis),
Trindade, Rio Verde das Abóboras, Mineiros,
Jataí, Buriti Alegre, Quirinópolis, dentre
outras.
É assim que cai na prova

04. (Agehab/2010/Sousândrade) Com o processo de


Independência do Brasil em 1822, a estrutura política
não sofre mudanças marcantes em Goiás. Essas
mudanças ocorrem de maneira gradual e com
disputas internas pelo poder entre os grupos locais.
Nesse contexto destaca-se:
a) o atrito dos grandes proprietários de terra com o
governo central, pois eles eram totalmente contra a
separação de Portugal.
b) o movimento separatista do norte de Goiás, provocado
por interesses econômicos e políticos dos grandes
proprietários de terra descontentes com a falta de
benefícios do governo.
c) o elevado índice de imigrantes estrangeiros, que se
tornaram responsáveis pelo desenvolvimento da
pecuária no Estado.
d) a recuperação da economia mineradora com a
descoberta de novas jazidas na região norte do
Estado.
e) a consolidação da separação do norte, aprovada
em 1823 pelo governo imperial.
É assim que cai na prova

Povos do passado e do presente se reuniram na formação do


gentílico goiano. Seguindo a tendência do restante do País, na
mistura de povos indígenas, africanos e europeus, mais tarde
dos imigrantes e migrantes vindos de todas as partes do
mundo, Goiás reinventa, a cada dia, sua identidade.
Internet: . Acesso em 20/12/2014 (com adaptações).

05. (PCGO/2015/Funiversa) Acerca de alguns dos povos que


contribuíram para a formação étnica de Goiás, é correto
afirmar que esse estado
É assim que cai na prova

(A) possui terras indígenas regularizadas, mas não


comunidades quilombolas.
(B) possui comunidades quilombolas, mas não terras
indígenas regularizadas.
(C) não possui comunidades quilombolas nem terras
indígenas regularizadas.
(D) possui tanto comunidades quilombolas como terras
indígenas regularizadas.
(E) possui comunidades quilombolas e terras indígenas
declaradas, mas não há ocorrência de terras indígenas
regularizadas.
É assim que cai na prova

06. UEG – Assistente de Gestão Adm. –


Geral/2006) Tropas e Boiadas, além de darem
título ao consagrado livro de contos do goiano
Hugo de Carvalho Ramos, inserem-se no
movimento efetivo de ocupação de Goiás. Acerca
desse processo de longa duração, que se iniciou
ainda no século XVIII, é CORRETO afirmar que:
É assim que cai na prova
a) A herança mineradora ativou um fluxo imigratório intenso
que se desfez no final do século XVIII, despovoando o
território. Portanto a ocupação da região se instaura após a
fase mineradora.
b) A percepção da ocupação do território com a mineração
parte do pressuposto de que outrora a região era dominada
pelo o vazio, desconsiderando a presença de outras culturas,
como a indígena.
c) O crescimento da atividade pecuarista foi limitado pelas
dificuldades advindas da frágil rede de estradas da região .
sem conseguir alcançar os mercados consumidores, a
pecuária se desenvolveu lentamente entre o século XIX até
meados do XX.
d) O movimento de tropas na região, durante o século XIX,
demarcava o vigoroso crescimento das atividades agrícolas,
cuja dinamização resultou na implantação das estradas de
ferro em Goiás.
Goiás no Império (1822-1889)

A Constituição de 1824 e o oficialismo político

Os Presidentes de Província e os principais cargos


administrativos eram indicados diretamente pelo
imperador, a partir da capital, o Rio de Janeiro.
Muitas vezes eram pessoas que nem sequer
conheciam a província o que gerava descontentamento
das elites locais, que queriam usufruir o poder.
Essa prática era conhecida como oficialismo político.
A Abdicação de D. Pedro I e seus
reflexos em Goiás
O Governo de D. Pedro I (1822-1831) foi
marcado por um período de grave crise
econômica e por profundas divergências
políticas.
O imperador foi perdendo apoio político e a
crise financeira do país foi se agravando a tal
ponto que o imperador, sem condições de
governabilidade, abdicou do trono em favor
de seu filho D. Pedro II, que só tinha 4 anos.
A Abdicação dá origem a um dos períodos
mais turbulentos da história da brasileira, que
convulsionou o país de norte de norte a sul. O
Período das Regências (1831-1840)
Foi nesse período que aconteceram a
Guerra dos Farrapos (RS), a Cabanagem (PA), a
Sabinada (BA) a Balaiada (MA) e o Movimento
de 1831 (GO).
O Movimento de 1831
- Contrário ao oficialismo político (prática do Imperador D.
Pedro I de nomear estrangeiros para governar as províncias).
- Miguel Lino de Moraes (português) foi derrubado pelo
movimento de 1831, liderado pelo Pe. Luiz Bartolomeu
Marques
- 3 goianos no poder
* José Rodrigues Jardim
* Pe. Luiz Gonzaga Camargo Fleury
* José de Assis Mascarenhas
- Com o Segundo Reinado (1840-1889) houve a volta do
oficialismo político (só que agora o D. Pedro II nomeava
brasileiros), mas começou a se formar as bases do
coronelismo político, que seria marca registrada da República
velha, com a criação da Guarda Nacional
Cultura em Goiás

-1830 - Matutina Meiapontense (primeiro jornal)

-1806-74 – Veiga Jardim (artista barroco)

- 1846 – Liceu de Goiás (Educação de referência)


PERÍODO REPUBLICANO (1889...)
Proclamação da República (15/11/1889)

 Joaquim Xavier Guimarães Natal – cunhado dos Bulhões


- foi nosso maior republicano – Jornal o Bocayuva

 Quando da proclamação governava Goiás Eduardo


Augusto Montandon

 Foi formada uma junta governativa


* Guimarães Natal
* José Joaquim de Sousa
* Major Eugênio Augusto de Melo
PERÍODO REPUBLICANO (1889...)

Constituição de 1891
Representantes goianos na Constituinte de 1891

Senadores
* José Joaquim de Sousa
* Antônio CANEDO

Deputados
* Leopoldo de Bulhões
* Joaquim Xavier Guimarães Natal
* Sebastião Fleury Curado
PERÍODO REPUBLICANO (1889...)
•1889-1930 – República Velha
- Predomínio da política do café-com-leite (São Paulo e
Minas Gerais)
- Política dos Governadores (auge do coronelismo)
•Apenas dois grupos políticos governam Goiás na
República Velha:
- Bulhões (1889-1912) e Caiado (1912-1930)
•O sul de Goiás começa a se desenvolver com a chegada
da ferrovia (1913)
•O norte de Goiás continua no mais absoluto isolamento e
na miséria, o que alimenta ainda mais o desejo de
separatismo
Voto de cabresto
A Chegada da Ferrovia (1913)
Economia
 Chegada da Ferrovia Goiás
- O Despertar dos Dormentes (Barsanulfo G. Borges)
 1913 – Catalão, Goiandira, Ipameri e Pires do Rio
 1924 – Vianópolis
 1930 – Silvânia
 1931 – Leopoldo de Bulhões
 1935 – Anápolis
- Aumento da atividade agrícola (arroz, milho e feijão)
- Charqueadas (Catalão, Ipameri e Pires do Rio)

Imigração
 Árabes: sírios e libaneses (comerciantes)
 Italianos (Nova Veneza)
 Alemães – Colônia de Uvá (Cidade de Goiás)
É assim que cai na prova

01. (UFG/2015/ALEGO/CS) Além de possibilitar a circulação de


bens e produtos, as redes de transportes são meios elementares
para as relações entre diferentes regiões. A Estrada de Ferro
Goiás, inaugurada no início do século XX, interligou o território
goiano ao Sudeste brasileiro, a partir da seguinte cidade mineira:

(A) Monte Carmelo.


(B) Araguari.
(C) Tupaciguara.
(D) Divinópolis.
É assim que cai na prova
Leia o texto.
A região é caracterizada, especialmente no início do século
XX, pela ocupação estimulada pelos trilhos da Estrada de
Ferro. Atualmente, apresenta uma rede urbana pouco densa,
com predomínio de cidades abaixo de 10.000 habitantes.
Além da forte agricultura, sua economia se destaca pela
produção mineral e pela presença de indústrias do setor
automotivo.

02. (UFG/2015/ALEGO/EM) O texto faz referência à região


goiana conhecida como
(A) Sudeste Goiano.
(B) Nordeste Goiano.
(C) Sudoeste Goiano.
(D) Região Metropolitana.
É assim que cai na prova

03. (AEE) O “Caiadismo”, domínio político dos


Jardins-Caiado na política de Goiás, teve início
com:
a) Getúlio Vargas e a Revolução 30;
b) A nomeação do interventor Pedro Ludovico
Teixeira;
c) A Política das Salvações do Marechal Hermes da
Fonseca em 1912;
d) A ascensão da oligarquia Bulhões ao poder local;
e) A transferência da Capital para Goiânia, fato que
fortaleceu este grupo oligárquico;
Tenentismo
Os tenentes, na verdade, o jovem oficialato, protestavam
contra o abandono em que se encontrava o exército,
desaparelhado e sem recursos. O governo só lhe atribuía
missões humilhantes como depor oligarquias contrárias ao
poder central. Eram os jagunços do governo.
Esses jovens queriam moralizar a vida pública, acabar
com a corrupção. Tinham um discurso de “salvação
nacional”, no dizer deles.
Pregavam o voto secreto, a reforma do ensino, a
industrialização do Brasil, mas achavam que o povo
“despreparado e ignorante” devia ser dirigido pelos “mais
capazes”.
O tenentismo foi um movimento elitista, queria fazer uma
revolução sem o povo e não se aliou aos trabalhadores,
portanto foi um movimento de alcance limitado.
Movimento Tenentista (1922/1927)

• 05/07/1922 – 1ª. Revolta Tenentista – Os 18 do Forte

•05/07/1924 – 2ª. Revolta Tenentista – Levante de São Paulo

•1924-1927 – 3ª. Revolta Tenentista – Coluna Prestes


- Maior movimento militar já realizado no Brasil para a
derrubada de um governo
Terceira revolta tenentista (1924-1927)
A Coluna Prestes se formou a partir da união da Coluna
Paulista com a Coluna Gaúcha
Tinha um núcleo fixo de 300 militares, mas chegou a ter até
1.500 componentes com a adesão de simpatizantes
Percorreu 25.000 km do Brasil, a cavalo, atravessando 11
estados
Maior esforço já realizado até hoje para a derrubada de um
governo
Travou mais de 100 combates com tropas federais
Não conseguiu derrubar o governo mas também não foi
derrotada
Em 1927 dispersou-se em território boliviano, onde os
rebeldes pediram asilo político
A marcha da Coluna Prestes (1924-1927)
É assim que cai na prova

Entre 1920-1929, o gado vivo significou quase a


metade de todas as exportações e 27,69% da
arrecadação total do Estado. Entre 1889 e 1932, Goiás
exportou 3.690.372 cabeças de gado; em 1928, ano de
maior exportação, 154.229.
(PALACIN, Luís. MORAES, Maria Augusta de Sant’Anna. Históriade
Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1989, p.94.)

04. (Agehab/2010/Sousândrade) Identifique o fator que


define a economia goiana nesse período histórico:
É assim que cai na prova

a) Desenvolvimento de grandes polos industriais e


urbanos graças ao acúmulo de capitais gerado pela
pecuária.
b) Aumento significativo da produtividade com a adoção
da pecuária intensiva por parte dos fazendeiros.
c) Aumento da produção e das exportações da carne
bovina ampliado com a construção e pavimentação das
rodovias na década de 20, pelo governo do Estado.
d) Consolidação econômica dos pequenos proprietários
de terra que tiveram oportunidade de ampliar seus
negócios.
e) Adoção da pecuária extensiva, baseada nas relações
de trabalho arcaicas no campo e predomínio do
clientelismo.
A Revolução de 1930
A ERA VARGAS (1930-1945)

A Era Vargas se subdivide em:


Governo Provisório (1930-1934)
- Interventores governam os estados
-Pedro Ludovico é escolhido Interventor Federal de Goiás

Governo Constitucional (1934-1937)


-Pedro Ludovico é governador constitucional por Goiás
-Partido Social Republicano (PSR)

Ditadura do Estado Novo (1937-1945)


- Pedro Ludovico volta a ser Interventor Federal de Goiás
A Revolução de 1930
Reflexos da Revolução em Goiás
 Em Goiás, Pedro Ludovico Teixeira (Médico),
Domingos Neto Velasco (Tenente), Mário d´Alencastro
Caiado (Desembargador), Francisco Emílio Póvoa
(Desembargador) foram os principais articuladores da
Revolução.
 24/10/1930 – A revolução triunfa após a renúncia de
Washington Luís que entrega o poder a uma Junta
Militar.
 03/11/1930 – Getúlio assume a Presidência da
República.
 Junta Provisória formada por Pedro Ludovico Teixeira,
Mário d´Alencastro Caiado e Francisco Emílio Póvoa
assume o poder em Goiás.
 23/11/1930 – Pedro Ludovico é nomeado Interventor
Federal pelo Presidente Getúlio Vargas.
A Revolução de 1930 e a Construção de Goiânia
Em 1932, foi assinado o decreto nº 2.737, de 20 de
dezembro, nomeando uma comissão que, sob a presidência de
D. Emanuel Gomes de Oliveira, então bispo de Goiás,
escolhesse o local onde seria edificada a nova capital do
estado.
O Coronel Antônio Pirineus de Souza, sugeriu a escolha de
três técnicos: João Argenta e Jerônimo Fleury Curado,
engenheiros, e de Laudelino Gomes de Almeida, médico,
para realizarem estudos das condições topográficas,
hidrológicas e climáticas das localidades de Bonfim, hoje
Silvânia; Pires do Rio; Ubatan, atualmente município Orizona; e
Campinas, hoje bairro goianiense, a fim de que, baseada no
relatório dos técnicos, a comissão se manifestasse.
Reunida em 4 de março de 1933, a comissão concluiu pela
escolha da região de Campinas.
A 24 de outubro do mesmo ano, houve o lançamento da
pedra fundamental, no local onde está a sede do governo
estadual.
Pedro Ludovico Teixeira
Fundador de Goiânia
A Marcha para o Oeste e a
Construção de Goiânia
•Marcha para o Oeste (Pedro Ludovico e Vargas)
•Goiânia: uma cidade planejada no coração do Brasil
•Arquitetos Atílio Corrêa Lima e Armando Augusto de
Godoy
•Os irmãos engenheiros Abelardo e Jerônimo Coimbra
Bueno são os responsáveis pela construção de Goiânia.
•Escolha do local: Pires do Rio, Bonfim (Silvânia), Ubatan
(Orizona) e Campinas.
•O nome Goiânia foi escolhido em Concurso (Jornal O
Social). O nome mais votado foi Petrônia (sugerido pelo
poeta Leo Lynce). O escolhido foi Goiânia (sugerido pelo
Professor Caramuru – Alfredo de Faria Castro)
Anúncio de venda de lotes em Goiânia
Primeiro Plano Diretor de Goiânia
A zona industrial da cidade era prevista para ficar na parte
norte (onde hoje é a Rodoviária de Goiânia)
Goiânia ocultaria símbolos maçônicos?
Goiânia ocultaria símbolos maçônicos?
Operários em seus ranchos improvisados
na Avenida Paranaíba
Dificuldades para construir a capital
- Oposição dos Caiado
- Falta de recursos financeiros
Etapas da construção:
•24/10/1933 – Lançamento da pedra fundamental
•1935 – O poder executivo se transfere para Goiânia
- Construção de casas para funcionários na rua 20
•Nomeação do primeiro Prefeito:
- Venerando de Freitas Borges (Decreto 510/35)
•1937 – Judiciário e Legislativo se transferem para Goiânia
(Decreto 1816/37)
•05/07/1942 – Batismo cultural
- Apresentação de Goiânia ao Brasil
Praça Cívica (1940)
Goiânia: Evolução Populacional
1940 - 48.166
1950 - 53.389 A construção de Brasília (1956-1960)
1960 - 151.013 fez explodir em crescimento a
1970 - 380.773 população da cidade de Goiânia
1980 - 717.526
1991 - 920.836
1996 - 1.003.477
2000 - 1.093.007
2007 - 1.244.696
2010 - 1.256.514
2011 - 1.302.001
2014 – 1.412.364 (estimativa PNAD/IBGE)
Fonte: IBGE
Pela hierarquia de cidades
do IBGE Goiânia é
considerada uma Metrópole
Regional.

Os municípios com menor


população da grande
Goiânia são: Brazabrantes,
Caldazinha e Caturaí.
Região Metropolitana de Goiânia
Criada em 30 de dezembro de 1999 pela Lei
Complementar Estadual de número 27, a Região Metropolitana
de Goiânia é a primeira do Centro-Oeste do Brasil.
Englobando vinte municípios, a Região Metropolitana de
Goiânia ocupa uma área de 7.397,203 km². É a região mais
expressiva do estado de Goiás, contendo cerca de 35% de
sua população total, um terço de seus eleitores, cerca de 80%
de seus estudantes universitários e aproximadamente 36,5% de
seu Produto Interno Bruto.
A Lei Complementar Estadual de número 78, aprovada
em 25 de março de 2010, incluiu na Região Metropolitana de
Goiânia os municípios
de Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Inhumas, Nova
Veneza e Teresópolis de Goiás.
Desigualdade Social

Segundo dados do IBGE, em 2011 Goiânia


possuía sete aglomerados subnormais, que são: Emílio
Póvoa, Quebra Caixote, Rocinha, a primeira e
segunda etapa do Jardim Botânico, a área I do Jardim
Goiás e uma invasão numa parte do Jardim
Guanabara, e somavam uma população de 3 495
pessoas em 1 066 domicílios.
Goiânia é a metrópole brasileira com o menor
número de favelas do país. Embora o termo favela não
seja bem visto pelas autoridades da cidade por não haver
muitos morros no município, em 2009 existiam 141 áreas
irregulares, chamadas de invasões.
Segundo especialistas, a situação do aglomerados
urbanos subnormais é maquiada em Goiânia, já que as
famílias moradoras em locais como esses são retiradas dos
locais e colocadas nas periferias da cidade.
O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social,
é de 0,42, numa escala entre 1,00 (pior número) e 0,00
(melhor).
Em 2010, a Organização das Nações
Unidas constatou que Goiânia é a cidade mais desigual do
Brasil e a décima do mundo, à frente de outras capitais
como Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Curitiba.
É assim que cai na prova
01. (UFG/2016/Auditor de Tributos/Pref/Gyn) Na década de
1930, por meio do Decreto nº 2.737, de 20 de dezembro de
1932, o interventor de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira,
nomeou uma comissão para realizar estudos para escolha
do local onde seria construída a futura capital. Além de
Campinas (atual bairro de Goiânia), outras três localidades
escolhidas para realização do estudo foram:
(A) Paraúna, Santa Luzia (atual Luziânia) e Meia Ponte (atual
Pirenópolis).
(B) Bela Vista de Goiás, Goiabeira (atual Inhumas) e
Curralinho (atual Itaberaí).
(C) Pires do Rio, Bonfim (atual Silvânia) e Ubatan (atual
município de Orizona).
(D) Ipameri, Pouso Alto (atual Piracanjuba) e Caraíba (atual
município de Vianópolis).
É assim que cai na prova
02. (UFG/2016/Auditor de Tributos/Pref/Gyn) A
Região Metropolitana de Goiânia foi criada em 30 de
dezembro pela Lei Complementar Estadual de
número 27. A Lei Complementar de número 78,
aprovada em 25 de março de 2010, incluiu outros
seis municípios, dentre os quais, de acordo com o
censo demográfico de 2010 do IBGE, três possuem
os menores quantitativos populacionais dessa
Região Metropolitana. São eles:
(A) Santo Antônio de Goiás, Nova Veneza e Guapó.
(B) Bonfinópolis, Aragoiânia e Terezópolis de Goiás.
(C) Abadia de Goiás, Goianira e Goianápolis.
(D) Brazabrantes, Caldazinha e Caturaí.
É assim que cai na prova
03. (UEG – Analista Gestão Adm. – Geral/2006) As duas
capitais haviam sido criadas para exercer o papel de
“cidades administrativas”. Todavia, a explosão urbana de
ambas originou a necessidade de diversificação das
atividades econômicas para acomodação e sustento da
crescente população.
ESTEVAM, Luis. O tempo da transformação, estrutura e dinâmica da
formação econômica de Goiás. Goiânia: UCG, 2004, p. 209
De acordo com o trecho acima, são muitas as
semelhanças entre Brasília e Goiânia. Sobre esse
assunto, analise as assertivas abaixo:
I. A construção das duas capitais foge a lógica das decisões
econômicas. Como visionários, Pedro Ludovico e Juscelino
Kubitschek se lançaram à aventura, visando mais ao futuro
do que ao presente ou ao passado.
II. A construção tanto de Goiânia quanto de Brasília foi
projeto acalentado no passado e recebeu apoio inconteste
das elites políticas para a concretização do sonho
mudancista.
III. A mudança da capital de Goiás para Goiânia dinamizou
a região do Mato Grosso Goiano, mas sua transformação
em metrópole é o resultado de um amplo investimento na
região, em decorrência da construção de Brasília.

Assinale a alternativa CORRETA:

a) Apenas a assertiva I é verdadeira.


b) Apenas as assertivas I e II são verdadeiras.
c) Apenas as assertivas II e III são verdadeiras.
d) Apenas as assertivas I e III são verdadeiras.
É assim que cai na prova
04. (UEG – Assistente de Gestão Adm. – Geral/2006) O plano
urbanístico de Goiânia, de maneira geral, foi influenciado pelas
condições topográficas do sítio urbano. Sobre o traçado original
da cidade e seu zoneamento, é CORRETO afirmar:
a) As ruas e avenidas dispostas no sentido leste-oeste foram
projetadas e construídas contrariando a topografia do terreno.
b) O centro comercial foi previsto originalmente para a parte sul
da cidade, justamente onde estão localizados os setores Sul e
Marista.
c) A zona industrial foi planejada para a parte mais baixa da
cidade, onde mais tarde chegariam os trilhos da estrada de
ferro.
d) O fato de não terem sido previstas áreas de infiltração os
logradouros públicos, somando ao reduzido espaço de áreas
verdes, demonstra pouca preocupação ambiental.
É assim que cai na prova

Observe o quadro:
É assim que cai na prova

05. (UFG/2015/ALEGO/CS) O quadro apresenta o destino de


estudantes de municípios goianos que se deslocam
diariamente para outras cidades com o objetivo de
frequentar escola. Os destinos principais são Goiânia, que
recebe 34,3% desses estudantes, e Brasília, que recebe
21,5%. Esse fenômeno é caracterizado como migração

(A) rural-urbana.
(B) esporádica.
(C) pendular.
(D) regional.
Marcha para o Oeste
Principais objetivos:
•Interiorização do desenvolvimento
•Suporte para a ocupação da Amazônia
•Incentivo a migração
•Reforma agrária
•Criação de Colônias Agrícolas
- 1941-CANG – Colônia Agrícola Nacional de Goiás
(Ceres)
- Bernardo Sayão
•Incentivo a agropecuária
•Construção de Estradas
Marcha para o Oeste

POLÍTICAS PÚBLICAS
Fundação Brasil Central (futura SUDECO)
Pontos de apoio:
- Rio Verde – Base econômica do sul de Goiás
- Aragarças – Elo entre o sul de Goiás e a região
Amazônica
- Ceres – Colônia agrícola (Reforma agrária)
SPVEA – Superintendência para a Valorização
Econômica da Amazônia (futura SUDAM)
É assim que cai na prova
06. (SSP/2009/Sousândrade) Com a revolução de
1930 redefine-se a estrutura política republicana por
meio do fortalecimento do papel do Estado. Em 1937,
o presidente Vargas lança como projeto a conquista
do interior do Brasil, a Marcha para o Oeste. Nesse
contexto, em Goiás se destaca:
a) o conflito pela posse da terra em Trombas e Formoso.
b) o projeto de mudança da capital para Goiânia, projeto
idealizado e financiado pela ditadura estadonovista.
c) o projeto da Colônia Agrícola Nacional de Goiás
(CANG) que deu origem ao município de Ceres, em
1942.
d) a valorização das terras de cerrado para o plantio de
soja.
e) a invasão de terras destinadas à colonização pelos
movimentos sociais no campo.
A queda de Vargas (1945)
1945 - GOLPE RETIRA VARGAS (PTB) E PEDRO
LUDOVICO (PSD) DO PODER

1945-47 - Vários Interventores


Eládio de Amorim
Felipe Antônio Xavier de Barros
Belarmino Cruvinel
Joaquim Machado de Araújo
Hegesipo de Campos Meireles

Surgimento da UDN (principal partido de oposição a


Vargas e Pedro Ludovico nessa época).
República Liberal Populista (1946-64)

•JERÔNIMO COIMBRA BUENO (1947-50)


•Lutou pela transferência da Capital para Brasília
•Modernização da agropecuária
- Seleção genética e vacinação
•Construção de aeroportos no interior do estado
•Expansão urbana de Goiânia

•PEDRO LUDOVICO (1950-1954)
•Estrada Transbrasiliana (Anápolis/Tocantínia)
•Eletrificação - Usina do Rochedo (Piracanjuba)
•Briga política
•BEG
República Liberal Populista (1946-64)
JUCA LUDOVICO (1955-59)
•Desapropriou a área do DF e ofereceu total apoio
logístico à construção de Brasília
•CELG
•1ª etapa de Cachoeira Dourada
•Hospital da Clínicas
•Aeroporto Santa Genoveva
•Muitas estradas de rodagem
•Construiu várias escolas e ampliou a telefonia
República Liberal Populista (1946-64)
JOSÉ FELICIANO (1959-61)
Obs.: o mandato de foi de apenas 2 anos em função de
uma lei que visava a coincidência dos mandatos de
Governador e Prefeitos com o próximo Presidente da
República.
•Ofereceu apoio logístico à construção de Brasília
•Asfalto Goiânia-Trindade/Goiânia-Inhumas
•Ampliou rede elétrica
•Dobrou os professores das escolas públicas
•Criação do DES (Departamento Estadual de Saneamento),
futura SANEAGO.
República Liberal Populista (1946-64)
Mauro Borges Teixeira (1961-1964)
O governo Mauro Borges Teixeira, eleito pela
coligação PSD/PTB, foi o primeiro a propor-se como diretriz
de ação um Plano de Desenvolvimento Econômico de
Goiás – PDEG, mais conhecido como Plano MB,
abrangendo todas as áreas: agricultura, pecuária,
transportes e comunicações, energia elétrica, educação e
cultura, saúde e assistência social, levantamento de
recursos naturais, turismo, aperfeiçoamento e atualização
das atividades do Estado.
A trajetória política de Mauro Borges foi marcada
pelo “Ludoviquismo” e pelo “Getulismo”, daí ter apresentado
um governo de caráter intervencionista, com a criação de
diversas instituições públicas para atuar nos mais diferentes
setores. Era a reformulação do Estado, mediante a reforma
administrativa (Lei 3.999, de 14.11.1961).
Mauro Borges Teixeira (1961-1964)
•Primeiro governo cientificamente planejado de Goiás – Plano
MB – FGV
•Reforma Administrativa
•Criou diversos órgãos, autarquias e empresas estatais e
paraestatais, para promover o desenvolvimento do estado:
- Suplan (Planejamento), Cepaigo (presídio), Cerne
(Comunicação), Cotelgo (telefones), Ipasgo (Saúde), Metago
(minérios), Iquego (medicamentos), Esefego (Escola Superior
de Educação Física), Caixego (Banco), Casego
(armazenamento agrícola), Eformago (Escola de formação de
operadores de máquinas pesadas), Crisa e Dergo (rodovias e
estradas), Osego (saúde), Cosego (seguros), Idago (política
agrária).
•Construiu o Centro administrativo de Goiás (atual Palácio
Pedro Ludovico)
•Reforma agrária inspirada nos Kibutz de Israel (30 a 200 há),
que deu origem ao Combinado Agro-Urbano de Arraias.
Mauro Borges Teixeira (1961-1964)
PROBLEMAS POLÍTICOS
•Crise no campo
- Ligas camponesas
- Revolta de Formoso e Trombas
•Movimento da Legalidade
- Renúncia de Jânio Quadros
•Golpe Militar de 1964
- A princípio MB apóia o golpe, após o AI-2 se opõe aos
militares
- Teve o mandado cassado em 26/11/64
•Interventores:
- Coronel Carlos de Meira Matos (26/11/64-23/01/65)
- General Emílio Rodrigues Ribas Júnior (1965-66)
É assim que cai na prova
07. (Agehab/2010/Sousândrade) Eleito Governador do
Estado de Goiás para o período de 1961-1964, através
da coligação PSD/PTB, Mauro Borges foi considerado
o primeiro governador a ter um planejamento global
para o Estado. Neste planejamento, promove uma
experiência piloto, visando minimizar os problemas da
ocupação da terra com a expansão do capitalismo,
uma tentativa de reforma agrária no Estado, que
recebeu como denominação:
a) Colônia Agrícola de Uvá.
b) Projeto da Colônia Agrícola de Ceres.
c) Combinado Agro-Urbano de Arraias.
d) Colônia de Santa Cruz.
e) Colônia de Italianos de Nova Veneza.
Goiás no Regime Militar (1964-1985)
OTÁVIO LAGE (1966-71)
•Eleito em uma eleição fortemente marcada pela vigilância
militar (último a ser eleito pelo voto direto antes do AI-III)
•Incentivo à mineração
•Especial atenção aos grandes produtores agropecuários
-Modernização conservadora no campo
-Ampliou rede de armazéns e silos
•2ª etapa de Cachoeira Dourada
•Escolas Técnicas e Colégios Costa e Silva (COLU)
•Edição do AI-V (13/12/1968)
Goiás no Regime Militar (1964-1985)
LEONINO CAIADO (1971-75)
•Governou durante o milagre econômico
•Serra Dourada e Autódromo de Goiânia
•Período de maior repressão da ditadura
•Avanço das relações capitalistas na agricultura
-Acesso direto ao crédito rural
-ENGOPA, GOIASRURAL e CEASA
•Guerrilha do Araguaia (1972-75)
Goiás no Regime Militar (1964-1985)
IRAPUAN COSTA JR (1975-78)
•Governou durante a 1ª crise mundial do petróleo
•Racionalidade administrativa
•DAIA – maior realização de seu governo
•Ampliação de 40% na fronteira agrícola e apoio ao
cooperativismo
•Ampliação da rede elétrica
•Ponte no Rio Tocantins (Porto Nacional)
•Investiu em educação, cultura, esporte e turismo
•Implantação do transporte de massas em GYN
Goiás no Regime Militar (1964-1985)
ARY VALADÃO (1978-1981)
• Governou durante a 2ª crise do petróleo – década
perdida
• Abertura do regime militar (fortíssima oposição)
• Anistia política e fim do bipartidarismo
• Acusações de fisiologismo e corrupção
• Projetos Alto Paraíso e Rio Formoso
• Ampliação vertiginosa da lavoura de soja (destruição do
cerrado)
• Colégio Hugo de Carvalho Ramos
• Atuação em prol do norte do estado
É assim que cai na prova

08. (TJGO/2014/FGV/Analista) O Regime Militar


brasileiro (1964/1985) produziu em Goiás uma
modernização conservadora que se evidencia na:

(A) formação de diversos polos industriais em todo o


Estado, através de investimentos do governo de Irapuan
Costa Jr.,
entre 1975 e 1978;
(B) expansão do sistema agrícola moderno na região,
favorecido com a criação da EMGOPA (Empresa Goiana
de Pesquisa Agropecuária);
(C) modernização dos sindicatos rurais, estimulados
pelo governo na administração de Meira Matos, entre
1964 e 1965;
(D) realização de uma reforma agrária com vistas à
expansão das pequenas propriedades durante a
administração de Otávio Lage (1966/1970);
(E) predominância da base agrária de subsistência
voltada para o mercado interno, sem investimentos do
governo de Irapuan Costa Jr. (1975/1978).
Goiás na Nova República (1985...)

IRIS REZENDE (1982-1986)

•1º eleito após o AI-III


•Popularmente conhecido como maior
tocador de obras de Goiás
- Aumentou 2,5 rodovias asfaltadas (7.500km de asfalto)
- Fez 14.000 km de rede elétrica
•Demagogia e populismo (projeção nacional)
- Mutirões e assistencialismo
•Fraco em programas sociais
•Ruim para o funcionalismo público
•Acusações de corrupção
•Brutal endividamento do estado
•Fechamento da Santa Casa e do HGG
Goiás na Nova República (1985...)
HENRIQUE SANTILLO (1987-1990)
•Investimento em saúde
- SUS, HUGO, saneamento básico
•Liquidação da Caixego
•Desastre do Césio 137
•Caos econômico
•Constituição de 1988
- (Art. 13 das Disposições Transitórias)
- Criação do estado do Tocantins
•Quando deixou o governo a folha salarial do funcionalismo
estava com mais de 100 dias de atraso
Artigo 13 das Disposições Transitórias - CF/1988

Art. 13 - É criado o Estado do Tocantins, pelo


desmembramento da área descrita neste artigo, dando-
se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a
eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro
de 1989.
§ 1º - O Estado do Tocantins integra a Região Norte e
limita-se com o Estado de Goiás pelas divisas norte dos
Municípios de São Miguel do Araguaia, Porangatu,
Formoso, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e
Campos Belos, conservando a leste, norte e oeste as
divisas atuais de Goiás com os Estados da Bahia, Piauí,
Maranhão, Pará e Mato Grosso.
Goiás na Nova República (1985...)
Íris Rezende Machado (1991-1994)
Íris assume um Estado sucateado. Realizou um esforço arrecadador
e elevou a arrecadação em 18%, já nos primeiros meses do seu
governo. Voltou a investir novamente em pavimentação e iniciou a
quarta etapa de Cachoeira Dourada. Expandiram-se os distritos
agroindustriais através do programa FOMENTAR, relegando o
social e um segundo plano.
Íris e o seu vice, Maguito Vilela, desincompatibilizaram-se seis
meses antes do término do mandato para concorrerem a eleições
de senador e de governador, respectivamente.
Fatos relevantes:
•Tentativa de recuperar a imagem de Goiás
•Rodoviária de Goiânia e Centro de Cultura e Convenções
•Fomentar (início na guerra fiscal)
Agenor Rezende (1994-1995)
Cumpriu apenas um mandato-tampão, já que Iris Rezende se
afastou, no final do mandato, para se dedicar à sua campanha
política ao Senado e o vice Maguito Vilela a Senador.
Goiás na Nova República (1985...)
Maguito Vilela (1995-1998)
•Secretaria de Solidariedade Humana
•política social como marca registrada
•(populismo)
•Esportes
•Forte industrialização (guerra fiscal)
•Eletrificação rural
•Goiás como área livre de aftosa
•Concessão de Cachoeira Dourada
•Esgotamento da capacidade de endividamento do estado

Naphtali Alves (1998-1999)


Cumpriu apenas um mandato-tampão, já que Maguito Vilela se
afastou, no final do mandato, para se dedicar à sua campanha
política ao Senado.
Goiás na Nova República (1985...)

Marconi Perillo (1999-2002/2002-2006)


•Foi o primeiro governador reeleito na
história de Goiás
•Reforma Administrativa
•Plano Estratégico Goiás Século XXI – FGV
•Programa produzir
•Goiás na globalização
•-viagens ao exterior para atrair empresas transnacionais
•Criação do Vapt-Vupt
•Revolução na educação e na cultura
- UEG, Bolsa Universitária, AGEPEL (FICA, TENPO, Canto
da Primavera, Projeto Goyazes, Cidade de Goiás:
patrimônio da humanidade – UNESCO)
Goiás na Nova República (1985...)

•Revolução no saneamento básico


- ETE´s em Goiânia e nos principais
municípios do estado e Barragem
no Ribeirão João Leite (BIRD)
•Investimentos na área da saúde
- Aparelhamento do HGG e
construção dos Hospitais de
Urgência de Anápolis e Aparecida de Goiânia (até hoje
sem funcionar direito)
•Estradas estaduais bem preservadas
•Privatização do BEG (que já havia sido federalizado no
governo anterior)
•Plano de cargos e salários (bomba relógio econômica)
•Programas sociais populistas e demagógicos
Goiás na Nova República (1985...)

Alcides Rodrigues (2006-2010)


•Dificuldades financeiras enormes
•Apatia administrativa
•Estrutura estatal inchada
•Reforma administrativa
- Extinção de vários órgãos, fusões e incorporações de vários
outros. Anúncio de demissão de comissionados e redução de cargos
e salários em comissão. Fim de gratificações para vários cargos.
•Final de governo melancólico
Terminou o seu mandato politicamente abandonado, sem conseguir
sequer emplacar o seu candidato ao segundo turno.
Deixou o estado com os cofres completamente vazios, a CELG
em situação pré-falimentar, dívidas astronômicas e não quitou a
última folha de pagamento do seu mandato, o que causou revolta
entre o funcionalismo público.
Muitos analistas políticos o apelidaram de “o pior governador da
História de Goiás”.
Goiás na Nova República (1985...)

MARCONI PERILO (2011...)


A eleição de 2006 foi uma espécie de revanche: Marconi
x Íris Rezende. Foi a chance do “Velho Cacique” dar o
troco no “Moço da Camisa Azul”. Mais uma vez, Marconi
levou a melhor.
Este terceiro mandato de Marconi Perilo iniciou-se sob o
signo da austeridade. Marconi recebeu de Alcides
Rodrigues uma “herança maldita”, no dizer dele, na área
financeira governamental.
Fazendo um esforço extra de arrecadação, cortando
gastos – inclusive com dispensa maciça de servidores
comissionados – o governo conseguiu colocar em dia a
folha salarial e gradativamente tem voltado a investir.
Marconi Perillo
Dando um ar de modernidade à administração pública, o
governo instituiu a chamada “meritocracia”, realizando
concurso (com várias etapas) para selecionar os servidores
aptos a ocupar cargos de chefia.
Muitos torcem o nariz para esse método afirmando que o
certame é realizado num jogo de cartas marcadas, onde já
sabe, desde o primeiro momento, quem será o vencedor.
Serviria apenas para mascarar a velha “politicagem”.
O governador nos últimos anos tem sido acusado por
seus adversários de enriquecimento ilícito. Dizem que ele é
sócio oculto de empresas como a Faculdade Alfa e a
Fortesul, embora nada disso tenha sido provado até agora.
A maior dor de cabeça de Marconi, no entanto, deu-se em
2013, quando estourou o escândalo Cachoeira e ele chegou
a depor em uma CPI em Brasília. Tudo terminou em Pizza.
Atualmente exerce seu 4º. Mandato eletivo.
É assim que cai na prova
O estado de Goiás iniciou sua industrialização na década de 1970,
intensificando-a na década de 1990 graças aos inúmeros esforços estatais
para atrair indústrias e fazer com que estas aqui permanecessem,
considerando seu papel na geração de renda, postos de trabalho e no
desenvolvimento social e econômico.
Marcel Bordin Galvão Dias e Heitor Silva Sabotão. Anais do XVI Encontro
Nacional dos Geógrafos. Porto Alegre: UFG, 2010.
09. (SPTC/2015/Funiversa) Atualmente, existe um importante programa
do governo que visa estimular o desenvolvimento econômico estadual.
Trata-se do
(A) Fomentar, destinado exclusivamente às microempresas.
(B) Crescer, que prioriza as médias empresas.
(C) Produzir, que beneficia empresas de médio e de grande porte e
grupos econômicos e que conta ainda com o subprograma
Microproduzir, destinado às micro e pequenas empresas.
(D) Pró-Goiás, que destina benefícios a empresas de qualquer porte.
(E) Rumo ao Progresso, destinado exclusivamente às pequenas
empresas.
É assim que cai na prova
10. (PC/2008/UEG) Nas eleições municipais de 2008, o
Superior Tribunal Eleitoral proibiu que os eleitores
portassem celulares nas cabines de votação a fim de
evitar que tais aparelhos, por meio da filmagem ou
fotografia, servissem de instrumentos de coação sobre
a liberdade de escolha do eleitor. Na história política de
Goiás, a privacidade do voto não era garantida pelo
Estado em qual situação?
a) Durante a ditadura militar, quando os militares impediram
a livre expressão dos eleitores.
b) Durante o Estado Novo, quando a privacidade do voto foi
cerceada pelo interventor Pedro Ludovico.
c) Durante a República Velha, quando o voto descoberto
servia para perpetuação do poder dos grupos oligárquicos.
d) Durante o período escravista, quando os escravos eram
obrigados a votar sob orientação política de seus senhores.

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