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Música, Contação de histórias e artes visuais vislumbram grandes possibilidades pedagógicas

dentro do processo educacional como um todo. Portanto, devem ser referenciadas na lógica
pedagógicas e não apenas como passa tempo ou brincadeiras descontextualizadas. Apesar de
seu uso não restringir a simples brincadeira ou diversão, que também são formas fundantes
para a formação dos educandos, pois apresentam a ideia de criatividade sem recompensa, ou
seja, a música, as histórias e as artes são expressão da gratuidade em uma sociedade
extremamente mercantilizada, precisam estar envoltas em um planejamento pedagógico-
educacional. A partir desta perspectiva até mesmo a brincadeira com estes elementos
estudados são meios fundamentais para o crescimento educacional e humano. Neste sentido,
os documentos da educação brasileira apontam para esta realidade metodológica do uso da
música, das histórias e das artes, pois expressam formas da dimensão humana, mas também
alimentam esta dimensão.

No estágio que estou realizando, acompanhei três experiencias diferentes. Em uma sequência
didática para crianças de quatro anos, com objetivo de aprender sobre cores e formas
geométricas, foi sugerido a pintura de um desenho com o título de “palhaço equilibrista”. A
sequencia ainda permitiu que os pequenos interagissem, trocassem materiais e aprendessem
seus nomes. Neste sentido, as artes visuais foram um instrumento para desenvolvimento da
sensibilidade e conhecimento, além de indicar estágios de habilidades das crianças para os
professores. Na mesma aula, foi utilizada uma música para organizar a turminha para o
trabalho, ou seja, não se tratava apenas de uma música para descontrair, mas para preparar
para o início dos trabalhos, cumprindo o objetivo de contextualização. Apenas uma ressalva
neste caso, a letra da música era muito disciplinar, pois sugeria que as crianças deviam se
calar, ficar quietas para a atividade, neste sentido sugerindo uma hierarquização exagerada
para as crianças.

De outro lado, em outra aula, os alunos simplesmente leram uma estória na apostila, sem
qualquer aspecto lúdico, tanto que vários se desconcentraram e não sabiam o ponto de leitura
para dar sequência. Parecia apenas uma obrigação a se cumprir da apostila. A aula poderia ser
feita no estilo de Contação, com entonação e movimentos corporais que tornariam a atividade
mais atrativa para os alunos. Ainda assim, logo que terminou a leitura, foi solicitado um
resumo oral da parte dos alunos, o que não logrou êxito. Neste sentido, a sequencia didática
não conseguiu estimular os alunos à leitura e ao gosto pelas histórias, pois não se utilizou de
estratégias adequadas, conforme podemos ver na apostila deste curso.

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