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LINGUAGEM DELPHI
Trabalho em Grupo
UÍGE
2018
Índice
1. Introdução ....................................................................................................... 1
Mas afinal! O que é Delphi? ................................................................................................... 1
As origens do DELPHI (Ferramenta) ..................................................................................... 1
Mas o DELPHI é uma linguagem ou não? ............................................................................. 3
Outras razões para você escolher o Delphi: ............................................................................ 5
Outros Pontos positivos do Delphi: ........................................................................................ 6
1.2. Programação Windows DELPHI ........................................................................ 9
1.3. Programação Windows ....................................................................................... 10
1.4. Desenvolvendo Aplicativos................................................................................ 15
1.5. Alterando Propriedades dos Componentes em Tempo de Projeto 1. ... 15
2. CONCLUSÃO: .............................................................................................................. 17
3. Biblografia .................................................................................................... 18
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1. Introdução
Mas afinal! O que é Delphi?
Ao contrário do que se fala, o Delphi NÃO é uma linguagem de programação, mas sim
uma ferramenta de desenvolvimento da última geração do Object Pascal. Na verdade, o Delphi
nada mais é do que uma evolução natural do "Borland Turbo Pascal for Windows" que marcou
época na sua época.
Em 1990 o sucesso marcante do Turbo Pascal (tanto para Dos como para Windows).
que era a ferramenta de desenvolvimento e carro chefe da Borland, começava a dar sinais de
que já não estava mais com esta bola toda. As causas? O Turbo Pascal for Windows não era
uma ferramenta RAD e sim apenas um IDE de escrita de linguagem limitadíssimo e com alguns
recursos extras, que se comparados aos IDE's atuais, seria visto como um mero bloco de notas
incrementado, de tão pouco o que ele oferecia ao desenvolvedor. Há, e antes que eu me esqueça,
tudo era codificado na mão. não existia VCL e elaboração de Forms era no estilo do Visual C
ou do Borland C++ For Windows, através de arquivos .rc. Além do mais, não chegou a existir
a versão 32 bits do Turbo pascal for Windows. Ele só compilava projetos para o Windows 3.11
ou para MS-Dos.
Bom, como toda ação provoca uma reação, começou-se nos bastidores da borland, uma
revolução/ release/desenvolvimento no Turbo Pascal de forma que ele se transformasse em uma
nova ferramenta aos olhos dos leigos, mas que fosse um upgrade aos olhos dos
analistas/desenvolvedores. Algo que fosse a "Bala na agulha" e que pudesse afrontar, pau-a-
pau, o VB for Windows. Nesta época, o Delphi estava sendo fecundado.
O nome escolhido, Delphi, era, originalmente, o nome do Projeto deste upgrade, e tinha
um significado oculto, ligado ao fato de solução estar sendo desenvolvida para integração com
servidores Oracle. Quando se quer falar com o "Oráculo" (Oracle em português) para onde se
vai? Delphi (referência à localização do famoso oráculo da Grécia Antiga)! o nome oficial
previsto deveria ser APPBuilder, mas todos concordavam que este nome não era nada
inspirador. A Sorte foi que a Novell lançou, pouco tempo antes, o Visual AppBuilder, o que
forçou a Borland repensar o nome da nova ferramenta.
Outra razão pela troca de seu nome, foi devido a fatores mercadológicos pois o nome
"Turbo" já não era muito compatível com as modernas regras de marketing usadas pelas
empresas atuais e além disto, não queriam que o nome Pascal criasse algum tipo de resistência
por parte de gerentes de sistemas corporativos que, na maioria das vezes, são pessoas que não
tem conhecimentos técnicos abrangentes sobre projeto e desenvolvimento de sistemas, nem
tampouco conhecem as diversas ferramentas existentes e tendem sempre a adotarem
ferramentas "Micro$oft" por achar que são as "melhores" que existem no mercado. Além do
mais, o pascal não era uma linguagem comercial e sim uma linguagem de meio acadêmico
sendo muito usada por universidades e escolas técnicas, para os alunos aprenderem técnicas e
conceitos de lógica de programação. Mas ela era uma linguagem de programação extremamente
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poderosa, abrangente e quase que ilimitada, o que permitia o programador fazer qualquer tipo
de aplicativo comercial ou científico.
Em busca deste novo nome, propôs uma mesclagem do nome da ferramenta anterior:
Borland Turbo Pascal AppBuilder que não agradou também, a solução então foi manter o nome
do projeto (Situação semelhante à do Kylix) e, em meados de 1995, foi lançado no mercado a
nova aposta da Borland para peitar o Visual Basic for Windows e ver no que que daria:
DELPHI!
Atualmente, na sua versão 7, o Delphi dispõe de recursos para integração com diversos
bancos de dados relacionais (Paradox, XBase, ACCESS), DBMS (Oracle, Sybase, Interbase,
Informix, SQL Server, MYSQL) de forma ágil e extremamente fácil, recursos para
desenvolvimento de aplicativos para internet, suporte a tecnologias CORBA, ActiveX, OLE,
XML e agora as mais recentes: SOAP e .NET. Seu raio de ação vai desde um simples aplicativo
comercial até softwares científicos ou que façam uso de pesadas rotinas em assembler que
podem ser implementadas em seu próprio código fonte. O Produto deu tão certo que lhe valeu
uma versão para o ambiente Linux, que ainda que apesar de ainda estar engatinhando,
demonstra evolução e aos poucos ganha o seu espaço no mercado.
PS: Não confunda "Turbo Pascal" com "Object Pascal". O Object Pascal é A
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO em Pascal ORIENTADA A OBJETOS, ao passo que o
turbo Pascal É UMA FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO que usa o Object Pascal da
mesma forma que o Delphi é. Portanto se lhe perguntarem o que o Turbo Pascal tem haver com
o Delphi, você vai dizer que ambos são duas ferramentas de desenvolvimento baseadas no
pascal.
Se alguém lhe perguntar em que linguagem você programa, não diga "DELPHI" você
só deve dizer DELPHI, quando lhe perguntarem em qual ambiente de desenvolvimento você
trabalha ou com qual ferramenta você desenvolve. Quando você está usando o DELPHI, a
linguagem gerada por ele é o Object Pascal. Tanto isso é verdade que é possível compilar o
programa e seu código fonte sem a presença do DELPHI. Faça o teste:
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Se você for um ótimo programador Pascal (Tanto o Object como o comum), talvez nem
precise do DELPHI para escrever seus programas. O pessoal do FreePascal (outro compilador
Pascal) já faz isso a bastante tempo. Mas convenhamos, o DELPHI quebra um galhão, com
packages, componentes, API, Dll's e outros bagulhos embarcados no seu IDE que é "OPEN",
isto é, permite a inclusão de novos recursos e funções, tais como o pacote GExperts para
incrementar o IDE. A linha de comando para se compilar um programa escrito em Pascal na
mão certamente não seria das tarefas mais agradáveis e nem produtivas.
Quando comparamos os IDE's não vemos muitas diferenças entre ambos. São
excelentes. As diferenças ficam por conta de como cada um processa os objetos. Mas quando
comparamos as linguagens, digo, Object Pascal x Visual Basic, então as diferenças são muitas.
A comparação do Object Pascal x Visual Basic não é justa, pois ambos são diferentes num
princípio básico: O Object Pascal é uma linguagem totalmente OOP. O VB ainda é orientado a
eventos. Alguns programadores VB podem argumentar com certa razão que iniciantes em
DELPHI não usam OOP, mas a verdade é que eles usam, mesmo sem saberem disso! O
VB.NET diz ser uma linguagem de programação Orientada a Objetos, mas devido às inúmeras
diferenças entre seus antecessores, o que obriga o desenvolvedor a reescrever seus projetos
praticamente do zero novamente, está provocando uma grande resistência pelos Amantes do
VB e ainda especula-se que ele praticamente deixou de ser "VB" na forma em que conhecemos.
próprias soluções sem depender de terceiros. Com o Object Pascal, pode-se criar as mais
diversas aplicações: emuladores, device-drivers, comunicação com outros dispositivos, etc...
Apesar de tudo isto, podemos citar algumas diferenças entre os dois que pesem
favoráveis ao Delphi:
- O Visual Basic não é uma linguagem 100% Orientada por Objectos (OOP). Não pode
criar classes de objetos com o VB. Está limitado a usar as classes que fazem parte do próprio
programa. O Pascal não tem essa limitação. O VB.Net está prometendo este recurso.
- Com o Visual Basic é muito difícil trabalhar com ponteiros. Quando é necessário usar
funções API que necessitem de ponteiros, o VB não está preparado para executar essa tarefa.
- O VB não suporta algumas das características mais avançadas do Win32, como por
exemplo o Multi-Thread.
- O Pascal é uma linguagem ótima para aprendizagem em OOP. O Delphi torna mais
fácil ainda está compreensão, com a sua sintaxe simples para implementação de classes (o C++
em comparação é muito complicado).
IDE:
Um IDE típico, que possua editor, compilador e debug nos permite passar do debug para
o editor de textos assim que um erro é encontrado para que seja corrigido. Depois disto o
compilador pode ser invocado para gerar a nova versão do programa para que o debug possa
continuar. São exemplos de IDE's conhecidas para C++, o Visual C++ e o C++ Builder. Para
Java dois exemplos conhecidos são o J++ e o JBuilder. E temos também o VB que é um IDE
indisutivelmente muito interativo. Alguns são bastante simples e facílimos de usar como é o do
próprio Delphi/C++ Builder, o do VB ou o do Satellite Forms para programação para Palm.
Alguns já são mais pesados e complicados de usar como é do Visual C++.
GUI:
Outra sigla. Significa "Graphic User Interface", ou "Interface Gráfica com o Usuário".
Segundo o dicionário Aurélio, "Interface com o usuário" é, "conjunto de elementos de hardware
e software em um sistema computacional destinados a possibilitar a interação com o usuário".
Interface gráfica é o "tipo de interface com o usuário (q. v.), em que a interação está
baseada no amplo emprego de imagens, e não restrita apenas a textos ou caracteres, e que faz
uso de um conjunto de ferramentas que inclui janelas, ícones, botões, e um meio de
apontamento e seleção, como o mouse."
API:
Mais uma sigla. "Application Program Interface", que eu prefiro traduzir como
"Interface para Progamas". Enquanto a interface com o usuário permite que uma pessoa faça
uso das funcionalidades de um sistema, uma API permite que um programador escreva
programas que fazem uso das funções destes sistemas. Assim, enquanto nós usamos o Windows
através de teclado, mouse e vídeo gráfico, um programa usa o Windows através de uma API.
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É frequente dar à expressão API um sentido mais restrito e especifico do que este,
considerando API's apenas as interfaces formadas por funções, reservando outros nomes para
interfaces que façam uso de tecnologias mais complexas, como "Frameworks" e Componentes.
O FUTURO DO DELPHI:
Se o delphi vai ou não acabar, é questão de tempo, "nada dura pra sempre", ex: Jesus, o
império romano, o império americano (que logo vai acabar também). Acreditamos que este dia
ainda está muito longe de chegar por alguns motivos óbvios:
1.2.Programação Windows
DELPHI
Características do Delphi
Ambiente de Desenvolvimento Delphi
Desenvolvendo Aplicativos
Principais Procedimentos e Funções Pré-definidas
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Forma de
Apresentação Descrição
Tipo Descrição
Principal
É a aplicação em si.
Caixa de Diálogo
Janela modal utilizada para entrada de informações
MDI Principal
Janela que pode conter outras janelas em sua área cliente
MDI Child
Janela que está contida na área cliente de outra janela
Mensagem
Janela modal que informa o usuário sobre a execução de uma tarefa
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Tratamento a Eventos
O sistema ou ambiente operacional e os usuários interagem com os aplicativos através de
eventos
Os eventos são reconhecidos pelo sistema, transformados em informações úteis aos
programas
(mensagens) e despachados para a janela alvo, a qual irá ou não tratá-lo
Para Cada programa existe um loop de mensagens permitindo que este receba suas
mensagens até que
chegue uma ordenando a finalização do programa
Mensagens
Tipo Descrição
Hardware Entrada de Mouse e Teclado
Manutenção da Janela Notificação, Solicitação de ação, Consulta
Manutenção da Interface Menu, Ponteiro de mouse, barra de rolagem, quadros
Terminação de diálogo, MDI
Privado Encerramento do sistema ou da aplicação
Notificação de Recursos do Controles de caixas de diálogo
Sistema Alteração de cor, fonte, spooler, modos dos
Compartilhamento de dispositivos
Dados Área de transferência, DDE e OLE
Interna do Sistema Mensagens não documentadas
Projeto de Interface
Padronização
Tomar como base as aplicações existentes, principalmente as da Microsoft.
Utilizar menus com as opções Arquivo, Editar, Janela e Ajuda.
Usar botões de acesso rápido.
Utilizar teclas de atalho.
Enfatizar imagens.
Esquecer a programação DOS
Não utilizar múltiplos níveis de menu.
Não exagerar em cores diferentes.
Utilizar a tecla TAB para passar de um campo para outro.
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Elemento Descrição
Formulário (Form): É uma janela, elemento básico onde agrupamos os componentes para
formar a interface com o usuário.
Unidade (Unit): Arquivo que contém código em object pascal. Para cada formulário existe
uma unidades associada
Componente: Objetos utilizados para a construção das nossas aplicações (projeto).
Propriedade: Representam os atributos dos componentes
Método: Procedimento ou função própria do objeto.
Evento: Representam a capacidade de resposta dos componentes aos estímulos
Processador de Evento: Procedimento responsável por responder a determinado evento
Projeto (Project): Conjunto de formulários, componentes e unidades que compõem uma
aplicação
Arquivos Produzidos pelo Sistema
EXT Tipo Descrição
BMP,
ICO
Arquivos gráficos Arquivos de imagens nos formatos BitMaP e ICOne
DCU Unidade Compilada
Delphi
Resultam da compilação de um arquivo PAS
DFM Arquivo de formulário
gráfico
Arquivo binário contendo as propriedades e componentes de um
formulário
~DF Backup de DFM Backup de um arquivo DFM
DPR Arquivo de Projeto Escrito em Object Pascal contendo os componentes de um projeto e
permite uso de código de inicialização do projeto
~DP Backup de Projeto Backup de um arquivo DPR
DSK Configurações de Desktop Arquivo texto contendo as informações sobre a posição das
janelas,
os arquivos abertos no editor e outras configurações de Desktop
DSM Dados do Object Browser Armazena as informações do Object Browser
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1.4.Desenvolvendo Aplicativos
Manipulando Componentes:
Acrescentando
Selecionando
Movendo
Sobrepondo
Alinhando
Redimensionando
Utilizando métodos
Componente.Método
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2. CONCLUSÃO:
O Delphi é uma ferramenta que pode gerar tanto aplicações acadêmicas como aplicações
industriais, aplicações comerciais ou até mesmo aplicações científicas. Usa recursos de última
geração e tem características fundamentais no mundo produtivo como é o de hoje: A
flexibilidade, reusabilidade, alta performance, compilador rápido que gera instruções nativas
x86 e integração total com a API do sistema operacional. Enfim a imagem que se tem do Delphi
é semelhante a de um Polvo com seus tentáculos onde cada tentáculo está atuando em um
segmento diferente do outro. O Delphi tá em todas! Da mesma forma que você acha Delphi ali
no vídeo locadora da esquina, você acha Delphi no Pentágono, na NASA ou até mesmo no
Paquistão (Eu conversava de vez em quando com um cara de lá que conheci em uma lista
americana de Delphi a dois anos atrás). Já viu quantos sites russos de Delphi existem? Os
fabricantes da famosa RX, por exemplo, São de onde?
E por favor, nunca mais falem que o Delphi "é uma linguagem de programação" porque
não é! O Delphi é uma Ferramenta RAD de desenvolvimento baseada no Object Pascal. A
linguagem de programação que você vai usar na verdade é o OBJECT PASCAL.
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3. Biblografia
Prof. José Maria Rodrigues Santos Júnior, UNIVERSIDADE TIRADENTES-
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, Aracaju / Brazil.
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