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João
Análise Autor
A primeira epístola de João foi escrita para uma comuni A evidência existente indica que João, o apóstolo, foi o
dade cristã que se defrontava com a heresia gnóstica do pri autor não apenas do evangelho que traz o seu nome, mas tam
meiro século. João procurou encorajar os seus membros a bém dessas três epístolas. Estas foram, provavelmente, escri
viverem uma espécie de vida coerente com a comunhão com tas entre 85 e 100 d.C.
Deus e Seu Cristo. A epístola aborda temas vitais tais como a
justiça, o amor e o conhecimento certo. O autor não conside
ra esses temas meramente como exigências éticas, mas como
realidades espirituais baseadas na revelação cristã de Deus e
Esboço
A BASF. DA VIDA CRISTÃ, 1 joào 1.1 .5
Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Por conseguinte, a doutrina
O SIGNIFICADO DO ANDAR NA 1UZ, 1.6 2.2
cristã está nas raízes do livro, e os estudiosos são tentados a
RESULTADOS DA COMUNHÃO COM O PAI, 2.3 28
pensar, às vezes, que se trata de uma exposição doutrinária da Obediência, 2.3 5
realidade da encarnação de Deus em Cristo. Se tivermos de se Semelhança com Cristo, 2.6
guir a mente do escritor, entretanto, precisamos evitar essa ten Amor, 2.7-11
tação, visto que ele está preocupado, primariamente, com a Separação, 2 .1 2 -1 7
qualidade da vida cristã de seus leitores. Ortodoxia, 2.18 28
A segunda epístola de João foi escrita a fim de advertir JUSTIÇA. SINAI DE FILIAÇÃO, 2.29 - 3 .2 4
certa mulher crente contra a comunhão indiscriminada com os A Realidade da Filiação, 2.29 — 3.3
A Possibilidade da Pureza, 3 .4-1 0
incrédulos. As idéias principais da epístola são: amor, verda
A Essência da justiça, 3.11 -1 8
de e obediência, que parcialmente incluem e parcialmente su Os Resultados da justiça, 3.19 -2 4
plementam umas às outras. A obediência sem o amor é servil; A NECESSIDADE DA PRÁTICA DA DISCRIMINAÇÃO
o amor sem a obediência é irreal; e nenhuma dessas qualida E DO DISCERNIMENTO ESPIRITUAL, 4 . 1 6
des pode florescer fora do terreno da verdade. O AMOR, PROVA DA FILIAÇÃO, 4.7 21
A epístola foi dirigida a certa “senhora eleita”, e esta ex Origem, 4.7,8
pressão provavelmente, tem sentido literal, embora muitos in Significado, 4.9,10
térpretes considerem-na uma forma figurada de se indicar uma Inspiração, 4.11 -16a
igreja. Mas a evidência em favòr de tal emprego é fraca, e a Atividade, 4.16b-21
GRANDES CERTEZA5 DO CRENTE, 5 .1 -2 0
razão para seu aparecimento aqui é obscura. A epístola pare
A Vitória sobre o Mundo, S .l - 4
ce ser uma missiva particular dirigida a alguma mulher cren
O Caráter Final de jesus Cristo, S.S- 12
te desconhecida de João, provavelmente uma viúva, e foi A Realidade da Salvação. S .l 3
ocasionada pelo fato de ter ele encontrado alguns dos filhos Da Oraçao Respondida, 5 .1 4 -1 7
dela a quem João encontrou andando na verdadeira fé de Cris A Veracidade do Evangelho, S .l 8 20
to (cf v 4). ADMOESTAÇÃO CONTRA A IDOLATRIA, 5.21
O propósito da terceira carta foi louvar a Gaio, um crente
leal e ativo que era proprietário de fortuna considerável, devi
do à sua hospitalidade cristã ao entreter pregadores cristãos iti
nerantes e por ajudá-los em sua passagem pela localidade de
Gaio, assim participando de sua obra missionária. A epístola
também fala de certas perturbações internas daquela igreja que
envolviam Gaio e Diótrefes.
1 JOÃO 1.1 1746
Prólogo. O Verbo da vida 1.1 o jo i . i 8 Se dissermos que não temos pecado ne
e a comunhão com Deus 1.2 £>Jo 1.14 nhum, a nós mesmos nos enganamos, e a ver
0 que era desde o princípio0, o que te1.3 cjo 17.21; dade não está em nós.6
1 mos ouvido, o que temos visto com os 1Co 1.9;
nossos próprios olhos, o que contemplamos, e 1|o 2.24
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele
é fiel e justo para nos perdoar os pecados e
as nossas mãos apalparam, com respeito ao 1.4 «|o 15.11; nos purificar de toda injustiça.'
Verbo da vida 2Jo 1.12 10 Se dissermos que não temos cometido
2 (e a vida se manifestou6, e nós a temos 1.5 cjo 1.9; pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra
visto, e dela damos testemunho, e vo-la anun 1|0 3.11 não está em nós.
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo
ciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai
e nos foi manifestada),
3 o que temos visto e ouvido anunciamos
1.612CO 6.14;
1Jo 2.4 2 para que não pequeis. Se, todavia, al
guém pecar, temos Advogado junto ao Pai,
1.7 9lCo6.11;
também a vós outros, para que vós, igual Hb9.14; Jesus Cristo, o Justo;!
mente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a 1Pe 1.19; 2 e ele é a propiciação pelos nossos peca
nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, 1|o 2.2 dos e não somente pelos nossos próprios, mas
Jesus Cristo.c 1.8 M Rs 8.46; ainda pelos do mundo inteiro.k
4 2Cr 6.36;
Estas coisas, pois, vos escrevemos para 3 Ora, sabemos que o temos conhecido
Pv 20.9; Tg 3.2; por isto: se guardamos os seus mandamentos.
que a nossa alegria seja completa.6 1|o 2.4
4 Aquele que diz: Eu o conheço e não
Deus é luz. O pecado, a confissão, 1.9 'SI 32.5; guarda os seus mandamentos é mentiroso, e
1)0 28.7
o perdão, a propiciação nele não está a verdade.'
5 2.1 ÍRm 8.34;
Ora, a mensagem que, da parte dele, te 5 Aquele, entretanto, que guarda a sua pa
1Tm 2.5
mos ouvido e vos anunciamos é esta: que lavra, nele, verdadeiramente, tem sido aper
Deus é luz, e não há nele treva nenhuma.e 2.2 kjo 1.29; feiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que
20)5.18; estamos nele:m
6 Se dissermos que mantemos comunhão 1(0 1.7
com ele e andarmos nas trevas, mentimos e 6 aquele que diz que permanece nele, esse
não praticamos a verdade/_____ 2.4 í1|o 1.6 deve também andar assim como ele andou."
7 Se, porém, andarmos na luz, como ele 2.5 '»(0 14.21;
está na luz, mantemos comunhão uns com os 1Jo 4.12-13 O antigo e o novo mandamentos:
outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos 2.6 n Mt 11.29; o amor fraternal
purifica de todo pecado. 9 1Pe 2.21 7 Amados, não vos escrevo mandamento
1.1 Ouvido, visto. Referem-se aos sentidos dos apóstolos que negação em 1 .6 - 2 .2 introduzidos por "se dissermos": 1) A
confirmaram a vinda de Cristo em carne. As heresias gnósti- negação que o pecado quebra a comunhão com Deus;
cas negaram a humanidade real do Senhor. Enquanto que o 2 ) que o pecado existe em nós; 3) que o pecado se manifesta
tema do Evangelho é: "Jesus é o Cristo" (Jo 2 0.31), o tema na conduta. Andarmos na luz é manifestar o caráter de Deus
desta Epístola é: "O Cristo é Jesus" (Westcott). Verbo. Prova (5; cf Jo 8.12; Mt 5 .16.48).
velmente não se refere a Cristo mas à mensagem (gr Iogas, 1.9 Justo para nos perdoar. Se não fosse pelo sangue de Jesus
"palavra") da vida. V 2 indica que "vida" refere-se a Cristo Cristo vertido para a propiciação dos nossos pecados (2.2),
(c fjo 1.1,14). Deus seria justo em nos condenar. Confissão de pecados parti
1.3 A participação na graça de Deus por Cristo e a presença culares é preciso para sua renúncia (cf SI 3 2 .1 -5 ).
do Espírito que os apóstolos gozaram são patrimônios dos 2.1 Advogado (gr paraklêtos, "chamado para o lado"). So
crentes de qualquer geração (cf Jo 17.21). A evangelização mente nos escritos de João. Aqui refere-se a Cristo
que não visa comunhão verdadeira numa comunidade (cf Jo 14.16,26; 15.26; 16.7), nosso intercessor junto a Deus.
(igreja) espiritual deixa de ser bíblica. A intercessão de Cristo é a aplicação contínua de Sua morte
• N. Hom. 1.4 O alvo da mensagem de edificação é: 1) Ale para nossa salvação.
gria em comunhão (Jo 1 5.1 1 ; 1 6.2 4 ; 1 7.1 3 ; 2 Jo 12); 2 .4 Deus, sendo luz (1 .5 ) e amor (4 .8 ), torna o pecado e o
2) Santidade - "para que não pequeis" (2 .1 ); 3) Segurança ódio (9 ) incompatíveis com um conhecimento genuíno de
"a fim de saberdes que tendes a vida eterna" (5.13). Deus. Verdade. Aparece 20 vezes nas cartas de João. Consiste
1.5 Deus é luz, santidade e integridade absoluta. Essa luz se principalmente no evangelho que liga o crente com Deus
revela por natureza. Jesus é a luz do mundo (Jo 8.12; (cf Jo 14.6).
cf Is 4 2.6; 49.6 ) porque Ele é a perfeita revelação de Deus 2.5 O amor para com Deus é aperfeiçoado na plena obediên
(Hb 1.3). cia à Sua palavra.
1 .6,7 É impossível manter comunhão real com Cristo e os 2.6 Como Ele andou. O padrão de obediência é o exemplo de
irmãos e praticar o pecado também. Note os três erros por Cristo (1 Pe 2.21; cf Cl 2.6).
1747 1 JOAO 2.26
novo0, senão mandamento antigo, o qual, 2.7 °Jo 13.34 piscência da carne, a concupiscência dos
desde o princípio, tivestes. Esse mandamento 2.8 Pjo 1.9; olhos e a soberba da vida, não procede do Pai,
Ef 5.8; ITs 5.5,8
antigo é a palavra que ouvistes. mas procede do m undo/
2.9 pi Co 13.2;
8 Todavia, vos escrevo novo manda 2Pe 1.9; 17 Ora, o mundo passa, bem como a sua
mento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós. 1)0 3.14-15 concupiscência; aquele, porém, que faz a von
porque as trevas se vão dissipando, e a verda 2.10 r2Pe 1.10; tade de Deus permanece etem am ente/
l)o 3.14
deira luz já brilha.P
2.11 J|o 12.35 Os anticristos
9 Aquele que diz estar na luz e odeia a seu
2.12 iLc 24.47;
irmão, até agora, está nas trevas. 4 1) o l.7
18 Filhinhos, já é a última hora; e, como
10 Aquele que ama a seu irmão perma 2.13 ul|o 1.1 ouvistes que vem o anticristo, também, agora,
nece na luz, e nele não há nenhum tropeço/ 2 .1 4 ''Ef 6.10 muitos anticristos têm surgido; pelo que co
11 Aquele, porém, que odeia a seu irmão 2.15 »Mt 6.24; nhecemos que é a última h o ra /
está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe C I1 .10 19 Eles saíram de nosso meio; entretanto,
para onde vai, porque as trevas lhe cegaram 2.16 *Ec 5.11 não eram dos nossos; porque, se tivessem
os olhos/ 2.17 H Co 7.31; sido dos nossos, teriam permanecido co
IP e 1.24
nosco; todavia, eles se foram para que ficasse
A vitória sobre o Maligno 2.18 zMt 24.5;
Jo 21.5; 2Ts 2.3;
manifesto que nenhum deles é dos nossos.0
12 Filhinhos, eu vos escrevo, porque os 1Tm 4.1; 20 E vós possuís unção que vem do Santo
vossos pecados são perdoados, por causa do 2Tm 3.1; e todos tendes conhecimento/
2Pe 2.1; IJo 4.3;
seu nom e/ 2) 0 1.7
21 Não vos escrevi porque não saibais a
13 Pais, eu vos escrevo, porque conheceis 2.19 oDt 13.13; verdade; antes, porque a sabeis, e porque
aquele que existe desde o princípio. Jovens, Mt 24.24; mentira alguma jamais procede da verdade.
eu vos escrevo, porque tendes vencido o At 20.30; 22 Quem é o mentiroso, senão aquele que
ICo 11.19;
Maligno.0 2Tm 2.19 nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo,
14 Filhinhos, eu vos escrevi, porque co 2.20 6 Mc 1.24; o que nega o Pai e o F ilh o /
nheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque At 3.14; 23 Todo aquele que nega o Filho, esse não
conheceis aquele que existe desde o princípio. 2Col.21; tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem
1) 0 1.27
Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a igualmente o P a i /
2.22 cl)o 4.3;
palavra de Deus permanece em vós, e tendes 2) o 1.7 24 Permaneça em vós o que ouvistes
vencido o M aligno/ 2.23 °)o 14.7; desde o princípio. Se em vós permanecer o
IJo 4.15; 2Jo 1.9 que desde o princípio ouvistes, também per
Não se deve amar o mundo 2.24 ejo 14.23; manecereis vós no Filho e no P a i/
1)o 1.3; 2)o 1.6
15 Não ameis o mundo nem as coisas que 25 E esta é a promessa que ele mesmo nos
2.25 f)o 17.3;
há no mundo. Se alguém amar o mundo, o l|o 1.2 fez, a vida eterna/
amor do Pai não está nele;”' 2.26 9 l|o 3.7; 26 Isto que vos acabo de escrever é acerca
16 porque tudo que há no mundo, a concu- 2|o 1.7 dos que vos procuram enganar/
• N. Hom. 2 .8 -1 4 As bênçãos da permanência na verda transitório e 3) no orgulho da vida sem Deus (cf Tg 1.27; 4.4)
deira luz: 1) Perdão dos pecados (12); 2 ) Conhecimento de • N. Hom. Os três inimigos do cristão: 1) o diabo (1 4 ); 2) o
Deus (1 3 ,14 ); 3) Vitória sobre os poderes do maligno (1 3 ,14 ). mundo (1 5 -1 7 ); 3) a carne (16; cf Lc 4 .3 - 1 3n).
2 .13 ,1 4 Conheceis (gr ginõskõ, 25 vezes em 1 Jo). Além do 2.18 Anticristo. (Só nas cartas de |oão, 2 .18,22; 4 .3; 2 jo 7).
sentido vulgar de "perceber por experiência", denota uma Denota aqueles que simulam e se opõem a Cristo (cf 2 Ts 2).
relação pessoal com Cristo (13) e com Deus (14) que deter
2.19 Note-se a dara distinção entre a igreja visível (crentes
mina a nova vida. (untamente com o "saber" (cf gr eidenai,
e não-crentes juntos, Mt 13.30) e a invisível (salvos eterna
17 vezes) salienta a inabalável segurança do cristão que é
mente).
objetiva (os fatos são reais, 1 .1 -4 ) e subjetiva (nascemos de
Deus, cf 3.9, 4 .13, 5.13). 2.20 Unção, Refere-se não ao ato (batismo) mas ao Espírito
que vem do Santo (Deus, Hb 3.3 ou Cristo, Jo 6.69).
2.12,13 Filhinhos. Aqui, são os novos na fé ou toda a igreja
(cf 2.1, 28; 5.21). Pais. São os idôneos na fé. jovens. São os • N. Hom. 2.22 Três marcas de um cristianismo autêntico:
fortes na luta contra o diabo e o mal (cf Ef 6 .1 0 -1 8 ). 1) Teológica - fé em Jesus como o Cristo, o Filho de Deus
2 .1 5 -1 7 0 Mundo. A sociedade incrédula e rebelde, sob a encarnado (3 .2 3; 5.5,1 0 ,13 ); 2) Moral - obediência aos
orientação do diabo, despreza os crentes e o seu Senhor mandamentos de Deus (3 ,4 ; 3 .5,9); 3) Social - amor frater
()o 1 5 .1 8 -2 4 ). Os cristãos amam os homens do mundo nal (10; 4.7,8 ).
(como Deus, jo 3.16) mas não seu espírito revelado: 1) nos 2 .2 6 A profecia de Paulo se cum pre em 40 anos
apetites malignos da carne, 2) no materialismo avarento e (cf At 20.29,30).
1 JOÃO 2.27 1748
A unção do Espírito Santo 2.27 para tirar os pecados0, e nele não existe
hjr 31.33-34;
27 Quanto a vós outros, a unção que dele Hb 8.1041; pecado.
recebestes permanece em vós, e não tendes ljo 2.20 6 Todo aquele que permanece nele não
necessidade de que alguém vos ensine; mas, 2.28 'ljo 3.2
vive pecando; todo aquele que vive pecando
como a sua unção vos ensina a respeito de não o viu, nem o conheceu, p
2 .2 9 /At 22.14;
todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, ljo 3.7,10
permanecei nele, como também ela vos Os filhos de Deus e os filhos do Maligno
ensinou.h 3.1 Ajo 1.12 7 Filhinhos, não vos deixeis enganar por
28 Filhinhos, agora, pois, permanecei 3.2 <)ó 19.26; ninguém; aquele que pratica a justiça é justo,
nele, para que, quando ele se manifestar, te Is 56.5; Rm 8.15, assim como ele é justo, o
18,29; 8 Aquele que pratica o pecado procede do
nhamos confiança e dele não nos afastemos
1Co 13.12;
envergonhados na sua vinda.1 2Co4.17; diabo, porque o diabo vive pecando desde o
29 Se sabeis que ele é justo, reconhecei Fp 3.21; princípio. Para isto se manifestou o Filho de
2Pe 1.4; ljo 5.1
também que todo aquele que pratica a justiça Deus: para destruir as obras do d iab o /
é nascido dele./ 3.3m1]o4.17 9 Todo aquele que é nascido de Deus não
vive na prática de pecado; pois o que perma
3.4 "Rm 4.15;
Deus é Pai e é santo. nece nele é a divina Semente; ora, esse não
ljo 5.17
Seus filhos são também santos pode viver pecando, porque é nascido de
3.5 o|o 1.29
Vede que grande amor nos tem conce D eus/
3 dido o Pai, a ponto de sermos chamados
filhos de Deus*; e, de fato, somos filhos de
3.6 pljo 2.4;
3)o 1.11
10 Nisto são manifestos os filhos de Deus
e os filhos do diabo: todo aquele que não
Deus. Por essa razão, o mundo não nos co 3.7 9 Ez 18.5-9; pratica justiça não procede de Deus, nem
nhece, porquanto não o conheceu a ele ljo 2.26,29 aquele que não ama a seu irm ão/
mesmo. 3.8 rCn 3.15;
2 Amados, agora, somos filhos de Deus, e Lc 10.18; O amor aos irmãos e o ódio ao mundo
ainda não se manifestou o que haveremos de Hb 2.14 11 Porque a mensagem que ouvistes desde
ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, 3.9 4 Pe 1.23; o princípio é esta: que nos amemos uns aos
seremos semelhantes a ele, porque haveremos 1|o 5.18 outros0;
de vê-lo como ele é.' 3.10 4 |o 2.29
12 não segundo C a iu /, que era do Ma
3 E a si mesmo se purifica todo o que nele ligno e assassinou a seu irmão; e por que o
3.11 u|o 13.34 assassinou? Porque as suas obras eram más, e
tem esta esperança, assim como ele é puro.™
4 Todo aquele que pratica o pecado tam 3.12 vGn 4.8 as de seu irmão, justas.
bém transgride a lei, porque o pecado é a 13 Irmãos, não vos maravilheis se o
3.13
transgressão da lei." «jo 15.18-19; mundo vos odeia.w
5 Sabeis também que ele se manifestou 2Tm 3.12 14 Nós sabemos que já passamos da morte
2.27 Ensina (cf Jo 14.26, 1 Co 2 .9 -1 6 ). O Espírito e a Palavra festações dos filhos de Deus (2 .2 8 -3 .1 0 ). A. Cristo: 1) se mani
(2 4 -2 6 ) cooperam suprindo toda a necessidade dos fiéis. festou "para tirar os pecados" (3 .5 ) e "para destruir as obras do
diabo" (8 ); 2) se "manifestará para que tenhamos confiança"
2 .2 9 A prática da justiça é resultado do novo nascimento
(2 .2 8) e para tornar-nos "semelhantes a Ele (3 .2 ). B. Os
(Ef 2.10).
crentes se manifestam: 1) agora, "na prática da justiça e no
3.3 A esperança vívida de ser no futuro como Cristo é amor aos irmãos" (10) e 2) depois, sendo como Ele é (3.2).
(cf Fp 3.21) desperta o desejo ardente de ser semelhante a 3.9 Divina semente. Pode significar a palavra regeneradora do
Ele agora (cf T t 2 .1 2 -1 4 ). evangelho (2.24; cf 1 Pe 1.23,25; Tg 1 .1 8 -2 3 ) ou o Espírito
de Deus (2.2 0,2 7 ; cf jo 3.6,8) ou a nova natureza implantada
3.6 O estado habitual do crente que não peca (indicado pelo
por Ele (cf 2 Pe 1.4). Qualquer que seja o sentido, o fato é ,
presente, hamartanei em 6 ,8,9 ) é contrastado por atos parti
que, com esta semente, o poder dominante do pecado é
culares (cf o aoristo, hamartê 2.2) dos crentes. O crente ver
cancelado.
dadeiramente regenerado por Deus (v 9), não se conforma
com o pecado. Procura através da confissão (1 .9 ) e purifica 3.12 Maligno. Três características do diabo que se manifes
ção (3 ) dar todo o controle de sua vida a Deus (3.9). tam no mundo: 1) pecado (8,10): 2) ódio (1 2 ); 3) mentira
(Jo 8.44), nos falsos profetas (1 Jo 2 .21,22; 4 .2).
3 .7 justo. É um título (hoje diríamos; "salvo, "crente"). Para
3 .13,14 O mundo com o espírito de Caim (desobediência,
ser digno do título, é necessário viver justamente (cf 3,9).
inveja, ódio, homicídio) odeia os crentes, enquanto estes
• N. Hom . 3.8 As duas vindas de Cristo implicam nas mani mostram amor que comprova o seu novo nascimento.
1749 1 JOÃO 4.9
para a vida", porque amamos os irmãos; 3.14 *|o 5.24 Os falsos profetas e os verdadeiros crentes
3.15
aquele que não ama permanece na morte. Amados, não deis crédito a qualquer es
15 Todo aquele que odeia a seu irmão é
assassino; ora, vós sabeis que todo assassino
rMt 5.21-22;
1)0 4-20;
Ap21-28
4 pírito; antes, provai os espíritos se proce
dem de Deus, porque muitos falsos profetas
3.16 z)o 3.16;
não tem a vida eterna permanente em si.r Ef SZ25; têm saído pelo mundo fora.'
16 Nisto conhecemos o amor; que Cristo 1)0 4.9,11 2 Nisto reconheceis o Espírito de Deus:
3.17 o » 15.7;
deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa 1)0 420 todo espírito que confessa que Jesus Cristo
vida pelos irmãos." 3 .1 8 6Ez 33.31; veio em carne é de Deus;/
Ef 4.15; IPe 122 3 e todo espírito que não confessa a Jesus
17 Ora, aquele que possuir recursos deste 3.19 cJo 1837;
mundo, e vir a seu irmão padecer necessi ljo l.8 não procede de Deus; pelo contrário, este é o
dade, e fechar-lhe o seu coração, como pode 3.20 »1 Co 4.4 espírito do anticristo, a respeito do qual ten
3.21 »Jó 2226, des ouvido que vem e, presentemente, já está
permanecer nele o amor de Deus?0 l)o 228
18 Filhinhos, não amemos de palavra, 3 .2 2 'SI 34.15; no m undo/
nem de língua, mas de fato e de verdade.6 )r 29.12; 4 Filhinhos, vós sois de Deus e tendes
Mc 11.24; vencido os falsos profetas, porque maior é
19 E nisto conheceremos que somos da Tg 5.16; ljo 5.14
3.23 9 )0 13.34; aquele que está em vós do que aquele que está
verdade, bem como, perante ele, tranquiliza
15.12.17 no m undo/
remos o nosso coração;0 3.24 6|o 1423;
5 Eles procedem do mundo; por essa ra
20 pois, se o nosso coração nos acusar, 1|o 4.12-13
4.1 '|r 29.8; zão, falam da parte do mundo, e o mundo os
certamente, Deus é maior do que o nosso co At 20.30; ouve.m
ração e conhece todas as coisas.6 1Co 14.29;
6 Nós somos de Deus; aquele que conhece
21 Amados, se o coração não nos acusar, 1Ts521;lTm4.1;
2Pe 2.1; a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de
temos confiança diante de Deus;e 1)0 2.18; 2)o 1.7 Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o
22 e aquilo que pedimos dele recebemos, 4 .2/10)12.3;
espírito da verdade e o espírito do erro.n
1Jo 5.1
porque guardamos os seus mandamentos e 4.3 E2Ts 2.7;
fazemos diante dele o que lhe é agradável/ 1|o 2.18,22; Deus é amor
23 Ora, o seu mandamento é este; que 2) o 1.7
4.4 'Jo 12.31; 7 Amados, amemo-nos uns aos outros,
creiamos em o nome de seu Filho, Jesus 10)2.12; porque o amor procede de Deus; e todo
Cristo, e nos amemos uns aos outros 9, se 1)0 5.4 aquele que ama é nascido de Deus e conhece
4.5 mjo 3.31
gundo o mandamento que nos ordenou. a Deus.0
4.6 oIs 8.20;
24 E aquele que guarda os seus manda ICo 14.37; 8 Aquele que não ama não conhece a
mentos permanece em Deus, e Deus, nele. E 20)10.7 Deus, pois Deus é amor.P
4.7
nisto conhecemos que ele permanece em nós, »1)0 3.10-11 9 Nisto se manifestou o amor de Deus em
pelo Espírito que nos deu.6 4.8 p 1)0 2.4 nós; em haver Deus enviado o seu Filho uni-
3.16 A essência do amor e sacrifício tanto em oferecer a vida 4.2 Confessa. Não é o simples reconhecimento de quem é
como em compartilhar nossos bens com um irmão necessi lesus. Isto os demônios fazem (M c 1.24; 3.11; cf Tg 2 .19 ). É
tado (c fT g 2.15,16). uma confissão em sujeição a Ele com o propósito de glorificá-
3.19 Nisto. É a prática do amor (16,17). IO (Jo 1 7 .4 -6 ).
4.11 Todo crente tem a obrigação de amar como Deus não corresponde com qualquer declaração de amor para com
amou (3.16). Deus (5.2).
4 .12,13 O Deus invisível Se revela no amor recíproco dos 4.21 Foi Cristo que uniu D t6 .4 e Lv 19.18 declarando que
crentes, uma vez que esse amor é fruto do Espírito neles (13). toda a obrigação do homem está resumida no duplo manda
mento de amar a Deus e ao próximo (M t 2 2 .3 7 -4 0 ).
• N. Hom. 4.17 Perfeição Acessível 1) Amor aperfeiçoado
produz plena confiança no futuro e obediência no presente 5.3 Em contraste com as minuciosas obrigações do legalismo
(2 .5 ). 2) Alegria aperfeiçoada surge da comunhão na luz judaico (M t 23.4), o jugo de Cristo é suave (M t 11.30;
(1 .4 - 7 ). 3) Fé aperfeiçoada se revela em boas obras (Tg 2.22). cf Rm 12.2).
5 .6 Veio por meio de água e sangue. Ensinamento contrário ao
4.18 O amor é o antídoto para o temor. Onde há amor aper
dos heréticos gnósticos que diziam que Cristo se encarnou no
feiçoado, o próprio terror da morte desvanece, o que é am
homem Jesus por ocasião do Seu batismo, mas que o deixou
plamente demonstrado pelos mártires.
antes da Sua morte.
4.19 A capacidade de amar nos é concedida pelo amor de
5 .7,8 As palavras entre parênteses não constam no original.
Deus derramado em nossos corações (cf 2 Co 5 .14; Gl 5.22;
O Espírito, a água e o sangue. São aspectos do único batismo
Rm 5 .8).
de Jesus por nós (Ef 4 .4n ). O batismo do Espírito (1 Co 12.13)
4.20 Desprezar a quem Deus ama e criou na Sua imagem e na água (At 2.38) são para todos os que crêem.
1751 1 JOAO 5.21
testemunho de Deus, que ele dá acerca do seu 5.9 'Mt 3.16-17 16 Se alguém vir a seu irmão cometer pe
Filho.1 5.10 /Jo 3.33; cado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará
10 Aquele que crê no Filho de Deus tem, Cl 4.6
vida, aos que não pecam para morte. Há pe
em si, o testemunho. Aquele que não dá cré 5.11 *Jo 3.36 cado para morte, e por esse não digo que
dito a Deus o faz mentiroso, porque não crê rogue.0
5 .1 2 1|o 3.36
no testemunho que Deus dá acerca do seu 17 Toda injustiça é pecado, e há pecado
Filho./ 5.13 ">10 20.31;
1|o 1.1-2 não para morte.P
11 E o testemunho é este: que Deus nos
18 Sabemos que todo aquele que é nas
deu a vida eterna*; e esta vida está no seu 5.14 »1)0 3.22
cido de Deus não vive em pecado; antes,
Filho. 5.16 ojó 42.8;
Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o
12 Aquele que tem o Filho tem a vida; Mt 12.31-32;
Lc 12.10; Maligno não lhe toca. 9
aquele que não tem o Filho de Deus não tem Hb 6.4,6
a vida/ 19 Sabemos que somos de Deus e que o
5.17411o 3.4 mundo inteiro jaz no M aligno/
O poder da intercessão 5.18 <?$tg 1.27;
1Pe 1.23;
13 Estas coisas vos escrevi, a fim de sa
1]o 3.9 Cristo é verdadeiro Deus
berdes que tendes a vida eterna, a vós outros
que credes em o nome do Filho de Deus.m 5.19 rQ 1.4 e deve ser adorado
14 E esta é a confiança que temos para 5.20 ris 9.6; 20 Também sabemos que o Filho de Deus
com ele: que, se pedirmos alguma coisa se lo 17.3; Rm 9.5; é vindo e nos tem dado entendimento para
ITm 3.16;
gundo a sua vontade, ele nos ouve." Hb 1.8; reconhecermos o verdadeiro; e estamos no
15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto 1)01.11-13 verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é
ao que lhe pedimos, estamos certos de que 5.21 o verdadeiro Deus e a vida eterna/
obtemos os pedidos que lhe temos feito. n c o 10.14 21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos/
5.10 O testemunho (cf Rm 8.16 ). Refere-se à segurança e paz 5 .1 7 Injustiça (gr adikia) e "transgressão" (3 .4 gr anomia) têm
internas providas pelo Espírito (Fp 4 .7). seu fundamento na realidade do padrão moral objetivo reve
5.13 O Evangelho de |oão foi escrito para despertar a fé lado na vontade e natureza de Deus.
(2 0 .31 ). A primeira epístola foi escrita para dar certeza da fé. 5.18 A quele.. . o guarda. Outros bons manuscritos apoiam
5 .1 4 Ele nos ouve. As condições bíblicas de oração. A. A peti a versão revista e corrigida: "..conserva a si mesmo"
ção deve ser feita: 1) segundo a Sua vontade (cf SI 37.4); (cf 1 Tm 5 .22; Tg 1 .27; 1 Jo 3.3; 5.21).
2) no nome de Cristo ()o 16.2 3 ,24 ) e 3) para a glória de 5 .1 9 O mundo inteiro ja z no maligno. Isto no sentido que a
Deus (Tg 4 .2 ,3 ). B. Aquele que pede precisa: 1) ser lavado humanidade é passivamente controlada pelo diabo e seus an
dos pecados (SI 68.18); 2 ) ser perdoado e estar pronto a per jos (Ef 2 .2; 6 .12 ).
doar outros (M c 11.25); 3) crer nas promessas (Tg 1 .5 -7 ); • N . H om . 5 .1 8 -2 0 Três certezas. Sabemos que quando
4) guardar os Seus mandamentos (3.22; )o 15.7). nascemos de Deus: 1) Temos vitória sobre o pecado pelo
5.15 Obtemos. "As petições feitas conforme as condições poder de Cristo (1 8 ); 2) Pertencemos a Deus para estarmos
acima são concedidas no mesmo instante; os resultados dessa sob Seu controle e não do diabo (1 9 ); 3) A nossa fé é his
concessão são percebidos no futuro" (Plummer). tórica e experimental (20).
5.16 Pecodo não para a morte. Qualquer pecado na comuni 5.20 Verdadeiro (gr alêthinos). Tem a idéia de "real" ou "ge
dade deve produzir intercessão e restauração (cf Gl 6 .1). Pe nuíno". Este é o verdadeiro Deus, foi referido pelos oponentes
cado para a morte não seria aquele que merece morte física dos arianos (que negavam a deidade de Cristo) a jesus Cristo
(como em At 5.1 - 1 1 ; 1 Co 5.5; 11.30) porque a vida com ela sendo os vocábulos mais próximos. Neste caso, seria mais
contrastada é eterna. Irmão. Deve ser o crente nominal. Ao uma passagem do N T que claramente afirma que Cristo é
negar que )esus é o Cristo, se revela como um anticristo Deus (cf Rm 9 .5).
(2 .1 8 - 2 3 ; 4 .4 ,5 ; 2 ) o 9 ) . Este pecado corresponde ao 5.21 Dos ídolos. Todo substituto de Deus é um ídolo. João
"pecado eterno" contra o Espírito Santo (M c 3 .29 ; provavelmente refere-se aos erros doutrinários, morais e éti
Mt 1 2 .2 2 -32 ). cos que, na prática, são idolatria (cf 1 Co 10.14).