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Distribuição de solutos:
O corpo encontra-se em estados estacionários dinâmicos;
O corpo humano é eletricamente neutro;
O compartimento intracelular não é eletricamente neutro;
Transporte ativo de íons para fora da célula:
Cria um gradiente elétrico;
Gradiente Eletroquímico
Cria também um gradiente de concentração;
Potencial de Membrana:
É o gradiente elétrico entre os líquidos extra e intracelular;
Repouso: ocorre em todas as células vivas;
Potencial: gradiente elétrico é uma forma de energia armazenada, ou energia potencial
Potencial de Repouso:
É a diferença de potencial elétrico através da membrana plasmática da célula;
Potencial elétrico no LEC = ZERO;
Potencial elétrico na célula = NEGATIVO em relação ao LEC;
Origem do potencial de repouso:
A membrana plasmática atua como um CAPACITOR: duas superfícies condutoras separadas
por uma fina lâmina isolante, usado para armazenar cargas elétricas ou energia elétrica.
Principal carga negativa no interior da membrana: PAND = proteínas aniônicas não-
difusíveis;
A presença de canais na membrana celular permite o fluxo de íons, criando uma corrente
elétrica;
As membranas são seletivamente permeáveis;
Este fluxo ocorre pela distribuição desigual dos íons nos dois lados da membrana;
K+, Na+ e Cl- são os principais íons envolvidos na gênese dos potenciais de membrana;
K+ é o responsável pelo potencial de repouso.
Todas as células possuem um potencial de repouso, que varia de célula-célula;
Células Excitáveis: utilizam uma perturbação do potencial de repouso (POTENCIAL DE AÇÃO) para a
comunicação célula-célula:
Neurônios (potencial repouso = -70 mV);
Músculo (potencial repouso = -90 mV);
Células secretoras endócrinas.
Equilíbrio químico verdadeiro:
Depende apenas da concentração do soluto, que difunde-se livremente até atingir concentrações iguais em
ambos os lados;
Não existe diferença de potencial elétrico.
Equilíbrio Eletroquímico de Gibbs-Donnan:
Existe diferença de potencial elétrico entre os compartimentos;
Depende da concentração do soluto e da distribuição das cargas (o íon difunde-se, atingindo o equilíbrio
com distribuição desigual das cargas móveis);
Potenciais de equilíbrio:
Se a diferença de concentração de um íon através da membrana é conhecida, o potencial de equilíbrio para
este íon pode ser calculado pela EQUAÇÃO DE NERNST.
Potencial de Repouso nas Células não-excitáveis:
O K+ sai da célula pelos canais de vazamento até próximo do seu potencial de equilíbrio;
Gradiente eletroquímico: direciona o K+ para fora da célula;
O K+ sai mas é atraído na face externa da membrana pelas cargas negativas das PAND criando a
diferença de potencial da membrana em repouso;
Estas células atingem o equilíbrio eletroquímico de Gibbs-Donnan;
Sem necessidade de ATP (o precesso é espontâneo);
Potencial de Repouso nas Células Excitáveis:
As células excitáveis são permeáveis a mais de um íon:
K+, Na+ e Cl-.
Estes íons apresentam diferentes permeabilidades (número de canais disponíveis);
Estas células não atingem equilíbrio de nenhum tipo, já que são permeáveis ao Na+, que entra na célula a
favor de seu gradiente eletroquímico;
Bomba Na+/K+ATPase é reponsável por manter os gradientes dos íons Na+e K+;
Por utilizar ATP, logo, o processo não é espontâneo;
Como calcular o valor do potencial de repouso? EQUAÇÃO DE GOLDMAN-HODGKIN-KATZ.
Mundanças no Potencial de Repouso:
O que causa as modificações no potencial de membrana? Alterações nas permeabilidades aos íons (Quando
Na+, Cl- e Ca2+ têm permeabilidade muito baixa no potencial de repouso, o K+ pode ter sua permeabilidade
aumentada ou diminuída)
Grandes alterações no potencial de membrana são causadas por alterações minúsculas nas concentrações
iônicas (POUCAS CARGAS ECONOMIA DE ENERGIA);
Os processos de bioeletrogênese ocorrem PRÓXIMOS À MEMBRANA;
(DISTÂNCIAS CURTAS ALTAS VELOCIDADES POUCO TEMPO (ms)).
Estímulo:
1) Potencial de repouso;
2) Despolarização (entre 1 e 2 é o período refratário absoluto);
3) Repolarização
4) Hiperpolarização: período refratário relativo (todo o 4);
X) Abertura das bombas de Na+/K+;
*-60: Lei do tudo ou nada: se o estímulo passar de -60mV, então acontece.
*Quando atinge o limiar, ocorre a abertura dos canais de voltagem dependentes de
Na+;
*Ao atingir +45mV os canais se fecham e se abrem os canais de retificação de K+,
que provoca a saída (mais do que necessário) de K+, deixando a célula mais
negativa;
*Para reestabelecer o potencial de repouso em -90mV a bomba de Na+/K+ é
ativada;
*A hiperpolarização ocorre devido à demora de os canais se fecharem;
*O equilíbrio é estabelecido pela bomba: sai 3Na+ e entra 2K+;
Resposta ao estímulo: Após o estímulo a célula se torna positiva, para poder receber um novo estímulo, ela deve
voltar ao seu potencial de repouso;
Hipercalemia: [K+] decresce, aumentando o nº do potencial de repouso (negativando ainda mais) pois o K+ tem
a tendência de sair mais da célula, ficando mais negativa.
Hiperpolarização: diminuição da ddp, onde o V esta mais negativo;
Potencial de Repouso: ddp da membrana plasmática que acontece em todas as células;
Diâmetro do axônio e a presença de bainha de mielina afetam a velocidade de condução do potencial de ação;
Não há a possibilidade de um novo estímulo disparar outro potencial de ação, mesmo sendo mais intenso se a
célula estiver no período refratário absoluto;
BIOFÍSICA DA VISÃO
Olho e Visão:
Olho: receptor sensorial que funciona como uma máquina fotográfica;
Lente e abertura (pupila);
Superfície sensível à luz (retina);
É o órgão especializado para a detecção, localização e análise da luz.
Visão: processo pelo qual a luz refletida pelos objetos é transformada em imagem no encéfalo;
Entrada da luz e focalização pelo cristalino;
Transduçãoda energia luminosa em sinal elétrico pelos fotorreceptores;
Processamento dos sinais elétricos em imagens visuais pelas vias neurais da retina até o cérebro.
Cristalino: Possuí a capacidade de mudar sua forma para focalizar a luz, principalmente para objetos
próximos, em que a luz não é mais paralela, e que há a necessidade de poder de refração maior para
focalização.
Focalização:
Quando a luz passa através do cristalino do olho, o ponto focal e a imagem devem incidir precisamente sobre
a retina para o objeto ser visto no foco;
Acomodação: quando o objeto está muito próximo a lente deve alterar sua forma para modificar o ângulo de
refração
É o processo pelo qual o olho ajusta a forma do cristalino para manter os objetos no foco;
Ponto próximo da acomodação é a menor distância na qual conseguimos focalizar um objeto;
Músculos ciliares:
Diâmetro pupilar:
Íris: membrana móvel, que determina a coloração do olho
Ela atua como um diafragma, limitando a área iluminada do cristalino;
Controla a quantidade de luz que chega à retina;
Pupila: É a abertura da íris;
Midríase Aumento do diâmetro pupilar (Dilata);
Miose Redução do diâmetro pupilar (Contraí).
Estrutura da Retina:
Porção neural do olho, organizada em camadas com 5 tipos de neurônios:
Fotorreceptores; Células amácrinas;
Células bipolares; Células horizontais;
Células ganglionares;
Epitélio pigmentado: contém grânulos de melanina (é a camada escura que absorve a luz não captada pelos
fotorreceptores, impedindo a reflexão da luz).
Informação sensorial:
Retina:
Cones e bastonetes: são os fotorreceptores;
Cones detecção da luz e da cor, sob grande intensidade luminosa;
Bastonetes não discriminam cores (luz monocromática), ativados em baixa intensidade de luz;
Informação sensorial:
Fotorreceptores neurônios bipolares células ganglionares (cujos axônios formam o nervo óptico)
Ponto cego:
localizado no disco do nervo óptico (região onde os axônios das células ganglionares se agrupam);
conhecido pela ausência de fotorreceptores;
Fóvea:
Presença somente de cones;
Fotorreceptores recebem a luz diretamente (neurônios ficam de lado, e não há vasos sanguíneos);
Ponto onde a luz é focalizada;
Fóvea e mácula lútea: são os locais de visão mais acurada, constituem o centro do campo visual;
Fotorreceptores:
Estrutura:
Segmento externo: discos membranosos com os pigmentos visuais;
Segmento interno: núcleo e organelas;
Terminal sináptico: liberação de glutamato nas células bipolares.
Bastonetes em maior número que os cones 20:1 (exceto na fóvea);
Transdução da energia luminosa em alterações do potencial de membrana.
BASTONETES:
Pigmento visual: RODOPSINA (substância cromófora = opsina + retinal);
Absorção de luz (fótons): 11-cis-retinal todo trans-retinal.
CONES:
Possuem três diferentes pigmentos intimamente relacionados com a rodopsina pigmentos das
cores (vermelho, azul e verde) diferenças na sensibilidade espectral.
Fototransdução:
Visão em Cores:
Cada cor é criada pela mistura adequada de uma proporção de luz vermelha, verde e azul (cores primárias das
cores da luz visível);
A mistura de luzes vermelhas, verdes e azul determina uma ativação igual dos três tipos de cones, resultando
na percepção do branco;
Cones: três diferentes opsinas:
Sensível a ondas curtas = AZUL
Sensível a ondas médias = VERDE
Sensível a ondas longas = VERMELHO
Ativação dos três tipos simultaneamente resulta no BRANCO.
Potenciais:
Células Ganglionares: neurônios de projeção da retina, transmitem informação às estruturas cerebrais,
geram o potencial de ação;
Células Bipolares: ligam receptores às células ganglionares (Potencial eletrotônico);
Células Amácrinas e Horizontais: modulam a informação entre os outros 3 tipos celulares (Potencial
eletrotônico);
Problemas:
Derivados de erros de reflexão (Ametropia):
Miopia: formação da imagem se dá antes da retina/ Correção: lente côncava (divergente);
Hipermetropia: formação da imagem se dá depois da retina/ Correção: lente convexa (convergente);
Astigmatismo: curvatura da córnea defeituosa/ Correção: lente cilíndrica;
Presbiopia: Cristalino anormal, perda da convergência;
Derivados da percepção de cores:
Cegueira noturna: falta de vitamina A ocasionando falta de rodopsina, defeitos na visão com pouca
luz;
Daltonismo: herança ligada ao sexo, os genes para os fotopigmentos vermelho e verde estão no X;
Albinismo: Ausência de melanina no epitélio pigmentoso da retina;
Glaucoma: aumento da pressão intra-ocular associado a danos no nervo óptico por compressão;
Estrabismo: desequilíbrio dos músculos extra-oculares.
Orelha média:
Ossículos:
Martelo, bigorna e estribo;
Funcionam como um sistema de alavanca que multiplica a força de vibração pouca energia sonora é
perdida ocorre a amplificação do som;
Vibração dos ossículos estribo puxa e empurra a membrana da janela oval criação de ondas nos canais
cheios de líquido da cóclea.
Orelha interna:
Cóclea: Três canais paralelos cheios de líquido:
Rampa do vestíbulo Ducto coclear Rampa do tímpano
Conectam-se na ponta da cóclea pelo helicotrema.
Helicotrema
Localização de um som:
Entrada simultânea dos sinais de ambas as orelhas;
Registro da diferença no tempo de chegada do som às orelhas;
Perda auditiva:
Surdez de condução: Obstrução do meato acústico externo (cerume, infecção) ou traumas que impedem a
vibração dos ossículos;
Surdez nervosa:
Perda auditiva central: vias neurais entre orelha e córtex;
Perda auditiva sensório-neural: lesões na orelha interna (morte das células ciliadas por exposição a
ruídos altos);
Teste de Rinne, Teste de Weber para identificar a surdez;
OLFAÇÃO E GUSTAÇÃO
Quimiorrecepção: Detecção de substâncias químicas do meio ambiente;
Gustação:
Estímulos gustatórios:
Moléculas não-voláteis e hidrofílicas;
Quanto maior o estímulo, maior a percepção da intensidade do sabor;
Saliva:
Solvente;
Auxilia as substâncias a alcançarem o interior da papila (receptores);
Remove estímulos químicos;
Órgãos da gustação:
Língua;
Papilas:
–Fungiformes (anterior e lateral);
–Valadas (base);
–Filiformes (anterior e lateral).
Botões Gustatórios (um a centenas em cada papila):
–Cada botão apresenta 50 a 150 células receptoras gustatórias;
–Células receptoras = 1% superfície epitélio lingual;
2000 a 5000 botões gustatórios.
Palato;
Faringe;
Epiglote;
Cavidade nasal (aromas);
Vias de gustação:
Olfação:
Funções:
Identificação de alimentos (paladar) respostas motoras viscerais (salivação, motilidade gástrica);
Alerta para perigos;
Sistema de comunicação (feromônios);
Comportamento reprodutivo.
Epitélio olfatório:
Odorantes: substâncias dissolvidas no muco que interagem com receptores dos neurônios olfatórios;
Células receptoras olfatórias:
São neurônios bipolares;
Dendritos sobre a superfície do epitélio olfatório, e axônios até o bulbo olfatório;
Dendritos cílios que contêm os receptores de odorantes;
Transdução olfatória:
Tipos de eletroforese:
Em gel: o tempo de migração é igual para todos os analitos;
Capilar: a distância percorrida é igual para todos os analitos;
Eletroforese capilar
Eletroforese em Gel:
Gel é utilizado como matriz de separação, que cria uma malha promovendo maior atrito entre ela e as
moléculas durante a eletroforese, permitindo a separação das moléculas pelo seu tamanho;
Princípios:
Carga elétrica da molécula;
Aplicação de campo elétrico;
Migração da molécula através de uma malha com poros de tamanho variável (gel);
Densidade do gel;
Tamanho da molécula.
Ajuste da intensidade do campo:
Voltagem (V): diferença de potencial;
Amperagem (A): corrente elétrica;
Potência (W)= V.A.
Voltagem = resistência x corrente
Tampão:
Permite fluxo de elétrons (aceptor e doador de prótons);
Composição e força iônica influenciam na migração das moléculas;
TAE (Tris – ácido acético – EDTA) e TBE (Tris – ácido bórico – EDTA).
Eletroforese de Proteínas
Gel de poliacrilamida – acrilamida e bis-acrilamida
Une cadeias de acrilamida e faz a polimerização induzida por persulfato de amônio e TEMED;
SDS-PAGE (sodium dodecyl sulfate polyacrylamide gel electrophoresis)
Detergente aniônico: serve para desnaturação das proteínas, conferindo a elas carga negativa
(migrarão para o ânodo).
Eletroforese de ácidos nucléicos:
Poliacrilamida;
Agarose (polissacarídeo extraído de algas marinhas);
Não necessita agentes polimerizantes.
Visualização:
Adição de agentes intercalantes das moléculas de ác nucléico ao gel;
Brometo de etídio (EtBr): Quando intercalado ao DNA, fluoresce se exposto a luz UV;
Eletroforese Bidimensional:
Separação simultânea de centenas a milhares de proteínas;
1ª dimensão: separa as proteínas de acordo com o ponto isoelétrico (pI) = focalização isoelétrica;
Radicais polares dos aminoácidos comportam-se como ácidos ou bases fracas, podendo sofrer
ionização de acordo com o pH;
Quando a resultante das cargas da proteína é zero a proteína não migra em um campo elétrico, e o
valor de pH em que isto ocorre é denominado ponto isoelétrico;
Se a matriz na qual é aplicada a mistura de proteínas apresenta um gradiente de pH, cada proteína
migrará até encontrar o pH equivalente ao seu pI, no qual a proteína para de migrar;
2ª dimensão: separa as proteínas de acordo com a massa SDS-PAGE.
A espectrofotometria utiliza a absorção da luz por substâncias em solução para obter informações
qualitativas e quantitativas:
Podendo determinar a concentração da substância;
Ou identificar uma substância, avaliar o grau de pureza de soluções, determinar os λ absorvidos
pelas substâncias;
Há a utilização de métodos colorimétricos: uso de compostos corados (absorção de luz visível);
Uso também de espectro ultravioleta.
Comprimentos de onda da luz visível: Conteúdo energético da luz é inversamente proporcional ao comprimento de
onda.
Absorção de luz pela matéria:
Absorção de luz pela matéria incorporação da energia contida no fóton;
Moléculas passam do estado fundamental para o estado excitado;
Retorno ao estado fundamental libera energia na forma de calor ou luz;
Conteúdo energético do fóton = quantidade de energia necessária para que o átomo ou
molécula passe do estado fundamental para o excitado interfere na escolha do comprimento de
onda adequado;
Quando uma luz visível ou ultravioleta incide sobre uma substância, uma parte é refletida, outra é absorvida
e outra é transmitida;
Princípios de absorção:
Concentração da substância;
Distância (caminho óptico).
Lei de Lambert-Beer:
Transmitância: razão entre a intensidade de luz transmitida e a luz incidente;
T = I1/ I0
Relação não linear utiliza-se a absorbância:
A = -logT = -logI1/I0= logI0/I1
Absorbância depende de c, de ε e de l:
A=cεl
Curva de Calibração: leitura da absorção de padrões de várias concentrações, cálculo feito no gráfico dos
valores obtidos.
Curva de absorção x concentração:
Aplicações:
Dosagem de proteínas (280 nm, 595 nm);
Dosagem de ácidos nucléicos (260 nm);
Cinética de reações químicas (oxi-redução, enzimática);
Análise quanti e qualitativa de substâncias compostas;
Monitoramento ambiental.
Bases da cromatografia
Cromatogramas:
Super-crítica