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DISCUSSÃO
1. Qual deve ser a motivação correta para se adorar?
2. A adoração dos Magos teve expressões materiais: ouro,
incenso e mirra. Como deve ser entendida a relação entre
adoração e contribuição?
3. A adoração prestada por sua igreja tem as características
abordadas neste estudo? O que precisa ser corrigido?
02 – O encontro com Filipe e Natanael
João 1.43 a 51
LEITURA DIÁRIA
Segunda: Marcos 1.14-20
Terça: Marcos 2.1-12
Quarta: Lucas 7.18-23
Quinta: João 1.35-42
Sexta: Atos 8.26-40
Sábado: Romanos 10.1-15
Domingo: I Coríntios 9.16-27
Conta-se que um grupo de estudantes foi visitar um
laboratório. Lá estava um renomado cientista fazendo
importantes pesquisas. Certo aluno se aproximou do sábio
mestre e lhe perguntou: “Quando o senhor descobrir o
remédio para curar essa enfermidade, o que fará?” Ele
respondeu: “Vou anunciar ao mundo inteiro.”
Assim precisa ser a disposição de todo aquele que se
encontra com Cristo. É preciso ter a consciência da
responsabilidade de transmitir a mensagem da redenção ao
mundo inteiro.
Na igreja, é comum existir pessoas que desejam
apenas receber benefícios espirituais e materiais. Muitos
estão atrás de bênçãos, recompensas, cargos, elogios, títulos,
etc. Entretanto, a igreja não é um lugar de privilégios
somente, mas, de responsabilidades; e uma das
responsabilidades que diz respeito a cada membro da igreja,
é levar novas pessoas a Cristo.
BÍBLIA & OPINIÃO
1. Como a Bíblia descreve o ganhador de almas? (Pv
11.30). Você tem se empenhado em ganhar almas para
Cristo?
2. Como Paulo lidava com o evangelho? (Rm 1.16). A sua
igreja tem revelado a mesma compreensão de Paulo?
3. Quem motivou Filipe a proclamar a Jesus e como ele
cumpriu sua tarefa? (At 8.29-40). Que lições se podem
extrair desse episódio?
4. Que desafios é possível enfrentar na pregação do
evangelho e como devemos reagir? (II Tm 4.1-5). No
contexto em que você vive, a realidade é semelhante à
descrita por Paulo? Como a igreja tem cumprido sua
missão?
5. Apolo era um evangelista apaixonado (At 18.24-28).
Por que, muitas vezes, não conseguimos contagiar as
pessoas com a mensagem do evangelho?
OBSERVAÇÕES AO TEXTO
Após ter sido chamado por Jesus, Filipe se encontrou
com Natanael e o levou até o Mestre. Filipe era de Betsaida,
de onde eram também André, Pedro, Tiago e João. Assim, os
cinco primeiros discípulos de Jesus eram todos da mesma
cidade.
O nome Natanael significa “dom de Deus”. Natanael
era de Caná da Galileia. Era um homem sincero, piedoso,
conhecedor das Escrituras e que esperava, ansioso, a vinda
do Messias. Foi considerado por Jesus um "israelita sem
dolo”, isto é, sem fingimento, de coração puro. Ele
interrogou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” A
cidade de Nazaré possuía péssima fama. Ser nazareno era
estar sujeito ao desprezo (Jo 7.52). Para Morgan, Nazaré era
um lugar de grande corrupção. Daí, Filipe convidar a
Natanael para ir até Jesus: “Vem e vê” (v.46). A ordem não é
ver para crer, mas crer para ver (Jo 6.30 e 11.40).
Jesus, demonstrando seu conhecimento, disse a
Natanael que o havia visto debaixo da figueira. O
conhecimento sobrenatural acerca dos homens e dos
acontecimentos é uma característica de Cristo no Evangelho
de João. A tradição rabínica cita que um assento posto
debaixo de uma figueira é o lugar certo para se ler a Torá
(para os judeus, a Lei do Senhor). Isso indica que Natanael
examinava as Escrituras.
No versículo 51, há uma referência à visão de Jacó,
em Betel, o qual vira uma escada que ligava o céu à terra, e
anjos que desciam e subiam por ela (Gn 28.10-17).
LIÇÕES DO TEXTO
Nesse episódio apresentado no texto básico deste
estudo, é importante observar que aquele que se encontra
com Cristo tem o desejo e se sente no dever de conduzir
outros até ele. Assim, se cumpre a ordem de Cristo: “Ide,
portanto, fazei discípulos...” (Mt 28.18).
Com base no texto, aprendamos algumas lições a
respeito da tarefa de levar pessoas a Cristo.
1. Conduzir alguém a Cristo é tarefa que requer pessoas
habilitadas
DISCUSSÃO
1. A dúvida faz parte da fé?
2. Por que muitas pessoas, ainda hoje, têm uma visão
distorcida de Jesus?
3. Como desenvolver o recolhimento proposto por Jesus,
nestes dias tão corridos e agitados em que vivemos?
06 – O encontro com uma Pecadora
Lucas 7.36 a 50
LEITURA DIÁRIA
Segunda: Mateus 15.21-28
Terça: João 8.1-11
Quarta: João 12.1-8
Quinta: João 13.1-20
Sexta: Romanos 5.12-21
Sábado: Tiago 2.1-13
Domingo: Tiago 2.14-26
Tornou-se muito conhecida uma coleção de figurinhas
chamada “Amar é...” Cada figurinha trazia uma afirmação
singela, apontando para o aspecto prático do amor. Uma
delas dizia: “Amar é... dizer que você o ama.” De fato, é
muito agradável ouvir uma declaração de amor espontânea e
sincera.
Infelizmente, por trás de muitas expressões de amor,
pode estar escondida muita falsidade. É preciso entender que
o amor não é apenas palavras, mas um sentimento que se
manifesta por meio de atos concretos, como veremos no
presente estudo.
BÍBLIA & OPINIÃO
1. Segundo o ensino bíblico, qual é o valor das boas ações
quando destituídas de amor? (I Co 13.1-3). Você acha que
na vida cristã corremos o risco de apenas realizar coisas,
sem, contudo, fazê-las com amor?
2. Como Tiago trabalha a relação entre fé e obras? (Tg
2.14-17). Você acha que os cristãos têm compreendido
bem esse ensino de Tiago?
3. A partir da Parábola do Samaritano, que diferença se
constata entre a religião praticada pelo sacerdote, pelo
levita e pelo samaritano? (Lc 10.31-35). A prática de sua
igreja está mais identificada com qual deles?
4. Conforme esse texto, quais são as provas do amor de
Deus por nós? (Rm 5.5-9). Você tem dado demonstrações
práticas do seu amor pelas pessoas?
5. Segundo o ensino de João, como deve ser a nossa
expressão de amor? (I Jo 3.18). Os membros da sua igreja
amam dessa maneira?
OBSERVAÇÕES AO TEXTO
Durante o seu ministério terreno, Jesus se encontrou
com as mais diversas pessoas, nas mais diferentes situações.
Em uma de suas passagens pela Galileia, aceitou o convite
para jantar na casa de um fariseu chamado Simão.
Possivelmente a preocupação do fariseu era colocar Jesus à
prova, como ocorreu em outras ocasiões, embora não
houvesse ainda um tratamento hostil de fariseus para com
Jesus. Junto à mesa desse homem, Jesus aproveitou a
oportunidade para transmitir os seus ensinamentos. Aquele
foi mais do que simplesmente um momento de sociabilidade.
Jesus se encontrava reclinado sobre a mesa,
recostado ao lado esquerdo, com os pés para trás, conforme
era o costume dos gregos, romanos e orientais. O seu
posicionamento facilitou a ação de uma mulher estigmatizada
por sua vida de pecado, que, de repente, invadiu a sala de
jantar e prestou sua adoração ao Senhor, ungindo os seus pés
com bálsamo.
Na opinião de muitos autores, deve-se distinguir essa
mulher de outras que se encontraram com Jesus: Maria
Madalena (Lc 8.2), a Maria, irmã de Lázaro (Jo 12.1-3) e a
mulher surpreendida em adultério (Jo 8.3), mesmo que haja
pontos comuns na experiência de todas elas. Quando o texto
fala de uma “pecadora”, certamente refere-se a uma
“prostituta”, que seria inclusive conhecida da cidade por tal
prática; é possível também que, naquela ocasião, já fosse
uma seguidora de Jesus, apesar de não se declarar
publicamente. Na verdade, não se sabe quase nada a respeito
dela. Não há registro do seu nome, nem da sua origem, nem
de sua experiência religiosa; e nenhuma palavra sequer foi
pronunciada por essa adoradora. Mas, como observa o
comentarista d’A Bíblia Vida Nova, ela manifestou um “amor
sem palavras”.
A partir desse quadro tão forte do encontro de Jesus
com a mulher pecadora, podemos aprender preciosas lições
para a vida cristã:
LIÇÕES DO TEXTO
1. O verdadeiro amor se manifesta em humildade
Mesmo que fosse permitida a entrada de pessoas não
convidadas no horário de jantar, a atitude da mulher
surpreendeu a todos porque ela expressou um amor humilde.
Observemos os seus atos: ela se inclinou (atitude de sujeição
e submissão própria dos súditos para com as autoridades
reais), beijou-lhe os pés e enxugou-os com os próprios
cabelos (ato semelhante ao lava-pés – Jo 13). Ela ignorou
todos os que ali se encontravam, inclusive os que a
reprovavam, prostrou-se diante do Senhor sem se preocupar
com as consequências e com as opiniões das pessoas. Ela
manifestou profunda humildade em sua declaração de amor.
Quem ama tem a disposição de cultivar esta virtude
na vida: a humildade. Jesus deixou a sua glória e, mesmo
“subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação
o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo
a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou,
tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Fp 2.6-
8). Por que ele fez isso? Para provar a grandiosidade do seu
amor.
João Calvino ensinou: “a humildade é a principal
virtude para a fé.” Com certeza, não há amor se não houver
humildade.
2. O verdadeiro amor se manifesta em atos concretos
Após receber da parte da mulher aquelas
demonstrações de humildade e amor, Jesus afirmou: “Ela
muito amou.” (v.47).
Simão era um representante do grupo religioso
chamado fariseus. Ao convidar Jesus para jantar em sua
casa, aparentemente demonstrou amor e simpatia. Ele
ofereceu a Jesus a intimidade do seu lar, participando de
uma refeição em sua mesa. Mas, nem o atendimento
costumeiro da hospitalidade oriental foi prestado pelo
fariseu. Jesus recebeu a unção prestada pela pecadora
porque foi uma expressão concreta do amor sincero.
O verdadeiro amor se evidencia por meio de atos
concretos: serviço, doação, sacrifício, dedicação, gestos.
Quem sente amor de verdade se dispõe a promover ações
objetivas que comprovem a existência de amor. Além das
palavras é preciso haver expressões que comprovem tudo o
que afirmamos. Infelizmente, há expressões de fingimento em
todos os lugares. Daí, dizer-se por aí: “quem vê cara, não vê
coração”. Mas, assim diz a Palavra: “O homem vê o
exterior, porém o Senhor, o coração.” (I Sm 16.7).
Muitas expressões dos nossos cultos podem carregar
mentiras! Há pessoas que oram, cantam e pregam a respeito
do amor, mas não compreendem que o amor é muito mais do
que palavras. O apóstolo Paulo considera a possibilidade de
a pessoa fazer coisas extraordinárias, até mesmo sacrifícios,
mas sem a motivação do amor; e, quando é assim, tudo se
torna vão (I Co 13.1-3).
3. O verdadeiro amor e a fé autêntica andam juntos
Amor e fé andam tão juntos, que é possível dizer que
não há amor verdadeiro se não houver fé e vice-versa.
Numa leitura rápida do texto, percebe-se que amor e
fé se confundem (vv. 47 a 50). Alguém já chamou a atenção
para a justificação pelo amor, numa tentativa de se equilibrar
a justificação pela fé e a justificação pelas obras; ou “o amor
a Deus sobre todas as coisas (fé) e ao próximo como a si
mesmo (obras)”.
Jesus assegurou o perdão à pecadora, devido à sua fé
viva, que se manifestou no verdadeiro amor. Como a cena
era pública, passou a valorizar a fé da mulher em
contrapartida ao questionamento de Simão (v.39). Com sua
habilidade pedagógica, apresentou uma parábola que levou
Simão a tirar suas próprias conclusões (vv. 40-43). Jesus
mostrou a ele que não basta ser religioso (fé); é preciso
demonstrar amor (obras). Fé e amor, quando genuínos,
andam sempre juntos.
Jesus já havia contado a Parábola do Samaritano, o
qual provou a sua fé verdadeira através de uma expressão
concreta de amor em favor de seu semelhante. Nessa
Parábola, Jesus apresenta as duas maiores autoridades da
religião judaica: o sacerdote e o levita. Eles passaram de
largo. A fé que eles cultivavam era mera teoria, estéril, sem
dimensão prática. A Palavra de Deus adverte: “a fé sem
obras é morta” (Tg 2.15-18).
A despeito da opinião de Simão (v.39) e seus
convidados (v.49), Jesus despediu-se daquela mulher com a
sua paz, pois, a fé e o amor por ela demonstrados abriram
caminho para a experiência do perdão de seus pecados.
Andar com Jesus implica em matricular-se na escola
do amor. A chamada “mulher pecadora”, que deveria ser
conhecida como “a mulher perdoada”, experimentou e
expressou, sem palavras, fórmulas e religiosidade, a lição
do verdadeiro amor.
É esse amor incontestável que precisamos
demonstrar como discípulos de Jesus!
DISCUSSÃO
1. Como podemos nos livrar dos julgamentos precipitados,
baseados apenas nas aparências das pessoas?
2. Em nossas reuniões podem entrar as mais diversas
pessoas, com os mais variados estilos e comportamentos.
Como a igreja deve receber tais pessoas e como deve
administrar a situação?
3. A prática religiosa da igreja atual se identifica mais com a
atitude da mulher pecadora, a de Simão ou a de Jesus?
07 – O encontro com as Crianças
Marcos 10.13 a 16
LEITURA DIÁRIA
Segunda: Êxodo 2.1-10
Terça: I Samuel 1
Quarta: Salmo 131
Quinta: Mateus 18.1-5
Sexta: Mateus 21.14-17
Sábado: Lucas 2.39-52
Domingo: II Timóteo 3.14-17
A 20 de novembro de 1959, numa tentativa de
valorizar a criança e responsabilizar os adultos no cuidado
delas, a Assembleia Geral da ONU aprovava por
unanimidade a Declaração Universal dos Direitos da
Criança.
A Constituição Brasileira, promulgada a 5 de outubro
de 1988, no Cap. VII, do Título VIII, a respeito da Ordem
Social, faz referência à família, à criança, ao adolescente e
ao idoso. No art. 227 declara: “É dever da família, da
sociedade e do Estado, assegurar à criança e ao adolescente,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.”
Visando à proteção dos menores de 18 anos, também
foi elaborado o Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), com vigência a partir de 12 de outubro de 1990.
Lamentavelmente, grande número de crianças
continua sendo vítima de violência, tanto física quanto
psicológica, tanto fora quanto dentro de casa. Diante dessa
calamitosa realidade, é importante compreender que a
atenção às crianças é um dever não só do Estado; é, acima
de tudo, uma responsabilidade cristã.
BÍBLIA & OPINIÃO
1. Que responsabilidade os pais têm quanto à formação
espiritual dos filhos? (Dt 6.5-9; Ef 6.4). Que cuidados
precisam ser tomados nessa tarefa?
2. O que acontece com crianças que ficam entregues a si
mesmas? (Pv 29.15). A realidade confirma o que é dito
nesse texto?
3. Que referência Jesus fez aos pequeninos quando
ensinava no templo? (Mt 21.14-17). A igreja, hoje, trata
bem as crianças?
4. De que maneira a Bíblia descreve o desenvolvimento
do menino Jesus? (Lc 2.52). Como propiciar esse
crescimento aos nossos filhos?
5. Que influência os pais podem exercer na vida de seus
filhos? (I Co 7.14). Você conhece casos que confirmam
isso?
OBSERVAÇÕES AO TEXTO
Provavelmente, o encontro de Jesus com as crianças,
relatado por Marcos, ocorreu numa casa na Pereia (região
localizada a leste do Mar Morto, subindo pelo Rio Jordão no
sentido Norte), quando Jesus seguia para Jerusalém. Esse
texto é uma resposta à questão sobre quem herdará o reino
dos céus. Os judeus acreditavam que, quando um pai
abençoava um filho, transmitia uma bênção espiritual
genuína. Assim sendo, aqueles que levaram as crianças até
Jesus criam que o toque do Mestre poderia transmitir força
espiritual. Era muito natural que as mães judias quisessem
que seus filhos fossem abençoados por um Mestre famoso.
É significativo registrar que Jesus achou tempo para
se ocupar com as crianças, mesmo estando a caminho de
Jerusalém. Ele ficou indignado por causa da intransigência
dos discípulos diante da dignidade das crianças. Para F. W.
Grant, a bênção foi maior do que se esperava: “Pediram-lhe
que tocasse nos meninos, e ele, tomando-os nos braços,
impondo-lhes as mãos os abençoou.” Entretanto, deve-se
considerar, ainda, a discriminação que existia contra
mulheres e crianças, o que provavelmente influenciou a
atitude dos discípulos, imaginando que não valeria a pena
gastar tempo com as crianças.
LIÇÕES DO TEXTO
Nesse encontro de Jesus com as crianças, as
seguintes lições podem ser destacadas:
1. O modelo das crianças
Jesus afirmou que é preciso receber o reino de Deus
como uma criança. Isso indica que as crianças são modelo
para quem deseja entrar no reino, pelas seguintes atitudes: