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Um estudo sobre a ética empresarial como ferramenta de combate

ao assédio moral nas relações de trabalho

Cláudia aparecida de Oliveira Maia (Universidade Paulista - UNIP) clau.salvatto@gmail.com


Claudinete Salvato Lima - Orientadora (Universidade Paulista - UNIP) claudinete@gmail.com
Roberto Cordeiro Waltz - Orientador (Universidade Paulista - UNIP) cordeiro_sjc@hotmail.com

Resumo:
Assim como a ética, o direito do trabalho vem evoluindo, seja por meios das alterações nas leis,
ou até mesmo pelas mudanças que se inserem nos postos de trabalhos atuais. No Brasil existem
várias leis que não são cumpridas pelas empresas e também não contam com a devida cobrança
em relação à sua efetivação por parte dos colaboradores. Este trabalho tem por objetivo
conscientizar as pessoas de seus direitos, relacionados à legislação trabalhista, com ênfase no
assédio moral, mostrando a importância da ética no exercício da cidadania. A pesquisa avaliará
as hipóteses levantadas em relação ao comportamento ético empresarial, o que poderá conduzir
o trabalhador à validação de seus direitos trabalhistas, contribuindo para a formação de uma
sociedade mais cidadã. Por fim, a pesquisa permite considerar que a atualidade traz consigo os
avanços tecnológicos e com eles a facilidade de se obter informações, as quais podem ajudar os
indivíduos a expandirem seus conhecimentos e se tornarem cidadãos mais conscientes e, com
isso, mais eficientes na busca por seus direitos.
Palavras chave: Assédio moral, cidadania, direito do Trabalho, ética empresarial, legislação
trabalhista.

A study on business ethics as a tool to combat bullying in labor


relations

Abstract
Like ethics, labor law has been evolving, either by means of changes in the laws, or even by the
changes that are inserted in the current jobs. In Brazil there are several laws that are not fulfilled
by the companies and also do not count with the due collection in relation to their effectiveness
by the employees. The purpose of this work is to make people aware of their rights, related to
labor legislation, with an emphasis on moral harassment, showing the importance of ethics in
the exercise of citizenship. The research will evaluate the hypotheses raised regarding ethical
business behavior, which may lead the worker to validate their labor rights, contributing to the
formation of a more citizen society. Finally, research allows us to consider that today brings
with it the technological advances and with them the ease of obtaining information, which can
help the individuals to expand their knowledge and to become citizens more conscious and,
therefore, more efficient in the search for their rights.
Key-words: Harassment, citizenship, labor law, business ethics, labor legislation.

1 Introdução
De acordo com Leisinger (2001), a ética empresarial está em alta, pois até os anos 50
este conceito não era muito conhecido. O autor destaca também que os aspectos morais
relacionados às atividades econômicas eram conhecidos como a ética social, os quais
consideravam os aspectos trabalhistas, e que somente uma década depois, nos anos 60,
que as relações econômicas e a sociedade conseguiram atingir um público maior. Tal
fato ocasionou uma crescente faixa de interesses, onde o foco não se direcionava apenas
aos empregados e trabalhadores, mas incluía também uma minoria que tinha por
objetivo lutar por seus direitos. Ainda de acordo com o autor desde o inicio dos anos 70
todo o agir social estava submetido a uma reflexão ética, que influenciou as instituições
a se preocuparem com a ética aplicada as suas funções. Surgem ainda muitos binômios
como a ética ambiental, ética da mídias, ética de pesquisa e com eles também a ética
empresarial. Neste contexto, Sá (2001, p.138) destaca que: “O valor profissional deve
acompanhar-se de um valor ético para que exista uma integral imagem de qualidade.
Quando não existe uma conduta virtuosa, a tendência é de que o conceito possa abalar-
se, notadamente em profissões que lidam com maiores riscos”.
Assim como a ética o direito do trabalho vem se modificando com o tempo e evoluindo
também seja por meios das alterações nas leis ou até mesmo pelas as mudanças que se
inserem nos postos e trabalhos atuais. Para Nascimento (2012, p.48) “o direito do
trabalho, na fase atual, é uma obra inacabada”. Isso sugere que para o direito do trabalho
sempre haverá o que se pensar no que se refere a igualdade social.
No Brasil existem várias leis que não são cumpridas pelas empresas e também não
contam com a devida cobrança em relação à sua efetivação por parte dos colaboradores.
Este trabalho tem por objetivo conscientizar as pessoas de seus direitos, relacionados à
legislação trabalhista, com ênfase no assédio moral, mostrando a importância da ética
no exercício da cidadania.
A pesquisa avaliará as hipóteses levantadas em relação ao comportamento ético
empresarial, o que poderá conduzir o trabalhador à validação de seus direitos
trabalhistas, contribuindo para a formação de uma sociedade mais cidadã.
Por fim, a pesquisa permite considerar que a atualidade traz consigo os avanços
tecnológicos e com eles a facilidade de se obter informações, as quais podem ajudar os
indivíduos a expandirem seus conhecimentos e se tornarem cidadãos mais conscientes
e, com isso, mais eficientes na busca por seus direitos.
2 A importância da ética nas organizações
Para Daft (1999) a organização visa atingir suas metas, estratégias, focando na divisão
do trabalho. Assim, ela cria departamentos para determinadas funções, onde cada setor
contém um coordenador que é responsável pela a distribuição das tarefas dentro do
departamento. Afirma Maximiano (2004, p.26) que “uma organização é um sistema de
recursos que procura realizar algum tipo de objetivo (ou conjunto de objetivos) [...].”
É imprescindível para as empresas que adotem práticas éticas e morais, onde se
consigam obter mais transparência, para que possam ser reconhecidas e respeitadas
pelas as pessoas. Para Aguilar (1996, p.27-28): “A empresa ética é aquela onde os
empregados são motivados naturalmente a se comportarem de modo ético no trabalho
porque as pessoas tornam-se hábeis em levar em conta os interesses de todas as partes
afetadas por decisão ou ação.”
É muito importante para as empresas terem suas normas éticas e morais bem definidas,
pois a organização é composta por pessoas e muitas delas não têm compromisso ético,
por isso é imprescindível que a empresa mantenha um relacionamento transparente
conforme ilustrado na figura 1.

Público Público
Comunidade
Interno Externo

Figura 1: Grupos integrados de comunicação empresarial


Fonte: RH portal - adaptado pelo autor, 2017.

 Público interno: focado nas relações de compromisso com a força de


trabalho para construção de resultados de valor agregado, por meio da
qualidade do ambiente de trabalho, saúde e segurança.
 Público externo: qualidade dos serviços, relacionamento com os clientes
e parceiros, proteção ao meio ambiente e cumprimento das
responsabilidades legais, fiscais e sociais.
 Comunidade: exercer a cidadania é, acima de tudo, buscar uma sociedade
melhor para todos, a fim de que exista mais liberdade, justiça e
solidariedade.
Ainda de acordo com a reportagem as empresas podem adotar práticas em que os
funcionários participem como palestras, campanhas para que assim eles consigam se
conscientizar e participar mais nas atividades da organização no que diz respeito as
condutas éticas e morais.
O ranking Ethisphere Institute (2017) tem por objetivo evidenciar as empresas que tem
melhores práticas éticas internamente. O mesmo avalia também se as empresas estão
cumprindo com as exigências legais do compliance de forma correta. O ranking avalia
131 empresas de 21 países, a avaliação ocorre por meio de um formulário que contém
perguntas de múltiplas escolhas, onde são avaliados cinco fatores conforme apresentado
em porcentagem no gráfico contido na figura 2.
Avaliação do Desempenho Ético
Liderança, inovação e reputação
Governança
Cultura da ética
Responsabilidade e cidadania corporativa
Ética e programas de compliance

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40%

Figura 2: Avaliação de desempenho ético nas organizações


Fonte: Ranking Ethisphere Institute – adaptado pelo autor, 2017.

De acordo com o CEO do Ethisphere Institute, Timothy Erblich (2017), companhias


que demonstram liderança em áreas como cidadania, integridade e transparência criam
maior valor aos investidores, comunidades, consumidores e colaboradores, solidificando
assim uma vantagem de negócio sustentável.
3 Estudo de caso: Assédio moral nas empresas
A hierarquia dentro de uma organização é caracterizada pelas relações de subordinação
entre os membros da organização. Essas divisões hierárquicas têm o propósito de
estabelecer regras organizacionais, para que os membros de uma companhia possam ser
designados a efetuarem os seus afazeres de forma que identifiquem alguém nestes níveis
hierárquicos para que eles saibam a quem poderão se reportar.
Caracteriza-se por Assédio Moral, todo ato que exponha o trabalhador a situações
humilhantes, constrangedoras, de forma repetitiva e prolongada que ocorram durante a
jornada de trabalho, quando o trabalhador estiver exercendo suas funções dentro da
organização. Segundo o MPT – SP (Ministério Público do Trabalho de São Paulo,
2016), as principais reclamações dos trabalhadores sobre o assédio moral, são
caracterizadas pelas as seguintes situações:
 No caso do uso de listas, deve-se usar o marcador que aparece no início
desta frase;
 Não dar nenhuma tarefa ao trabalhador;
 Dar instruções erradas, com o objetivo de prejudicar;
 Atribuir erros imaginários ao trabalhador;
 Fazer brincadeiras de mau gosto ou críticas em público;
 Impor horários injustificados;
 Transferir o trabalhador de setor para isolá-lo ou colocá-lo de castigo;
 Forçar a demissão do empregado;
 Tirar seus instrumentos de trabalho, como telefone, computador ou mesa,
para gerar constrangimento;
 Proibir colegas de falar ou almoçar com o trabalhador;
 Fazer circular boatos maldosos e calúnias sobre o trabalhador;
 Submeter o trabalhador a humilhações públicas ou particulares;
 Perseguições da chefia aos subordinados;
 Punições injustas e ilegais;
 Não passar informações necessárias para a atividade.
No Brasil o projeto de lei Nº 4742/2001 que tramita pelo Congresso Nacional para a sua
aprovação tem por objetivo inserir o assédio moral na lei e tratar do assunto com mais
vigor e também estabelecer punições aqueles que nas empresas efetuarem ações que
caracterizem o assédio moral.
Apesar de existir este projeto de lei, o país possui muitos casos de assédio moral, talvez
seja pelo fato de que ainda não se caracterizou nenhum regulamento mais formal que
aborde o assunto.
De acordo com o jornal Estadão (2016), 52% dos brasileiros já sofreram com o assédio
moral. Entre os entrevistados para a pesquisa muitos relataram que já sofreram assédio
moral por meio de agressões verbais, piadas e até mesmo gritos constantes.
A pesquisa destaca também que as mulheres são as que mais sofrem com o assédio
moral, e que muitos desses atos partem das pessoas que ocupam níveis hierárquicos
superiores. O gráfico representado na figura 3 apresenta dados que mostram que os
cargos hierárquicos influenciam no assédio moral.

Figura 3: cargos hierárquicos influenciam no assédio moral.


Fonte: Estadão, 2016.
O levantamento da pesquisa destacou também que 87,5% das pessoas que sofreram
assédio moral não denunciam essas agressões pelos os seguintes motivos: medo de
perder o emprego, represálias, vergonha, receio de culpa cair sobre o denunciante e
sentimento de culpa.
Para Rufino (2007) existe uma desigualdade entre empregado e empregador, visto que
os empregados por muitas vezes tem medo de perderem seus postos de trabalho, outro
ponto que interfere é a diminuição de ofertas de emprego, esses fatos de alguma forma
tem relação indireta com os trabalhadores, pois devido a essas situações os
empregadores poderão ter atitudes abusivas com seus trabalhadores, e assim possam
lesar alguns trabalhadores a exercerem sua cidadania e buscando por seus direitos.
Apesar de a pesquisa evidenciar que muitos casos de assédio moral ocorrem por meio
da chefia das empresas, vale destacar que o assédio moral também pode ser cometido
por colegas de trabalho que ocupem o mesmo cargo hierárquico, em situações
constrangedoras onde o chefe imediato ciente do acontecido se mostre indiferente com o
ocorrido.
4 Discussões
Tanto a ética quanto a moral estão inseridas na sociedade e também no âmbito
empresarial. Afirma Nash (2001) que alguns líderes corporativos já identificam a
necessidade de inserir padrões éticos nos negócios, entretanto existe uma dificuldade em
se encontrar um parâmetro para explicar a importância da moral nas empresas. A
conduta moral dos negócios merece atenção como qualquer outro item administrativo,
entretanto, não existe muito auxilio para desenvolver essa área.
Foi possível identificar no decorrer deste trabalho que o assédio moral, ocorre nas
organizações por meio de pessoas que possuem cargos hierarquicamente de maior
relevância e que deveriam prover por um ambiente melhor para todos. Uma forma para
se tentar combater ou até mesmo diminuir os casos de assédio moral, seria que os
sindicatos pudessem se incluir dentro das organizações, pois seria de suma importância
que o próprio setor de RH (Recursos Humanos), pudesse intervir pelos os funcionários.
No entanto o assédio moral pode surgir de qualquer área da empresa, inclusive do
próprio RH, por isso a intervenção dos sindicatos seria muito relevante, por se tratar de
um grupo externo a empresa.
Para tentar reprimir o assédio moral que até então não possui regulamentação, ou lei de
conduta a qual se tenha alguma punição severa aos agressores, os sindicatos poderiam
intervir nas organizações fornecendo formulários virtuais que contenham perguntas,
onde se possa identificar por meios das respostas, se nesta organização há casos que
caracterizem o assédio moral ou até mesmo algum descumprimento relacionado a
legislação trabalhista. Neste formulário, o funcionário não precisaria se identificar, mas
apenas informar a empresa na qual trabalha por meio do CNPJ (Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas) da mesma.
Caso houvesse muitos casos relatados de uma mesma empresa, o sindicato poderia
intervir enviando uma comunicação aos órgãos competentes como o Ministério do
Trabalho, para que o mesmo pudesse tomar medida legal para solucionar esse tipo de
problema existente na organização. Tudo isso com o intuito de preservar os funcionários
e ajudá-los a encontrar uma solução para tentar combater o assédio moral e outras
irregularidades que possam vir a ocorrer dentro do ambiente de trabalho.
De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (2016), a justiça do trabalho no Brasil
exerce a função de conciliar e julgar ações judiciais que ocorrem entre empregados e
empregadores entre outros fatores decorrentes da relação trabalhista.
Além do TST (Tribunal Superior do Trabalho), existem os tribunais regionais do
trabalho TRTs e também os juízes do trabalho, que por sua vez exercem suas funções
nas Varas do trabalho que qualificam a 1ª instância da justiça do trabalho.
Existem 24 tribunais do trabalho e a composição deles é composta por desembargadores
que representam a 2ª instância da justiça do trabalho.
Tanto o empregado quanto o empregador podem recorrer a justiça do trabalho, com o
objetivo de sanar e reparar alguns prejuízos causados por ambas as partes.
As reclamações trabalhistas podem ser realizadas de duas formas, entre elas estão:
 Reclamação escrita – Isso ocorre por meio de um advogado ou até mesmo pelo
sindicato;
 Reclamação Verbal – Ocorre quando a parte interessada procura uma Vara do
trabalho, buscando o setor de Reclamação, com a intenção de relatar o ocorrido, é
necessário que a parte apresente comprovantes do que for alegado.
Esgotados todos os recursos da 1ª e 2ª instância, a última decisão transita em julgado,
assim a decisão final se torna definitiva e irrecorrível.
Tanto a ética quanto a legislação trabalhista deve ser conhecida por todos os
trabalhadores. De acordo com Manus (2015), o direito do trabalho vai além dos
princípios, doutrinas e leis, o direito do trabalho é um instrumento que se vale para
manter uma vida social ordenada.
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) se consolidou por meio da lei Nº 5.452 de
1943, a qual se firmou no governo de Getúlio Vargas, tendo sido criada com o intuito de
proteger o trabalhador por meio de algumas medidas, entre elas: salário mínimo, carteira
de trabalho, jornada de trabalho de oito horas, férias remuneradas, previdência Social e
descanso semanal. De acordo com Nascimento (2012, p.52) a Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT (1943) é a “sistematização das leis esparsas existentes na época,
acrescidas de novos institutos criados pelos os juristas que a elaboram”.
Atualmente os meios eletrônicos como a internet e aplicativos podem ajudar a manter as
pessoas informadas, pois a tecnologia está ao alcance de grande parte das pessoas. Para
o trabalhador é importante deixar evidente que eles possuem muitos direitos e que os
mesmos devem ser cobrados, no entanto, os seus deveres como cidadãos devem ser
cumpridos. As pessoas devem cumprir com o seu papel, sendo mais íntegros e com isso
ter empatia com os outros, não buscando levar vantagens, sabendo que tal atitude
poderá interferir negativamente na vida dos outros.
Tendo o conhecimento e conscientização os indivíduos poderão obter melhores
resultados em suas vidas, contribuindo assim por uma sociedade mais justa e informada,
das quais lutem por direitos e efetivem seus deveres se tornando assim pessoas justas e
capazes de influenciar os demais com sua conduta.
5 Conclusão
Para Manzini Covre (2002), o surgimento da cidadania tem relação a polis grega, em
outras palavras a cidade, pois a cidade era formada por homens livres com a intervenção
política frequente em uma democracia direta, onde os deveres e direitos dessa
coletividade eram debatidos. A cidadania tem relação com a vida na cidade onde as
pessoas têm direitos e deveres que devem ser exercidos.
Acrescenta Botelho (2011), que o conceito da palavra cidadania por muitas vezes não é
compreendido e pouco esclarecido para as pessoas, de forma geral a palavra cidadania
nos passa a ideia de direitos, mas mais importante de identificar os direitos é necessário
valorizá-los e com isso obter um sentimento de justiça. Sobre a cidadania, afirma
Botelho (2011, p.105): “decorre da conjugação de dois movimentos, que nem sempre
caminham juntos: a democratização social e a democratização das instituições
republicanas, o que pode ser comprovado pelas lutas recentes por igualdade”.
Portanto, mais importante do que conhecer os conceitos de cidadania, é conseguir
efetiva - lá em ações cotidianas de forma plena, sabendo valorizar seus direitos, mas
também, conseguindo cumprir com os seus deveres de cidadãos.
Atualmente existem várias motivações trabalhistas que fazem com que os trabalhadores
recorram à justiça do trabalho, como por exemplo, falha nos registros de horas extras,
danos morais, danos materiais, diferenças por desvios de funções, doenças ocupacionais
e verbas de rescisão do contrato.
Estes processos têm ocorrido com mais frequência em empresas de pequeno e médio
porte, que por muitas vezes não cumprem a lei por falta de conhecimento da mesma ou
até mesmo para tentar diminuir seus custos.
Em contrapartida as empresas maiores como, por exemplo, as multinacionais recebem
muitas ações trabalhistas por danos morais, pelo fato da falta de controle interno de seus
líderes, e que por muitas vezes excedem no seu papel e acabam cometendo abusos por
meio do cargo que ocupam.
Com o decorrer do trabalho foi possível observar que a busca por conhecimento é
essencial para se constituir uma sociedade melhor e justa, onde as leis possam ser
cumpridas e cobradas pelas as pessoas, assim como benefícios que lhes cabem como
cidadãos.
As pessoas devem se manter sempre informadas quanto aos seus diretos e deveres, pois
atualmente as alterações políticas são cada vez mais constantes. Um exemplo atual foi a
aprovação da Medida Provisória MP 763/2016 que aprovou o saque de contas inativas
do FGTS para as pessoas que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa em
contratos encerrados até 31 de dezembro de 2015.
Vale salientar que os indivíduos precisam conhecer os seus direitos e também deveres
na constante busca por um futuro melhor que pode se iniciar com pequenos gestos.
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