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UEM

CTC
DET

6753 Gestão da Manutenção


Engenharia de Produção – 9 º Semestre

Indicadores de Manutenção

MÓDULO 4

Professor: Vinícius Carrijo dos Santos


Neste Módulo...
Indicadores de Manutenção
 Benchmarking

 Indicadores Utilizados

1. Distribuição da atividade por tipo de manutenção


2. Resultados particulares em Preventiva, Preditiva, Detectiva e
Engenharia de Manutenção
3. Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes
4. Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de
Trabalho – CMMS
5. Coordenação e Planejamento da Manutenção – Indicadores
Chaves
6. Treinamento e Capacitação de Pessoal
Neste Módulo...
Indicadores de Manutenção

7. Produtividade
8. Resultados Operacionais – Confiabilidade
9. Custos
10. Moral
11. Segurança
Indicadores de Manutenção

Introdução:

“Não se gerencia o que não se mede, não se


mede o que não se define, não se define o
que não se entende, não há sucesso no que
não se gerencia”
Deming
Indicadores de Manutenção

Benchmarking:

“É o processo de melhoria da performance


pela contínua identificação, compreensão e
adaptação de práticas e processos excelentes
encontrados dentro e fora das organizações”
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Objetividade

- Um bom indicador tem que ser de


análise simples e direta, pois, o intuito é
facilitá-la e não deixá-la mais complexa;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Clareza

- Um indicador tem que ser claro e de


fácil compreensão;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Precisão

- Indicadores não devem ser dúbios nem


supostamente diferentes, mas que apontem
para a mesma meta;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Viabilidade

- A métrica tem que ser plausível,


possível de medir. Indicadores tem que ser
palpáveis;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Representatividade

- O indicador deve expressar exatamente


a situação no momento;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Ajuste

- Indicadores precisam ser adaptáveis a


realidade do processo, passível de reformular
quando necessário;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Resultados

- Que expresse resultados, dados


palpáveis e não intenções;
Indicadores de Manutenção

Aspectos que um indicador deve possuir:

• Se o indicador se enquadra nesses critérios


básicos, podemos então definir suas
variáveis.
• É aí que entra o trabalho estatístico.
• Para definir as variáveis seguimos alguns
passos:
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Objetivo

- Definimos o que se pretende medir


com o indicador;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Justificativa

- Define o “porquê” do indicador, qual o


uso real dos resultados e avaliação;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Ambiente

- A quais funções ou processos esses


indicador se aplica;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Meta

- A meta é o índice de resultado que se


espera alcançar. Precisa ser tangível;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Método

- É a forma com que o indicador é


calculado;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Frequência

- É o intervalo de tempo entre as


medições, ou seja, os períodos que serão
utilizados para medir o desempenho do
processo, atividade, equipe, etc.;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

• Medida

- Pode ser usado o S.I. (Sistema


Internacional de Medidas), ou definidas e
encontradas pelo estudo do benchmarking,
por exemplo, custo de processo;
Indicadores de Manutenção

Definições das variáveis:

- Com esses passos conseguimos definir


quais indicadores de classe mundial serão
uteis no processo de manutenção e até
mesmo criar um indicador específico;
Indicadores de Manutenção

Introdução:
• A listagem, a seguir, aponta uma série de técnicas/atividades que
são do interesse do gerenciamento da manutenção:

 Distribuição da atividade por tipo de manutenção – Corretiva,


preventiva, preditiva, detectiva e engenharia de manutenção;
 Estoque de materiais e política de sobressalentes;
 Coordenação e Planejamento da Manutenção – CMMS –
Ordens de Trabalho e Treinamento e Capacitação;
 Resultados Operacionais – Disponibilidade e confiabilidade –
Perdas, Custos e Resultados.
Indicadores de Manutenção

Introdução:
• A listagem, a seguir, aponta uma série de técnicas/atividades que
são do interesse do gerenciamento da manutenção:

 Resultados particulares em Preventiva, Preditiva, Detectiva e


Engenharia de Manutenção;
 Paradas de Manutenção – grandes serviços;
 Programas ligados à melhoria e bem estar dos funcionários –
Moral;
 Segurança no Trabalho.

• Os itens listados constituem os blocos sobre os quais serão


propostos os indicadores de performance.
1. DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE POR TIPO DE MANUTENÇÃO

Introdução:
 Corretiva, preventiva, preditiva, detectiva e engenharia de
manutenção.

 Esse indicador revela qual o percentual da aplicação de cada tipo


de manutenção está sendo desenvolvido.

 Nos países de primeiro mundo, considera-se que a manutenção


corretiva não planejada deve ficar restrita a, no máximo 20%
enquanto os percentuais de preditiva, detectiva e engenharia de
manutenção crescem.
1. DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE POR TIPO DE MANUTENÇÃO

Introdução:
 De um modo geral, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos a
manutenção preventiva oscila entre 30 e 40% na média.
1. DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE POR TIPO DE MANUTENÇÃO

Indicadores:
 Paradas de equipamentos causadas por falhas não previstas:

𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑛ã𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠


 𝑃𝑁𝑃 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠

 Este é um indicador de eficácia do acompanhamento preditivo e


do acerto do plano de manutenção preventiva da empresa.

 Quanto maior o seu valor, menor o acerto, ou seja, maior o


número de horas paradas por falhas não previstas.
1. DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE POR TIPO DE MANUTENÇÃO

Indicadores:
 Total de Homens Hora (HH) gastos em reparos de emergência:

𝐻𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔ê𝑛𝑐𝑖𝑎


 H𝐻𝐸 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝐻𝑜𝑟𝑎 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠

 É outra maneira de avaliar o acerto da política de preventiva e


preditiva da manutenção.

 Reparos em emergência são definitivamente indesejáveis. Quanto


menor esse indicador, maior deverá ser a confiabilidade da
instalação.
2. RESULTADOS PARTICULARES EM PREVENTIVA, DETECTIVA
E ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
Indicadores:

 Total horas paradas por intervenção da Preventiva:


 Este indicador permite uma avaliação do quanto o programa de
manutenção preventiva influi nas horas paradas de equipamentos
na planta.
 Pode ser avaliado em função do total de horas paradas ou
relacionado, também, com interferências ou perdas na produção
pela necessidade de intervenção para cumprimento do plano de
preventiva.

𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑒𝑛çã𝑜 𝑑𝑎 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑣𝑎


 P𝐼𝑃 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑃𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠
2. RESULTADOS PARTICULARES EM PREVENTIVA, DETECTIVA
E ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
Indicadores:

 Total horas paradas por intervenção da Preventiva:


 É preciso ter em mente que se o plano de preventiva influi no
processo produtivo, faz-se necessário mudar a forma de atuação
com a introdução de técnicas preditivas que permitam o
acompanhamento sem retirar o equipamento de operação.
2. RESULTADOS PARTICULARES EM PREVENTIVA, DETECTIVA
E ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
Indicadores:

 Cumprimento dos planos de manutenção preventiva e preditiva:

𝑇𝑎𝑟𝑒𝑓𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑡𝑖𝑣𝑎


 M𝑃 =
𝑇𝑎𝑟𝑒𝑓𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑑𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎

 De modo similar podem ser analisadas a Manutenção Detectiva


ou descer a detalhes em outras atividades como lubrificação,
aferição e calibração etc.
2. RESULTADOS PARTICULARES EM PREVENTIVA, DETECTIVA
E ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
Indicadores:

 Outro indicador que é usualmente adotado é o valor médio global


de vibração de equipamentos da planta. No entanto, a menos que
a situação esteja muito ruim não é um indicador adequado. É
mais eficaz um acompanhamento particularizado.
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Dentre as melhores práticas adotadas pelas empresas que são
bechmarking, está uma política de sobressalentes/estoque de
materiais bem diferente da que estamos acostumados a
encontrar no Brasil.

 Algumas dessas técnicas são:


1. Rotação do estoque > 1 vez/ano (no valor do inventário);
2. Parcerias estratégicas com fornecedores;
3. Redução de sobressalentes com baixa movimentação;
4. Eliminação de materiais sem consumo;
5. Não manter em estoque itens que possam ser adquiridos,
imediatamente, na praça;
6. Estoque 100% confiável.
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 ITENS INATIVOS

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐼𝑡𝑒𝑛𝑠 𝐼𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒


 𝐼𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐼𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑛𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒

 Esse indicador pode ser expresso em percentual, como uma


relação direta do número de itens e/ou em R$ ou US$. Entretanto
é preciso tomar cuidado com a generalização, determinados
sobressalentes, como conjuntos rotativos de grandes máquinas,
podem ficar no estoque por vários anos, sem utilização.

 São itens caros, cujo prazo de entrega é muito grande e em geral


pertencem à máquinas críticas no processo produtivo.
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Giro de estoques

𝑈𝑆$
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒
 𝐺𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 = 𝑎𝑛𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜)
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Falta de materiais que afetam os serviços de manutenção

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙


 𝐹𝑎𝑙𝑡𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑒𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠

 Este indicador pode também ser referido ao tempo de espera ou


indisponibilidade causada pela falta de material.
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Confiabilidade e Qualidade do estoque

 A confiabilidade do estoque pode ser analisada pela existência do


sobressalente ou material quando requisitado;

 Já a qualidade do estoque pode ser medida em relação ao


atendimento via estoque e via compras de urgências.

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑈𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒


 𝑄𝑆 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐼𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 (𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒+𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑠)
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Confiabilidade e Qualidade do estoque

 Ainda em relação à qualidade, podemos analisar as ocorrências


ligadas a qualidade dos sobressalentes/materiais requisitados e
aplicados.
 A relação pode ser feita com o total de horas paradas ou
diretamente relacionado com as perdas de produção.

𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑖𝑠 (𝑈𝑆$)


 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑖𝑠 =
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 (𝑈𝑆$)
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Custos de Materiais/Sobressalentes no Custo de manutenção

 Uma das parcelas significativas do custo de manutenção é o custo


com materiais e sobressalentes. Por vezes, a adoção de um
programa de preventiva muito ampla cuja implantação não foi
avalizada por um estudo criterioso pode levar a gastos elevados em
materiais e sobressalentes.

 Um fato interessante pode ser visto na participação do custos de


materiais no custo de manutenção no Brasil é que praticamente
não há alteração no valor de 32% desde 1987.
3. ESTOQUE DE MATERIAIS E POLÍTICA DE SOBRESSALENTES

Indicadores:
 Custos de Materiais/Sobressalentes no Custo de manutenção

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 (𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜)


 𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑖𝑠 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑀𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜 (𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜)
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Taxa de falhas:

A taxa de falhas (TF) é calculada pelo número de falhas


em um período de tempo.

Ex.: A segurança de um aeroporto pode ser medida pelo


número de violações de segurança por ano e a taxa de
falhas de um motor pode ser medida em termos do
número de falhas dividido por seu tempo de
funcionamento.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Taxa de falhas:

A taxa de falhas (TF) pode ser medida como uma


porcentagem do número total de produtos testados ou
como o número de falhas no tempo:

𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
𝑇𝐹 = × 100
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
𝑇𝐹 =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

1. Um lote de 50 componentes eletrônicos é testado


durante 2.000 horas. Quatro dos componentes falham
durante o teste, como segue:

Falha 1 ocorreu após 1.200 horas


Falha 2 ocorreu após 1.450 horas
Falha 3 ocorreu após 1.720 horas
Falha 4 ocorreu após 1.905 horas

Calcule a taxa de falha dos componentes pelas quantidades


dos componentes e a taxa de falha por tempo.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
𝑇𝐹 = × 100
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

4
𝑇𝐹 = × 100 = 8%
50

O tempo total do teste = 50X2.000= 100.000 horas de componentes.


Porém:
Um componente não operou: 2.000-1.200 = 800 horas
Um componente não operou: 2.000-1.450 = 550 horas
Um componente não operou: 2.000-1.720 = 280 horas
Um componente não operou: 2.000-1.905 = 95 horas
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

Portanto:
O tempo total de não-operação é de: 1.725 horas
Tempo de operação = tempo total – tempo não operando = 100.000 –
1.725 = 98.275 horas.

𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 4
𝑇𝐹 𝑒𝑚 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 = = = 0,000041 falhas/hora
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 98.275
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Confiabilidade:

 A confiabilidade mede a habilidade de um sistema,


produto ou serviço desempenhar-se como esperado
durante certo intervalo de tempo.

 A importância de qualquer falha específica é determinada


parcialmente pelo efeito que tem no desempenho de toda
a produção ou sistema.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Confiabilidade:

 Se os componentes de um sistema forem todos


interdependentes, uma falha em um componente
individual pode causar a falha de todo o sistema.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Confiabilidade:

 Por exemplo, se um sistema interdependente tem n


componentes, cada qual com sua própria confiabilidade
R1, R2 ... Rn, a confiabilidade de todo o sistema, Rs, é dada
por:
𝑅𝑠 = 𝑅1 × 𝑅2 × 𝑅3 × ⋯ 𝑅𝑛

Onde:
𝑅1 = Confiabilidade do componente 1.
𝑅2 = Confiabilidade do componente 2.
Etc.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

 Uma máquina automática de produção de pizza em uma


fábrica de alimentos tem cinco componentes principais
interdependentes, com confiabilidades individuais
(probabilidade de o componente não falhar), como segue:

Misturador de massa Confiabilidade = 0,95


Rolo e cortador de massa Confiabilidade = 0,99
Aplicador de massa de tomate Confiabilidade = 0,97
Aplicador de queijo Confiabilidade = 0,90
Forno Confiabilidade = 0,98
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

 Se uma dessas partes do sistema de produção falhar, todo


o sistema parará de funcionar. Logo, a confiabilidade de
todo o sistema é:

𝑅𝑠 = 0,95 × 0,99 × 0,97 × 0,90 × 0,98 = 0,805 = 80,5%


Cálculo dos indicadores de Manutenção

Número de componentes:
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Tempo médio entre falhas:

 Uma medida alternativa (comum) de falhas é o tempo


médio entre falhas (TMEF ou MTBF, do inglês mean
between failures) de um componente ou sistema.

ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜
𝑇𝑀𝐸𝐹 =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

3. No exercício anterior sobre componentes eletrônicos, a


taxa de falhas (em tempo) dos componentes eletrônicos
era 0,000041. Para aquele componente:

1
𝑇𝑀𝐸𝐹 = = 24.390,24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
0,000041

Isto é, em média, uma falha pode ser esperada a cada


24.390,24 horas.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Disponibilidade:

 Disponibilidade é o grau em que a produção está pronta


para funcionar. Uma produção não está disponível se ela
acabou de falhar ou está sendo consertada após uma
falha.

 Há diversas formas diferentes de medir a disponibilidade,


dependendo de quantas razões para a não-operação
estiverem incluídas.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Disponibilidade:

𝑇𝑀𝐸𝐹
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐷 =
𝑇𝑀𝐸𝐹 + 𝑇𝑀𝐷𝑅

Onde:
TMEF = Tempo médio entre falhas de produção
TMDR = Tempo médio de reparo, também conhecido como
MTTR (do inglês mean time to repair), que é o tempo médio
necessário para consertar a produção, do momento em que
falha ocorre até o momento em que está operando
novamente.
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

4. Uma empresa que concebe e produz cartazes para exposições e


eventos de promoção de vendas compete fortemente com base em
sua rapidez de entrega. Uma peça específica do equipamento que a
empresa usa está causando alguns problemas. É sua impressora
colorida a laser de mesa grande. Atualmente, o tempo médio entre
falhas da impressora é 70 horas e o tempo médio para consertá-la é
de seis horas. Assim:

70
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐷 = = 0,92
70 + 6
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

4. Continuação: A empresa discutiu seu problema com o fornecedor


da impressora, que ofereceu duas propostas alternativas para o
serviço. Uma opção seria adquirir ( via terceirização) manutenção
preventiva que seria realizada em cada final de semana. Isso
aumentaria o TMEF da impressora para 90 horas. Outra opção seria
contratar um serviço de reparos o que reduziria o TMDR para
quatro horas. As duas opções custariam o mesmo. Qual daria a
maior disponibilidade para a empresa?
Cálculo dos indicadores de Manutenção

Exemplo:

4. Resolução: Com o TMEF aumentando para 90 horas:


90
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐷 = = 0,938
90 + 6

Com o TMDR reduzido para quatro horas:

70
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐷 = = 0,946
70 + 4
Trabalho em sala

Exercício:

1. Um caixa automático fora de um banco foi fechado nos


seguintes horários durante um período de sete dias,
operando 24 horas por dia:

11h00 segunda-feira -14h00 segunda-feira


1h00 terça-feira -10h30 terça-feira
16h00 terça-feira -10h00 quarta-feira
15h00 sexta-feira -10h00 sábado

Calcule a taxa de falhas do caixa automático (em tempo), o


tempo médio entre falhas e sua disponibilidade.
Referências

XENOS, H. G. Gerenciando a Manutenção Produtiva:


O Caminho para Eliminar Falhas nos Equipamentos e
Aumentar a Produtividade. EDG – EDITORA DE
DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: Belo Horizonte,
2005.
Obrigado pela atenção de todos!

Dúvidas?

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