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SÃO PAULO
2017
BEATRIZ NASCIMENTO COSTA
DAVI GOMES DA SILVA
MARIAH ALMEIDA FERREIRA
REBECA LAÍSE VIEIRA SOARES
THADEU LEANDRO DA SILVA
SANTOS – SP
2017
FICHA CATALOGRÁFICA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
______________________/__/__
Prof. Eng.º Gerson Zório de Mattos
______________________/__/__
Prof.ª Iara Migotto
______________________/__/__
Prof.ª Júlia Barrio
Universidade Paulista – UNIP
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar à Deus, por ter nos ajudado até aqui, nos dado força
para superar as dificuldades encontradas no decorrer dessa caminhada.
Aos nossos pais, familiares e amigos pelo incentivo constante, apoio e por nunca
duvidarem da nossa capacidade.
E em especial ao Eng.º Daniel Whately da empresa Keller Brasil, por nos ajudar com
informações de suma importância para o desenvolvimento dessa pesquisa, sempre
se dedicando a esclarecer nossas dúvidas com total presteza.
“As grandes ideias surgem da
observação dos pequenos detalhes”.
(Augusto Cury)
RESUMO
This monograph presents a study on soft soils, approaching the problems of repression
in the port area of the city of Santos, state of São Paulo, bringing comparisons between
reinforcement and maintenance, in order to clarify which practice is more feasible and
economical. The studies were based on bibliographical reviews of specialists in the
area of foundations and geotechnics, involving historical, geological and geotechnical
aspects of the subsoil of the municipality of Santos. The research comes to elucidate
the techniques currently used to stabilize the settlements that occur in the Santos port
region. These techniques aim to minimize soil destabilization due to the large traffic of
vehicles and loads that easily exceed the weight of 40 tons. These techniques and
processes are of paramount importance for the soil that serves as a platform for all this
movement to remain stable in the face of all this compressibility that the soil suffers. In
view of the above, this work presents the technique for soil reinforcement by vibro
replacement by gravel column.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
1.1 Contexto Histórico ............................................................................................ 14
1.2 Problema de Pesquisa ...................................................................................... 19
1.3 Hipótese ............................................................................................................. 19
1.4 Objetivo Geral .................................................................................................... 19
1.5 Objetivo Específico ........................................................................................... 19
1.6 Justificativa........................................................................................................ 20
1.7 Metodologia....................................................................................................... 20
1.8 Estrutura do trabalho........................................................................................ 20
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA .............................................................................. 21
2.1 Estudos geológicos .......................................................................................... 21
2.1.1 História Geológica do Litoral ............................................................................ 22
2.1.2 Influência das elevações do nível do mar na Baixada Santista ........................ 23
2.1.3 Planícies sedimentares quaternárias de São Paulo ......................................... 24
2.1.4 Avanços geológicos ......................................................................................... 25
2.2 Características Geotécnicas ............................................................................ 25
2.2.1 Parâmetros geotécnicos dos sedimentos da Baixada Santista ........................ 26
2.2.2 Perfil geotécnico da cidade de Santos ............................................................. 27
2.3 Aterro sobre solo mole ..................................................................................... 30
2.3.1 Características dos solos moles ....................................................................... 31
2.3.2 Recalque .......................................................................................................... 31
2.3.3 Métodos para estimativa do recalque ............................................................... 32
2.4 Tratamento dos solos moles ............................................................................ 34
2.4.1 Construção por etapas ..................................................................................... 34
2.4.2 Aplicação de sobrecargas temporárias ............................................................ 34
2.4.3 Drenos verticais ................................................................................................ 35
2.4.4 Colunas de pedra ............................................................................................. 36
2.4.5 Estacas de distribuição..................................................................................... 36
3 ÁREA DE ESTUDO ............................................................................................ 37
3.1 Descrição do projeto ......................................................................................... 37
3.1.1 Localização ...................................................................................................... 37
3.1.2 Objeto ............................................................................................................... 40
3.1.3 Problemas no local ........................................................................................... 40
3.2 Sistema utilizado no estudo de caso ............................................................... 55
3.2.1 Forma de execução da manutenção do pavimento .......................................... 42
3.2.1.1 Escopo .......................................................................................................... 42
3.2.2 Fatores externos que influenciam no recalque ................................................. 44
3.2.2.1 Movimentação de cargas por máquinas de grande porte.............................. 44
3.2.2.2 Armazenamento de contêineres .................................................................... 47
3.2.3 Recalque do pátio de armazenamento............................................................. 48
3.3 Sondagem do solo e ensaio SPT ..................................................................... 50
3.3.1 Visita técnica .................................................................................................... 52
3.4 Principais tecnologias para reforço no solo ................................................... 55
3.4.1 Geodrenos (ou drenos fibroquímicos) .............................................................. 55
3.4.2 Jet grouting....................................................................................................... 56
3.4.3 Deep Soil Mixing (Mistura Profunda de Solo) ................................................... 57
3.4.4 Cutter soil mixing CSM (Mistura de solo in situ)............................................... 59
3.4.5 Vibrosubstituição por coluna de brita................................................................ 60
3.4.5.1 Equipamentos ............................................................................................... 66
3.4.5.2 Aplicação das colunas de brita...................................................................... 69
3.5 Estudo de viabilidade entre o reforço e a manutenção periódica ................ 71
4 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE REFORÇO E MANUTENÇÃO .................. 72
4.1 Manutenção ....................................................................................................... 73
4.2 Reforço do Solo ................................................................................................. 74
4.3 Comparativos .................................................................................................... 75
4.4 Resultado da análise de comparação ............................................................. 77
5 CONCLUSÃO...................................................................................................... 78
REFERÊNCIAS................................................................................................... 79
ANEXO A............................................................................................................ 81
ANEXO B............................................................................................................ 82
ANEXO C............................................................................................................ 83
ANEXO D............................................................................................................ 84
ANEXO E............................................................................................................ 85
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1 INTRODUÇÃO
A cidade de Santos foi elevada à vila em 1546, mas sua ocupação se deu antes
disso. Segundo Giraud (2000, pág. 11), o porto e a cidade de Santos surgiram na
mesma época do descobrimento do Brasil e seu início está ligado com os relatos sobre
a Ilha de São Vicente. Os colonizadores portugueses estavam em busca de novos
locais para se instalar e que estivessem livres de piratas e tempestades.
Santos subiu para a categoria de cidade em 26 de janeiro de 1839 através de
uma Assembleia Provincial que corresponde hoje a Assembleia Legislativa Estadual.
A data coincide com a mesma data em que ela foi elevada à vila em 26 de janeiro de
1546, razão pela qual é nessa data em que se comemora o aniversário da cidade
desde a fundação da vila por Brás Cubas até hoje.
No princípio, as naus1 ancoravam no antigo porto em São Vicente. De lá as
cargas iam por terra até a Ilha de São Vicente. Brás Cubas foi quem teve a decisão
de alterar o local de ancoradouro para um lugar mais seguro. Sua escolha foi pelo
Lagamar do Enguaguaçu, hoje centro da cidade de Santos, mais especificamente
entre as ruas Visconde de Rio Branco e Brás Cubas.
A primeira fase da realização do trecho de 2.200 metros do cais linear do porto
de Santos, que iam do cais do Armazém 1 até o 10, ocorreu de 1892 a 1898. Seus
primeiros 260 metros iam da área do Arsenal (atual Armazém 4) à Alfândega, onde o
famoso vapor Nasmyth atracou, inaugurando-o em 2 de fevereiro de 1892.
Basicamente no século 18, o porto movimentava o sal que era importado de
Portugal e que não precisava de navios com grandes calados. Mais à frente, São
Paulo iniciou sua produção de açúcar e a exportação do produto exigia navios
maiores. Nesse momento se fez necessário a construção de trapiches2.
Foi através das antigas pontes de madeira e pelos trapiches onde
descarregavam-se as cargas que iam e vinham dos portos da Europa, que Santos se
desenvolveu no início da parceria entre vila e porto.
1 Denominação genérica dada a navios de grande porte com capacidade de 200 pessoas, até o
século XV usados em viagens de grande percurso.
2 Pontes de madeira para acesso aos navios de grande calado.
15
3 Espaço ocupado pelo navio dentro da água. Distância entre a quilha do navio e a linha de flutuação.
16
Seja para o aterro, seja para a muralha foi utilizado um material proveniente
do desmonte dos Outeirinhos e da pedreira do Jabaquara.
Para a construção do cais e dos armazéns do Porto de Santos, foi necessário
aterrar a região, e as rochas que eram retiradas do bairro do Jabaquara, como mostra
figura 3, eram transportadas por uma pequena linha férrea até a área do porto.
18
1.3 Hipótese
O nosso estudo visa demonstrar a partir de análises, o custo que se tem para
aplicar métodos de reforço em solo mole, a fim de manter nivelado o pavimento da
área de um terminal de contêineres do porto, e o custo e tempo que se leva fazendo
manutenções em solos não reforçados.
1.6 Justificativa
1.7 Metodologia
Este trabalho está dividido em cinco capítulos: introdução, que consta a história
de Santos e do Porto, e a apresentação da importância desse estudo para a região
portuária; revisão bibliográfica, com a explicação da origem e das características do
solo do litoral santista e especificamente de Santos; o estudo de caso, para analisar
os recalques ocorridos na pavimentação em terminais de contêineres no Porto, os
tipos de métodos de reforço que existe e estudar a viabilidade da implementação de
um reforço no solo; análise comparativa entre reforço e manutenção, onde veremos
as características das duas técnicas e o custo benefício para executá-lo; e a
conclusão.
21
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
De acordo com M. Vargas para Revista USP (1999) há muito tempo atrás a
região da baixada santista estava coberta por uma camada de aproximadamente 50
metros de água, era possível ver apenas os morros mais altos. Embora a região
tivesse grande importância histórico-geológica, até recentemente suas características
geológicas e geográficas não haviam sido analisadas suficientemente.
A partir de 1940, através das novas instalações da Cia. Docas de Santos, que
mediante a necessidade do conhecimento do solo, solicitou um estudo do mesmo ao
IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológicas); com os estudos iniciais para a construção
do trecho da Via Anchieta na Baixada Santista; com as análises geotécnicas para os
primeiros edifícios residenciais na Praia do Gonzaga e a partir de 1950 com os estudos
de fundação da Cosipa em Piaçaguera, que a geologia da Baixada Santista passou a
ser conhecida.
Os estudos possibilitaram que fosse traçado um esboço de perfil geológico,
ilustrado na Figura 4, desde o pé da serra até a praia de Santos. O solo de Cubatão
era formado por 15m de argila orgânica mole preta sobre uma camada de pedregulho
sobre uma base gnáissica decomposta. Considerou que a camada de argila orgânica
mole, intervalados com as camadas de areia, estavam sobre a base gnáissica que
descia suavemente até chegar no Rio Casqueiro. Desse ponto em diante a superfície
era coberta por areia, onde na praia atingia mais ou menos 15 m de profundidade e a
base gnáissica ficaria a mais de 80 m de profundidade.
O embasamento gnáissico consiste em rochas de origem metamórfica que
segundo F. Machado, professor doutor, para UNESP; são rochas que resultam da
combinação de determinados fatores como pressão e temperatura. As rochas
metamórficas se formam sempre que sedimentos, materiais ígneos ou mesmo
metamórficos são submetidos a condições de pressão e temperatura diferentes das
iniciais.
22
Conforme M. Vargas para Revista USP (maio/1999), foi em agosto de 1962 que
se iniciaram estudos amplos guiados por professores do Departamento de Geografia
da USP sobre aspectos geográficos da Baixada Santista. Os resultados da pesquisa
foram publicados em quatro volumes, pela Editora da USP. No primeiro volume da
obra, As Bases, encontram-se informações satisfatórias sobre aspectos Físicos, traz
um sumário sobre a geologia da serra e da região redigido por José Carlos Rodrigues
e uma exposição da evolução geomorfológica escrita por Aziz Ab’Saber, que afirma
23
4Diz-se de um período geológico do final da era mesozoica ou secundária, durante o qual se formou
a greda.
24
Serão analisadas nos subitens a seguir, algumas das características dos solos
e sedimentos da baixada santista, principalmente da cidade de Santos, onde é o foco
da pesquisa, para que nos capítulos posteriores, possa-se dar, através dos estudos
uma análise das possíveis soluções técnicas de reforço no solo.
Legenda:
(1) Machado (1961); (2) Teixeira (1960-b e 1994);
(3) Gonçalves e Oliveira (2002); (4) Teixeira (1960-a)
Figura 5 - Perfis de sondagens (A) Ponta da Praia, Santos; (B) Guarujá – próximo à
Ponta da Praia, em Santos
2.3.2 Recalque
𝜗 é o coeficiente de Poisson;
Faz-se o aterro por camadas, ou seja, subdivide-se a altura do aterro para ser
feito em duas ou em três etapas. Cada camada, ao ser depositada deve passar por
um período de repouso para que o solo mole que está sob esta, possa consolidar e
ganhar resistência para que suporte a carga da próxima camada de aterro. Devido a
essa espera, esse método por etapas demanda tempo, sendo viável apenas se for
permitido um longo prazo para a execução.
6 Tensão gerada por forças aplicadas em sentidos opostos, porém em direções semelhantes.
7 Diminuição dos vazios do solo devido à saída da água do seu interior.
35
8 Conjunto de rochas sedimentares que, pelas suas características físicas e pelo seu conteúdo
fossilífero, se diferenciam umas das outras.
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3 ÁREA DE ESTUDO
3.1.1 Localização
3.1.2 Objeto
a vida útil do equipamento em si, diminui também a resistência do pneu de 3.000 (três
mil) horas para 1500 (mil e quinhentos) horas e segundo o engenheiro mecânico o
custo de cada pneu da empilhadeira é de R$ 15.000,00 reais.
A manutenção do pátio é de suma importância, pois a agilidade na
movimentação das cargas é um grande diferencial para o terminal portuário e devido
a precariedade das vias de movimentação, este processo tende a ser oneroso tanto
em tempo quanto a recurso financeiros.
3.2.1.1 Escopo
Pode-se observar como o porto de Santos se difere a outros portos, com o seu
contínuo crescimento na movimentação de contêineres. As instalações vieram
sofrendo diversas alterações. As operações foram agilizadas devido ao intenso uso
de equipamentos, tais como: empilhadeiras de grande porte. A consequência disso foi
o aumento de produtividade de carga movimentada no cais que antes era um típico
berço de carga geral. (Stopford, 1997, pg. 342).
O porto de Santos se destaca, em virtude de ser localizado em São Paulo, o
mais rico estado do país, além de possuir a melhor malha rodoviária do país e uma
das maiores redes ferroviárias do Brasil, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2014). O estado e suas conexões modais proporcionam um grande
volume de cargas ao porto, transformando-o no maior porto em movimentação de
contêineres do Brasil. Atraindo para suas instalações as principais linhas de
navegação nos tráfegos marítimos nas direções norte e sul no longo curso.
As informações anteriores justificam o volume do fluxo no local do estudo de
caso, devido ao seguimento da empresa, varia entre caminhões e empilhadeiras de
grande porte, destacando-se a última com aproximadamente 110 toneladas e
erguendo cargas de até 45 toneladas. Podemos ter noção quanto às dimensões nas
figuras abaixo.
46
camadas. A seguir, veremos na figura 19 que esses pontos que são tensionados, são
os pontos de contato máquina-solo, ou seja, as rodas.
Outro fator que influencia no recalque são as toneladas provenientes das pilhas
de contêineres. Os dois primeiros contêineres que desembarcaram em Santos por
volta de 1965, foram trazidos para testes por uma empresa estadunidense. Nos anos
90, eram comuns os terminais retroportuários de contêineres em Santos, tendo pilhas
de até cinco contêineres, para melhor aproveitamento do espaço.
Os contêineres utilizados na área de estudo, são os mais usados atualmente,
com comprimento padronizado de 20 e 40 pés. Sabendo que esses contêineres
pesam, respectivamente, 2 e 3,5 toneladas, é possível atingir um valor estimado das
cargas, oriundas dessas pilhas de contêineres, em que o solo é submetido.
A tendência conforme Tabela II (Movimentação de Contêineres nos últimos
anos), é que os terminais continuem investindo em meios de se obter mais espaços
para a armazenagem de contêineres, porém esse investimento não deve se restringir
apenas as áreas acima do solo, devendo se ater também, aos estudos do solo para
que, se necessário, o mesmo seja melhorado.
48
primeiro passo para saber qual tipo de fundação utilizar em determinado solo e para
oferecer segurança ao empreendimento.
A NBR 6484/2001 e a 8036/1983 trazem os parâmetros que devem ser
seguidos para realização da sondagem do solo através do SPT, Sondagem de simples
reconhecimento. Essas normas explicam como realizar o ensaio, quantidade de furos,
profundidade necessária e materiais utilizados. Define-se sondagem como perfuração
de um terreno para verificação da sua natureza geológica; pesquisa, investigação
(AMORA, 2008).
A NBR 6484/2001 mostra as definições necessárias para leitura da sondagem
e análise do perfil do solo. Solos grossos são aqueles onde a maior parte dos grãos é
visível a olho nu, é o caso da areia e pedregulho. Solos finos são aqueles em que a
maior parte dos grãos não é visível a olho nu, como as argilas e siltes. Solos orgânicos
são aqueles nos quais há uma significativa quantidade de matéria orgânica o que
deixa a cor do solo geralmente escura, solos pretos e cinza escuro. Essa norma
também define plasticidade como a capacidade dos solos finos argilosos de se
deformarem permanentemente sem nenhuma ruptura, fissura ou grandes variações
de volume.
De acordo com a NBR 6484/2001, a sondagem de simples reconhecimento ou
SPT tem por finalidade determinar os tipos de solo em cada profundidade que ele
ocorre, a posição do nível d’água e os índices de resistência à penetração a cada
metro, mas apesar de trazer tantas informações importantes do solo, conforme Caputo
(1988) citou, por conta da perplexidade que há no solo de um terreno sempre existe
um risco na execução de uma fundação, mas os ensaios geotécnicos buscam reduzi-
lo ao mínimo possível.
Conforme explica a NBR 8036/1983, a sondagem deve ser 1 para cada 200 m²
de área da projeção da edificação em planta, até 1200 m². Passando de 1200 m² até
2400 m² é preciso 1 sondagem a cada 400 m² que passarem dos 1200 m². Acima de
2400 m² a quantidade de furos pode ser fixada seguindo o plano particular da
construção. Em estudos de viabilidade ou escolha do local, onde ainda não há a
planta, deve-se adotar o número de sondagem considerando que a distância máxima
entre elas seja de 100 metros, com o mínimo de 3 sondagens.
A NBR 8036/1983 determina que os furos devem ser igualmente distribuídos
em toda área, ainda na fase de projeto é possível localizar os furos de acordo com
52
Segundo a Keller Brasil, essa técnica é feita injetando até a camada de solo
virgem, um material ligante como o cimento, cal virgem calcítica, escória de alto forno
ou cinza volante, que combinado com o solo, melhora as propriedades geomecânicas
deste, formando uma coluna de solo-ligante. O equipamento possui um bico injetor,
por onde sai o material ligante através de ar comprimido, e palhetas, parecidas com
hélices, para fazer a mistura homogênea do solo com o material ligante,
simultaneamente, formando uma coluna até a superfície, observe a figura 28.
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Segundo a Brasfond, essa técnica é baseada numa rosca que faz a mistura de
cimento com o solo do terreno dentro da cava, criando uma estrutura homogênea com
painel impermeável in situ. É utilizado em na Construção de cut-off de barragens,
paredes de contenção; encapsulamento in situ de áreas contaminadas e contenção
de estruturas vizinhas. A metodologia está exemplificada na figura a seguir:
60
3.4.5.1 Equipamentos
Figura 37 - Vibrador
4.1 Manutenção
Conforme a tabela II, é possível observar o gasto anual que essa empresa
possui, somente para realizar a manutenção do pátio, excluindo-se contratempos e
avarias dos equipamentos.
Para uma área de 5.000m² conforme a área de estudo o valor se resultaria
conforme a tabela abaixo:
Controle de qualidade
Mês 5,0 R$ 12.500,00 R$ 62.500,00
com protocolos digitais
4.3 Comparativos
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MASSAD, Faiçal. Obras de Terra: Curso de Geotecnia. 2ª Edição. São Paulo: Oficina
de textos, 2009.
MOHAMMED, Y., Fattah, Emad, Y. & Khudhair. Improvement of soft clays by end
bearing stone columns encased with geogrids. Diyala Journal of Engineering
Sciences,2010.
PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3ª Edição. São Paulo:
Oficina de Textos, 2006.
SUGUIO, K & MARTIN, L. 1978. Mapa Geológico do Litoral de São Paulo. Escala
1:100.000. São Paulo, Secretaria de Obras e Meio Ambiente/ Departamento de Águas
e Energia Elétrica.