Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Janeiro de 2009
2
UniversidadePotiguar
Mecânica dos Solos
PROGRAMA
I – OS SOLOS 5
I.1 INTRODUÇÃO 5
I.1 O SOLO PARA O ENGENHEIRO 5
I.1.1 Conceito 5
I.1.2 Tipos de solo quanto à origem 6
I.1.3 Tamanho e forma das partículas 6
I.1.4 Identificação Visual e Táctil dos Solos 7
IV – TENSÕES NO SOLO 21
V – PROSPECÇÃO DO SUBSOLO 28
VI – PERMEABILIDADE 34
VIII - COMPACTAÇÃO 58
Ou seja, esse material forma a fina camada superficial que cobre quase toda a crosta
terrestre e no seu estado natural apresenta-se composto de partículas sólidas (com diferentes
formas e tamanhos), líquidas e gasosas.
Para o Engenheiro Civil, a necessidade do conhecimento das propriedades do solo
vai além do seu aproveitamento como material de construção, pois o solo exerce um papel
especial nas obras de Engenharia, uma vez que cabe a ele absorver as cargas aplicadas na
sua superfície, e mesmo interagir com obras implantadas no seu interior. Todas as obras de
Engenharia Civil se assentam sobre o terreno e, por isso, requerem que o comportamento
do solo seja devidamente considerado. Assim, pode-se dizer que a Mecânica dos Solos
estuda o comportamento do solo quando submetidos a tensões (como nas fundações) ou
quando aliviados (como nas escavações) ou perante o escoamento de água nos seus vazios.
Solos Residuais→ O produto de alteração permanece sobre a rocha mãe. A separação entre
a rocha mãe e o solo residual não é nítida, mas gradual, passando rocha para uma camada
de rocha alterada, desta para uma camada de solo de alteração e por fim o solo residual.
P
e
d
r
e
g
u
l
h
o
φ
>
2
m
m
Areia
G
r
o
s
s
a
0,60<
φ
<
2
m
m
Média
0
,
2
0
<
φ
<0,60mm
F
i
n
a
0,06<
φ
<
0,20mm
S
i
l
t
e
0,002<
φ
<
0
,
0
6
m
m
Aφ
r <
g 0
i ,
l 0
a 0
2
m
m
Em que, Va, Vw, VS, VV, e V representam os volumes de ar, água, sólidos (grãos
minerais), vazios e total de um solo, respectivamente. Por sua vez, Pa, Pw, PS e P
representam os pesos de ar, água, sólidos e total de um solo.
II.1.1 Relações entre volumes
As relações entre volumes freqüentemente utilizadas para caracterizar as três fases
de um solo são expressas através das seguintes grandezas: índice de vazios (e), porosidade
(n) e grau de saturação (Sr).
● Porosidade (n)
A porosidade é definida como a relação entre o volume de vazios (Vv) e o volume
total (V) de uma massa de solo. É expressa em percentagem, podendo variar entre 0 e
100%.
Expresso em porcentagem
● n= e
1+e
● γd = γs
1+e
● γd = γ
1+w
● γsat = (γs + e. γw)
1+e
● γ= γs(1+w)
1+e
● e= γs -1
γd
● Sr = γs.w → Sr.e = Gs.w
γw.e
Aparelho de Casagrande
IC= LL-w
LL-LP
II.3 Sensitividade
É uma propriedade física das argilas. A redução da resistência à compressão das
argilas, depois de revolvidas, é denominada sensitividade e é expressa pela relação entre a
resistência no estado natural (indeformado) e a resistência no estado revolvido (amolgado).
CR = emax-enat
emax-emin
II.4 Granulometria
A determinação do tamanho das partículas constituintes de um solo é feita por meio
da graulometria e a representação dessa medida se dá por intermédio da curva de
distribuição granulométrica. Tal curva é desenhada em gráfico semilogarítmico. Nas
abscissas tem-se o logaritmo do tamanho das partículas e nas ordenadas, à esquerda, tem-se
a porcentagem do solo retida acumulada e, à direita, a porcentagem que passa acumulada.
A graulometria da fração grossa do solo é determinada pelo ensaio de peneiramento. Para
os finos, o peneiramento é inviável e a determinação do tamanho das partículas é feita
através do ensaio de sedimentação, que utiliza a lei de Stolkes para calcular o diâmetro das
partículas. Essa lei associa o diâmetro de uma partícula esférica à sua velocidade de queda
num meio líquido de viscosidade conhecida.
Classificação CR
fofa abaixo de 0,33
de compacidade média entre 0,33 e 0,66
compacta acima de 0,66
Consistência IC
mole <0,5
média 0,5 a 0,75
rija 0,75 a 1,0
dura > 1,0
Consistência Sensitividade
insensitiva < 1,0
baixa 1,1 a 2,0
sensitividade
média 2,1 a 4,0
sensitividade
sensitiva 4,1 a 8,0
ultra sensitiva > 8,0
Silte 9
Argila 28
G→Pedregulho (gravel)
S→Areia (sand)
C→Argila (clay)
W→Bem graduado (well graded)
P→Mal graduado (poorly graded)
M→Silte (mo)
O→Organico (Organic)
L→Baixa compressibilidade (low)
H→Alta compressibilidade (high)
Pt→Turfa (peat)
Tabela de Classificação pelo Sistema Unificado
SOLOS G>S→G Passando menos GW Cu>4
GROSSOS de 5% na #200
Passando
menos de 50%
na #200
GP Cu<4
Passando mais GC Conforme
de 12% na #200 localização na carta
de plasticidade
GM
Passando entre GW-GC, GP-
5% e 12% na GM etc.
#200
S>G→S Passando menos SW Cu>6
de 5% na #200
SP Cu<6
Passando mais SC Conforme
de 12% na #200 localização na carta
de plasticidade
SM
Passando entre SW-SC, SP-SM
5% e 12% na etc
#200
SOLOS FINOS C CL Conforme
Passando mais localização na carta
de plasticidade
de 50% na
#200
CH
M ML
MH
O OL
OH
SOLOS Turfas Pt
ALTAMENTE (preponderância
ORGÂNICOS de fibras
vegetais em
decomposição)
Carta de
Plasticidade
Ex: Classifique o solo pelo SUCS: Retido na peneira nº10=30%; passa na #200=20%; da
fração fina, LL=40% e LP=25%.
IV – Tensões no Solo
NA
Zw
u = Zw.w
(a) (b)
que responde pelo comportamento mecânico do solo. Uma vez que a tensão total (σ)
atuante no solo é a soma da parcela transmitida à água (u) com a parcela transmitida às
partículas (σ’), chega-se à seguinte expressão para o cálculo das tensões efetivas.
σ’ = σ - u
submerso)= Z .γsub
= Z (γsat-γw)
IV.5 Capilaridade
Capilaridade é a propriedade que os líquidos apresentam de atingirem, em tubos de
pequeno diâmetro, pontos acima do nível freático. Na Mecânica dos Solos, o nível freático
é tomado como origem do referencial para as pressões neutras, de forma que, no nível
freático a pressão neutra é igual a zero.
Os vazios do solo, devido à sua magnitude (muito pequenos), se comportam como
tubos capilares, apesar de serem muito irregulares e interconectados. A altura até a qual a
água se elevará, por capilaridade, é inversamente proporcional ao diâmetro dos poros.
Dessa forma, deduz-se que nos solos finos (siltosos e argilosos) a altura capilar será maior
do que nos solos grossos (pedregulhosos e arenosos).
Nos solos, a ocorrência de zonas saturadas acima do nível freático é devida ao
fenômeno da capilaridade. Essa água irá formar meniscos que, em contato com os grãos
irão gerar pressões, tendendo a comprimi-los. Essas pressões de contato são pressões
neutras negativas e somam-se às tensões totais.
σ’ = σ - (-
u)= σ +u
A estimativa da altura de ascensão capilar em um solo pode ser dada pela fórmula
empírica de Hazen:
hc= C
e.D10
Onde D10 é o diâmetro efetivo, “e” é o índice de vazios do solo e C é uma constante
dada que varia entre 0,1 e 0,5cm2.
Exemplo: Qual a altura de ascensão capilar de um solo com D10 igual 0,2mm, índice de
vazios igual 0,8 e C igual a 0,2cm2?
NT
γ=17kN/m 3
2m NA
A
3m
2,5m
C
30
UniversidadePotiguar
Mecânica dos Solos
γ=18kN/m3
γ=20kN/m3
γ=19kN/m3
4m γ=15kN/m3
Ko=0,8
5m γ=20kN/m3
Ko=0,6
Exemplo: Um terreno é constituído de uma camada de areia fina fofa, com γ = 17kN/m 3,
com 3m de espessura, acima de uma camada de areia grossa compacta, com γ = 19kN/m3 e
espessura de 4m, apoiada sobre um solo de alteração de rocha, como mostra a figura. O
nível de água se encontra na superfície. Calcule as tensões verticais (total e efetiva) no
contato entre a areia grossa e o solo de alteração, 7m de profundidade.
Exemplo: No terreno do exercício anterior, se ocorrer uma enchente que eleve o nível de
água até a cota 2m acima do terreno, quais seriam as tensões de contato entre a areia grossa
e o solo de alteração de rocha?
Exemplo: Recalcule as tensões efetivas dos dois exemplos anteriores empregando os pesos
específicos submersos.
Assim, a tensão σv atuante a uma profundidade qualquer z pode ser calculada pela seguinte
expressão.
σv= 3 . P.
2.π.z2 . [1+(r/z)2]5/2
Exemplo: Uma construção industrial apresenta uma planta retangular com 12m de largura e
48m de comprimento e vai aplicar ao terreno uma pressão uniformemente distribuída de 50
kPa. Determinar o acréscimo de tensão vertical a 6m e a 18m de profundidade, pelo método
2:1.
Exemplo: Pelo método 2:1, a que distância mínima poderia ser construído um outro prédio,
semelhante ao do exemplo anterior, para que a 18m de profundidade não haja superposição
de tensões?
V – Prospecção do Subsolo
As obras civis só podem ser convenientemente projetadas depois de um
conhecimento adequado da natureza e da estrutura do terreno em que serão implantadas. O
custo de um programa de prospecção bem conduzido situa-se entre 0,5 e 1,0% do valor da
obra.
São processos de base geofísica. Não fornecem os tipos de solo prospectados, mas tão
somente correlações entre estes e suas resistividades elétricas ou suas velocidades de
propagação de ondas sonoras.
São perfurações executadas no subsolo. Nestas, pode-se fazer uma observação direta
das camadas, em furos de grandes diâmetros, ou uma análise por meio de amostras colhidas
de furos de pequenas dimensões. As amostras deformadas fornecem subsídios para um
exame táctil-visual das camadas e sobre elas podem-se executar ensaios de caracterização
(umidade, limites de consistência e granulometria). Há casos em que é necessária a coleta
de amostras indeformadas para obterem-se informações seguras a respeito da resistência ao
cisalhamento e compressibilidade do solo.
Com os processos diretos é possível obter ainda as seguintes características: a
delimitação entre as camadas do subsolo, a posição do nível do lençol freático,
informações sobre a consistência das argilas e a compacidade das areias. Ou seja, as
principais características esperadas de um programa de prospecção são alcançadas com o
uso destes processos. Há, entretanto, em todos eles, o inconveniente de oferecer uma visão
pontual do subsolo.
O método de sondagem à percussão (simples reconhecimento) é o mais utilizado no
Brasil. Por isso, iremos estudá-lo mais detalhadamente.
b) O Equipamento:
Tripé com roldana
Haste metálica
Trépano biselado
Amostrador padrão
Tubo de revestimento
Martelo
Conjunto motor-bomba
Trado cavadeira e trado espiral
c) Perfuração
A perfuração é iniciada com o trado tipo cavadeira, com 10cm de diâmetro. Até a
profundidade do nível d’água ou até que seja necessário o revestimento do furo para evitar
desmoronamento das paredes. A partir do ponto em que se introduz o tubo de revestimento,
a escavação se dá através de um trado espiral, até que o nível d’água seja atingido. A partir
daí, a perfuração continua com o uso do processo de lavagem com circulação de água.
Nesse processo, uma bomba d’água motorizada injeta água na extremidade inferior do furo,
através da haste; na extremidade do tubo existe um trépano com ponta afiada e dois
orifícios, pelos quais a água sai com pressão.
d) Amostragem
A cada metro de profundidade, são colhidas amostras pela cravação dinâmica de um
amostrador padrão. Essas amostras são deformadas e se prestam à caracterização do solo. O
amostrador é um tubo de 50,8mm de diâmetro externo e 34,9mm de diâmetro interno, com
uma extremidade cortante biselada; a outra extremidade é fixada à haste, que a leva até o
fundo da perfuração. O amostrador é cravado pela ação de uma massa de ferro fundido
(martelo) de 65kg, que é elevada a uma altura de 75cm e deixado cair livremente. A
cravação é obtida por quedas sucessivas do martelo até a penetração de 45cm.
Amostrador Padrão
VI – Permeabilidade
Normalmente, a água ocupa a maior parte ou a totalidade dos vazios do solo.
Quando submetida a diferenças de potenciais, essa água se desloca no interior do solo. A
propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através dele é chamada
de permeabilidade e o seu grau é expresso através do coeficiente de permeabilidade (k).
O estudo da permeabilidade do solo é fundamental em diversos problemas de
engenharia de solos, como, drenagem, rebaixamento do nível d’água, recalques, barragem
de terra e pavimentos rodoviários.
Onde:
HT = Carga Total (m)
u/γw = Carga piezométrica(m) u → pressão neutra
z = Carga altimétrica (m) z → cota
v2/2g = Carga de cinética (m) v → velocidade
Ocorre, porém, quando da percolação, uma perda de carga ΔH por causa do atrito
viscoso da água com as partículas do solo. Esse atrito leva à seguinte adaptação na
expressão de Bernoulli, para que se mantenha a conservação de energia:
HT = u1/γw + z1 = u2/γw + z2 + ΔH
ou
HT = h1 + z1 = h2 + z2 + ΔH
Sendo assim, pode-se dizer que Havendo variação da carga total entre dois pontos
quaisquer, haverá fluxo do ponto de maior carga total para o ponto de menor carga total.
Não havendo variação, não haverá fluxo.
H1= h1 + z1
H2= h2 + z2
H1 = H2 → Não há fluxo.
NA
NA
h1 h2
1
z1 z2
2
H1= h1 + z1
H2= h2 + z2
H1 ≠ H2 → Há fluxo.
Sendo: Q – Vazão
A – Área do permeâmetro
K–Uma constante para cada solo, que recebe o nome de coeficiente de
permeabilidade
A vazão dividida pela área indica a velocidade com que a água sai do solo. Esta
velocidade, v, é chamada de velocidade de descarga.
Vd = k . i
Q.L
k=
A.h
k=
2,3.L
.a .
log
h1
A.t
h2
Na prática, anota-se o tempo necessário para o nível de água ir, no tubo de área “a”,
de h1 até h2 e substituem-se todos os dados na fórmula acima, encontrando o valor do
coeficiente de permeabilidade.
k20= μt .kt
μ20
Onde:
k20 → Coeficiente de permeabilidade a 20ºC
kt → Coeficiente de permeabilidade a TºC
μt → Viscosidade da água a TºC
O índice de vazios influencia na permeabilidade dos solos. Quanto mais fofo, mais
permeável será o solo. Uma relação importante entre o coeficiente de permeabilidade e o
índice de vazios é a seguinte:
k1 = e13
1+e1
k2 e23
1+e2
Hvi VAZIOS H A
(ÁGUA)
Onde:
Hi e Hf = Altura total de solo inicial e final, respectivamente.
Hvi e Hvf =Altura de vazios inicial e final, respectivamente.
Hsi e Hsf = Altura de sólidos inicial e final, respectivamente.
Hs = ΔH (3)
Δe
Se volume é altura x área:
ΔH.A = Δe.Hs.A → ΔH=Δe.Hs →
No momento inicial:
ei = V = Vi = Hi
vi .A
-
H
s.
A
V V H
s s s.
A
→ ei = H →e →H →H (
i i s i 4
- . ( H )
H H 1 s
s s + =
e
= i
)
H
i =
-
H H
s i
H 1
s +
e
i
ΔH = Hi
Δe 1+ei
→ Δ Δ (
H e 5
= . )
H
i
1
+
ei
ε= Δ = Δ
H e
H 1
i +
ei
Uz = ε = ei = ui
- -
e u
ε ei ui
–
f e
2
extensômetro
pedras porosas
anel
corpo de prova
base
Trecho de
recompressão
Trecho de compressão
virgem
● Coeficiente de compressibilidade
Av=Δe/Δσ`
● Módulo oedométrico
Eoe=Δσ`/Δε
Mv=Δε/Δσ`
T= C
v
.t
(
H
/
n
)
2
Onde:
Cv= k(1+ei)
coeficiente de aden
γw . Av
t → tempo
H → espessura da camada
n → número de faces drenantes
k → Coeficiente de permeabilidade
ei → índice de vazios inicial
γw → peso específico da água
Av → coeficiente de compressibilidade
t1 = H1
t2 H2
O círculo de Mohr representa as tensões em todos os planos do solo, que passam por
um ponto, num determinado momento. Em outras palavras, cada círculo de MOHR,
representa um estado de tensões.
Do círculo de Mohr, conclui-se que:
• A máxima tensão de cisalhamento, em módulo, ocorre em planos que formam 45º
com os planos principais e vale:
τmax = σ1 - σ3
+ (X,Y)2
2
sX + sY sX - sY
s3=
2
- ( 2
)
VIII.3 - CRITÉRIO DE RUPTURA DE MOHR-COULOMB
A teoria de Mohr afirma que os materiais rompem quando a tensão de
cisalhamento, função da tensão normal, em um determinado plano iguala-se ou supera a
resistência ao cisalhamento do material.
Ao romper vários corpos de prova de um mesmo solo, sob distintas condições de
solicitação, teremos vários círculos de Mohr representativos das tensões nos corpos de
prova. Pelo menos um ponto de cada círculo representará as tensões no plano de ruptura. A
reta que passa por esses pontos constituirá a envoltória de resistência do solo e possui a
seguinte equação.
τ =
c +
σ.tg
φ
Onde:
τ → Tensão de Cisalhamento
σ → Tensão Normal
C → Coesão (parcela de resistência de um solo que existe independentemente de quaisquer
tensões aplicadas)
φ → Ângulo de atrito interno do solo (obliqüidade máxima entre a superfície de contato
entre os grãos)
Pode-se dizer, então, que a resistência do solo depende dos chamados parâmetros de
resistência que são a coesão e o atrito.
Dessa forma, tem-se:
● Nas argilas
φ=0º → τ = C
Exercícios
γ=1,5 t/m3
1m
NA Areia
γ=1,7 t/m3
0,9m Areia
0,8m =1,6 t/m3 (Areia)
γ=1,8 tN/m3
15m Cc=0,8 Cs=0,09
σ’ad=2kgf/cm2
Solução:
● Determinação da tensão inicial (σo). Resp.: 1,78kgf/cm2
● Determinação do acréscimo de tensão (Δσ’) pelo método 2:1. Resp.: 1,18 t/m3
● Cálculo do recalque (ΔH). Resp.: 0,022m
03 - Em um ensaio de adensamento, uma amostra com 4cm de altura exigiu 24 horas para
atingir um determinado grau de adensamento. Pede-se calcular o tempo (em dias) para que
uma camada com 8m de espessura, do mesmo material, atinja, sob as mesmas condições de
carregamento, o mesmo grau de adensamento. Resp.: 40.000 dias.
04 – Uma camada compressiva de argila tem 6m de espessura e seu índice de vazios inicial
é 1,037. Ensaios de laboratório indicam que o índice de vazios final sob o peso do edifício
será 0,981. Qual será o provável recalque total desse edifício? Resp.: ΔH=16,49cm.
05 – A pressão (tensão) existente sobre um solo compressivo é de 1,8 kgf/cm2, a qual será
acrescida de 1,2 kgf/cm2 pela construção de um edifício. A camada compressiva tem 2,5m
de espessura e índice de vazios igual a 1,2. Sob o acréscimo de tensão, o índice de vazios
decresce para 1,12. Pede-se determinar o índice de compressão do solo e a deformação da
camada. Resp.: Cc=0,36. ΔH=9,09cm.
07 – O recalque total de um edifício, devido a uma camada de argila, drenada pelas duas
faces, é estimado em 10cm. Admitindo-se que a carga seja aplicada instantaneamente,
pede-se calcular os tempos necessários para que sejam atingidos recalques de 1cm, 5cm e
8cm. Resp.:
08 – o índice de vazios de uma amostra A de argila diminuiu de 0,572 para 0,505, sob uma
variação de pressão de 1,2 a 1,8kgf/cm2. Para uma amostra B, também de argila e nas
mesmas condições, o índice de vazios variou de 0,612 para 0,597 sob a mesma variação de
pressão da amostra A. A espessura de A era 1,5 vezes a espessura de B e o tempo requerido
para atingir 50% de adensamento foi 3 vezes maior para B do que para A. Qual a razão
entre os coeficientes de permeabilidade de A e B?
VIII - Compactação