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INSTITUIÇÕES DE DIREITO

PÚBLICO E PRIVADO

Direito Civil
Das Coias, De Família e Sucessões

Professor MSc. Eduardo Coelho


Direito das Coisas
Direito das Coisas é a parte do Direito Civil que trata da
relação entre uma pessoa e determinado bem e as
prerrogativas que se atribuem ao senhor dessa relação

Nesse sentido, afirma-se que as pessoas são senhoras de


direito e os bens são objetos de direito
Direito das Coisas
 Sobre todas as coisas sempre há quem possa exercer certos direitos,
prerrogativas ou privilégios

 A essas prerrogativas se dá o nome de Direito Real, que é em sua


origem o direito sobre a res (sobre as coisas). Direito real é o que
atribui a uma pessoa determinadas prerrogativas sobre um bem

 São eles: a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a


habitação, o direito do promitente comprador do imóvel, o penhor, a
hipoteca e a anticrese

 O direito real é oponível contra todos, diferente do direito pessoal,


oponível somente contra quem contrata
Direito das Coisas
 O direito real compreende o vínculo entre a pessoa e a coisa, enquanto o
direito pessoal diz respeito à relação entre pessoas e bens ou direitos

 O direito das coisas recai sobre os próprios bens das pessoas. Este é o
sentido de Propriedade. É o sentido de dar “dono” às coisas e criar
mecanismos, para que a pessoa possa garantir essa propriedade

 Além da propriedade, estabelece também prerrogativas (direitos) sobre


bens alheios. É o que se denomina Posse. Por exemplo, no caso de
locação de imóvel, o inquilino tem sua posse garantida inclusive contra o
proprietário, que no imóvel não pode entrar, sem permissão do inquilino
Classificação dos Direitos Reais
Sobre a coisa
Propriedade
própria

De Usufruto

Direito Real
De Gozo De Uso

De Habitação
Sobre coisas
alheias
O Penhor

Garantia A Hipoteca

A Anticrese
Classificação dos Direitos Reais
 Direito Real Sobre Coisas Próprias: O proprietário tem a
faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de
reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua
ou detenha. Todos os decorrentes da propriedade

 Direito Real Sobre Coisas Alheias: Também as coisas


alheias podem ser objeto de direito real, isto é, oponível
contra todos, inclusive, se for o caso, contra o proprietário
Direito Real Sobre Coisas Alheias
 Direitos de Gozo: é aquele que dá direito ao possuidor de
tirar proveito da coisa possuída. São eles:
 Usufruto: direito de usufruir do bem. Alugar e ficar com
a renda, por exemplo
 Uso: é o direito de dispor da coisa. O usuário pode tirar
proveito da coisa
 Habitação: é o direito de moradia dos contratos de
locação residencial. Em princípio, não pode sublocar
nem exercer qualquer atividade comercial o locatário
Direito Real Sobre Coisas Alheias
 Direitos de Garantia: o Senhor do direito real não pode dispor do bem,
nem tirar proveito dele, mas, como o bem foi dado em garantia, ele pode
exercer seu direito real
 Penhor: é o direito sobre bens móveis deixados em garantia. O bem
fica em poder do credor
 Hipoteca: é também modalidade de garantia, mas sobre bens
imóveis, embarcações e aeronaves. O bem fica em poder do devedor
 Anticrese: é uma espécie de contrato, pelo qual o devedor entrega
ao credor um imóvel, dando-lhe o direito de receber os frutos e
rendimentos como compensação da dívida, um tipo de consignação
de rendimento
Da Posse e suas Classificações
 A posse é o uso ou a utilização da coisa. De acordo com o art. 1196 do
CC, Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício,
pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Duas são
as classificações da posse:
 Quanto à situação: aquisição, efeitos, perda e proteção possessória
 Quanto à qualidade: trata do tipo de posse, podendo ser:
 Direta ou indireta
 Justa ou injusta
 De boa-fé ou de má-fé
 Contínua ou descontínua
 De mais ou menos que um ano e um dia
Quanto à Situação da Posse
 Aquisição da posse: desde o momento em que se torna possível o exercício,
em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade

 Efeitos da posse – proteção possessória: o possuidor tem direito a ser


mantido na posse em caso de turbação (manutenção da posse), restituído
no de esbulho, como no caso de invasão (reintegração de posse), e
segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado
(interdito proibitório)

 Perda da posse: perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade


do possuidor, o poder sobre o bem. Só se considera perdida a posse para
quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de
retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido
Quanto à Qualidade da Posse
 Direta ou indireta: direta é a posse tida por uma pessoa em nome de outra.
No aluguel, o locador tem posse indireta e o locatário, direta
 Justa ou injusta: é justa a posse que não for violenta, clandestina ou
precária. A invasão de terreno é um exemplo de posse injusta
 De boa-fé ou de má-fé: na posse de boa-fé o possuidor ignora os
impedimentos de aquisição da coisa ou do direito. Na de má-fé, apesar de
saber que está errado, o possuidor se apodera da coisa
 Contínua ou descontínua: quer dizer com ou sem interrupção
 Posse de mais de ano e um dia e de menos de ano e um dia: chamadas de
posse velha e posse nova, são subsídio para a manutenção da posse, em
caso de requisição por terceiros interessados
Da Descoberta
 Segundo o Código Civil, o bem achado deve ser entregue a seu
proprietário ou legítimo possuidor, se for encontrado, ou à autoridade
competente

 Não encontrado o proprietário o bem será leiloado e o valor apurado


passará ao patrimônio do município onde foi encontrado

 Há uma recompensa para quem achou o bem, nunca inferior a cinco


por cento de seu valor. Há também direito à indenização pelas
despesas que houver feito para conservação e transporte da coisa

 É importante afirmar que a lei prevê ressarcimento pelos prejuízos


causados ao proprietário ou ao legítimo possuidor, se agir com dolo.
Da Usucapião
 O Direito não assegura direitos ao proprietário
que não manifesta interesse por suas coisas,
sendo admitida a transferência de propriedade
para o possuidor

 Para que se concretize essa transferência, o


interessado deve provocar o judiciário por
meio de uma ação. A essa ação dá-se o nome
de Usucapião

 Usucapião é o modo de adquirir propriedade


móvel ou imóvel pela posse pacífica e
ininterrupta da coisa durante certo tempo.
Da Usucapião de Bens Móveis
 O artigo 1.260 do Código Civil, diz que “aquele
que possuir coisa móvel como sua, contínua e
incontestadamente durante 3 (três) anos, com
justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a
propriedade”

 Já a usucapião extraordinária está esculpida


no artigo 1.261, pois diz que “se a posse da
coisa móvel se prolongar por 5 (cinco) anos,
produzirá usucapião independentemente de
título ou boa-fé”
Da Usucapião de Bens Imóveis
 Em cinco anos terá direito à Usucapião:
 (Art. 1.239). Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou
urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem
oposição, área de terra em zona rural não superior a cinqüenta
hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família,
tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

 Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja
proprietário de outro imóvel urbano ou rural
Da Usucapião de Bens Imóveis
 Em dez anos terá direito à Usucapião:
 Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que,
contínua e incontestada mente, com justo título e boa-fé o possuir
por dez anos

 Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto nesse artigo


se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no
registro constante do respectivo cartório, cancelada
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem
estabelecido moradia ou realizado investimentos de interesse
social e econômico
Da Usucapião de Bens Imóveis
 Em quinze anos terá direito à Usucapião:
 Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade,
independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz
que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o
registro no Cartório de Registro de Imóveis

 Parágrafo único. O prazo estabelecido nesse artigo reduzir-se-á a


dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua
moradia habitual ou nele realizado obras ou serviços de caráter
produtivo
Direito de Família
 A família é talvez a menor célula da sociedade.
Representa um corpo intermediário entre o indivíduo e
o Estado
Conceitos Relacionados ao Direito de Família
 Vínculo conjugal: união entre marido e mulher
 Concubinato: união de pessoas impedidas de se casar
 Parentesco civil: é o determinado pela lei, como na adoção
 Parentesco cossanguíneo: proveniente do mesmo sangue
 Parentesco por afinidade: relação que une um cônjuge à família
do outro, sogros e cunhados
 Parentesco por linha reta: relação entre descendente e
ascendente, como neto, filho, pai e avô.
 Parentesco por linha colateral: pessoas que provém do mesmo
tronco, sem descenderem umas das outras, até o quarto grau
Contagem de Graus de Parentesco

 De acordo com o art. 1.594 do Código Civil, contam-se,


na linha reta os graus de parentesco pelo número de
gerações, e, na colateral, também pelo número delas,
subindo de um dos parentes ao ascendente comum, e
descendo até encontrar o outro parente
Contagem de Graus de Parentesco


avô 3º
grau
grau

pai tio
1º 4º
grau grau

filho prima
Casamento
 Para Santo Agostinho, o casamento envolve proles, fides e
sacramentum, isto é, a procriação e educação dos filhos (proles),
a fé recíproca dos cônjuges (fides), havendo um rito que o
consagre (sacramentum)

 É, pela lei, a união entre homem e mulher, para reproduzirem, se


ajudarem mutuamente e criarem seus filhos

 Não deixa de ser um contrato entre os cônjuges, sendo um ato


solene, que depende de uma série de formalidades contidas na lei
Impedimentos ao Casamento
 O artigo 1521 do Código Civil diz que não podem casar:
 Os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil.
 Os afins em linha reta (sogra e sogro)
 O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi
do adotante
 Os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais até o terceiro
grau inclusive
 O adotado com o filho do adotante
 As pessoas casadas
 O cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de
homicídio contra seu consorte
Regimes de Casamento
 Comunhão parcial de bens (regra geral): pertencerão igualmente aos
dois cônjuges, os bens adquiridos na constância do casamento. Os bens
que possuíam antes de se casar são tratados como bens particulares e
não se comunicam com os do cônjuge

 Comunhão universal de bens: passam a pertencer igualmente aos dois


cônjuges, todos os bens que possuíam individualmente, mesmo antes do
casamento

 Separação de bens: a propriedade dos bens dos cônjuges não se


comunica de nenhuma forma, mesmo os adquiridos futuramente
Direito das Sucessões
 Sucessão em sentido amplo
quer dizer a substituição de
uma pessoa por outra em
determinada relação
jurídica. No direito das
sucessões, é a transmissão
do patrimônio da pessoa
falecida para outra pessoa
viva
Direito das Sucessões
 De cujus é a pessoa de quem se fala, o falecido. Cônjuge
supérstite é o sobrevivente
 Herdeiros legítimos são os determinados pela lei na seguinte
ordem de preferência:
 Descendentes em concorrência com o cônjuge sobrevivente (a
depender do regime do casamento como se verá adiante)
 Ascendentes em concorrência com o cônjuge
 Cônjuge sobrevivente
 Colaterais
Direito das Sucessões
 Os descendentes mais próximos excluem os mais remotos
 São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e os
cônjuges
 Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade
dos bens da herança, constituindo a legítima
 Herdeiros testamentários são os indicados pelo falecido
 A herança jacente é aquela que não tem herdeiros e é destinada
ao Estado
Meação
 O instituto da meação foi levado em consideração no Código Civil,
para que os cônjuges com regime de separação de bens não
ficassem desamparados quando da herança
 Se o regime for de comunhão total, não há que se falar em
concorrência do cônjuge sobrevivente com os herdeiros
 Mas se o regime for de separação de bens, o cônjuge sobrevivente
concorre em igualdade de cotas com os herdeiros
 Caso o regime seja de comunhão parcial, há que se avaliar se o de
cujus deixou bens particulares, para estes haverá herança, para
os bens adquiridos na constância do casamento, haverá meação
DÚVIDAS?

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