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Vaginose Bacteriana: decorrente do desequilíbrio da microbiota vaginal, sendo causada pela redução
acentuada ou desaparecimento de lactobacilos acidófilos (Lactobacillus spp) e aumento de bactérias
anaeróbias (Prevotella sp. e Mobiluncus sp.), G. vaginalis, Ureaplasma sp., Mycoplasma sp
Critérios de Amsel
Ph > 4,5
FEBRASGO:
Medicamento Apresentação Posologia
Gestante
Recorrência (4 ou mais episódios confirmados no último ano): Realizar o tratamento acima e após estes,
fazer uso de metronidazol gel 2x/semana por 4-6 meses. Outra opção seria o ácido bórico ou ácido
ascórbico 2x/semana por 4-6 meses.
Ministério da Saúde:
Candidíase vulvovaginal
Candidíase vulvovaginal: infecção fúngica associada à inflamação da mucosa vaginal e vulvar, causada por
Candida spp. (geralmente C. albicans – simples - e C. glabrata – complicada.).
Quadro clínico: corrimento branco, grumoso, aspecto caseoso, intensa colpite e prurido vaginal, disúria,
dispareunia.
Diagnóstico: Exame a fresco do conteúdo vaginal com hidróxido de potássio a 10%; pH vaginal: Valor
menor que 4,5 sugere CVV; Citologia vaginal: Gram, Papanicolau, Giemsa ou Azul de Cresil; Culturas
específicas (Sabouraud, Nickerson): Swab do fórnice anterior; Affirm test.
FEBRASGO
Não complicada (esporádica/com sintomas leves a moderados/associados a C. albicans/ mulheres
imunocompetentes)
Fluconazol 150mg, VO, a cada três dias em um total de três doses. Manutenção com Fluconazol 150mg,
VO, uma vez por semana por 6 meses.
Tratamento tópico intermitente: Fenticonazol creme 2% (5g, vaginal, 2x/semana) ou ácido bórico óvulo
(600mg, vaginal, 1x/dia, 14 dias).
Ministério da Saúde
Primeira opção Segunda opção Gestante Recorrência Comentários
Quadro clínico: Corrimento amarelo-esverdeado com odor, prurido, colpite intensa (colo em
framboesa), podendo ser assintomática (80%).
Tratamento:
FEBRASGO
Ministério da Saúde
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José
Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à
Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.