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Pesca

Apresentação

8 Cranks
perfeitos
Para pescar
em árvores
Mundo da

Nº202 Mensal • Dezembro 3,60 € Cont.


Spinning

fAteixAs
originAis
troCAr ou não?

SurfcaSting
Pesqueiros
do AlgArve
ConheçA
os melhores
achigã truques PArA
PesCAr em
bArrAgens
PressionAdAs
EmBarcada
o toque dA Slow jigging

dourAdA que Cor de


não se deixe jig funCionA
engAnAr! melhor?
EntrEviSta nóS Biologia
PAulo Pinheiro shoCk leAder sArgo-legítimo
Campeão europeu de Boia Nó de uNião perfeito a sua reprodução
SUMÁRIO Pesca
p ntação
Apresentação
Apresen

8 C
Cranks
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em áárvores Mundo da

Nº202 Mensal • Dezembro 3,60 € Cont.


SPINNING

n º 2 0 2 - D E z E M b R O 2 0 1 7 FATEIXAS
ORIGINAIS
TROC AR OU NÃO?

4 SURfcASTIng
Os melhores pesqueiros SURFCASTING
PESQUEIROS

do Algarve DO ALGARVE
CONHEÇA
OS MELHORES
Portugal oferece um leque incrível de locais ACHIGÃ
TRUQUES
UES PARA

para a prática do surfcasting já que conta com PESCAR


SCAR EM
BARRAGENS
RRAGENS
PRESSIONAD
SIONADAS
AS

locais especiais, paisagens espetaculares e EMBARCADA


O TOQUE DA SLOW JIGGING
JIGGIN

praias que ainda vão tendo peixe para saciar os DOURADA


NÃO SE DEIXE
QUE COR D
JJIG
DE
IG FUNCIONA
mais sedentos pescadores de fundo que rumam ENTREVISTA
ENGANAR!
NÓS
MELHOR?

a estas paragens. Hoje fazemos uma espécie de


PAULO PINHEIRO BIOLOGIA
CAMPEÃO EUROPEU DE BOIA SHOC LEADER
SHOCK
NÓ DE UNIÃO PERFEITO SARGO-LEGÍT
SARGO-LEEGÍTIMO
Í IMO
A SUA REPR
REPRODUÇÃO
REPRODUÇ

levantamento daqueles “locais obrigatórios”,


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pesqueiros que ganharam fama ao longo


dos anos e que não podem passar ao lado de

EDITORIAL
surfcaster que se preze. Já começou o
SpInnIng
32 inverno?
Fateixas originais: São cada vez mais os pescadores
trocar ou não? que, como eu, dizem “o tempo
Este é um dilema com que se debatem muitos anda maluco”! É bem verdade, o
pescadores, especialmente quando compram clima está a mudar mais depressa
uma amostra da qual desconhecem o real valor do que se pensa e há sinais
das fateixas com que vêm equipadas. notórios que nós, pescadores,
Só com a utilização é que isso se vem a
sentimos, ao verificar que algumas
descobrir, algo que pode custar caro ao
rotinas se vão quebrando, que
pescador quando verifica que abrem facilmente
e então lá se vai o nosso belo robalo. algumas épocas vão adiantando
e outras atrasando, passando

38 SLOw JIggIng
Que cor de jig
inclusivamente por verificar que
certas espécies vão aparecendo
funciona melhor? onde outrora não apareciam. A
título de exemplo refiro o que
Quantos de nós já não ficámos loucos
com uma amostra de uma cor, aquela me foi contado pelo colaborador
que “mata” peixe, aquela que nos faz nortenho Ricardo Santos, que
correr “seca e meca” para a encontrar? disse que os pescadores de Aveiro
Mas será que é assim na realidade, andavam a apanhar imensos
tendo em conta que aquilo que o peixe xarrocos durante as sessões em
vê não é igual ao que nós humanos que procuravam as douradas. Ora,
percecionamos? É isso que Totos o xarroco é uma espécie muito
Ogasawara tentará descortinar, na sua ocasional para aquelas bandas e
área de maestria, o slow pitch jigging. isso terá de ter algum significado.
Mais gritante, e com relação
AchIgã 70 direta, foi o calor absurdo que se
Truques para pescar sentiu até finalzinho de outubro,
barragens muito com a temperatura da água a
pressionadas acompanhar. Sei que esta é a
Neste artigo tentaremos decifrar edição de dezembro, fechada em
algumas das chaves para pescar em meados de novembro mas… será
barragens com muita pressão e como que posso dizer que já começou o
enfrentar com alguma confiança e inverno? É que não senti o outono.
estratégia um bom dia de pesca de Carlos Abreu
margem, barco ou “pato”.

INFORMATIVO PRÁTICOS & ÚTEIS


ÍnDIcE

Notícias 12 Biologia: Espécie: O goraz 46


Barco 48 A reprodução do sargo-legítimo 18 Achigã: Aprender com
Náutica 52 Nós: Nó de união os erros – parte VI 58
Montra MAR 54 para shock leader 26 Apresentação: 8 Cranks
Montra RIO 86 Destaque: Daiwa Tournament Surf 28 perfeitos para pescar em árvores 66
Momentos 90 Entrevista: Paulo Pinheiro, Reportagem: Aldeias do Xisto.
novo campeão europeu de boia 30 Chave de ouro no Trízio 76
Embarcada: O toque da dourada 42 Ciência: Projeto GAMEFISH 82
SUrfCAStiNg

Pesca em Portugal – parte i


Portugal oferece um leque
incrível de locais para a
prática do surfcasting

Os melhores
já que conta com locais
especiais, paisagens
espetaculares e praias que
ainda vão tendo peixe para
saciar os mais sedentos

pesqueiros
pescadores de fundo que
rumam a estas paragens.
Hoje fazemos uma espécie
de levantamento daqueles

do Algarve
“locais obrigatórios”,
pesqueiros que ganharam
fama ao longo dos anos e
que não podem passar ao
lado de surfcaster que se
preze.
Autor: António EslAvA sArmiEnto
ImAgens: Autor E rEdAção

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No Algarve encontrará bailas,
ferreiras e douradas, mas também
corvinas, sargos e robalos.

Praias mais importantes aos locais a escolher, podem ser


para a pesca muito variados e começaremos
Longe de ser uma análise exaus- pela zona de pesca que se situa
tiva e porque todos os pesquei- no passeio marítimo, dentro do
ros precisam de uma análise núcleo urbano, na sua zona cen-
mais primorosa e cuidada, não tral. Nesta zona da ria há muitos
pudemos deixar de focar a nossa pescadores que pescam a partir
atenção neste artigo nalguns do passeio, alguns com boia e
locais emblemáticos para a pes- outros ao fundo; os iscos usados
ca desportiva no Algarve, mais são numerosos: a tripa de vaca,
não seja pela regularidade com diversas minhocas como é
que se fazem capturas e deixar exemplo a americana, o ralo,
o leitor de rumar este inverno a os ermitas, etc., e o certo é que
terras algarvias, sim… porque as maiores douradas da zona
não se pesca no Algarve apenas se capturam neste local, com
no verão. algumas douradas na casa dos
5, 6 e 7 kg com certa frequência.
Vila Real Este é um pesqueiro muito có-
de Santo António modo já que se tivermos a sorte
De este para oeste, esta é a pri- de ferrar uma boa dourada, há
meira povoação que encontra- escadas que dão à água, a partir
mos, tendo como pano de fundo das quais um companheiro
o Guadiana, com a povoação pode aceder à mesma e tirar o
espanhola de Ayamonte na peixe com o camaroeiro, o que
margem oposta. faz com que não tenhamos de
Esta localidade é muito quente descer as pedras com a cana na
para espécies como a dourada, mão, com o consequente risco
a corvina, o sargo, o robalo e a de queda.
baila, no entanto não haja dúvi- Como neste local não é necessá-
das, pois as maiores capturas em rio lançar longe, podemos usar
tamanho e quantidade serão as linhas no carreto que poderão
duas primeiras citadas. Quanto ir até 0,50 mm de espessura,

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o diâmetro mais usado por
aquelas bandas, já que quando
pica uma boa dourada esta tenta Para chegar à Ilha
de Tavira temos de
refugiar-se no fundo e é aí que apanhar um ferry de
se perdem muitas capturas já pequeno tamanho na
que todo o fundo está cheio de zona conhecida como
ostras que cortam a nossa linha Quatro Águas.
quase de forma instantânea com
a perda daquilo que poderia ser
a dourada da nossa vida, espe-
rança que dá muita coragem e
alento a todos os que ali passam
muitas horas para cumprir esse
sonho. Neste local nunca lhes
podemos dar muita confiança,
muita liberdade, porque são
espertas o suficiente para apro-
veitarem os elementos naturais
a seu favor.
Num dos dias em que visitei este
passeio marítimo encontrei-me
com um amigo que pesca com
frequência esse local e ele disse-
me que nesse local as douradas
se começavam a apanhar desde
finais de março, sendo dos locais
onde saem as primeiras doura- Como é uma zona de ria temos de
das da época, e logo nesse dia
tive a felicidade de apanhar uma ter atenção às fortes correntes que
com 3 kg, que entrou à minhoca
americana.
tem nas marés de lua, pelo que
Se seguirmos o passeio marí- não é muito recomendável
timo até ao extremo oposto,
na direção da saída da ria para pescar-se nos dias de fortes
o mar, encontraremos uma
quebra de pedras – ainda na
coeficientes de maré

Vila Real e o seu passeio


marítimo, com vista
na margem oposta
do Guadiana e Ayamonte
como pano de fundo.

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Juntamente com as ria -, e mais adiante um espigão
douradasdetamanho comprido e de difícil acesso que
generoso, o robalo nos obrigará a ir saltando de
é outra das apostas
fortes para quem pedra em pedra para se poder
visita o Algarve. pescar na ponta. Se decidirmos
pescar na zona de pedras antes
do espigão encontraremos uma
zona muito cómoda para pescar
de forma relaxada, zona onde
até se pode deixar o carro mes-
mo junto ao pesqueiro, junto às
canas.
Como é uma zona de ria
temos de ter atenção às fortes
correntes que tem nas marés
de lua, pelo que não é muito
recomendável pescar-se nos dias
de fortes coeficientes de maré,
sendo mais indicados os dias
com coeficientes menores que
70, já que se assim não for as
nossas chumbadas irão correr
até às pedras que temos de lado,
para onde a corrente corre.
O melhor isco neste local é o
caranguejo-ermita; é um isco
que se consegue encontrar em
lojas de pesca espanholas e que
também se consegue obter
mais adiante de Vila Real, mais
concretamente em Cabanas
de Tavira. Pescando na zona
de pedras apanham-se muito
boas douradas, algumas com
mais de 2 kg, e também robalos;
mais concretamente com caran-
guejo, tive a sorte de pescar um
bom exemplar quando pescava
às douradas. Há muitos pesca-
dores locais que aí optam por
pescar à boia e apanham bons
sargos que circulam nas pedras
rente ao fundo. As corvinas dão
mais à noite mas nas noites em
que as tentámos com choco foi
praticamente impossível pois os
safios não nos largaram!
Se formos para a ponta do espi-
gão, como disse anteriormente,
o acesso é algo complicado e
tem que se saltar de pedra em
pedra pelo que devemos levar
material ligeiro. É de facto uma
zona que vale a pena, que dá
boas douradas e também onde
entram boas corvinas à noite.
Por fim, resta dizer que à direita
desse espigão há uma praia com-
prida em que podemos tentar a
dourada e outras espécies como
o robalo e a baila, usando linhas
mais finas já que não há prisões.
Andando uns quilómetros por
essa praia, chega-se a um

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pequeno molhe que os pesca-
dores locais procuram muito no
Outro pesqueiro muito bom é o inverno para pescar aos robalos
e bailas, segundo consta com
da famosa Ilha Deserta, que tem excelentes resultados. O acesso a
uma lindíssima praia de areias essa zona faz-se por um caminho
de terra e, além das espécies
branca e águas cristalinas, e que referidas, e “quando as estrelas
se alinham”, se apanham muitos
se encontra do outro lado da Ilha sargos perto desse molhe, na
do Farol mesma praia, mais uma razão
para a frequentar de inverno.

Manta Rota
Adentrando um pouco mais, e a
poucos quilómetros de Vila Real
chegamos a Manta Rota, loca-
lidade com muitos quilómetros
de praia de areia fina na qual se
pode praticar o surfcasting, ten-
do as zonas de estacionamento
uma zona reservada para auto-
caravanas, ideal para o pescador
que se desloque para aqui nesse
tipo de veículo; neste local não
iremos procurar as douradas, já
que esta praia é mais conhecida
pelos robalos e bailas, sendo que
no verão é bastante fértil em
peixe pequeno como é o caso
da muxarra mas que no inverno
pode sempre brindar-nos com
um belo robalo.

Nem só de surfcasting
vive o pescador e quer o
spinning, quer a pesca à
boia são muito usadas por
estas bandas.

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Tavira pedras, na parte esquerda, que
Esta povoação que se encontra termina num pequeno espi- Este é o tamanho
standard das douradas
a 30 km da fronteira é muito gão; essa zona, tem uma saída do sul, mas não são
bonita e poderá dar-nos todas estreita da ria para o mar, e é um escassas aquelas que
as alegrias no que diz respeito local estratégico, perfeito para chegam aos 5 kg, por
à pesca, mas não será cidade e pescar, já que o peixe que quiser vezes mais…
sim numa ilha que se encontra entrar na ria o tem de fazer por
do outro lado da ria Formosa. ali, o que leva a que seja um
Esta ilha tem uma praia de local muito procurado pelos
areia fina e cor dourada no seu pescadores, com registo de boas
extremo virado a leste, com uma douradas capturadas no verão
extensão de 12 quilómetros, e de sargos no inverno, tando
onde poderemos tentar espécies apenas de haver o cuidado de
como as douradas, que podere- não lançar para muito longe já
mos pescar inclusivamente no que essa zona serve de passagem
verão, desde que afastados dos para barcos de pesca que entram
banhistas ou de zonas de praia e saem com regularidade o que
concessionadas. pode fazer com que apanhem a
Nessa praia fazem-se umas boas nossa linha com facilidade.
douradas com americana, sendo Para aceder à ilha de Tavira
também um bom local para os temos de apanhar um ferry de
robalos e bailas; o mais chamati- pequeno tamanho que se apanha
vo nesta zona, para além da cor na conhecida zona de Quatro
da areia, é a transparência das Águas e por menos de dois euros
suas águas. Alguns pescadores leva-nos à ilha numa viagem que
em vez de pescarem na ilha demora cerca de cinco minutos,
pescam ao longo da ria que a com viagens a cada meia hora
separa, sendo uma zona onde se no verão e de hora a hora no
podem pescar bons exemplares inverno, mais ou menos.
já que há muitos mexilhões
e outros bivalves que atraem Faro
o peixe. Além desta praia, na O próximo destino é Faro, com
ilha de Tavira há uma zona de uma primeira paragem em

Olhão, um destino que pelo


seu interesse deixaremos para o
mês que vem, pois merece um
“estudo” mais alargado dado o
seu potencial. Faro é a capital
algarvia, sendo a capital de
distrito; fica situada a cerca de 15
quilómetros para oeste de Olhão
e tem um para de locais para a
pesca que merecem toda a nossa
atenção. O primeiro encontra-se
numa praia a que se acede atra-
vessando uma pequena ponte
perto do aeroporto; no inverno
é uma zona muito boa para os
robalos, já que está perto de uma
ria, um local de eleição para estes
predadores procurarem alimen-
to, não sendo raro apanharem-se
exemplares de 3, 4 e mais quilo-
gramas. Nessa praia também se
pescam outras espécies como a
baila, que também abunda. Para
A Manta rota tem muitos pescar aos robalos no inverno
quilómetros de praia para explorar
e estacionamentos com espaços opto por camarão vivo, choco e
reservados para autocaravanas. Se uma minhoca como é o caso do
tem uma venha! minhocão (nesta zona chamado
minhocão de Olhão), iscos

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a que nenhum robalo resiste Conhecer os pesqueiros
quando se cruza com os nossos e as espécies é
aparelhos. importante pois nem
tudo funciona nestas
Outro pesqueiro muito bom é águas.
o da famosa Ilha Deserta, que
tem uma lindíssima praia de
areias branca e águas cristalinas,
e que se encontra do outro lado
da Ilha do Farol. Esta praia é
muito indicada para quem anda
em busca de douradas, sendo
habitual capturarem-se umas

Certo é que
as maiores
douradas de
Vila Real se
capturam no
passeio marítimo, Na Ilha do Farol encontramos
com algumas um molhe que entra bastante
pelo mar dentro.
douradas na
casa dos 5, 6 e 7
kg com certa
frequência
bem grandes; o único inconve-
niente que tem é que não possui
infraestruturas, nem serviços,
o que nos obriga a pescar em
condições mais duras que nos
pesqueiros anteriores. No
entanto, se dermos com um dia
bom, vamos fazer tantas e tão
boas capturas que nos esquece-
mos dessas coisas todas… nem
temos tempo para nada!

Para a próxima
Além da sua praia de areia fina excelente
para as douradas, na Ilha de Tavira há
há mais!
uma zona de pedras que termina num Vamos deixar para o mês se-
pequeno espigão bastante bom para guinte alguns locais que ficaram
sargos, douradas e robalos. pendentes neste artigo, como
é o caso de Olhão e Portimão.
Para além disso, veremos
também quais os melhores
iscos e montagens para estas
águas do sul de Portugal pois
da sua correta eleição depende
bastante o sucesso da pesca. Sei
que o inverno se aproxima mas
para finalizar esta série de dois
artigos contar-vos-ei uma histó-
ria de uma jornada de pesca em
pleno junho por estas bandas só
para terem um “cheirinho” do
que vos espera. Até à próxima
edição.

Pesca
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CURTAS...
ANtóNiO MArqUES Marina De Leixões
é CAMPEãO NACiONAl DE riO
O experiente atleta António Marques é
EfSA 2017 PESCA EMBArCADA àS ESPéCiES
campeão nacional de rio, título que se Foi a partir da Marina de Leixões que se rea- familiares e amigos e do Delegado eFsa para
repete pela 5ª vez. O atleta do GAPD lizou no dia 7 de outubro o eFsa 2017 Pesca Matosinhos, Pedro Lemos.
Barros/Trabucco conseguiu este feito embarcada às espécies. Devido ao número de sócios em competição
na “recuperada das cinzas” pista de Condições atmosféricas e de mar excelentes a Direção decidiu atribuir troféus aos sócios
Montemor-o-Velho, pois até esta der- para a prática da pesca desportiva, tendo sido eFsa que também concorreram à classifica-
radeira prova lutava ombro a ombro 20 os pescadores que corresponderam ao con- ção geral.
com José Evangelista. A provar que a vite feito. Pelas 7h30 as embarcações partiram Os troféus para 1º lugar da geral e em simul-
pista tem qualidade (e peixe), António com o entusiasmo e a expectativa de obter tâneo 1º classificado “sócio eFsa” foram para
Marques puxou dos galões e mostrou uma pescaria digna de registo. aníbal silva que obteve 520 pontos. O 2º lugar
o significado da palavra consistência. Cumprido os horários programados foram os da geral foi agostinho Borges com 475 pontos
peixes de cada participante contados e pontu- e o 3º lugar da geral para Castro neves com
ados de acordo com a categoria de pontuação 455 pontos. O sócio nestor silva com 445
atribuída a cada espécie (pargos, gorazes, e Pedro Lemos com 350 pontos obtiveram,
besugos, choupas, sargos e fanecas). respetivamente, o 2º e 3º lugar da classificação
no restaurante “CL”, sito no Bairro do Viso/ “sócios”. O troféu maior número de capturas
Porto, após intervenção do Presidente da (57 peixes) foi para Castro neves e o do maior
Direção, decorreu a Cerimónia de entrega comprimento (choupa com 38 cm) foi para
dos Prémios que, como é timbre da eFsa, se José reis. todos os participantes receberam
efetua - regra geral - antes do almoço ou jantar medalhas e diplomas alusivos ao eFsa 2017.
de encerramento. no caso presente foi antes a eFsa Portugal irá novamente fazer constar
do jantar, que teve a presença de demais mem- no seu Plano de atividade 2018 a realização do
bros da Direção, de todos os participantes, eFsa 2018 Leixões/Matosinhos.

CAtálOgO DAiWA já DiSPONívEl


O catálogo da Daiwa para 2018 já
está disponível on-line. Todos os
produtos disponíveis para Portugal es-
tarão em www.daiwa.fr, estando para
breve a versão portuguesa em www.
daiwa.pt e em papel, para consulta
nas lojas da especialidade.

FPPD estreia…
BENfiCA CAMPEãO DA zONA SUl
A equipa de pesca desportiva do Ben- tAçA DE POrtUgAl DE DUPlAS MAr
fica sagrou-se Campeã Nacional de a Federação Portuguesa de Pesca Desportiva um elevado enquadramento o mais natural
clubes na zona Sul. As últimas duas no âmbito do seu plano de ação desportiva, possível para o seu bom desenrolar.
mangas da prova foram disputadas no a pesca desportiva de competição, iniciou a prova foi bastante disputada como se espera-
fim-de-semana de 21e 22 de outubro no sector da pesca de Costa-Mar uma nova va, tendo-se sagrado vencedora a dupla algarvia
no Rio Sorraia. A equipa apresentou- vertente da competição, a pesca em equipa de do CaP Faro constituída por Jorge Luís e Vitor
se para estas duas mangas com dois elementos. Correia, seguidos por sandro Guerreiro e an-
menos sete pontos do que o Clube esta nova forma de competir teve o seu batis- dré Dias (GDr Olhos D’Água) e ricardo Valido
de Pesca Desportiva de Mértola, mo federativo no fim-de-semana de 14 e 15 de antónio silva (CaP setúbal).
mais direto adversário das águias. No setembro, na praia do Carvalhal, concelho de
sábado, os atletas estiveram à altura Grândola, que já possui longo historial na pesca
dos acontecimentos e ampliaram de competição de Costa-Mar.
a vantagem para 13, terminando a todas as competições de pesca desportiva de
manga de domingo com um avanço competição organizadas sob a égide da F.P.P.D.
de 28 pontos, subindo assim nova- e com a colaboração das associações regionais
mente para a divisão maior. da modalidade, pugnam pela preservação das
espécies, pratica-se a pesca sem morte e, nos
regulamentos está igualmente enquadrada a
conservação do meio ambiente, tanto marítimo
como terrestre, sendo atividade de ar livre exige

Pesca
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Garmin
adquire navionics
A Garmin anunciou a aquisição da Navio-
nics S.p.A., empresa de capital fechado,
fornecedora mundial de cartas náuticas
eletrônicas e aplicativos móveis para a
indústria de navegação.
“A Navionics é bem conhecida como
principal fornecedora de cartas náuticas
altamente precisas e aplicativos móveis
para velejadores”, disse Salvador Alco-
ver, Diretor Geral da Garmin Ibéria. “Ao
combinar o conteúdo da Navionics com o
conteúdo BlueChart, poderemos ofere-
cer uma ampla cobertura para os nossos
clientes velejadores. Além disso, planea-
mos reter a marca Navionics e continuar
a apoiar os seus atuais clientes.”
“Desde a fundação, que a Navionics se
mostra apaixonada por criar produtos
que ampliam a experiência náutica”, disse
Giuseppe Carnevali, fundador e presiden-
te da Navionics. “A Garmin partilha a sua
paixão por atender à indústria náutica,
e é uma companhia ideal para levar a
forte marca e a reputação da Navionics
adiante.”
Além de uma aplicação náutica popular
chamada Boating, a Navionics desen-
volveu um extenso repositório de cartas
náuticas para oceanos, rios e lagos.”
ReviRavolta! Muitas dessas cartas foram desenvolvidas
amorim vence clubes com pesquisas proprietárias da Navionics,
feitas no campo e com sensor remoto, por
O Campeonato Nacional de Clubes de Rio foi conquistado pelo Clube de Pesca de
Competição Amorim Dias. Este é mais um grande feito conseguido pelo emblemá- exemplo, imagem por satélite e scanners
tico clube nortenho liderado pelo experiente José Amorim, e que contrariou tudo aéreos a laser.
o que era expectável.
Ao fim das 4 mãos disputadas em Cabeção e Monte Real era o GAPD Barros/
Trabucco que liderava com uma boa vantagem este campeonato mas, nas 2 der-
radeiras mãos de Cavez, a experiência e conhecimento local vieram ao de cima e
a equipa Amorim passou assim a liderar e conquistou o caneco que lhe permite
disputar o próximo Mundial de Clubes na Hungria.
O GAPD Barros /Trabucco foi relegado para segundo lugar, seguido pelo Grupo
Desportivo de Penacova. De referir que o Clube de Pesca de Competição Amorim
e Dias tem 25 anos e tem 10 títulos nacionais de clubes conquistados e um inédito
título mundial.
CirCuito BNP
PAtOS E CAtAMArANS COM vENCEDOr
realizou-se no passado dia 1 de outubro, na ser protegida como o Município de Castelo
Barragem de Póvoa e Meadas, a 3ª e última de Vide o está a tentar fazer, tem um poten-
prova da modalidade de patos e catama- cial enorme para a pesca desportiva e possui
rans integrada no Circuito da Bass Nation todas as condições incluindo imenso peixes
Portugal 2017. pasto (alburnos) para servir de alimentação
Esta prova tinha como patrocinadores a aos achigãs.
Casa Nova Pesca e o Município de Castelo o dia apresentou-se temporariamente ne-
de Vide. bulado e ligeiramente mais frio do que nos
Com a realização desta prova terminava dias antecedentes e por este facto as expec-
mais um excecional circuito organizado pela tativas eram grandes a nível de capturas.
Bass Nation Portugal sendo esta a única Foi colocado dentro daquela massa de água
organização no País a realizar um circuito um barco movido apenas a motor elétrico
de provas nacionais desta modalidade. A que procedeu às pesagens das capturas no
modalidade de patos/catamarans está em menor espaço de tempo possível. Nesta
crescimento rápido entre nós e a BNP tem modalidade e na modalidade de Margem os
servido para mostrar estas potencialidades. pescadores da BNP são obrigados regula-
tratava-se da 1ª prova de patos/catamarans mentarmente a possuir mangas flutuantes João Rodrigues conseguiu o 3º
lugar em Póvoa e Meadas e o
a realizar naquela massa de água e contou para introduzirem os peixes capturados para maior exemplar da prova.
com 28 participantes vindos de todo o País. que estes sejam pesados no mais curto espa-
Esta, como todas as outras massas de água, ço de tempo e devolvidos à água nas melho- mangas o mínimo de tempo possível, pois
devido à seca que assola o nosso País, res condições possíveis. A BNP é pioneira na estas também não são isentas de provocar
encontrava-se num nível bastante mais introdução deste tipo de mangas na pesca ao danos menores aos maiores exemplares.
baixo do que é habitual, sendo nesta fase es- achigã em Portugal, para que não se usem os A prova iniciou-se no horário previsto (10
sencialmente constituída por estruturas em stringers que tão prejudiciais são aos peixes, horas) e teve a duração de 7 horas.
rocha, com poucas ou nenhumas cobertu- tendo sempre presente que os peixes apenas Como se disse as expectativas eram
ras. É na realidade uma massa de água que, a devem permanecer dentro das referidas grandes, mas logo se verificou, no início da
prova, que os peixes iam colaborando. Exis-
tiu um período de mais atividade dos peixes
O campão maiores, mas os restantes foram saindo
deste circuito, espaçadamente e ao longo de todo o dia.
Rudy Pisco.
Venceu esta prova Carlos Sérgio Marques
do Chapter Bass Center que capturou 3
exemplares que pesaram 2,200 kg. Em
segundo lugar ficou Bruno Duarte do riba-
Bass que capturou 5 exemplares com 1,580
kg e em terceiro lugar ficou João rodrigues
do Bass Santa Eulália com um peixe que pe-
sava 1,570 kg e que se veio a revelar o maior
exemplar desta prova.
terminada a 3ª e última prova do circuito,
verificou-se que foi Campeão rudy Pisco do
Chapter Pesca & Companhia que com um

Pesca
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1º, um 2º e um 6º lugar totalizou 9 pontos, seguido de Bruno
Duarte com 15 pontos e de André Castelo com 21 pontos,
ambos do Chapter RibaBass.
O troféu do maior exemplar do circuito foi atribuído ao Bruno
Duarte com um bonito exemplar de 2,590 kg capturado nas
Minas de S. Domingos.
A prova decorreu dentro da normalidade habitual nas provas
da família BNP, tendo sido mais uma jornada de competição
séria e acérrima pelos lugares do pódio.
Distribuídos os prémios, os cheques brinde, os troféus e os che-
ques monetários e depois de um pequeno lanche oferecido pelo
Município, deu-se por findo mais um circuito que foi do agrado
de todos os participantes, patrocinadores e da Organização.
Com esta prova terminou também mais um ano de intensa
atividade desportiva da Bass Nation Portugal com a realização
de 13 provas em três modalidades distintas.
A acrescer a esta intensa atividade, existe também a cargo des-
ta Associação e da A.P.C.F., a defesa das espécies ditas exóticas,
nomeadamente do achigã, da carpa e da truta arco-íris que as
entidades oficiais pretendem inexplicavelmente colocar numa
lista negra para efeitos de extermínio, acabando desta forma
com a pesca desportiva em águas interiores.
Para o ano cá estaremos para bem da pesca desportiva em
águas interiores em Portugal e de quem a pratica com toda a
verdade desportiva que é apanágio da Bass Nation Portugal.
Fonte: Ramon Menezes

O vencedor
da prova,
Carlos Sérgio
Marques do
chapter Bass
Center.

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APrESENtAçãO

Concentrado de espaço e força

Isuzu D-Max 1.9


Se a nova Isuzu D-Max veio mostrar que uma pick-up ticas de uma pick-up – capaci- nos transportar mais de uma
dade de carga, peso rebocável, tonelada (1.045 kg).
pode ser confortável e prática, a versão de cabine longa utilização em todo-o-terreno, Não reduzindo qualquer tipo
entre outras – a Isuzu mostra de funcionalidade, a menor
que testámos recentemente revela a essência deste novo na D-Max soluções que a des- cilindrada do motor da D-Max
conceito, mantendo a funcionalidade típica de um veículo tacam da concorrência. garante-nos uma lógica dimi-
desta natureza. A D-Max na versão de trabalho é tudo isto O novo motor turbo diesel
Common Rail de 1.898 cm³,
nuição dos consumos.
Naturalmente, quem procura
e muito mais, a resposta perfeita para o pescador que tem comum a todas as versões da uma pick-up de tração total
de atrelar um barco ou que gosta de procurar pesqueiros D-Max, consegue gerar a po- pensa também na sua utiliza-
tência de 164 cv às 3.600 rpm ção no campo e também aqui
de difícil acesso. e um binário máximo a nova D-Max fica a ganhar.

O
Autor: Redação de 360 Nm entre as 2.000 e A elevada distância ao solo
2.500 rpm. As críticas das (1.795 mm) não só protege a
estilo de vida ou ainda na fiabilidade quando principais revistas da espe- parte inferior do veículo como
urbano criou utilizado sob duras condições. A cialidade colocam este novo permite enfrentar obstáculos
um novo tipo versão da D-Max que testámos bloco entre os melhores mais complicados. O sistema
de cliente para vai contra a maré e apresenta-se motores diesel do mundo. Na de controlo de tração e de
este segmento e como uma pick up “à antiga”, sob prática, temos potência e bi- controlo assistido de subidas
as marcas criaram um conceito a sigla “trabalho”. nário suficiente para garantir e descidas são perfeitos em
diferente de pick-up, fazendo vá- uma capacidade de reboque situações mais complicadas,
rias concessões à sua funcionali- Sem concessões até 3.500 kg – com travão e de perfeitos para quem tem de
dade tais como à capacidade de Sem intenção de fazer conces- 750 kg sem travão. Em relação colocar um barco numa rampa
carga na caixa e peso rebocável, sões às verdadeiras caracterís- à carga útil, a D-Max permite- mais escorregadia.

Pesca
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A cabine longa tem capacida-
de para 3 passageiros e dis-
A caixa manual é de 6 velocidades e o põe de 4 portas, 2 normais e
O habitáculo… seletor de tração permite 3 opções: 4x2, 2 de abertura inversa.
4x4H e 4x4L.

O melhor compromisso colocar uma embarcação na Experiência suspensão permitem rolar a


Longe de ser uma viatura a que água em locais com rampas de condução boa velocidade neste tipo de
se possa chamar de “familiar”, a menos bem conseguidas, Esta versão está apenas dispo- piso, sem saltos e com um sen-
D-Max na sua versão trabalho, como existem na nossa costa nível com uma caixa manual timento de segurança superior
tem uma cabine longa com duas ou águas interiores e que de 6 velocidades, com tração ao que encontramos habitu-
portas normais e duas inverti- exijam uma viatura à altura. 4WD em part-time, com opção almente nas novas pick-ups.
das, o que por sua vez origina A D-Max dá uma resposta à para 4x2, 4x4H (altas) e 4x4L O acesso ao forte, com valas e
uma caixa de grandes dimen- altura, com bastante fiabilidade (lentas), tudo isto passível de regos provocados pelas últimas
sões e capacidade de carga, e uma força à altura da mais ser selecionado no interior. chuvas, foram ultrapassados
perdendo-se algum espaço para dura situação. Em estrada desenvencilhou-se sem qualquer tipo de preocu-
os ocupantes na parte de trás A versão de cabine longa tem sem problemas, percorremos pação graças à boa altura ao
da viatura. O número máximo o interior bastante sóbrio e uma boa centena de quilóme- solo e as pedras muito sobres-
de ocupantes é três (apenas funcional, característico de tros até à zona do Guincho, salientes não foram problema.
um atrás), sobejando atrás do um carro de trabalho, se bem mais concretamente junto ao Uma última nota ao consumo:
condutor um razoável espaço que despojado do conforto forte do Abano, com acessos percorremos cerca de 500
de arrumação para alguma da sua versão mais equipada, “dignos” para esta viatura. quilómetros (cidade, estrada
bagagem, como por exemplo ainda assim com ar condicio- Ao conforto da posição de e terra batida), sem grandes
canas e alcofas. nado manual, desembaciador condução juntou-se a excelente preocupações, tendo registado
Na sua essência, é uma viatura traseiro, fecho centralizado, insonorização do habitáculo. um consumo médio de 8,4
talhada para duras batalhas imobilizador, vidros elétricos, A passagem para a terra batida litros/100 km.
no terreno mas também para bancos reguláveis em altura e revelou a verdadeira alma da Como se pode ver, à funciona-
tarefas pesadas. Se no terreno rádio com CD Bluetooth, MP3 Isuzu. O novo chassis (mais lidade e segurança, junta-se a
permite explorar cenários e USB. largo) em conjunto com a nova economia.
complicados, noutros contex-
tos também pode ser a solução
perfeita para transportar um A caixa metálica revestida
tem capacidade para mais
barco em atrelado. Mais: pode de uma tonelada de carga.
ser uma solução perfeita para

FiChA téCNiCA
iSUzU D-MAx
Motor: 1.898 Common Rail – VGS
Turbo (EU6), 164 cv
Transmissão: caixa manual de 6
velocidades
Tração: selecionável 4x4, com
redutoras
Carga útil: 1.045 kg
Peso máximo rebocável: 3.500 kg
(com travão)
PVP: desde 21.056 euros (versão
trabalho)
www.isuzu.pt

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BiOlOgiA

O sargo comum é um dos esparídeos mais conhecidos e cobiçados da nossa costa,


um peixe que pertence à família da dourada, safia e sargo-veado. É um peixe que é
protândrico, ou seja, que possui uma gónada com parte masculina e outra com parte
feminina mas que, com as devidas exceções que existem, não se trata de um hermafrodita
funcional. Este peixe apenas amadurece primeiro o tecido testicular e será um macho
funcional, e uns anos mais tarde sofrerá a sua inversão sexual, deixando de funcionar este
tecido e passando a funcionar o tecido ovárico, transformando-se numa fêmea funcional.
Autor: J. L. Díaz Luna ImAgens: C. ReDRueLLo, J. afonso e J. GaLainena

A reprodução
do Sargo

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A Se é certo que uma percentagem
inda que nem Mas não seria o primeiro caso
sempre seja entre os peixes em que aspetos
assim pois há
exemplares
populacionais influenciam a muito pequena se desenvolva
determinação sexual, ainda que
– uma baixa a resposta mais dada perante a como hermafroditas funcionais,
percentagem, na ordem dos 5
a 10% - que alcançarão idades
escassez seja alcançar o quanto
antes a maturação sexual – de a maioria dos sargos pequenos
muito avançadas (8 e mais
anos) sem que ocorra esta
machos e fêmeas – antes do que
é usual em populações densas.
e médios são machos,
inversão e que continuarão a predominando as fêmeas nas
Dados
ser machos funcionais. Este
facto deve-se provavelmen- Se é certo que uma percentagem classes etárias superiores
te a questões individuais de muito pequena - na ordem de 1
ordem genética, à influência a 2% - se desenvolva pelo menos 23 cm, ainda que a mudança de que vivem em zonas menos
de fatores ambientais e/ou a temporalmente – como herma- sexo ocorra habitualmente entre fundas e são mais capturados
questões sociais. Neste último froditas funcionais, a maioria os 15,8 e o 30 cm. estes exemplares jovens, na sua
aspeto, o número de machos dos sargos pequenos e médios A proporção sexual está des- maioria machos. Em todo o
mais velhos deve-se à escassez são machos, predominando locada para uma maioria de caso, esta proporção varia ao
de machos jovens e ou pela as fêmeas nas classes etárias fêmeas, de tal maneira que no longo dos meses.
própria diminuição da densi- superiores. Mediterrâneo deve haver uma
dade populacional de sargos Nas Canárias, por exemplo, a proporção de 1,2 a 1,4 fêmeas Mais e melhores ovos
(locais com grande exploração inversão sexual só se produz, para 1 macho, já em águas Esta estratégia reprodutiva
comercial) e daí que a resposta em média, ao alcançar os 23 africanas a proporção é de quase dos sargos – machos jovens e
destes grandes reprodutores cm, pelo que os sargos com 2 fêmeas para cada macho e fêmeas mais velhas – deve ter
macho seja uma resposta para menos que isto sejam machos, nas Canárias de 3 fêmeas por muito a ver com a sua persistên-
restaurar uma população mais e sejam fêmeas as que tiverem macho, o que provavelmente se cia, a sua abundância em águas
densa, ainda que isto não seja tamanho acima; torna-se ainda deve a serem exemplares jovens, mais baixas, mesmo naqueles
mais do que uma conjetura mais provável serem fêmeas locais em que se pesca comer-
pois não há dados concretos quanto maior seja o tamanho cialmente de forma intensiva
para o aferir. da captura e se afaste mais dos (Argélia, Egito, Açores…), pois a
capacidade reprodutiva nos pei-
xes se associa mais ao número
e qualidade dos ovos postos

As costas rochosas mais


batidas pelo mar e com
abundância de algas
oferecem refúgio e alimento
aos juvenis até alcançarem
um tamanho “mais seguro”.

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que ao dos espermatozoides, e acordo com a latitude (que
por isso o êxito reprodutor deve TemperaTura da água e período de desova influencia fortemente o regime
estar associado à existência de do sargo-legíTimo de acordo com a laTiTude térmico do mar), encontrando-
Região Latitude Período Duração Temperatura
reprodutoras grandes, capazes Golfo de León (França) 43N Abril-maio 2 meses
se em distintas investigações
de desovar um grande número Asturias (Espanha) 43N Abril-junho 3 meses 13-17 graus que se inicia antes e dura mais, à
de óvulos de grande tamanho Azores (Portugal) 38N Março-junho 4 meses 15-17 graus medida que a latitude decresce,
relativo, muito mais viáveis que Golfo de Tunes 36N Março-junho 4 meses 15-18 graus
tal como se mostra no Quadro
Costas egípcias 31N Janeiro-abril 4 meses
o das fêmeas mais pequenas. Kuwait 29N Novembro-março 5 meses 1, onde se refere os meses em
O tamanho da primeira matu- Costas do sul de África 34 S Agosto-março 8 meses 17-20 graus que a maioria das populações
ração, quando o sargo atinge desova.
a idade adulta e participa na
primeira reprodução, varia de Golfo de León ser de 23 cm para
zona para zona, dentro de uma fêmeas e 20 cm para os machos.
certa uniformidade. As mais baixas verificam-se no
caso do Egito (18 cm) e Açores
O tamanho importa (16,7 cm), o que talvez seja
Assim, na costa argelina, a me- uma resposta adaptativa a uma
tade dos exemplares são adultos intensa exploração local, o que
ao alcançar quatro anos de idade deve levar muitas vezes a uma
e 20 cm (sem que haja diferen- maior precocidade reprodutiva
ças apreciáveis entre machos e como foi referido, de maneira a
fêmeas) e no Golfo de Tunes aos compensar populacionalmente a
21 cm (também quatro anos) o forte extração de exemplares.
mesmo tamanho que na costa
norte espanhola do Mediterrâ- Reprodução,
neo; nas Canárias é de 19 cm fotoperíodo e
(neste caso, como no restante temperatura da água
litoral atlântico peninsular é a O período reprodutor do sargo-
subespécie cardenati), e a mais legítimo, como ocorre em tantos
alta se verifique na África do Sul outros peixes, está dependente
(24,3 cm), talvez por ali se tratar da temperatura e do fotope-
de uma subespécie distinta – ríodo. Este período de desova
Diplodus sargus capensis – e no é mais ou menos dilatado de

Nas Canárias,
por exemplo, a
inversão sexual só
se produz, em média,
ao alcançar os 23 cm,
pelo que os sargos
com menos que Apenas para os bons pescadores
ficam reservados os sargos
isto sejam machos acima do quilograma, sobretudo
na costa atlântica.

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O crescimento do sargo
O crescimento deste esparídeo
é relativamente lento, e as suas
variações em distintas costas de-
vem-se a fatores ambientais, tais
como a qualidade do alimento e
sua disponibilidade, assim como
à temperatura da água (especial-
mente), mas também à estrutura
da população (proporção entre
as distintas classes de idade que
se relaciona com a intensidade
da pesca comercial) e a fatores
genéticos. Uma relação entre a
idade e o tamanho no Mediter-
râneo pode ver-se no Quadro 2,
se bem que no geral em águas
atlânticas o seu crescimento seja
maior que nas águas mediterrâ-
nicas, facto que se verifica nos
tamanhos mínimos legais que
são geralmente de 15 cm no
Mediterrânico, 22 cm no Can-
tábrico e 23 cm nas Canárias,
tamanhos mínimos que ainda
TAMANhO E iDADES DE MATUrAçãO DE qUATrO SArgOS assim devem ser tomados com
reserva.
O sargo-legítimo, o sargo-safia, o sargo-bicudo (testículos e ovários maduros), numa mesma
e a muxarra são espécies muito próximas e localidade (Golfo de Tunes) obtiveram-se os
que habitam em zonas costeiras baixas, numa seguintes valores de idade e comprimento para a
Sobrevivência juvenil
ampla zona que se estende desde o Atlântico primeira desova: sargo-bicudo (D. puntazo) 21,5 cm A sobrevivência dos alevins
ao Mediterrâneo. Tomando como idade da (3 anos); sargo-legítimo (D. sargus) 21 cm (4 anos); está associada às características
primeira maturação como aquela em que 50% sargo-safia (D. vulgaris) 17,4 cm (4 anos) e muxarra da zona intermareal, que usam
dos exemplares alcançaram a idade de procriar (S. annularis) 7,9 cm (2 anos). como berçário até alcançarem
2 ou 3 cm de comprimento. Se
esta zona for rochosa e apre-
sentar muitos locais de abrigo
Relação entRe idade e tamanho do saRgo na costa aRgelina e algas em abundância é muito
Años 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 positivo para que o sargo ultra-
Ejemplares 241 237 214 140 76 35 23 15 9 2
passe com sucesso esta etapa
Talla (cms.) 10,4 14,1 17,3 19,8 22,7 24,5 25,7 27,4 28,7 30,1
em que a sua capacidade

De barco conseguiremos ter


acesso a zonas mais fundas
e a sargos com mais idade,
tamanho e peso.

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Esta estratégia reprodutiva
dos sargos – machos jovens
e fêmeas mais velhas – deve
ter muito a ver com a sua
persistência, a sua abundância
em águas mais baixas

defensiva contra a predação é que usualmente não passam a


muito reduzida. barreira dos 40 metros de bati-
Os juvenis que vivem a maiores metria, salvo raras exceções.
profundidades – ainda que
frequentem a zona intermareal Reservas marinhas
– sobretudo com maré cheia e e reprodução
de coeficiente alto – têm mais Quando se coloca uma zona de
abrigos no Mediterrâneo nos reserva, entre outros benef í-
campos de posidonia e Cymo- cios, pretende-se um aumento
docea no Atlântico, para além da densidade de populações
de alimento variado, melhor dos peixes que a habitam e uma
ainda se forem pradarias sobre maior longevidade dos indi-
fundos arenosos e que estejam víduos, com um aumento do
na proximidade de afloramentos tamanho médio e da biomassa
rochosos. dos peixes de cada uma dessas
Os exemplares adultos, salvo populações, sobretudo se
nas esporádicas visitas a tiverem interesse para a pesca,
zonas menos profundas, ficam e muitos estudos corroboram O surfcasting faz-se quase
geralmente em locais de maior que se alcançam. E no aspeto sempre em zonas mais
baixas e por isso o aceso
calado, geralmente até aos 10 reprodutivo? Terão estas reser- é quase sempre feito a
metros de fundo. Para lá disso vas a capacidade de aumentar exemplares mais modestos…
só se estabelecem sargos velhos, o potencial reprodutivo das com algumas exceções.

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O alcorraz é um esparídeo que
alcança a sua maturidade sexual
aos 2 anos, com apenas 8 cm, ao
passo que o sargo-legítimo precisa
de 4 anos e atingir 21 cm.

Qualquer sargo
pequeno que se
apanhe será quase
de certeza macho.

espécies? Focando a atenção no


sargo-comum, uma investiga-
ção realizadas nas Ilhas Medas
esclareceu que os indivíduos
de dentro e fora da reserva
seguiam o mesmo padrão; a
fecundidade parcial foi de 2.680
ovos por grama de gónadas, O período
mas era mais alta no interior
da reserva marinha, o que sig- reprodutor do
nifica que as fêmeas reprodu-
toras têm um tamanho médio
sargo-legítimo,
que as externas. Os valores de como ocorre em
fecundidade total são também
mais elevados no interior da tantos outros
reserva (com uma maior den-
sidade de fêmeas), concluindo-
peixes, está
se que estes locais favorecem dependente da
o potencial reprodutor desta
espécie e uma maior densidade temperatura e
de sargos quer dentro, quer
nas águas em redor.
do fotoperíodo
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Tamanho, idade e peso
Quanto ao peso e sua variação TemperaTura da água e período de desova
com o tempo, pode servir-nos do sargo-legíTimo de acordo com a laTiTude
Idade 1 2 3 4 5 6
de orientação o Quadro 3 que Tamanho (cm.) 10,9 16,5 20,3 23,2 25,2 26,7
mostra a relação entre idade, Peso (gr.) 20 86 160 235 280 355
tamanho e peso no Golfo de
León (França). Na maioria das
populações, pelo que os estudos
dizem relativamente aos de-
sembarques da frota comercial,
os exemplares que superam os
6-7 anos de idade escasseiam na
atualidade e exemplares acima
dos 32-34 cm são raros, se bem
que se capturam exemplares
excecionais com 40-42 cm,
por mais que se diga que o seu
crescimento máximo potencial
teórico vá apenas aos 46-48 cm.
Em bastantes locais, são os
exemplares que alcançam
30-32 cm (com mais de 0,5 kg),
já bastante meritórios, os que
ficam nas recordações da maior
parte dos pescadores, se bem
que os especialistas na matéria,
sobretudo os da Galiza, que têm
como habitual nas suas jornadas
a captura de exemplares de quilo
e mais, tudo isto com alguma
regularidade, peixes que em
média medem 36-38 cm, peixes
lutadores que, pescados nas falé- A partir de certo tamanho
sias são um aliciante para todos dá-se a inversão sexual e o
os verdadeiros apaixonados pela que até então eram machos
passam a ser fêmeas.
pesca deste esparídeo.

Os exemplares adultos,
salvo nas esporádicas
visitas a zonas menos
profundas, ficam
geralmente em locais
de maior calado,
geralmente até aos
10 metros de fundo

A safia precisa da mesma


idade que o sargo comum
para atingir a maturação
sexual, ou seja 4 anos.

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O Slammer está de volta! Possui corpo e rotor metálicos, CNC e um exclusivo Dura Drag bastante suave e poderoso.
mecânica e bobine selada com sistema IPX6, rotor e roda O Slammer não só está de volta como está melhor que nunca.
de coroa feitos pelo processo computorizado ultra preciso

2
NóS

Nó de união
para shock leader
O
nó que apresen-
O uso de shock leader ou chicote é algo imprescindível no surfcasting moderno, sendo tamos é a melhor
solução para
a única forma de conseguir “apertar” no lançamento usando linhas finas no carreto. qualquer situa-
Para o efeito é preciso saber unir uma linha fina a outra bem mais grossa, ção que envolva
com um nó fiável e que não seja demasiado grande, o que cria muito atrito a ligação de uma ponteira ou
shock leader à linha do carreto,
e resistência nos passadores. É isso que analisaremos com algum detalhe, teoricamente mais fina.
apresentando um nó perfeito para esta situação. Para quem não sabe, o shock
leader é um troço de nylon mais
Autor e ImAgens: Redação IlustRação andy steeR
grosso que a linha do carreto e

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que tem um comprimento de um troço simples de nylon
duas vezes o da cana e mais DICAS INDISPENSÁVEIS grosso a linhas mais finas,
algumas voltas que entram • O shock leader ou ponteira • Os diâmetros para shock ou seja, linhas com grande
no carreto; a sua função é deve ter um comprimento leader variam entre o 0,30 e diferença de diâmetros.
amortecer e suportar a chi- idêntico ao de duas vezes o o 0,50 mm, caso pesquemos Geralmente quem é mais
cotada nos lançamentos mais da cana e mais umas cinco ou muito perto ou muito longe, exigente ou faz competição
vigorosos que, por exemplo, seis voltas na bobine. respetivamente. recorre a ponteiras ou linhas
• Idealmente o material para • Este tipo de nó dispensa a
se fossem feitos diretamente cónicas, muitas vezes com
confecionar o shock leader colocação de cola; a mesma
sobre a linha fina do carreto deve ser em nylon mais vai ressequir o nó, o que pode
recurso a outros nós. Este nó é
levaria a que esta partisse de rijo. Se for um nylon muito fazer com que parta. um excelente compromisso e a
imediato. elástico vai contrariar o que - Antes de apertar o nó deve sua execução bastante simples
O que vos propomos é a so- pretendemos fazer. humedecer-se bem com saliva. e passível de ser feita no local
lução mais habitual para unir de pesca.

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DESTAQUE

Tour n a m e n t S u r f
Nova linha de
bagagem da Daiwa
para surfcasting
O ano de 2018 traz uma nova linha específica de bagagem
para surfcasting. A Daiwa apostou mais uma vez em
materiais de excelente qualidade e na discreta e bastante
apelativa combinação de cores vermelha e preta.

BOLSA DE ACESSÓRIOS
TOURNAMENT SURF
Bolsa semi transparente para transporte de pequenos acessórios.
Agora não tem de procurar mais onde deixou o fluorocarbono, a
caixa dos destorcedores, a tesoura ou as agulhas. Está tudo aqui e
visível para fácil localização. Revestimento a PVC imputrescível. Os
fechos são grossos e resistentes à corrosão. Dimensão 25x20x5 cm.

MOCHILA TOURNAMENT SURF


Esta mochila completa tem uma capacidade de armazenamento e
arrumação acima da média, com uma capacidade modular muito
sedutora. Esta será uma solução perfeita para os pescadores mais
itinerantes que se deslocam grandes distâncias ao longo das praias,
a subir e descer dunas e/ou falésias, que assim conseguem levar
tudo o que precisam para uma jornada de surfcasting perfeita.
Esta mochila segue o conceito “3 em 1”. A parte de cima é na sua
essência uma mochila e pode adaptar-se à maioria das bolsas
desta linha de bagagem Tournament Surf. É dotada de vários
compartimentos fechados por zipper: dois laterais, um ventral
enorme e o volume interior de grande capacidade. A parte de
baixo pode ser transportada à cintura mediante uma cinta fechada
por sistema de clipagem. O seu interior é maquinetado (meio
acolchoado), em material isotérmico, com três compartimentos
amovíveis, podendo aí guardar-se desde os carretos aos iscos,
passando pelas montagens. Para além disso possui dois bolsos
laterais em mesh rubber (rede de borracha) com fecho em velcro e
um bolso frontal. A bolsa de cima une-se também à bolsa de baixo
mediante clips. Dimensão: 45x25x50 cm.

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TUBO RÍGIDO
TOURNAMENT SURF
O tubo rígido direito desta série é
feito num PVC rígido revestido num
outro mais macio, imputrescível
e de alta qualidade, assegurando
a proteção total das canas de
surfcasting por montar. A base deste
tubo é em ABS reforçado para resistir
aos choques. A sua abertura faz-se
mediante um fecho éclair grosso em
PVC. A alça de transporte tem uma
proteção para o ombro corrediça em
PVC. Possui godets laterais e atilhos
para prender espetos e chapéu-de-
sol. Dimensão: 165x15x15 cm.

SACO DE BOBINES
TOURNAMENT SURF
Bolsa retangular com interior maquinetado e
compartimentado parar transportar e proteger
até oito bobines de grande dimensão, como são
as bobines de surf.
Desta forma, os surfcasters e todos os amantes
das disciplinas de fundo podem transportar
as suas bobines de diferentes diâmetros, para
fazerem face a todas as situações.
Os compartimentos são adaptáveis e removíveis
mediante sistema de bandas de velcro.
Este saco é feito com forro duplo e revestido
externamente a PVC. Os fechos são grossos e
resistentes à corrosão. Dimensão: 36x20x11 cm.

BOLSA DE TERMINAIS
TOURNAMENT SURF
Mais uma pequena bolsa para pequenos
acessórios, desde anzóis, missangas,
montagens e muitos outros, possíveis de serem
guardados dentro de bolsas transparentes,
herméticas e fechadas por zipper. Possui um
olhal em plástico para se poder prender em
qualquer lado. Dimensão: 16x17x5 cm.

BOLSA DE CHUMBADAS
TOURNAMENT SURF
Esta bolsa completamente revestida a PVC de altíssima
qualidade é muito macia e resistente e pode seguramente
transportar todas as suas chumbadas. É completamente
arejada em ambos os lados de maneira a assegurar uma
perfeita conservação das chumbadas ou quaisquer outros
MAIS
acessórios, pois pode perfeitamente servir para guardar as INFORMAÇÕES
montagens usadas nessa jornada, enroladas numa espuma DAIWA PORTUGAL
de EVA, para que a água que contenha não “contamine” as www.daiwa.pt
outras montagens. Dimensão: 24x14x5 cm.

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ENTREVISTA
O que esperava desta compe-
tição, tendo em conta o feito
conseguido no passado?
Em primeiro lugar tenho de agra-
decer todo o apoio que me foi
dado pela minha família, amigos,
todos os colegas de equipa e ao
meu patrocinador Yuki.
Em relação à competição, estava
preparado e com a moral em
cima. Visto ter sido impossibili-
tado de competir em Viana do
Castelo, mas passando a página,
vi a oportunidade que esperava,
ainda por cima por várias razões,
ser em Portugal e em Caxias,
Oeiras, local que conheço bem e
onde gosto de pescar, mas tendo
a plena consciência que fazer
bem nesta prova não dependia só
de mim, o fator “estrelinha” era
também muito importante.
Para o treino oficial, o sorteio
ditou o 2B, pesqueiro muito mau
dentro do setor B.
No primeiro dia de competição
a sorte ditou que me calhava o
pesqueiro A5; neste setor os três
primeiros lugares faziam-se no
A1, A2 e A3, lutando os outros
pesqueiros pela quarta posição.
Mas a estrelinha esteve do meu
lado e acabei por fazer segundo
lugar, com uma pequena diferen-
ça para o primeiro. Estive bem,
não perdi nenhuma captura,
não falhei toques, pesquei muito
concentrado e também tive
sorte no tamanho das capturas,
que foram sobretudo bailas,

Paulo Pinheiro ia
O novo Campeão Europeu de Bo
Se há pessoas com quem gosto de falar de pesca,
essa pessoa é Paulo Pinheiro. Este “louco da pesca”
a quem tenho o orgulho de chamar “amigo”, sagrou-
se Campeão Europeu de Boia em Oeiras e trouxe
mais um importante título para a pesca em Portugal,
e foi com ele que estivemos à conversa. Senhoras e
Senhores: Paulo Pinheiro!
Autor e ImAgens: Carlos abreu

Pesca
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ou nada usada. Qual o motivo, Menton e agora em 2017 fui ouro
face aos feitos conseguidos a em Oeiras. São na realidade dois
nível nacional? troféus muito importantes para
Pescar tainhas ou qualquer outra mim. Eu gosto de pescar; desde
espécie com cana de encaixes, à os 7 anos que o mais importante
francesa, deve-se a vários fatores, para mim é a pesca. Os prémios
a saber: o vento, as correntes e a são importantes no momento e
gramagem das boias. vêm por acréscimo e dedicação,
Neste Campeonato da Europa sendo importantes para o País e
só utilizei a francesa no segundo Federação. Como costumo dizer
dia de competição. Apercebi-me “temos é que ir à pesca sempre
sargos e tainhas. No segundo A pesca em Portugal evoluiu de uns peixes entre os 7 e os 8 que podemos”, isto é o que nos
dia de competição a sorte ditou muito nos últimos anos e estou metros e optei então por esta faz bem e – para quem compe-
o C8. Conhecendo muito bem a referir-me ao mar; noto os técnica durantes os primeiros tir – que nos dá resultados, os
todos os setores, este era o mais pescadores mais confiantes e 20 minutos. Fiz quatro capturas troféus vêm por acréscimo.
complicado visto ser o do meio, bem preparados neste tipo de e só depois é que passei para a Dedico este troféu a todos os
sendo normalmente o C11 e C12 competição. bolonhesa para pescar mais fora, amantes da pesca em Portugal.
os pesqueiros ganhadores. Nos Lógico que ter uma competição sentindo que o peixe se tinha Abraço e vão à pesca!
primeiros 20 minutos já estava destas em Portugal dá muito afastado, ficando entre os 10 e os
em primeiro do setor com quatro alento e confiança aos atletas, 12 metros de distância.
tainhas; mantive a calma até ao apesar das restantes seleções es-
fim e acabei por vencer este setor. tarem também bem preparadas. Agora que tem dois títulos de
peso no seu currículo é caso
Como decorreu a prova e que É dos poucos que em Portugal para dizer que não há duas
estratégia montou? Foi um usa a cana de encaixes no con- sem três? É essa a sua vontade,
trabalho mais coletivo ou que texto da pesca à boia em mar, o seu objetivo?
permitiu uma abordagem nomeadamente às tainhas. Em relação aos títulos, em 2015
individual? Nesta conquista não foi muito fui medalha de prata em França,
Quando se pesca num clube com
organização existe sempre pre-
paração e estratégia, previamente
delineadas no “tabuleiro”.
A pesca à francesa era o plano
B, visto a aposta principal ser a
bolonhesa feita com canas de 6,
7 e 8 metros. Tínhamos testado
as canas do nosso patrocinador e
percebemos que ainda podíamos
pescar mais fino, permitindo
outro tipo de capturas, visto que
a pesca à boia no mar não é só
apanhar tainhas, temos de pescar
também aos sargos, bogas,
salemas.
Hoje em dia não se pode só
pescar tainhas mas sim estar
preparado para qualquer tipo de
pesca, sendo o material também
muito importante, ajudando a
simplificar muito a pesca.
Como dá para perceber, esta
estratégia tem muito trabalho (e
grande) semanas antes da prova.

A que atribui o sucesso portu-


guês neste tipo de pesca?
A pesca no Atlântico tem poucas
variantes, foi neste cenário que
todos demos os primeiros passos
e como é óbvio é neste contexto
que sentimos mais confiança. Já
quando falamos da pesca no Me-
diterrâneo, já temos de ganhar
essa confiança.

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SPiNNiNg

Fateixas originais:
trocar ou não?
Este é um dilema com que se debatem
muitos pescadores, especialmente
quando compram uma amostra da
qual desconhecem o real valor das
fateixas com que vêm equipadas.
Só com a utilização é que isso se vem
a descobrir, algo que pode custar
caro ao pescador quando verifica que
abrem facilmente e então lá se vai o
nosso belo robalo.
Autor e ImAgens: Carlos abreu

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Caso não confiemos nas
amostras de origem devemos
sempre trocar os triplos.

A
solução mais
fácil para evitar
complicações
no que toca a
assegurar a qua-
lidade e robustez das fateixas
é, obviamente dirá o estimado
leitor, mudar para umas que
conheçamos de “outras lutas” e
nas quais depositemos a maior
confiança. Isso é o mais sensa-
to a fazer caso não tenhamos a
absoluta certeza da valia desses
triplos.
No entanto, isso levanta outras
questões, nomeadamente se ao
fazer essa troca não estaremos
a afetar o “trabalhar”, a nata-
ção dessa amostra. É que ao
estarmos a solucionar o tema
“fateixas” podemos estar a afetar
negativamente o trabalho da
amostra e aí dizemos que “a
amostra não nada bem”, “não
trabalha” e, resumindo, é mais
uma que vai para o fundo do
baú, sem nunca mais ver a luz
do dia.

Pecar por defeito


Não são muitas as vezes em
que se peca por defeito, ou seja,
se substitui os originais por
triplos mais leves. Para muitos
pescadores isso é sinónimo de
se estar a arriscar ainda mais
pois “teoricamente” a resistência
ainda será menor. É claro que
isso não é verdade e muitos dos
melhores fabricantes mun-

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As sucessivas capturas podem
danificar os triplos, já para
não falar do próprio salitre,
caso não tenhamos alguns
cuidados de manutenção.

diais de anzóis e triplos conse-


guem conjugar têmperas de aço
leves, com excelente resistência
e afiagem. Os japoneses são
especialistas na matéria e alguns
fabricantes têm uma reputação
quase “à prova de bala”.
Nestes casos, e na grande
maioria das vezes, esta mudança
não altera muito o trabalhar da
amostra, sobretudo se for uma
amostra flutuante, sendo a maior
dificuldade nestes casos o de se O CASO DAS AMOStrAS DE SUPErfíCiE
As amostras de superfície são um tema delicado quanto à substituição de
abrir os cordões à bolsa e optar triplos. É um tipo de amostras que se usa numa pesca em que se falham
por este material, bem mais caro alguns ataques e por isso se troca de triplos em várias circunstâncias.
e nem sempre de fácil acesso. Primeiro que tudo quando vêm com fateixas de qualidade inferior; em
segundo lugar quando vêm com anzóis pequenos demais, o que compromete
Pecar por excesso… a eficácia da ferragem, pois muitas das vezes o peixe falha a amostra.
Este é sem dúvida uma das si- Em determinados casos, sobretudo em mar aberto, que mesmo calmo tem
sempre alguma agitação, para aumentar peso ou para melhorar as hipóteses
tuações mais comuns, pecando
de ferragem, também se costumam colocar fateixas maiores. A título de
por excesso. Acontece normal- exemplo refira-se a Zara Spook que aguenta muito bem (havendo algumas já
mente quando, para não correr montadas assim de origem) as míticas VMC 9626 no nº 4.
riscos, o pescador opta por
fateixas maiores e quase sempre

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mais pesadas que as originais.
É o caso das VMC Perma Steel
9626, um modelo super robusto
e com soberba resistência ao
salitre mas que é ligeiramente
mais pesada que as fateixas
originais de muitas amostras.
Neste caso particular o que tem
de se adequar é, caso queira-
mos optar por um triplo mais
pesado, o tamanho do triplo,
reduzindo o seu tamanho.
Mas fazer esta mudança nem
sempre é um erro. Não o
interpretem assim! Muitas
vezes, sobretudo com amostras
de grande flutuação, amostras
em que à mais leve paragem
se elevam na coluna de água,
colocar fateixas mais pesadas
que as originais ajuda a que a
amostra suba mais lentamente
e por isso mesmo se mantenha
mais tempo diante de um peixe
que potencialmente a esteja a
perseguir, despertando o ataque.
Esse efeito é o que se chama

A corrosão dos triplos é quase


sempre sinal de enfraquecimento
e de que é tempo de mudança.

Se confiar nas fateixas de


origem deve mantê-las,
excetuo quando começam
a dar muitos sinais de
oxidação, a ficarem
com o bico rombo ou a
ficarem tortas.

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esquecendo-nos muitas vezes
de outro elemento que pode
comprometer uma boa captura.
Refiro-me às anilhas.
Da mesma maneira que exis-
tem triplos bem fraquinhos em
amostras bem boas, existem
também anilhas que ao mínimo
aperto começam a abrir, a
esticar. E isto não acontece só
com uma boa captura, antes
fosse; esta integridade é muitas
vezes corrompida após algumas
prisões com pedras e até
mesmo quando desferramos
o peixe mais impetuosamente

Muitos triplos originais


parecem exagerados mas
isso não é feito à toa e os
fabricantes sabem muitas
vezes que isso não compromete
a natação do artificial.

slow floating, algo muito inte- parando com outros pescadores


ressante e que também se pode no mesmo dia de pesca.
fazer no sentido oposto, ou seja,
uma amostra suspending pode O engano da numeração
descer na coluna de água mais Não se deixe iludir se um amigo
lentamente se lhe colocarmos lhe disser que o número de tri-
fateixas com menos peso. plo indicado para uma amostra
Optar por triplos mais pesados é o X. A numeração dos triplos
também pode ter a desvantagem é como os sapatos, difere de
de criar mais atrito no voo mas marca para marca, de modelo
por outro lado também pode aju- para modelo e, nem sempre o
dar a dar uma estabilidade extra peso acompanha. Se calhar um

Não são muitas as vezes em


que se peca por defeito, ou
seja, se substitui os originais por
triplos mais leves. Para muitos
pescadores isso é sinónimo de se
estar a arriscar ainda mais
em situações de mar mais mexido, tamanho nº 6 de um determina-
em que queiramos uma amostra do modelo da marca Y pode ser
que agarre um pouco mais à água igual ao nº 4 de outra marca.
e circule mais rente ao fundo. É lógico que o peso pode ser
Relembro que muitos pesca- diferente pois isso depende
dores da nossa costa optavam daquilo com que o anzol é fabri-
nestas condições por lastrar os cado, condicionando portanto o
triplos com fio de chumbo de seu peso específico
maneira a incrementar ainda
mais este efeito, muitas vezes E não só os triplos
com excelentes resultados e Muitas das vezes só olhamos aos
quando digo “excelentes” é com- triplos como o elo mais fraco,

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com alicate… o resto é óbvio o aumento ou redução do peso
Dois exemplos distintos do
estado das fateixas: umas em
para o leitor. dos triplos cumpre um determi-
condições bastante nado propósito.
aceitáveis e as outras a Concluindo… Estas são as situações recomen-
precisarem de mudança. Postos todos estes elementos dáveis dentro do razoável, não se
na balança, posso afirmar que criticando quem substitua por
na minha opção pessoal troco triplos diferentes desde que não
de triplos sempre que (1) os se altere o trabalhar da amostra,
das amostras originais não me a menos que com um determi-
ofereçam a mínima garantia, (2) nado propósito.
mesmo quando de qualidade Para comprovarem se a vossa
já apresentam sinais de alguma alteração é correta, basta pega-
corrosão, torções ou perda rem na amostra com os triplos
de afiagem (bico rombo) e (3) originais e verem como nada. É
quando pretendo algo em par- dessa mesma forma que terá de
ticular, algo específico em que ficar com os novos triplos.

As prisões nas pedras e


desferrar com o alicate
podem comprometer
não só as fateixas de má
qualidade mas também as
de boa; verificar o estado
dos triplos é fundamental.

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JiggiNg

Slow Pitch Jigging

Que cor de jig


funciona m e lhor?
Quantos de nós já não ficámos loucos com uma
amostra de uma cor, aquela que “mata” peixe,
aquela que nos faz correr “seca e meca” para a
encontrar? Mas será que é assim na realidade,
tendo em conta que aquilo que o peixe vê não é
igual ao que nós humanos percecionamos? É isso
que Totos Ogasawara tentará descortinar, na sua
área de maestria, o slow pitch jigging.
Autor: ToTos ogasawara ImAgens: redação

P
enso que este é um tó- réstia de luz que atinge o fun-
pico ao qual não houve do. Também se acredita que os
ainda uma resposta peixes “vestem” de vermelho por
clara por parte de nin- invisibilidade, porque é sabido que a
guém. Os estudos mos- luz vermelha não penetra na água, ou
tram que alguns peixes reconhecem pelo menos fá-lo apenas no primeiro
as cores e que outros não. par de metros. A cor que existe no
São especialmente os peixes que fundo é tão limitada. E mesmo que o
habitam em zonas menos profundas peixe se aperceba da cor, será que é
os que melhor distinguem as cores. mesmo importante? Será que o peixe
Então e os peixes que habitam em se apercebe de cores que nós huma-
águas mais profundas? Há peixes nos não nos apercebemos? Porque é
que até perdem a visão e alguns que certos seres marinhos que vivem
deles os próprios olhos, outros que no fundo do oceano são tão colori-
desenvolveram olhos muito grandes dos? Há coisas que desconhecemos
para aumentarem a mais pequena de de todo…

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Veja-se o caso dos golfinhos.
Há milhares de anos eram
mamíferos terrestres e evoluí-
ram para se adaptarem à vida
marinha. Continuam a ter
uma excelente visão mas o seu
principal sentido é a audição.
Desenvolveram a já famosa e
aqui referida ecolocalização, um
eficaz e ativo sistema sensorial
auditivo. A água é o mundo
do som e certamente que os
predadores devem ouvir as suas
presas a nadar e a criar uma
turbulência que associam a
excitação, a pânico.
O peixe também é muito
sensível ao cheiro e conseguem
senti-lo através das correntes
que circulam. É talvez assim
que localizam os cardumes de
comedia. Mas o som é lento a
propagar-se e provavelmente
não deve ser o apropriado para
localizar presas individuais.

Mais do que a cor, o formato do jig


e a animação que lhe damos é mais
determinante no sucesso da pesca.

Sem rodeios: resto não é muito importante. Audição, mais


a cor interessa? Quando não temos de escolher, do que visão
A maior parte dos jiggers acha as cores não interessam muito. Pessoalmente acho que a visão
que a cor dos jigs não é tão im- Também há muitos padrões é um auxiliar importante no
portante como o brilho – o fator glow; o zebra glow é definiti- sistema sensorial do peixe. Nós,
glow - e que são muito menos vamente o padrão standard. humanos, dependemos 80%
importantes que o peso ou o tipo Tudo brilhante, tudo glow dela mas não sabemos em que
de movimento que o jig tenha. (plain flat glow) é também um medida para os peixes.
O mestre Sato referiu também padrão muito apetecível. O O peixe tem órgãos auditivos ao
algo interessante a propósito padrão zebra glow (faint glow) longo de todo o corpo, são “todo
das cores, dizendo apenas que é também muito discreto e low ouvidos” por assim dizer. Pode
as glow têm vantagens em águas profile. Nenhum deles é bom ou concluir-se que a sua audição
profundas e que os predadores mau. São coisas que temos de é como se fosse o principal
estão acostumados aos padrões experimentar, de assumir o risco órgão sensorial. A água é um
zebra pois muitos peixes jovens na escolha, até ter contactos, meio onde o som se propaga
têm este padrão no seu corpo. ter ataques dos predadores, melhor, cerca de quatro vezes
Pessoalmente, acho, juntamente acreditando que é isso que mais do que pelo ar, alcançando
com os meus companheiros de querem comer, seja qual for a também uma maior distância.
pesca, que o fator glow interessa animação, velocidade, tamanho Há muita gente que diz o som
e a cor não, e que pescamos ou cor, e mudar quando não se propaga na água por mais
habitualmente entre os 70 e os temos ataques. A cor é apenas de 1000 quilómetros se tiver as
200 metros de água. um pequeno fator num leque condições adequadas. Também
No entanto, as marcas de jigs ilimitado de combinações… ou é sabido que as camadas de água
fazem tantas cores e padrões não. Tudo depende daquilo em com diferentes temperaturas ou
que quase nos faz pensar que que acreditarmos. características edificam como
escolher bem é importante. Ter uma variedade de cores é que paredes, barreiras que
Normalmente escolhemos pra- muito importante para quem defletem as ondas sonoras; mais
teado, vermelho e pérola com vende jigs e tem uma loja de uma razão para tentar perceber
padrão glow pois pensamos que pesca. As pessoas responsáveis a que profundidade é que está
são as cores com que os nossos por essas áreas nunca nos vão o peixe ou a qual profundidade
alvos estão familiarizados e o dizer que a cor não interessa. está a atacar.

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Cor do jig: apenas
um toque final
Assim sendo a minha conclusão
é que, até 50 metros de profun-
didade, o peixe localiza e adqui-
re os seus alvos e caça as suas
presas através do som, usando
a visão para o último momento
da investida: o ataque. O aspeto
visual do jig só tem de ser algo
natural e que lhe seja familiar,
nada de muito estranho e que
os leve a desconfiar no último
momento.
A cor é apenas um detalhe e que
nem se sabe se interessa ou não.
Por isso mesmo não deve ser o
fator preferencial na escolha de
um jig e que seja o responsável O fator glow (brilho) - a par do
pelo ataque do peixe. padrão - é para muitos pescadores
um dos fatores determinantes...
bem mais do que a cor.

Sato referiu também algo


interessante a propósito das
cores, dizendo apenas que as glow
têm vantagens em águas profundas
e que os predadores estão
acostumados aos padrões zebra

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EMbArCADA

Não se deixe enganar!

O toque
da dourada
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A
dourada é sem da pedra e afins. Portanto, o
dúvida um dos A dourada é um peixe que todos querem apanhar. No primeiro crossbead ficará no
peixes mais entanto, e dada a sua particular forma de comer, não é de mínimo a 30 cm da chumba-
“inteligentes” da, ficando o segundo a pelo
que podemos
maneira nenhuma um peixe fácil de apanhar, seja quando menos 100 cm deste, mas se for
encontrar nas nossas águas, é de pequeno ou grande tamanho. É por isso mesmo que a 120cm também não faz mal.
um predador nato, um peixe
que luta até ao final. Para cap-
Ricardo Lavandeira faz algumas recomendações do alto da Com esta amplitude, significa
que estaremos a pescar em
turarmos esta espécie, existem sua experiência na pesca vertical em barco fundeado, para duas profundidades diferentes
várias técnicas. Hoje vou-vos que esta pesca não se transforme num “bicho-de-sete- tendo assim mais hipóteses de
falar sobre como pesco às ter sucesso. Depois do segundo
douradas em barco fundeado e cabeças”. Não se deixe enganar! crossbead, basta deixar 10/15
na vertical. Autor: RicaRdo LavandeiRa cm e colocar o destorcedor para
ImAgens: autoR e Redação unir a madre à linha do carreto,
Fino…muito fino que poderá ser um multifila-
Eu sou apologista de usar mento de espessura a rondar
sempre fios mais finos, o mais 0,16, 0,18 mm.
que puder, para que o isco tenha
a apresentação mais suave e Fios de empate e anzóis
natural possível. Aqui sim, é o que marca mais a
Primeiramente, trato da madre; diferença de ter ou não sucesso.
as madres que uso são normal- Para esta espécie eu somente
mente efetuadas com micro mis- uso o fio da Tubertini ON57.
sangas coladas e crossbeads. No Trata-se de um fluorocarbono
entanto, e dada a resistência des- muito soft, ou seja, não é tão
tes fios mais grossos, poderá sem rijo como é habitual, é muito
qualquer problema ser usado o mais sedoso e absorve muito
normal “nó de 8”. O fio que uso mais as movimentações da água,
é o Tubertini Tatanka Neutral tornando assim a apresentação
ou o Tatanka EVO, nas medidas da isca espetacular.
entre o 0,35 e o 0,40 mm. Na Eu uso linhas entre o 0,29 até ao
construção da madre, que leva 0,37, no entanto o 0,37 é o extre-
unicamente dois crossbeads - ou mo. Temos que estar a falar de
seja, para pescar somente com peixe grande, a dourada requer
dois anzois -, temos o cuidado de trabalho e sendo um peixe mui-
o primeiro anzol estar levantado to desconfiado não podemos
da chumbada no mínimo 30 cm, ter linhas acima do 0,37, só se
embora na maior parte das vezes elas estiverem a “comer o barco”,
o coloque a 50 cm. Isto porquê? mas que é uma situação quase
Porque levantando assim a pesca impossível. Atenção que quando
conseguimos “fugir” aos peixes falo em douradas, não estou
residentes, as famosas garoupas Esperar pelo terceiro toque é quase sempre um erro. a falar de douradas de 500
gramas, mas sim peixes sempre ni ou os Owner 20561, que são
acima do quilograma… exatamente iguais, nas medidas
A medida dos estralhos também do 17 ao 20; esta numeração é
é muito importante. Com mais como se estivéssemos a falar de
corrente, estralhos maiores e anzóis do 4/0 até ao 7/0. Esta-
vice-versa, mas nunca ter estra- mos a falar de um anzol branco,

Devemos ter sempre a pesca com


alguma tensão, a suficiente para
que a ponteira da cana faça
somente uma curvatura muito
pequena, só assim poderemos
sentir aqueles famosos toques
de “faca e garfo”
lhos menores que 50 cm; podem muito potente, com um bico e
ter a certeza que é fácil verem- barbela impressionante; onde
me a pescar com estralho de 80 perfura já não saí. Além de que
cm a 1 metro; se as douradas é um anzol extremamente leve,
estão difíceis é remedio santo… ajudando assim na apresenta-
Os anzóis que uso são sempre os ção da isca que se quer o mais
mesmos, a serie 561 da Tuberti- natural possível. Pescar fino e apostar na sensibilidade
tem as suas vantagens, como disso
são exemplo estas capturas feitas
pelo autor.

Pesca
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Sentidos alerta Se a linha estiver completa-
Em ação de pesca na vertical, é mente folgada isso é impossível,
imperativo estarmos com todos mas impossível também será se
os sentidos alerta. Quando tivermos a pesca toda esticada,
muitas das vezes pensamos que com a ponteira muito dobrada;
a chumbada levanta devido à a dourada sente essa tensão e
movimentação da vaga, na maior come a medo.
parte das vezes quando esse
movimento é feito é quando elas Não há duas sem três?
comem sem que nós tenhamos Este é um provérbio que,
sentido qualquer toque. Devemos quando se pesca com dois an-
ter sempre a pesca com alguma zóis, duas iscadas, não se veri-
tensão, a suficiente para que a fica. Ou seja depois de termos
ponteira da cana faça somente dois toques raramente temos o
uma curvatura muito pequena, só terceiro. As douradas são capa-
assim poderemos sentir aqueles zes de nos desiscar em menos
famosos toques de “faca e garfo”. de nada e esperar que las se
Atenção que geralmente, e ferrem é um erro tremendo,
quando estamos em cima delas, podendo custar um dia inteiro
os toques se dão mal a chumba- sem qualquer captura.
da toca no fundo; daí a atenção Por isso, isque você com
aos aspetos que chamei à aten- pedaços de caranguejo ou
ção ou seja, regular logo a ten- caranguejo inteiro, assim que
são da linha de maneira a que tiver um toque ferre, na pior das
a ponteira fique ligeiramente hipóteses emende a mão e vá ao
curvada e sintamos os toques. segundo toque… se o tiver.

Esta será a curva correspondente à


tensão máxima que poderemos
aplicar na linha.

A concentração na
ponteira da cana tem
começar mal a chum-
bada toca no fundo,
por vezes antes.
ESPéCiE

Goraz (Pagellus bogaraveo)


O goraz é, a par do cherne, das
espécies mais cobiçadas da pesca
na fundura. É uma espécie bastante
desportiva e cobiçada a nível
gastronómico e é sobre ela que
dedicaremos as próximas linhas.
Descrição lativamente afiados à frente e de
O goraz é um esparídeo de corpo outros colocados atrás mais ade-
oval e comprimido lateralmen- quados a mastigar. A barbatana
te em que destacam os seus dorsal é única e muito comprida,
grandes olhos, situados na parte contando com 12 a 13 raios
superior da cabeça e um perfil espinhosos e 11 a 13 estruturais;
muito arredondado. O opérculo a barbatana anal tem 3 raios espi-
e o preopérculo são completa- nhosos e 11 a 13 estruturais. As
mente lisos. A sua boca é muito barbatanas peitorais têm 1 raio
pequena em relação ao tamanho espinhoso e 5 estruturais.
do peixe e tem umas mandí- A cor varia entre o cinzento-
bulas muito pouco extensíveis, esverdeado ou o prateado, ligei-
armadas de pequenos dentes re- ramente rosado, destacando-se

Pesca
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profundidade, uma pesca que que habitualmente se utilizam
em certos aspetos se asseme- nesta pesca, pese o facto da boca
lha à pesca praticada pelos deste peixe ser pequena. Profis-
profissionais, com aparelho, sionalmente, pesca-se de forma
salvaguardando as diferentes similar, mas com linhas mais
profundidades, obviamente. As compridas e com largas dezenas
maiores pescarias de gorazes (para não dizer centenas) de
realizam-se na pesca ao fundo, anzóis, ainda que também possa
recorrendo a chumbadas ser capturado mediante o uso de
pesadas e quase sempre com outras artes, especialmente os
carretos elétricos, colocando indivíduos jovens que caem às
as montagens com 3 anzóis a vezes no arrasto e no tresmalho.
trabalharem rente ao fundo e Em todo o caso, o seu valor
utilizando sardinha e camarão comercial supera largamente o
para iscar os grandes anzóis seu valor desportivo.

sempre uma mancha negra no zonas de fundo rochoso como


começo da linha lateral, atrás de fundo lodoso, ainda que se
do opérculo branquial, man- possa encontrar a profundidades
cha muito comum nos peixes muitíssimo menores – especial-
adultos mas que pode passar mente os juvenis – que têm uma
despercebida nos peixes jovens.
O tamanho máximo que este
forte querença pelos fundos ro-
chosos e por barcos afundados
CUriOSiDADES
A reprodução do goraz é bastante curiosa pois ocorre de Inverno
peixe pode alcançar ronda os 50 ou outro tipo de destroços.
e quando o peixe tem uma idade já avançada, apontando alguns
centímetros de comprimento, autores para o facto da maturidade sexual ser apenas atingida
ainda que o mais habitual seja alimentação com 4 ou 5 anos, fazendo posturas que variam entre os 60.000
encontrar-se este peixe com O goraz é aquilo a que se pode e os 500.000 ovos (1), sofrendo uma inversão sexual ao longo da
dimensões mais modestas, espe- chamar de um pequeno preda- sua vida.
cialmente no Mediterrâneo. dor de fundo, alimentando-se de Há também muitos pescadores que confundem o besugo
crustáceos, pequenos moluscos e (Pagellus acarne) com o goraz, peixe que hoje abordamos.
Habitat inclusivamente de alevins de peixe, O besugo é mais pequeno, atingindo 35 centímetros de
comprimento máximo, tem um corpo mais baixo, mais largo e a
Este esparídeo é típico do oce- nunca dispensando uma bela car- mancha escura está na base das barbatanas peitorais ao invés
ano Atlântico, na sua vertente nada, como é o caso da sardinha, de estar na linha lateral, pelo que as possibilidades de confusão
noroeste, se bem que também muito usada na sua pesca. deverão ser mínimas. O goraz tem uma grande aceitação
pode aparecer mas em muito comercial no nosso país pelo que é figura presente e constante
menor quantidade no Mediter- Pesca na maior parte das peixarias, sendo o seu preço bem elevado.
râneo. Chega a ser encontrado A pesca desportiva do goraz (1) Bibliografia
a cerca de 500 metros de pro- passa precisamente pela pesca Sostoa, 1990. História Natural dos Peixes Catalães
fundidade, onde pode ocupar em barco fundeado a grande

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bArCO

barco para tudo: simples e prático

Capelli Testámos em Portimão, equipado


com o motor Yamaha F80

Tempest
DETL, um semirrígido Capelli
Tempest 560 Work, um barco
open que mostrou estar muito
bem adequado e com espaço
para a pesca, o mergulho e

560 Work
para as tarefas necessárias dos
profissionais.
Autor e ImAgens: Antero dos sAntos / notíciAs do MAr

Pesca
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O casco clássico
Capelli Tempest
com um “V”
profundo.
PErfOrMANCES
Tempo para planar ......................................1,53 seg.
Aceleração às 5.000 rpm ....... 23,7 nós em 7,34 seg.
Velocidade máxima ............... 30,4 nós às 5.600 rpm
Velocidade de cruzeiro ........19/20 nós às 4.000 rpm
Velocidade mínima a planar .. 10,2 nós às 3.500 rpm
3.000 rpm ....................................................12,2 nós
3.500 rpm .......................................................16 nós
4.000 rpm ....................................................19,2 nós
4.500 rpm ....................................................21,9 nós
5.000 rpm ...................................................25,6 nós
5.500 rpm .......................................................29 nós
5.600 rpm ....................................................30,4 nós

F
omos convidados noutro que fica à frente da
para o teste pela consola de condução.
sucursal em Portugal Os flutuadores do Tempest
da Yamaha Motor 560 Work são construídos
Europe que em em Neoprene Hypalon Orca®
Portimão teve o apoio do seu 1100 dtex e colados por fora
Concessionário Porti Nauta do ao casco e por dentro à volta
Grupo Angel Pilot, importador a toda coberta, para garantir
exclusivo dos barcos italianos mais robustez à embarcação
Capelli para Portugal. e eliminar vibrações com o
O Capelli Tempest 560 Work barco em andamento.
tem como característica base o A consola de condução é cen-
espaço interior bastante desimpe- tral, larga e com espaço para
dido, para estar livre para pescar, colocar a eletrónica. Tem
colocar garrafas de mergulho, um para-brisas, em vidro
carregar as boias das regata ou acrílico alto, que está bem
para transportar equipamentos. protegido por um corrimão
Deste modo, pode carregar-se em aço inox. Dentro tem um
o que for necessário e caiba compartimento para arrumos
num espaço junto à popa, atrás que tem porta estanque. O
do assento-encosto do piloto e banco encosto do piloto

CArACtEríStiCAS tÉCNiCAS
Comprimento .....................................................................................5,60 m
Boca ...................................................................................................2,59 m
Diâmetro dos flutuadores ...................................................................0,56 m
Peso ...................................................................................................480 kg
Lotação .....................................................................................................12
Potência máxima............................................................................... 135 HP
Homologação CE .........................................................................................C
Flutuadores ................................................Neoprene Hypalon Orca® 1100
Motor do teste ........................................................................ Yamaha F80D
Preço barco / motor.............................................A partir de  24.800€ + IVA
Importadores e Distribuidor:
Porti Nauta Grupo Angel Pilot
Complexo dos Estaleiros Navais, Lote E - 8400 - 278 Parchal – Lagoa - Portimão
Telm: 91 799 98 70 - info@angelpilot.com - www.angelpilot.com
Yamaha Motor Europe N.V. Sucursal em Portugal
Rua Alfredo da Silva nº 10, 2610-016 Alfragide
Tel.: 214 722 100 www.yamaha-motor.pt
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mínima do barco a planar, com
apenas 10 nós às 2.800 rpm.
Com uma posição de condução
em pé, o piloto consegue co-
mandar o barco com segurança
e conforto nas altas velocida-
des, graças ao clássico casco
Capelli com um “V” profundo
que corta a ondulação sem
bater. Como atrás os tubos
assentam na água, facilitam o
Capelli Tempest 560
Work é um barco com descolamento do casco para as
muito espaço livre. saídas rápidas e garantem a es-
tabilidade do barco nas curvas e
está montado para facilitar a mental que o conjunto Tem- vel. Assinalamos muito bom, nas manobras.
condução de pé; levantando-o pest 560 Work com o Yamaha os 19/20 nós às 4.000 rpm, que Em conclusão, o preço do pack
tem um compartimento para F80D consiga um consumo fizemos com este conjunto em de 24.800 euros é uma proposta
arrumações. económico e que a velocidade Portimão. Também considera- muito interessante, para este
Incorporados no convés existem de recreio seja a melhor possí- mos muito boa, a velocidade conjunto.
à frente um porão com tampa
para guardar palamenta e tam-
bém um porão para o ferro. Na
proa, colado no tubo, está fixado
MOtOr YAMAhA F80D dupla queima de combustível e o sistema de retorno dos
vapores do combustível, proporcionando
O motor Yamaha F80D dispõe das mais recentes
um cunho de amarração. tecnologias da Yamaha em motores a 4 tempos, têm uma navegação sem fumos nem
1.596 cm³ de cilindrada com 16 válvulas e DOHC (dupla cheiros e impedindo a saída de
Boa informação das árvore de cames à cabeça), é fiável e fornece potência qualquer vapor para o ambiente.
O F80D é totalmente compatível
performances instantânea.
com o sistema digital de rede
Neste barco, para as atividades Este motor comporta os avançados sistemas de
admissão e escape e também o sistema exclusivo exclusivo da Yamaha, que
amadores ou profissionais, Yamaha, de injeção eletrónica de combustível EFI, com proporciona um impressionante
como o transporte de cargas uma atomização muito fina, que resulta em excelentes conjunto de funções e opções de
pesadas, é muito importante performances, economia e emissões reduzidas de gás controlo sofisticadas, com uma
o binário do motor ter bom no escape. vasta gama de manómetros
desempenho. Vimos esse O F80D tem o módulo de controlo do motor ECM, que digitais. Uma das funções é
controla o avanço da ignição e da injeção, para que a o controlo VTS (velocidade de
comportamento nos arranques ajuste variável) integral que não só
e acelerações, com a planagem combustão seja sempre otimizada em qualquer posição
de aceleração. O ECM, com seis sensores, alerta proporciona um ralenti inferior ao
do barco em 1,53 segundos e normal, também permite controlar
também para qualquer problema do motor.
na aceleração até às 5.000 rpm, O F80D dispõe de um sistema de redução de ruídos e a velocidade de ajuste em passos
em apenas 7,34 segundos ter- de redução das vibrações no painel de popa, resultando simples de 50 rpm, o que é ideal para
mos atingido 23,7 nós. Quanto numa navegação calma e relaxante, tanto a baixa como a pesca ao corrico.
à velocidade máxima, atingi- a alta velocidade. Outra característica é o exclusivo sistema
Outras das caraterísticas que beneficiam o ambiente de proteção antirroubo Y-COP que tem
mos 30,4 nós às 5.600 rpm.
e a eficiência do combustível, são o sistema de incorporado.
Como barco para uso profis-
sional ou de recreio, é funda-

O banco do piloto tem


um compartimento
para arrumação de
palamenta.

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NáUtiCA

Yanmar lança expectativa de vida útil de mais de 10.000 horas,


pelo menos, dobra a possibilidade de qualquer motor
MOtOr FOrA DE bOrDA fora de borda a gasolina. O Dtorque 111 oferece um
diesel DtOrqUE 111 motor diesel extraordinariamente suave e silencioso,
fornecendo 50 hp na hélice com um bom torque
Após o acordo com o fabricante alemão Neander
Shark para a distribuição mundial do motor diesel fora de 111 Nm às 2.500 rpm. Isto é consideravelmente
de borda Dtorque 111, a Yanmar Marine International melhor do que os últimos modelos a gasolina de
anunciou, à imprensa especializada, o lançamento 4 tempos de 70 cv e mais do que suficiente para
oficial deste novo produto em Almere, na Holanda. acelerar rapidamente a maioria das pequenas
Tivemos a oportunidade de experimentar este embarcações de trabalho.
novo modelo em quatro diferentes tipos de barcos: Experimentámos em Almere, na Holanda, este novo
Tideman 530, Zodiac Milpro 530, Tin-Silver 530 e produto em diferentes tipos de embarcações de
Baltic One. trabalho (fibra, alumínio e PVC) e a experiência foi
O compacto Dtorque 111, um motor com certificação gratificante. Gostámos da capacidade de resposta
SOLAS, destina-se a revolucionar o mercado do Dtorque 111 a qualquer solicitação de pilotagem
de pequenas embarcações de trabalho onde a e, nos barcos em alumínio, nota-se alguma vibração.

Durante as navegações não tivemos


acesso aos consumos mas, o fabricante
assegurou que são baixos e este é um
argumento de venda para este tipo de
produto. Ao nível do design, o Dtorque
111 é um motor com um visual moderno.
Mais informações em www.yanmar.es.

Furuno
DFF-3D – O NOvO SONAr MUlti FEixO
A Furuno introduziu um novo produto visualização a cada momento de
para a família NavNet. É o novo trabalho. Uma apresentação no
modelo de sonar multifeixe DFF-3D, modo sonda que permite selecionar
unidade é comercializada em formato entre um único feixe ou três feixes.
de caixa preta, sem ecrã, para a A apresentação de três feixes irá
sua interconexão com as unidades ajudá-lo a interpretar a profundidade
multifunções NavNet TZtouch e dos alvos dos peixes e as condições
NavNet TZtouch2. do fundo do mar, bem como o
O DFF-3D é uma ferramenta movimento do peixe. O modo de
inovadora especialmente útil varrimento lateral mostra claramente
para a localização de peixes e o a forma da estrutura de fundo por uma
reconhecimento do perfil do fundo imagem de alta definição na direção
do mar. Combinando o sistema bombordo-estibordo. O modo de
de processamento de imagem secção transversal apresenta o eco
da FURUNO com um transdutor em tempo real na coluna de água, com
multifeixe extremamente compacto, uma amplitude de 120 ° de bombordo
oferece uma apresentação a estibordo, o que torna muito útil
impressionante de alta definição e em para avaliar a distribuição dos peixes
tempo real. e as condições da coluna de água.
O sistema possui diferentes modos Finalmente, possui um
de apresentação para adaptar sua modo

de sonda 3D que permitirá, entre outras coisas, selecionar o ponto preciso


de pesca e uma avaliação detalhada do fundo do mar.
O equipamento Furuno DFF-3D é fornecido juntamente com um transdutor
compacto, com a escolha de um formato de bronze passa-cascos com
barquinha e um formato para instalação no painel de popa. Ambos
os transdutores incorporam um sensor de movimento que estabiliza
a apresentação, mostrando imagens mais claras e estáveis mesmo
em condições adversas do mar. O alcance de deteção é de 200 m de
lado, em uma faixa de 120° bombordo-estibordo. Em águas profundas,
a penetração do feixe principal diretamente abaixo do navio é de
aproximadamente 300 m. Os modos de apresentação são totalmente
configuráveis e podem ser combinados entre diferentes apresentações.
Mais informações em www.nautel.pt.

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minnkota ULtreX
fiNAlMENtE NA EUrOPA
à pesca do achigã, o Minnkota Ultrex. Em termos simples, trata-se de um motor híbrido que
combina o pedal por cabo (mais reativo e preciso) com os cérebros do i-Pilot, completado com
GPS, a super função “Spot-Lock” (âncora eletrónica que fixa a embarcação no ponto de GPS do
momento) e muito mais.
Agora também para a Europa, com a conformidade CE, o Ultrex oferece aos pescadores o
controle e a capacidade de resposta de outros motores topo da sua gama, com pedal por cabo,
como os FORTREX, mas agora com mais recursos, além de do Power-Steering e i-Pilot sem
esforço, o Spot-Lock, e ajustado com Steering Lock, que permite que se tire o pé do pedal sem
perder o rumo. Isto não acontecia nos outros motores com pedal por cabo.
O Ultrex muda a maneira como se pesca podendo
ser também controlado a partir de um
sistema Multifunções com GPS e
sonar, da Humminbird. Existe
em inúmeras configurações,
com ou sem ipilot ou ipilot
link, etc
Mais informações em
www.nautel.pt.

Gama CharGe mate Pro


APOStA DA MAStErvOlt NA EfiCiêNCiA DO
PrOCESSO DE CArgA
Uma segunda bateria a bordo requer uma solução de carga dedicada. O
Charge Mate Pro 90 torna possível a distribuição da corrente do
carregador ou alternador de um modo mais eficiente entre os dois
bancos de baterias (arranque e serviço, por exemplo). O isolador
de baterias Charge Mate Pro liga ambas as baterias durante a
carga e mantêm-nas isoladas durante a descarga, reduzindo
significativamente o risco da bateria de arranque ficar sem
carga. O isolador de baterias Charge Mate Pro 90 oferece ainda
uma vantagem face aos relés de carga mecânicos, ao limitar a
corrente de carga da segunda bateria. Desta forma, a bateria
principal é carregada com prioridade. A corrente de retorno
é automaticamente bloqueada, mesmo quando a bateria
secundária possui uma voltagem mais elevada.
A gama Charge Mate Pro consiste em duas versões: 40A e 90A e ambas
indicadas para aplicações com carregadores de baterias ou alternadores.
Também é perfeito para alternadores de maior capacidade até 180 A e pode ainda
ser utilizado em paralelo com um alternador de 225 A, por forma a fornecer continuamente
grandes quantidades de energia ao seu equipamento de bordo.
Mais informações em www.nautiradar.pt.

Garmin seLeCionada
fOrNECEDOr OfiCiAl
DA vOlvO OCEAN rACE
A Garmin anunciou que foi selecionada
como fornecedor oficial da Volvo Ocean
Race 2017-2018. Como um fornecedor
oficial, as principais câmaras de ação à
prova de água da Garmin, as VIRB 360 e
VIRB Ultra 30, serão usadas pelas sete
equipas que competem na corrida de 45
mil milhas ao redor do mundo para captar
vídeos de alta qualidade, que podem ser seis continentes e tem
facilmente editados e partilhados com fãs paragens em 12 cidades
desta corrida em todo o mundo. A Volvo importantes. Começou no
Ocean Race é uma regata extrema, uma dia 22 de outubro de 2017,
aventura humana e uma competição pura em Alicante, Espanha, e
e dura na qual os alguns dos melhores termina no final de junho de
navegadores oceânicos do mundo terão 2018, em Haia, na Holanda.
de dar o seu melhor nas condições mais Mais informações em
extremas. Abrange quatro oceanos, toca www.garmin.com.

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MONTRA
1

DAIWA
1 SEABASS MINNOW F
A SEABASS MINNOW foi desenvolvida para os
pescadores de robalos de costa necessitando de
uma amostra flutuante que possa trabalhar em
profundidades moderadas (para os 14 e 17 cm, 0,40
m a 1,00 m e 0,30 a 0,80 m para 12 cm) por cima
de zonas de rocha, sob a camada de espuma. As
esferas internas asseguram o equilíbrio, emitindo uma
sonoridade grave. Está equipada de anzóis triplos
inoxidáveis muito aguçados, 2 na de 12 cm e 3 nos 2
tamanhos 14 e 17 cm. O tamanho 12 pesa 19,5 g, o
de 14 pesa 25,5 g e o de 15 pesa: 36,8 g.
INFO: WWW.DAIWA.pt

NBS
2 LINHA F117
A linha de pesca F117 da Flomax é um fluorocarbono
100% invisível dentro de água, com uma capacidade
de afundamento extraordinária e a mais alta qualidade
possível. Com uma resistência à abrasão até dez vezes 3
maior que um monofilamento, não deixa por isso de
possuir uma suavidade fora de série e uma incrível
força. Ideal para os grandes peixes, a F117 é uma linha
de guerra, estudada para contrariar as dificuldades
causadas pela pesca em qualquer tipo de água, seja
doce ou salgada. Agora, mais do que nunca, a F117
está ainda mais potente com a nova fórmula StRONG
+. Este poderá ser o melhor fluorocarbono do mundo.
p.V.p: a partir de €31,73.
INFO: WWW.NBSFISHING.COM

KAtX
3 KAZUMI pRO SpIN
A KAZUMI pRO SpIN é a mais recente novidade da
KAtX para spinning. Como toda a série KAZUMI, a pRO
SpIN não é exceção e a sua construção tem por base
carbonos de última geração de origem japonesa, com
recurso à nanotecnologia, o que lhes confere baixo
peso e uma resistência extrema e estão equipadas com
passadores Fuji KR. Os modelos disponíveis são 2,1m de
ação 10 a 45 g, 2,4m de ação 15 a 55 g e nas medidas
de 2,7 e 3 m com uma ação mais potente até aos 60 g.
INFO: GERAL@AMORIMDIAS.COM
4
NBS
4 LINHA AMIGO
A AMIGO pREMIUM é o novo entrançado fabricado
em super fibras que lhe irão permitir uma resistência
acima do vulgar. A tecnologia totalmente japonesa
aplicada na produção desta linha leva-a a um
tratamento de tal forma refinado que o seu resultado
é pura e simplesmente excelente. O seu acabamento
exterior, através de uma camada especial transforma
a linha AMIGO numa linha 100% redonda e totalmente
impermeável, prolongando assim o tempo de vida da
linha. todo este resultado transforma a AMIGO numa
linha muito forte. tanto em água doce como em água
salgada, esta linha é de facto uma super finesse no
mundo das linhas entrançadas. Disponível nas medidas
0,15/0,18/0,21/025/0,28/0,32/0,36 e 0,41 em bobines
interligadas de 150 m x 6. p.V.p.: €26,94.
INFO: WWW.NBSFISHING.COM

COLMIC
5 ADRIAtICA
Cana de secções + ponteira, destinada a pescas
de fundo com pesos médios. Esta cana pode ser
encontrada nas medidas 2,8 m (2 secções +
ponteira) e 3,3 e 3,8 m (3 secções + ponteira), todas
disponíveis com 4 ponteiras (HH, MH, LH e LL). A ação
recomendada vai de 30 a 200 g. Uma cana muito fina
no cabo, construída em carbono ULAF Carbon proforce
e com passadores Sea Guide titanium. Esta vara tem
uma ação parabólica e pode ser perfeitamente a sua

Pesca
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5
6 escolha para pescar aos sargos e pargos no baixinho
como em zonas mais fundas às douradas e pargos.
Info: ColmIC Portugal Pelo ColmIC@saPo.Pt
e 938 538 865

Penn
6 slammer III
uma máquina equipada com a tecnologia Dura-
Drag desenvolvida pela marca em parceria com os
engenheiros da us auto manufacturer, usando o
mesmo material com que se fabrica as transmissões
de alta performance dos carros de corrida. o objetivo
é ter um carreto durável para pescas fortes e uso
constante, aguentando os elevados níveis de calor
que se produzem em combate. Para além disso, o
Dura-Drag leva um pré tratamento que, combinado
com este novo material dá ao pescador o mais forte,
suave e duradouro drag jamais desenvolvido e que
foi patenteado como DuraDrag. Para além disso está
selado para proteger o interior, aguentando pescas
literalmente dentro de água!
Info: www.PennfIshIng.Com

DaIwa
7 Botas waDIng wB
a bota perfeita para quem pesca em rio e mar,
sobretudo em zonas de pedra. feitas em três camadas
de tecido técnico respirável e imputrescível, oferecem
um conforto e resistência ímpar no meio aquático.
as costuras são reforçadas e a sola possui pequenos
pitons que asseguram aderência superior em qualquer
tipo de substrato, sendo fornecidas com 32 unidades
para serem colocados onde houver necessidade. as
fivelas dos atacadores são metálicas e asseguram um
aperto seguro e confortável. Disponível do nº 40 ao 46.
7 Info: www.DaIwa.Pt

ColmIC
8 wePer 4X e 8X
o wePer é a nova sensação em multifilamento da
Colmic e está disponível em 4 e 8 fibras! Qualquer uma
das versões tem a melhor tecnologia de fabrico que
lhe permite ter uma geometria perfeitamente redonda
(hD round shape) e um mix de polímeros de resina
(ht Polymix) que maximizam as propriedades fisico-
químicas deste high grade Pe, de toque sedoso graças
à silk technology mantendo todavia uma resistência
relativamente ao diâmetro superior em 20%. Para
terminar leva um tratamento em cera (mICrowaX) que
o protege contra a abrasão e aumenta a longevidade.
o wePer está disponível na cor lanranja e cinza, em
diâmetros que vão do 0,04 ao 0,55mm.
Info: ColmIC Portugal Pelo ColmIC@saPo.Pt
e 938 538 865.

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55
RADAR

Costa Portuguesa sob


Observação
A costa portuguesa está sob a vigilância atenta. Pescadores de todo o País trazem-lhe notícias do que se passou
na sua região nos últimos dias, incluindo os graus de atividade do peixe quase ao minuto. Tudo para melhorar as
suas pescarias, ajudando-o a escolher os momentos e os locais. Futurismo? Não fazemos...
ViANA DO CAStElO PORtO grandes quantidades deles. Os sargos
Durante quatro noites seguidas tivemos Finalmente a sorte mudou para estas ban- grandes vão começar a encostar agora em
um cardume de robalos a visitar a praia de das. Na barra do Douro deram uns robalos força com os mares mais mexidos que aí
Vila Praia de Âncora. Episódio não muito de barco a pescar com lingueirão vivo e vêm, mas mesmo assim tem sido feitas
habitual nesta praia nos últimos anos, mas Gaia esteve em alta, com muitos robalos pescas de luxo, com muitos exemplares
a verdade é que se fizeram algumas boas “acamados” durante duas semanas; um de registo. O spinning talvez tenha sido
pescarias com peixes de bom porte. Sorte festival de peixe! Também há boia saíram a modalidade mais fraca, mas mesmo
para quem lá esteve no local certo e à hora uns peixes nesta zona, desta feita a pescar assim lá vão saindo uns peixes bonzinhos
certa e que soube manter segredo durante com caranguejo. na zona de Santa Cruz e Foz do Arelho.
todos aqueles dias, ou melhor noites, já que Para as bandas de Aveiro é que tudo está Na modalidade de surfcasting acho que
tudo se passou a altas horas da madrugada. mais parado e não é por falta de se tentar; este mês foi a despedida das douradas;
Foi bom isto ter acontecido porque o pes- de registo apenas uma invasão anormal saíram muitas e boas com estes mares
soal já andava desanimado com a falta de de xarrocos, não muito habituais por estas pequenos de outubro e mal o mar ganhou
peixe generalizada que se verificas nestas paragens. um toquezinho foram os robalos a entrar
praias do nosso litoral minhoto. Ricardo Santos em força; houve excelentes pescas a eles
Agora é preciso que comece a chover a este mês. Esperemos que novembro traga
sério porque os caudais dos nossos rios OEStE uma mudança de tempo e de mares para
começam a ficar numa situação muito Este mês que passou foi muito bom na criar novos pesqueiros para o nosso peixe
preocupante com a população truteira a zona Oeste. Devido a este tempo de alvo a partir de agora: o robalo. Do que
correr risco de sobrevivência. O assunto é (quase) verão o peixe não faltou e foi vejo, este fim de ano e princípio de 2018
muito delicado e, se assim continuar, não saindo sempre em ótimos números. Em irá ser um ano pra recordar e este mês de
sei se teremos possibilidade de em 2018 Peniche a pesca à boia noturna esteve novembro se trouxer o inverno em força
podermos pescar nos nossos rios. em alta, com pescas de carapaus que fará toda a diferença.
Rui Taxa parecia que estávamos em julho, com Ricardo Rosa

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k

LiSbOA “pica-pica”, dos sargos e dos pargos, pela

k
O mês de outubro teve de tudo, desde mui- pesca às “papudas”. Algumas já foram
tos sargos encostados a terra, da Caparica à dando sinal…mas fraco.
Ericeira, com também alguns robalos, estes Também os capatões se têm apanhado
sobretudo na Caparica, onde juntamente mais a sul e um pouco fora de horas;
com as bailas animaram algumas jornadas. ainda assim algo mais positivo para os
Ao fundo também saíram uns peixinhos e “teimosos” que não os largaram.
no Tejo os robalos lá vão premiando quem Daniel Gil
perde umas noites ou quem tem kayak e
aposta no trolling, uma técnica que deu ALgArvE
ótimas capturas. As corvinas fraquejaram Durante este mês reuniram-se
mas todavia ainda continuam a apanhar-se todas as condições para todas

k
umas… e que não são propriamente “rabe- as modalidades da pesca
tas”. De barco, as pescas aos diversos têm desportiva.
conhecido bons dias e o jigging também De Barlavento a So-
tem proporcionado boas capturas, tanto lá tavento com a época
fora como mais junto a terra. No entanto balnear a terminar (fi-
o sinal mais vai para as douradas, sendo nalmente), as praias foram
o Espichel e Setúbal os próximos alvos de invadidas por pescadores em
quem gosta de pescar de barco. todas as modalidades, uns ao spinning,
Carlos Abreu outros ao surfcasting e à boia. Estando
ausente o vento na maior parte dos dias,
COStA ALENtEjANA E viCENtiNA verificou-se capturas de douradas, sargos

k
Com os bons dias que estiveram em final e mesmo bailas de médio porte.
de outubro, foram várias as boas pescarias No estuário do rio Arade, as capturas
de sargos – alguns de muito bom tamanho foram de douradas de bom porte assim
- e douradas um pouco por todo o lado. Os como de robalos e bailas; a modalidade
robalos é que fraquejaram mas entretanto mais praticada foi o surfcasting.
já começaram a dar a cara com a entrada Na pesca embarcada com o tempo nas me-
dos mares mais mexidos de final de outu- lhores condições, os mestres tentaram pes-
bro. Isto, a par da baixa de temperatura do queiros mais fora, entre as 4 e as 6 milhas
ar e da água, é sinónimo do afastamento mas com capturas de peixe menor. Os mais
das douradas da costa, sendo a partir teimosos tentaram a sorte a chumbadinha
com capturas de pargos de bom porte.

k
de novembro o alvo dos pescadores de
embarcada que assim vão trocar a pesca do Nuno Fontainhas

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AChigã

Aprender com os erros - parte Vi

Captura e
libertação...
ou não
Pesca
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Quando a luta está a acabar é quando os pescadores se atrapalham mais… A
forma correta de retirar um achigã da água varia com o seu tamanho e com a nossa
posição em relação ao plano de água. Libertar os achigãs após a luta é uma atitude
de cada vez mais pescadores, felizmente. Muitos gostam de ficar com uma foto de
recordação, mas o tempo desde a captura à libertação é fulcral, obedecendo e a
regras de forma a permitir que sobreviva para outras lutas. Vamos analisar muitos
dos erros que se cometem nestas duas fases tão importantes. A minimização de
erros é fulcral para a concretização de capturas e a forma como manuseamos
os exemplares determina, muitas vezes, o seu futuro imediato e a médio prazo.
Libertar só faz sentido se for para a vida…
Autor: Hermínio rodrigues ImAgens: BAssPT.Com

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Q uanto mais se
aproxima a
confirmação
da captura,
mais erros
se cometem, especialmente
entre os iniciados. Mas, em
De facto, não é por
acaso que os pes-
cadores se quei-
xam de perder os
peixes maiores e
que se diga por
aí que “O maior
A fase final da
luta com um
achigã nem
sempre corre
bem. Os nervos
não ajudam...

competição, dependendo da peixe do mundo já


falta que o exemplar preso à esteve na linha de
amostra faz para o desfecho todos os pescadores,
que levará a uma classificação, mas nunca ninguém
também se sente a pressão e o capturou”… Os achi-
isso leva a erros que de outra gãs de grande porte não
forma não ocorreriam. Daí que o são por acaso. Cresce-
a nossa performance dependa ram porque são mais aptos
em muito da nossa capacidade que os outros e, como eles
de concentração e da nossa aprendem e ganham experiência
serenidade no momento de no processo, quanto maiores
concretizar. Quanto maior mais difíceis serão de enganar
for o exemplar, mais vontade e de capturar, mesmo quando
temos de o capturar e mais conseguimos enganá-los com
pressão vamos sentir. uma apresentação aceitável.
Concretizar termos gerais há dois tipos de
O erro mais comum é O erro mais comum é co-
meçarmos a pensar que não
finalização: aproveita-se um
salto do peixe mais próximo de
começarmos a pensar que não somos capazes. Se vemos um nós para o içarmos para fora de
peixe de maior porte, muitos água, ou cansamos o peixe até
somos capazes. Se vemos um de nós começam logo a dá-lo ele se render. Eu prefiro esta úl-
peixe de maior porte, muitos por perdido. Isso pode provo-
car erros em cadeia e levar à
tima aproximação, até porque,
no caso dos achigãs, isso nunca
de nós começam logo a dá-lo perda do exemplar. No último leva muito tempo. Esta é a fase
artigo ficámos precisamente em que temos de ser pacientes.
por perdido nesta fase: a concretização. Em Apressar é um erro. Içar um

Quando se pesca
da margem,
na hora de
concretizar,
devemos
aproximar-nos da
linha de água.

Pesca
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peixe durante um salto pode
dar-nos alguma confiança,
mas já vi muitos ficarem
pelo caminho. Dito isto, se
estiver a pescar da margem
e vir que posso içar o exem-
plar, se ele não tiver mais de
quilo e meio, até sou capaz
de o içar, mas depois de o
cansar. Normalmente, quando
pesco da margem não levo um
camaroeiro comigo, mas posso
abeirar-me da água e agarrar
o peixe pelo maxilar inferior,
depois de molhar bem a mão.

Linha suficiente
Há muitos pescadores que na
presença de um bom exem-
plar fazem muitos disparates.
Quem não os fez? Lembro-me
do meu primeiro peixe acima
de quilo, que eu persegui
durante algum tempo, até que
acabei por apanhar um de
dois, ultrapassando o patamar
desejado… Na hora de con-
cretizar a captura eu recolhi a
linha quase toda e fui chamado
à atenção pelo meu amigo
mais experiente, no caso o José
Manuel Figueiredo, que me
tinha levado a pescar na sua

É assim que se
deve retirar um
achigã da água,
especialmente se
for de bom porte.

chata de alumínio a Santa Cla- a captura. Tem a sua lógica. Se


ra. Disse-me na altura em tom segurarmos a linha na mão, a
de brincadeira que “mais um cana deixa de estar em ação e
bocadinho e o peixe entrava a linha não terá ajuda. Quan-
pelo passador da ponteira…”. do uma cana dobra aumenta
Vi muitos iniciados fazerem a capacidade de uma linha
o mesmo e recordei muitas exponencialmente. Uma linha
vezes estas palavras, algumas sem a cana terá apenas a sua
vezes até as repeti… Para capacidade em peso, mas, a
retirar um peixe com camaro- flexão da cana, em resposta
eiro ou à mão, devemos deixar às investidas do peixe, ajuda a
linha suficiente, bem como evitar roturas, mesmo que a
para o içarmos, pelo menos força exercida vá acima da ca-
um metro a metro e meio, pacidade da linha. Faz sentido?
dependendo dos casos e do Claro que faz. Então porque é
tamanho da cana. que vemos tantos profissionais
dos circuitos americanos a
Mão na linha segurarem a linha na mão para
Sempre me disseram que aproximarem o peixe na fase
nunca se deve colocar a mão final da luta? Eu acho que é
na linha para concretizarmos um erro. Pode até resultar,

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Levantar um peixe
em peso, como
Kevin Wirth faz aqui,
é uma opção que
normalmente se
aplica a peixes de
menor porte.

mas se houver uma investida conta na hora de concretizar e já perdi peixes por ter pressa,
do peixe nesse momento, a qualquer captura. mas também já perdi outros por
cana não poderá ajudar e pode os tentar cansar. Se tenho um
ocorrer uma rotura. Camaroeiro ou à mão? grande exemplar que possa fazer
Não quero desautorizar Em competição, especialmente a diferença no peso a apresentar,
nenhum dos profissionais que embarcada, acho que faz sentido faço a opção de acordo com o
o fazem. Melhor do que nin- usar o camaroeiro, é mais certo. meu companheiro, já que pesca-
guém eles sabem o que estão Mesmo aí há duas aproxima- mos em pares, e ela terá muito
a fazer, mas é preciso que os ções: há quem tente retirar o a ver com o momento, mas
nossos iniciados que veem este peixe o mais depressa possível também com o comportamento
comportamento não o imitem da água e há quem canse bem do peixe. Se virmos que ele se
ou não o considerem como o peixe antes. Não consigo “põe a jeito” antes de cansado,
plausível para as suas capturas optar por uma das duas formas, tanto melhor. Como digo é uma
de maior importância. Nem depende muito do exemplar, do decisão passo a passo, caso a
tudo o que eles fazem pode ser que ele significa no momento caso e exemplar a exemplar.
imitado. Eles sabem bem a li-
nha que têm e sabem se o pei-
xe tem força para mais uma in- IçAr OU NãO
vestida ou não… A maioria dos Se estiver a pescar da margem, mesmo em competição, na luta com
nossos pescadores, e não estou exemplares com menos de um quilo e meio, normalmente decido por
apenas a falar dos iniciados, içar o peixe. Posso libertá-lo mais depressa, não tenho de o cansar muito
e, se estiver em prova, será devolvido a um viveiro, medido ou pesado
não fazem a mínima ideia nem
decorrido pouco tempo e depois devolvido, não havendo grandes danos
reparam nesses pormenores. para o exemplar. Tratando-se de um peixe maior posso optar por me
Um facto a mencionar é que deslocar mais junto da água e retirá-lo com a mão. Faço isso por vários
a escola americana, ao invés motivos. Primeiro porque quanto maior é o peixe mais sofre com a
da europeia, escolhe sempre a brusca saída da água, podendo mesmo haver danos nos órgãos internos,
linha mais grossa que possa ser dada a diferença de peso. Quem já mergulhou na água sabe que, à saída
usada a cada circunstância de o nosso peso aumenta, e isso deve-se ao facto de a água ser muito mais
pesca. Na Europa escolhe-se densa que o ar. Todos sabemos que dentro de água nos sentimos muito
mais leves. Pois com os peixes, ao saírem da água, acontece o oposto.
sempre o mais fino possível. Têm quase um peso neutro no seu meio, e usam a bexiga-natatória, para
Não quer dizer que muitas se adaptarem às diversas profundidades e, por consequência pressões,
vezes as opções não coinci- mas, ao saírem da água o seu peso aumenta muito e os seus órgãos
dam, mas as aproximações são internos não estão preparados para isso.
opostas e isso deve ser tido em

P
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O tamanho conta
Quanto maior for o seu porte,
mais peso terão os seus órgãos
O uso do camaroeiro
e, consequentemente, mais é a melhor opção
roturas podem provocar entre para quem
eles. Como tenho por objeti- pesca a partir de
vo final que esse peixe possa embarcação.
sobreviver, em competição ou
não, eu faço as minhas opções e
recomendo-as.
Não se pode dizer que se
trate de um erro, mas, se o seu
objetivo for igual ao meu, então
estaremos a comprometê-lo.
Poderemos ter o prazer da foto,
de vermos o peixe a ir-se e até
a saltar, mas… pode dar-se o
caso de morrer horas ou até
mesmo dias depois, agonizando
devido às nossas ações. Pensem
bem antes de agirem. Não basta
apregoar o “C&R”», ou o “Nós
não matamos”! Precisamos de
ter cuidado com o que fazemos
para chegarmos a esse ponto.
A melhor maneira de retirar um
peixe destes da água, se tivermos
de o fazer, é com um camaroeiro
com malha de silicone, por não
ser abrasiva, mesmo assim

Os achigãs de bom
porte devem ser
mantidos na vertical
apenas por momentos
após a captura.

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A melhor maneira este deve ser bem molhado
antes. O silicone ao sol pode
de retirar um peixe aquecer e, ao ser usado, provo-
cará danos irreparáveis na pele
destes da água, se dos peixes. Os peixes têm um
tivermos de o fazer, muco protector que faz parte
do seu sistema imunitário e que
é com um não deve ser comprometido. Se
não tivermos um camaroeiro
camaroeiro com a melhor maneira é usarmos
malha de silicone, a mão. Devemos molhar a
mão primeiro e depois, com o
por não ser polegar dentro da boca do peixe,
retiramo-lo agarrando-o pelo
abrasiva maxilar inferior. A saída da água
poderá ser feita na vertical, mas
devemos passar rapidamente
a uma posição horizontal, que
pode ser ligeiramente oblíqua,
usando a outra mão para apoiar
o abdómen do peixe. Nessa
posição, os seus órgão, estarão
como na água, exceto na questão
do peso, mesmo assim o peso é
elevado e devemos reduzir estes
momentos ao mínimo possível
para apreciarmos o exemplar e/
ou para umas fotos. Se o peixe
não é, no nosso entender, digno
destas exéquias, então sugiro
a sua libertação sem sequer o
retirarmos da água, caso seja
possível. Isto pode ferir alguns
egos e um pescador menos ex-
periente pode dizer, como tantas
vezes ouvi, que não apanhámos
o peixe… No entanto, para mim,
uma captura conta como efetiva
desde o momento em que eu
considere que o peixe está à
minha mercê, ou seja, que se eu
quisesse já o tinha. Somos nós
que pescamos, somos nós quem
estabelece os nossos mínimos de
satisfação.

Libertar ou não
Ao longo dos tempos tenho
assistido a debates sobre o tema
e não o quero tornar numa
questão moral. Trata-se de uma

Ao ser içado o peso


de um peixe aumenta
exponencialmente
devido à diferença de
densidades entre a
água e o ar.

Pesca
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opção individual até que a lei
dite em contrário. Dito isto, A forma correta de
pegar num achigã
nunca me cansarei de dizer para a foto.
que, se se importa com este
desporto e quer que ele evolua,
então terá de pensar que temos
de preservar a espécie. Não
por um qualquer tipo de amor
apregoado pelo peixe em que
espetamos anzóis (estranho
amor…), mas porque chegamos
à conclusão de que as entida-
des, que regulam e superin-
tendem à pesca desportiva em
água doce, não estão a fazer o
necessário para garantir uma
gestão eficiente de cada massa
de água. Quem tiver este tipo
de preocupações deve agir de
acordo, libertando os exempla-
res que pesca e, seria um enor-
me erro, não o fazer correcta-
mente e fechar os olhos ao que
Esta mudança de atitude, possa ocorrer depois. Sempre
afirmei que esta mudança de
na sua globalidade que envolve atitude, na sua globalidade que
envolve libertar e saber libertar,
libertar e saber libertar, é uma decisão pessoal e que é
é uma decisão pessoal... por nós que temos de começar.

É por nós que temos de começar A seguir


No próximo artigo abordare-
mos os erros de estratégia, por
certo os mais discutíveis, mas
Libertar ou
não os achigãs há algumas regras importantes
é uma opção a ter em conta. Nem sempre
pessoal, mas se o é fácil identificar estes erros,
fizermos devemos porque temos as opções que
ter cuidados
especiais. temos e optar impõe-se. Se a
opção é boa ou má ficaremos a
saber apenas pelo seu resultado.
Mas os profissionais americanos
e muitos pescadores portugue-
ses apontam claramente alguns
erros mais comuns e é deles que
vamos falar.

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APrESENtAçãO

8 Para pescar e m á r v o r e s .. . e
Cranks
Perfeitos
n ã o s ó !
Na edição passada abordámos o potencial dos cranks
square bill para pescar em zonas de forte cobertura,
especialmente em árvores submersas e semi submersas.
Face aos pedidos de alguns leitores decidimos apresentar
algumas boas sugestões para que em futuras jornadas já
leve algumas “armas”, que seguramente lhe vão valer uns
belos verdinhos que não resistirão a tamanha provocação..
Autor e ImAgens: Redação

MOLIX SB CrANK 55
O SB Crank 55 é o novo square bill da Molix, projetado
por pescadores experientes para conseguirem
resolver o problemático controlo da amostra em
ambientes difíceis e intrincados, onde os encalhes
são constantes mas onde estão quase sempre
os maiores peixes. A amostra nada sempre de
forma perfeita, contornando obstáculos, de
uma forma sempre original e tentadora. Seja
de forma lenta ou rápida, a recuperação
é fascinante! O seu corpo compacto
favorece os lançamentos e entra em
ação à primeira volta de manivela. Uma
opção muito boa também para zonas
limpas ou com vegetação. Ação:
flutuante; Comprimento: 5,5 cm;
Peso: 10,5 g.
Info: www.molix.com

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RAPALA
BX BRAT 03
Sob a sigla BX (Balsa Xtreme), o BX Brat é uma
amostra que segue os pergaminhos dos clássicos
square bill feitos em balsa, todavia reforçado
externamente por copolímero.
A sua ação é perfeita para pescar em árvores e a
sua pala quadrada tem um efeito surpreendente,
capaz de criar “problemas” onde quer que vá! Tem
uma zona lateral mais achatada e a barriga em “V”
que criam muitos flashes e impetuosas mudanças
de direção, responsáveis por aquilo que se pretende:
ataques de reação. Equipado com dois triplos VMC
Round Bend nº 6. Ação: flutuante; Comprimento: 5,1
cm; Peso: 10,6 g. Info: www.normark.pt

IMA SHAKER
Uma amostra que não deixa os seus predicados por mãos
alheias e que é já uma referência nos flat sided cranks. Uma
natação que é mais do que provocadora para os peixes e
que emite reflexos que estimulam os ataques por reação seja a pescar em zonas baixas e no meio de coberturas
como árvores, onde se destaca pela sua fina pala curta e quadrada, mas também por uma natação “apertada”, que
confere um controlo superior em árvores com muita ramagem. Está disponível em 5 cores, uma exclusiva da Pesca e
Companhia e vem equipado com dois triplos Owner ST-36 nº 6. Ação: flutuante; Comprimento: 7 cm; Peso: 10,6 g.
Info: www.pesca-companhia.com

LUCKY CRAFT
FAT CB SSR
Um super shallow runner de pala
quadrada que não vai além dos 10
cm de profundidade. Um colosso
na captura de peixe grande,
sobretudo a pescar em árvores
de rama aberta e que dão acesso
a zonas mais fundas. Este crank
é feito de acordo com a filosofia
americana Pro Tune, e nele se
conseguiu manter a filosofia
original de flutuação da balsa com
o material compósito, aliando
ainda a sonoridade dos rattles
de tungsténio e outras ligas
metálicas. A sua ação é de um
wobble muito pronunciado,
associado a uma flutuação
superior. Indispensável para
quem só procura grandes
exemplares. Ação: flutuante;
Comprimento: 7,5 cm; Peso:
18 g.
Info: Starbass, Lda
(starbass@sapo.pt)
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67
DUO REALIS CRANK M62 5A
Não se tratando de um square bill, consegue ter prestações
ainda assim surpreendentes a pescar em árvores, desde que
com uma recuperação mais lenta. A grande vantagem deste
crank e que os profissionais americanos tentaram inverter
é que ao contrário dos square convencionais, este tem um
sistema de transferência de peso à frente que lhe permite
alcançar alvos mais distantes, seja uma árvore, um pilar
ou um rip-rap, contornando-os ou ultrapassando-os
com a capacidade inata de despertar um ataque de
reação graças a um wobble apertado criado pelo
engrossamento gradual da pala. Ação: flutuante;
Comprimento: 6,2 cm; Peso: 13 g.
Info: www.modern-angler.com

IMAKATSU IK-50C
O Imakatsu Crank IK-50C é um crank
especialmente desenhado para pescar em zonas
de forte cobertura e com obstáculos rígidos. A
sigla “C” significa “Coffin Lip” ou seja uma pala
em formato de caixão que permite que este
crank tenha uma soberba capacidade defletora,
perfeita para contornar obstáculos sem perder
a trajetória. A ação é de um wobbling muito
aberto, capaz de atrair a atenção de peixes em
águas baixas numa extensão considerável.
Ação: flutuante; Comprimento: 5 cm; Peso: 10 g.
Info: www.pesca-companhia.com

STORM
ARASHI
SILENT
SQUARE 3
Um crank silencioso
que ganha vida com um
rolling muito pronunciado
e um movimento de
cauda estrondoso. A sua
capacidade de se desviar
de obstáculos após o
embate é perfeita graças à sua elevada flutuação mas também
a uma pala muito fina em fibra, todavia bastante resistente.
Esta é uma arma perfeita para pescar em zonas muito
pressionadas ou baixas e que pode afundar até 1 metro. Não
precisa de afinação, basta atar a linha e puxar para onde tem
de se afinar. Equipado com anzóis VMC Premium Black Niquel
nº 4. Ação: flutuante; Comprimento: 5,5 cm: Peso: 14 g.
Info: www.normark.pt

HERAKLES HYPNO SR
Um crank shallow runner de pala redonda que
ainda assim consegue ter prestações notáveis
dentro da madeira e vegetação. O rolling e
wobbling conjunto que produz são estimulantes
o suficiente para tentar os maiores achigãs
que se encontrem suspensos em árvores
semi submersas em zonas baixas, subindo
repentinamente após o embate ou paragem
da recuperação. Esta amostra funda até 0,5
metros. Uma amostra muito interessante e que
tem um preço muito acessível. Ação: flutuante;
Comprimento: 5,6 cm; Peso: 11,5 g.
Info: Colmic Portugal (colmic@sapo.pt)

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ASSINE
ASSINE JÁ

AASUA
SUAREVISTA
REVISTADE
DEPESCA
PESCA

APENAS
APENAS
36
36
12 REVISTAS euros
12REVISTAS euros

AO
AOPREÇO
PREÇODE
DE10
10

Campo
CampoGrande,
Grande,5656- 7A
- 7A
1700-093
1700-093Lisboa
Lisboa
Tel.
Tel.218
218310
310920920
Boletim
Bo
BBoletim
Bo
Boole
leti
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leti
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A
Ass
Assinatura
A
Ass
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rara E-mail:assinaturas@grupov.com
E-E-mail:assinaturas@grupov.com
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| NIF:503
503976
976474474

Sim,
Sim,desejo
desejosubscrever revistaMUNDO
subscrevera arevista MUNDODA
DAPESCA
PESCApor:
por:

1 ano
1 ano(12(12Números)
Números)por
por36€
36€ 2 2anos
anos(24
(24Números)
Números)por
por68,40€
68,40€ Europa:
Europa:1 ano
1 ano(12(12Números)
Números)por por60€
60€
Resto
RestododoMundo:
Mun
Mundo:
Mun 1 ano 1 ano(12(12Números)
Números)por
por65€
65€

Nome
Nome Data
DataNascim.
Nascim. / / / /

Morada
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Cód.
Cód.Postal
Postal –– Localidade
Localidade Profissão
Profissão

Tel.
Tel. E-mail
E-mail NIF
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Pagamento
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cheque.Junto
Junto
envio
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à ordem
à ordem
dede
Editorial
Editorial
Grupo
Grupo
V. V. Pagamento
Pagamentopor
porMultibanco.
Multibanco.
OsOsdados
dados
recolhidos
recolhidosserão
serão
processados
processados
automaticamente
automaticamentee destinam-se
e destinam-se
à gestão
à gestão
dodo
seuseu
pedido
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à apresentação
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futuras
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propostas.
propostas.
O seu
O seu
fornecimento
fornecimento
é facultativo
é facultativo
e nos
e nos
termos
termos
legais,
legais,
o signatário
o signatário
temtem
garantido
garantido
o acesso
o acesso
aosaos
seus
seus
dados
dados
e e
respectiva
respectiva
rectificação.
rectificação.
Se Se
pretender
pretender
queque
os os
seus
seus
dados
dados
nãonão
sejam
sejam
facultados
facultados
a terceiros,
a terceiros,
assinale
assinale
aqui
aqui
comcomX X
AChigã

Truques para pescar achigãs em...

Barragens
muito pressionadas
Neste artigo tentaremos decifrar algumas das chaves para pescar em
barragens com muita pressão e como enfrentar com alguma confiança
e estratégia um bom dia de pesca de margem, barco ou “pato”.
Autor e ImAgens: Luis Garcia saz

Pesca
70 MUNDODAPESCA
Mundo da
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U
ma coisa é cer-
ta: cada vez são
menos os locais
de pesca em
que podemos
pescar sem que tenhamos de
pôr os nossos conhecimentos à
prova perante peixes ressabia-
dos. Comecemos então…

Barragens com muita


pressão e poucos peixes
Este é o caso mais comum
com que deparamos: barragens
que pela proximidade com as
povoações, fácil acesso ou sim-
plesmente pela fama antiga de
ter bons peixes faz com que seja
alvo de muitas visitas por parte
dos pescadores.
São massas de água muito
difíceis de pescar e localizar
peixes é muito mais importante
que escolher as amostras ou as
técnicas a usar.
Estas são aquelas massas de
água a que chamo de “imprevi-
síveis”, a ausência de preda-

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Uma boa caminhada
irá levar-nos a zonas
menos pescadas…

dores faz com que estes lugares mesmo estando sujeitas a muita ticas é porque gosta de desafios
sejam totalmente insuspeitos. pressão de pesca, sempre dão e a pesca difícil e então aí vai
Relembro algo insólito, que um número bastante aceitável de divertir-se. Há que ir com uma
aconteceu há anos, numa conhe- capturas a quem as procura. Aqui mentalidade de “poucos ataques”
cida barragem perto de Madrid, a dificuldade radica mais na esco- e “onde menos se espera”.
daquelas em que há sempre lha da técnica e das amostras que Temos de ter muita confiança na
muita gente à pesca, muitos propriamente encontrar os peixes. nossa forma de pescar já que em
que na realidade estão a pescar Claro está, tudo isto sem uma ga- muitas ocasiões vamos estar a
incorretamente, poucas vezes rantia absoluta, pois na pesca isso pescar com muita gente ao lado,
apanhando peixe. não existe. São barragens muito a dizer que “ali não há nada”, que
Nesse local descobri uma grande exigentes quanto à apresentação “é perda de tempo”, etc. Quando
concentração de peixe, na quebra das amostras e ainda que haja se consegue fazer uma captura é
de um arroio e que estava ativo. muita gente a executar bem é a glória!
Até aqui nada de anormal, não necessário ser-se mais “fino” para Estou farto de ver como neste
estivéssemos no mês de janeiro e conseguir fazer mais algumas cap- tipo de barragens os pescadores
as temperaturas estivessem abai- turas em cada jornada. O grande a irem apenas para as zonas
xo de zero à noite e com poucos conselho que posso dar-vos quan- de mais fácil acesso ou mais
graus durante o dia. Sendo uma do pescarem nestas barragens é propícias teoricamente para a
barragem com poucos achigãs que o façam quando as condições pesca. Se é uma pessoa que não
e um lúcio ou outro “perdido”, não forem ideais mas ainda assim se importa de andar e se não
naquele local tinha um número boas para pescar (muito vento ou é acomodado, vá para o lado
muito aceitável de ambas as es- chuva) pois assim eliminaremos a oposto de onde estão os “do-
pécies. Como podem depreender concorrência e os peixes estarão mingueiros”, por muito mau que
picavam muito bem e fiz muitas mais recetivos. pareça o sítio, vai ver que terá
capturas...totalmente inesperadas. uma surpresa.
O melhor nestas barragens é Estratégia para Não se importe de usar amostras
mesmo enfrentá-las sem ideias cada barragem grandes, o segredo nestes casos
preconcebidas, sem preconceitos, “Em barragens com muita pode estar em lançar longe e
nunca tirar suposições de nada, pressão e poucos peixes o provocar muito.
pois é com essa mentalidade que segredo é bater muita água” “Em barragens com muita
os peixes nos surpreendem. Como disse anteriormente, pressão e muitos peixes o
nestes casos o importante é segredo é a técnica”
Barragens com muita encontrar o peixe, pois fazê-los Neste caso não me refiro à
pressão e muitos peixes comer não deve ser difícil. Se técnica ou montagem ou técnica Às vezes as margens
Estas barragens têm daquelas você é uma pessoa que escolhe escolhida, isso difere de dia para mais feias são as
coisas que não se explicam e, barragens com estas caracterís- dia, refiro-me a sua forma de mais produtivas.

Pesca
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pescar, pescar de forma fina (e
não apenas fino na linha) e apri-
morada. Temos de ter em conta Todas as barragens
têm peixe grande,
que enfrentamos cenários com mesmo as muito
muita pressão e seguramente pressionadas!
com peixes com muita comi-
da, a única forma de explicar
esta situação. Se tivermos uma
postura exigente tanto nos dará
pescar onde já pescou um outro
pescador, um barco ou um
“pato” porque os peixes estão lá.
Deve ter-se um esforço extra de
paciência já que estes peixes es-
tão de sobreaviso e a apresenta-
ção é fundamental. Montagens
que produzem quedas lentas
da amostra, de forma natural e
pausada, assim como cores não
muito chamativas ajudam na
estratégia.
“Dedique tempo a observar”
Neste tipo de barragens, mais

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73
do que no resto, é fundamental
que dedique tempo à obser-
vezes. Podem até desconfiar
porque algo os assustou mas o
“Peixes receosos
e toques subtis” Se uma
vação- Todos os pescadores
estão inundados numa ânsia
seu apetite será mais forte que a
sua desconfiança.
Se uma barragem tem muitos pre-
dadores é porque estes têm muita
barragem
em apanhar peixe e lançam sem Recordo como curiosidade, e comida. O alimento pode provir tem poucos
parar e poucas vezes veem o
que se passa em redor. Pense
relacionado com o comporta-
mento inesperado deste tipo
de peixe-pasto ou do próprio cani-
balismo. O que é claro é que estes predadores é
que o tempo a observar nunca é
tempo perdido e dá-nos sempre
de peixes, que no verão e numa
barragem muito frequentada por
peixes não atacam uma amostra
tão facilmente e podem escolher,
porque estes
informação muito preciosa, des- muitos banhistas, barcos e ou- o que os torna em certas ocasiões têm pouca
de ataques de peixe, posição dos
pescadores, barcos e “patos”.
tros artefactos, os achigãs mais
fáceis de capturar eram feitos
mais caprichosos. Existirão dias
fáceis, em que os peixes aspirarão comida.
Tipos de peixe
justamente em zonas frequenta-
das por banhistas e onde havia
a amostra com mais ou menos
franqueza mas os que nos farão
Por isso é que
que enfrentamos mais rebuliço. manter o nível serão aqueles dias quando veem
“Peixes de comportamento
estranho e picadas francas” uma amostra
Se uma barragem tem poucos
predadores é porque estes têm
bem apresentada
pouca comida. Por isso é que nem pensam
quando veem uma amostra bem
apresentada nem pensam duas duas vezes
em que consigamos identificar
picadas subtis de peixes capricho-
sos e apáticos, e acreditem que há
muitos dias assim.
“Peixes em locais
inesperados”
Se há poucos predadores é
difícil perceber onde estarão. O
melhor é bater muita margem,
tentando intercetar algum do
peixe-pasto de que se alimen-
tam. Na altura certa do ano são
peixes que se deixam quase
sempre ver. Se os descobrirmos
ou tivermos alguma tentativa de
ataque insista, pois seguramente
que haverá mais com a mesma
querença.
Um truque muito eficaz para
isso é identificar as zonas
frequentadas por pescadores
de ciprinídeos, que visitam
quase todas as barragens. São
pescadores que engodam quase
sempre o que fixa sempre o
peixe, mesmo quando os pes-
cadores de carpas vão embora,
podendo isso durar dias pois o
peixe habitua-se a ser pescado
e alimentado. Claro que os pre-
dadores também sabem disso e
portanto estas são sempre zonas
a pescar.

Um bonito
exemplar
pescado em
águas abertas,
onde nunca
nos atrevemos
a lançar.

74 MUNDODAPESCA
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PÁGINA APÓS PÁGINA, TRANSMITIMOS SENSAÇÕES

por apenas

'95
t

A SUA NOVA REVISTA DE AUTOMÓVEIS


REPORtAgEM

Aldeias do Xisto
Chave de ouro no trízio

A prova do Trízio, na Sertã, encerrou com chave de ouro o Achigã Challenge


2017, considerado por muitos, o melhor circuito de pesca embarcada ao
achigã já alguma vez feito no nosso País. Se a dupla vencedora já tinha sido
encontrada na prova de Fernandaires, foi tempo de saber quem ocuparia os
restantes lugares do pódio.
Autor e ImAgens: Carlos abreu
Pesca
76 MUNDODAPESCA
Mundo da
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À CONvErSA COM…
EDUArDO FOUTO
E PEDrO rODrIGUES
Qual o segredo da vitória neste circuito?
Muito trabalho, notámos que quanto mais treinávamos,
mais nos identificávamos com a pesca e isso foi
grande parte do segredo. Notou-se sobretudo no Cabril,
onde conquistámos os melhores resultados e onde
conseguimos identificar os locais com peixe e um
padrão dentro do próprio padrão para os apanharmos,
como foi o que fizemos com um jig recuperado
rapidamente como se estivéssemos a pescar a crank.
Pescam juntos há muito tempo. Isso ajuda?
Sim, muito. Pescamos juntos há quase 8 anos e isso
ajuda. Dentro do barco sabemos o que fazer só de
olhar um para o outro e sabemos o que fazer em cada
situação.
O que acharam deste circuito?
Na nossa opinião, o melhor em que participámos até
hoje! A organização está de parabéns.

MUNDODAPESCA
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77
H
avia mui- pescar de barco mas também
tos nomes para passar uns dias em família,
na disputa com todas as condições.
desta etapa, Na partida foi notória a aposta
destacando-se da maior parte dos atletas na di-
as duplas Nuno Feijoca/João reção do paredão pois, segundo
Macid e Fernando Alpalhão/ rezavam as crónicas, a atividade
Nuno Miranda, não só pelos para aquelas paragens era gran-
lugares que ocupavam mas de atrás dos alburnos.
também pelo elevado conhe- Os relatos de capturas não
cimento que têm do Castelo eram muitos mas já havia um
de Bode. ou outro bom exemplar a bor-
O centro náutico do Trízio do como foi o caso de Sérgio
esteve à altura das exigências e Lopes que volvidos 10 minutos
o pequeno-almoço reforçado de prova já tinha um peixe
deu alento às 50 duplas que esti- com cerca de 2 kg.
veram em prova para desfrutar
de um grande dia de pesca e Estratégias de
tentar os bons exemplares desta “tudo ou nada”
barragem. Sem dúvida um local As apostas das duplas incidiam
perfeito para quem gosta de sobretudo em técnicas de “tudo

Com 10 minutos de
prova Sérgio Lopes já
era um homem feliz.

ou nada”, sendo a superfície


uma das chaves para os maiores
exemplares do Bode, alternada
com cranks ou spinnerbaits, estes
últimos caso se levantasse vento.
No entanto as opções de fundo
como Texas e drop shot também
viriam a ser produtivas, sobretudo
para se fazer o limite de 5 peixes.

As apostas das
duplas incidiam
sobretudo em
técnicas de “tudo
ou nada”, sendo
a superfície uma
das chaves
para os maiores
exemplares
do Bode
Este limite não foi feito por mui-
tas duplas que sentiram as difi-
culdades naturais da barragem
e sobretudo da localização de
alguns pontos onde o peixe se
fixava, que nem sempre coinci-
dia com a presença de alburnos.
Isso foi notório na pesagem, a
perceber-se quem tinha percebi-
do o padrão e quem tinha lutado
para cumprir o limite.

Pesca
78 MUNDODAPESCA
Mundo da
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À CONvErSA COM…
LUÍS MENDES
E FErNANDO HENrIQUES
Esta foi uma pesagem de respeito. Que estratégia montaram?
Nós sabíamos onde o peixe tinha batido durante a semana, com
muitos relatos de ataques de peixe grande aos alburnos. Marcámos
essa zona e uma outra onde também tínhamos dado com muito
peixe, mas de menor tamanho. De acordo com a ordem de saída
assim íamos a um lado ou ao outro. Deu para ir primeiro ao sítio
do peixe grande e explorámo-lo sobretudo com duas técnicas:
superfície se não houvesse vento e spinner se se levantasse algum.
No entanto, decidimos experimentar um vinil do tipo fluke com
um scrounger jig head e aquilo parece que fazia peixe. É daquelas
coisas que não se experimenta em prova mas ainda bem que o
fizemos.
Qual o balanço deste circuito?
Muito positivo e sem dúvida o melhor em que já participámos. Não é
por ser na nossa zona mas acho que a organização esteve excelente
em todas as provas e se se repetir participaremos certamente.

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79
Patrício Antunes e Sérgio
Lopes conseguiram o segundo
lugar no Trízio e da geral,
mercê de muita consistência.

A sentirem estas dificulda- com 8,901 kg, provando que cerca de 500 gramas. Uma
des e a assumirem o risco, as os resultados conseguidos em pesca lindíssima!
duas duplas que perseguiam Álvaro e Pedrógão Grande Um pouco abaixo disso e em
o segundo posto da geral não foram ao acaso e que lhes segundo lugar ficou a dupla
“espalharam-se ao comprido” permitiu uma escalada na geral Sérgio Lopes/Patrício Antunes
ao passo que outras brilharam, até ao 3º lugar final; esta dupla com 5,344 kg, uma dupla muito
caso da dupla de Cernache fez ainda o maior exemplar da regular e que com este resultado
do Bonjardim, Luís Mendes prova, um achigã com 2,367 conseguiu o vice-campeonato.
e Fernando Henriques que kg e dos 5 peixes que levou à A dupla Nuno Ribeiro e João
venceram esta última etapa pesagem só um é que pesava Paulo Pereira levou à pesagem

A dupla Joaquim Moio e


Ângelo Rocha apostou numa
estratégia de "tudo ou nada"
mas não foi feliz.

Pesca
80 MUNDODAPESCA
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À CONvErSA COM…
rUI SIMÃO
(Coordenador Executivo da ADXTUr)
Que balanço faz deste circuito?
5 exemplares que totali- Este circuito de 6 provas foi provavelmente
zaram 4,054 kg, a terceira das melhores coisas que aconteceram nesta
melhor pesagem do dia. zona no passado verão, altura particularmente
complicada para os municípios envolvidos,
Para o ano há mais… Oleiros, Pedrógão Grande, Vila de Rei,
No fim da prova foi tempo Pampilhosa da Serra, Sertã e Figueiró dos
Vinhos, onde o esforço dos municípios, clubes
de retemperar forças com
de pesca e clubes náuticos permitiu que se
o jantar de encerramento e levasse a bom porto um circuito de pesca ao
entrega de prémios, sendo achigã sem precedentes, sempre entusiasmados
notória a satisfação de todos e com muita cultura de pesca e paixão em
os que participaram neste particular pela do achigã, que resultaram no
circuito, aliciante não só do que é considerado o melhor circuito de pesca
ponto de vista desportivo embarcada a esta espécie jamais feito em
mas também a nível do pré- Portugal, algo aferido pelos atletas e pela própria
FPPD, o que dá a clara sensação de uma aposta
mio monetário. Para o ano ganha da correta ativação de um produto que
parece que há mais e com estava aí, faltava ser trabalhado e que agregado
algumas novidades que se no projeto Aldeias do Xisto ganho forma e teve
apresentam como “bombás- alcance. Este produto, a pesca, tem ainda
ticas”, num circuito que não caminho a percorrer, tem aspetos a melhorar e
se lhe pode apontar quase que certamente a próxima edição será melhor,
nada a nível organizativo. com mais qualidade e participantes.
Parabéns à organização.

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81
CiêNCiA

Co n h e ç a
op r o j e t o
GAMEFiSH A pesca recreativa de águas interiores possui uma elevada importância
económica, envolvendo um grande número de praticantes que geram
um volume de negócios considerável. Uma parte importante deste
investimento pode ser atraído para o Alentejo através da realização
de ações técnico-científicas e experimentais que visem aumentar o
interesse das albufeiras desta região para esta atividade. É nesta
perspetiva que se enquadra o projeto GAMEFISH - Gestão e Promoção
da Pesca Recreativa em Albufeiras da Região Mediterrânica, que tem
como entidade promotora a Universidade de Évora, em parceria com
o MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE-UE) e com
o ICAAM – Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas.
Este projeto é cofinanciado pela União Europeia através do Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no ALENTEJO 2020
(Programa Operacional Regional do Alentejo), e é coordenado pelo
Prof. Doutor Pedro Raposo de Almeida do Departamento de Biologia da
Universidade de Évora.
Autor e ImAgens: Universidade de Évora/Mare - Centro de CiênCias do Mar e do aMbiente

Pesca
82 MUNDODAPESCA
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83
E
ste projeto, iniciado
em 2016 e que
decorrerá até 2019,
tem como prin-
cipal objetivo o
desenvolvimento de um plano
de gestão direcionado para as
albufeiras alentejanas de pe-
quena-média dimensão, que as
promova e valorize para a pesca
recreativa. O plano de gestão
será baseado na informação re-
colhida através de um conjunto
de ações práticas direcionadas
para (1) o aumento sustentável
das espécies mais interessantes
para a pesca recreativa, (2) a
redução da probabilidade de A caracterização da
ocorrência de mortalidades fauna piscícola nas
albufeiras é feita com
massivas de peixes em períodos redes de emalhar
de falta de água e (3) a integra- multi-panos.
ção de algumas espécies não
indígenas nos programas de longo do Alentejo, bem como representativas da variabilidade tificados, medidos e pesados,
gestão pesqueira. identificar zonas desta região existente, onde foi feita uma e posteriormente devolvidos à
A primeira ação do projeto GA- onde a qualidade dos pesqueiros avaliação no terreno das suas água com vida.
MEFISH foi desenvolvida entre é menor e quais as característi- comunidades piscícolas, das
setembro de 2016 e fevereiro de cas que podem ser melhoradas. características das respetivas Aplicações úteis
2017 e consistiu na identificação Para este efeito, numa primeira massas de água e das zonas en- Atualmente, em Portugal,
e caracterização das diferen- fase foi feita uma análise carto- volventes para a pesca recreativa vive-se um cenário de seca
tes tipologias de albufeiras gráfica, com recurso a Sistemas (acessibilidades, poluição, etc.). extrema, com a maioria das
existentes ao longo da região de Informação Geográfica, sobre Mais especificamente, a caracte- barragens abaixo do seu nível
alentejana, relativamente à sua as principais características de rização da fauna piscícola nestas de água habitual e havendo a
qualidade para a pesca. Este tipo cerca de 270 albufeiras da região albufeiras foi feita com recurso a necessidade de realizar ações
de informação permite definir alentejana. Numa segunda fase redes de emalhar multi-panos e de remoção piscícola em várias
quais os melhores pesqueiros ao foram selecionadas 30 albufeiras os peixes capturados foram iden- massas de água para evitar a

O projeto GAMEFISH
pretende elaborar um
plano de gestão que
promova as albufeiras
alentejanas para a prática
da pesca recreativa.

Pesca
84 MUNDODAPESCA
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mortalidade massiva dos peixes. obtidos venham a contribuir zado com uma periodicidade das espécies mais interessantes
O projeto GAMEFISH está para a futura definição de um mensal até abril de 2018, inclui para a pesca recreativa no sul
neste momento a desenvolver protocolo de monitorização, a a amostragem de fauna piscí- do país. Numa primeira fase,
uma ação focada precisamente ser aplicado pelos gestores das cola com recurso de redes de pretende-se testar a resposta
neste problema, que tem como albufeiras, que preveja atempa- emalhar multi-panos e o registo comportamental dos achigãs
objetivo avaliar quais as espécies damente e impeça a ocorrência ou recolha de amostras para de- à colocação de estruturas arti-
de peixes que mais contribuem destes fenómenos. terminação de vários parâmetros ficiais (refúgios) nas albufeiras
para o aumento acentuado da Esta ação decorre desde maio de de qualidade da água. para aumentar a disponibilidade
densidade piscícola e quais os 2017 em cinco albufeiras-alvo, de habitat para esta espécie. Em
parâmetros ambientais que estão nomeadamente Penedrão, no Ações futuras caso de sucesso, estes novos ha-
relacionados com este aumen- concelho de Ferreira do Alentejo, Até ao seu término, o projeto bitats irão promover um maior
to, e que, consequentemente Serpa, no concelho que lhe dá GAMEFISH prevê ainda o crescimento destes indivíduos
serão os melhores indicadores nome, Tourega e Divor, ambas desenvolvimento de mais três e potenciar a presença dos
de eventuais fenómenos de em Évora, e Póvoa-Meadas, ações. Duas delas, de carácter chamados “espécimes-troféu”,
mortalidade massiva de peixes. em Castelo de Vide. O trabalho mais prático, são especifica- peixes de maior dimensão e
Pretende-se que os resultados desenvolvido, que será reali- mente dirigidas ao achigã, uma mais valorizados pelo pescador.
Posteriormente, pretende-se
comparar a qualidade nutricio-
nal da carne dos achigãs entre
várias albufeiras alentejanas e
avaliar os fatores ambientais
que influenciam este parâmetro.
Esta tarefa irá contribuir para
conhecer o valor nutricional
da espécie, aumentar o seu
valor económico e aumentar os
rendimentos para a região pro-
venientes do incremento da sua
procura pelos consumidores.
A última tarefa do projeto, a rea-
lizar em 2019, prevê a integração
dos resultados obtidos nas ações
Os peixes capturados anteriores, num plano de gestão
são identificados, dirigido às albufeiras da região
medidos e pesados. alentejana com vista à melhoria
da sua adequabilidade e interesse
para a pesca recreativa.
Se pretende saber mais sobre o
projeto: Página WEB: http://
Para além das carpas, os achigãs www.gamefish.uevora.pt/
são das espécies com maior FACEBOOK: www.facebook.
interesse para a pesca recreativa. com/gamefishuevora/

É PESCADOr?
O projeto GAMEFISH solicita a sua colaboração
na ecolha de informações relacionadas com a pesca recreativa
praticada nas albufeiras do Alentejo, através do preenchimento
de um inquérito on-line que pode ser acedido através do seguinte
endereço: https://inqueritos.uevora.pt/index.php/811272/lang-
pt. A informação obtida irá contribuir para a elaboração de um
plano de gestão adequado que enquadre, na medida do possível,as
preocupações e interesses dos pescadores recreativos.

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85
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pesca de predadores de água doce. A
sua cor violeta tinge-se de castanho
de acordo com o ângulo e com a luz. 4
Estes reflexos melhoram a discrição,
enquanto permanece visível fora da
água, para um melhor controlo visual da
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diâmetros, é adequado para a pesca à
truta em ultra leve como para a pesca dos
grandes luciopercas e ainda dos lúcios. 5
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chegou a nova coleção de roubaisienne
AmoRIm, ou canas de francesa, como
também são conhecidas. As primeiras
de 2018 a chegar ao mercado!
os 4 modelos novos VIcToRIA SPEcIAL
oNE1 goLD, BRAVE oNE1, REBEL oNE1
e ainda a S1 da nova série VALIANT são
o resultado de um grande e ambicioso
projeto da marca.
o objetivo da AmoRIm foi produzir uma

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86 MUNDODAPESCA
Mundo da
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diâmetros mais baixos, algumas para
lá do imaginável. as palavras de ordem
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a resistência e protege a linha da
absorção da água, garantindo assim
uma maior longevidade. o seu diâmetro
é redondo e a sua superfície é macia,
ajudando a evitar um menor atrito nos
passadores e ajuda os lançamentos
a irem mais longe. a sua qualidade é
provada pela sua longa vida sem alterar
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apenas 10 ! Esta é sem dúvida a experiência…
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pesca embarcada do mercado literário simples e clara tudo o que precisa
na
nacional, escrita por quem conhece saber sobre:
a nnáutica como ninguém e que a • as marés, o plâncton e os
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relaciona de forma genial com a pesca peixes..."
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N Nº 186 AGOSTO 2016
N Nº 187 SETEMNBRO 2016

Nº 188 OUTUBRO 2016 Nº 189 NOVEMBRO 2016 Nº 190 DEZEMBRO 2016


N Nº 191 JANEIROO 2017
N Nº 192 FEVEREIRO 2017

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ParticiPe!
As fotos que surgem nesta secção são um símbolo da revista.
Por isso, convidamo-lo a ajudar-nos a aumentar a sua qualidade, dando preferência
a imagens de peixes vivos, fotografados no pesqueiro, com as medidas legais, etc.
Uma evolução de que todos beneficiaremos. Para participar, envie as suas melhores
fotos para e habilite-se a 3 mAgníficos cArretos da nBs:
mUndo dA PescA - momentos
Campo Grande 56, 7A • 1700-093 Lisboa
ou para o endereço redaccao.pesca@grupov.com
não se esqueça - indique sempre a sua morada e telefone!
(as fotografias não serão devolvidas)

O Tiago Alves tem 18 anos e é


um apaixonado pela pesca. Na
imagem fica o registo de dois
sargos pescados na praia da
Foz, Torres Vedras.

Mais uma excelente jornada


de pesca embarcada do nosso
leitor José Brás ao largo de
Vila Praia de Âncora.

O Christophe Bento voltou à carga!


Dois achigãs com 1,250 kg e
1,510 kg a alegrar uma jornada de
“pato”. O outono começou bem!
O William Veríssimo parece
já ter conquistado um
cantinho na nossa revista
e participa a cada mês,
tantas são as capturas
como a sua qualidade, tudo
na zona Oeste. Parabéns!

O Rodrigo Ventura enviou as fotos do


reu recorde pessoal de achigã (2,240
O Mário Capela com um
kg) e do seu mais recente recorde de
achigã de 2,320 kg, o
truta, um exemplar com cerca de 3 kg.
seu atual recorde. Peixe
Estes são momentos de ouro! Parabéns!
devolvido. Parabéns!
O João Nunes pesca na zona
de Castelo Branco e por
vezes faz umas capturas
engraçadas, como é o caso
deste siluro e achigã.

O José Tavares com


um recente registo
das suas idas ao seu
“pois” na ria de Aveiro
e apanhou mais estas
cabeçudas, uma delas
de muito respeito.
Assim vale a pena…
Pesca
Mundo da

Disponível
em versão digital
Setembro 2017

Setembro 2017

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e dificultam em grande medida a pesca. na próxima
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nº 202 - DeZeMBro 2017 os Melhores
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“A revista Mundo da Pesca tem uma periodicidade 20 Q 4:11 P 3.6 10:05 0.8 16:31 3.3 22:13 B 0.9
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mensal tendo como temática principal a pesca despor-
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respeitar os compromissos deontológicos da imprensa e a
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