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Nos anos 80, com a descoberta do garimpo de Serra Pelada, no estado do Pará,
norte do País, a produção brasileira saltou de cerca de 20 t para mais de 100 t
anuais no final da década de 80.
Potencial Geológico
O potencial geológico do País para a mineralização aurífera é altamente
reconhecido. Como se não bastasse seu passado histórico, o expressivo número
de ocorrências, depósitos, minas e as centenas de áreas ativas, inativas e
abandonadas pelos garimpeiros, distribuídas em inúmeras e extensas regiões do
País, legitimam essa assertiva.
Produção Nacional
Em 2008. a produção brasileira de ouro atingiu 54,7 t. (um crescimento de 10,2%
em relação à 2007. Esta elevação se deve principalmente à expansão da
produção garimpeira de 5,2 t para 8,6 t e uma menor elevação da produção
industrial, atingindo 46,1 t (84,3% da produção brasileira de ouro em 2008).
Projetos em andamento
Estimam-se investimentos na mineração de ouro na ordem de 1,0 a 1,5 bilhões de
dólares entre 2008 e 2013 (já considerando finalização das expansões da Kinross
em Paracatu/MG e Anglo em Raposos/MG. A Yamana refinou o primeiro bullion
de ouro de jan/2008 referente ao projeto São Vicente - MT (1,4 t/ano em 2008) e
está implementando C1-Santa Luz - BA (3,0 t/ano em 2011/12). Estão em estudos
de viabilidade bastante adiantados, Ernesto/Pau a Pique (3,0 t/ano, em 2011/13) e
Pilar -GO.
Conclusões
Ressalta-se que os trabalhos de exploração já conduzidos são significativamente
limitados no que concerne ao extenso potencial geológico inferido para o País.
Parte dessa restrição está associada ao nível de detalhamento da informação
geológica disponível. A bem da verdade, excluindo as áreas sedimentares, até
1998 o País não dispunha de mais do que 15% do seu território mapeado na
escala 1:100.000. Em termos de mapas metalogenéticos, na escala 1:250.000 a
percentagem era inferior a 40%. Mesmo em se tratando da região Amazônica,
palco de uma das maiores corridas de ouro do mundo e uma das mais
prospectivas, sua geologia é pouco explorada. A porção brasileira do Cráton do
São Francisco, altamente potencializada para metalogenia para ouro, que
compreende uma ampla área desde de Minas Gerais e quase todo o estado da
Bahia, configura uma das regiões do País menos conhecidas do ponto de vista
geológico, com a presença dos ambientes do tipo "greenstone belt".