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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


CAMPUS BLUMENAU
Rua João Pessoa, 2750, Velha, Blumenau – SC
www.blumenau.ufsc.br/blumenau@contato.ufsc.br

RESENHA SOBRE O ARTIGO:


GESTÃO AMBIENTAL PROATIVA
Atividade de BLU3800

Fabio Roberti
Francine de Oliveira Costa
Henri Jun Oiwa
Muryel de Oliveira Cabral

Profa. Dra. Bruna Liana Mattiuzzi Frainer Xavier


Gestão Ambiental

Blumenau

Março, 2018
A Realidade da Gestão Ambiental Proativa

Mudanças nos processos produtivos e na economia mundial transformaram os


ambientes de negócios turbulentos a partir da década de 90. Entre estas mudanças estão
a globalização da produção e do consumo, além de mudanças na forma de pensar da
sociedade, que possui consumidores cada vez mais exigentes em relação aos produtos
que estão adquirindo, se preocupando não apenas com o que estão comprando, mas
também com um meio ambiente mais limpo. Sabendo disso, empresas que queriam se
destacar no mercado passaram a tomar novas posturas diante das questões ambientais,
antes mesmo de serem obrigadas a fazer isso, o que é chamado de gestão ambiental
proativa. Este é o tema abortado no artigo escrito pela
economista Carmen Silvia Sanches, em 2000, na Revista de Administração de Empresas
- RAE, v. 40, n. 1, p. 76 - 87.
Segundo a autora, uma das formas para tentar reduzir os danos ambientais causado
por empresas é a chamada auto-regulação, que seria um conjunto de iniciativas tomadas
por elas mesmas para disseminar práticas ambientais que visam amenizar os impactos
causados no ambiente. Exemplos dessas práticas seriam adoção de padrões,
monitoramento, e também metas de redução de poluição, entre outras. A auto-
regulação pode ser feita por acordos voluntários entre empresas, com o governo ou
apenas ser uma meta de uma empresa individual. Além de gerar uma imagem pública
mais positiva, pode ser mais fácil para a empresa cumprir e se adequar a estes acordos
pré-estabelecidos do que ter que cumprir imposições governamentais que possam surgir
mais tarde.
Quando uma empresa decide fazer a auto-regulação por conta própria, incorporando
questões ambientais em suas metas, políticas e estratégias, é dito que a empresa tem uma
postura proativa em relação ao meio ambiente. Dessa forma, as empresas passam a se
preocupar não somente com o que estão produzindo, mas também com os impactos que
seus processos de produção, e seus respectivos produtos causam no ambiente. Dessa
forma, proteger o meio ambiente não é encarado apenas como um custo adicional para a
empresa, mas passa a ser uma de suas metas também. Assim, ao acrescentar essa
preocupação com a natureza, as empresas proativas precisam inovar mais do que seus
produtos e processos, mas também sua organização. E com isso, normalmente estas
empresas desenvolvem uma capacidade de se antecipar às exigências dos governos e da
própria sociedade.
Com o tempo, as empresas sentiram necessidade de impor a gestão ambiental como
parte necessária no processo de produção. Desta forma, novas tecnologias, gestão e
empregos foram surgindo. Segundo a autora, dentre esses surgimentos, pode-se citar:
tecnologias de controle de poluição; tecnologias de prevenção da poluição; tecnologias
de produtos e processos. Analisar estes custos adicionais e incorporá-los na prática
contábil também se tornou algo extremamente importante, dando uma ramificação
adicional com o nome “contabilidade de custos ambientais”.
Apesar dessas mudanças estarem acontecendo, ainda existe uma
grande resistência à adoção de posturas proativas em relação ao meio ambiente,
principalmente pelo custo que isso pode trazer para as empresas. Em grande parte dos
casos, a preocupação ambiental, quando existe, é consequência de uma clara imposição
da sociedade ou do governo. Por outro lado, a autora menciona algumas empresas que
conseguiram obter lucros ao se preocuparem com o meio ambiente, como é o caso da 3M,
do setor químico. Também são mencionadas empresas que já tinham a preservação
ambiental no seu cotidiano muitos anos antes dos termos relacionados a gestão ambiental
serem estabelecidos, como é o caso da Volkswagen.
Por fim, Carmen Silvia Sanches escreve que é fundamental que a alta administração
de cada empresa dê apoio para as iniciativas de gestão ambiental, e para isso,
normalmente é feita uma declaração de política corporativa, que é um documento que
afirma que a empresa é comprometida com as causas ambientais. Entretanto, apenas este
documento pode não ser suficiente para as empresas realmente tomarem atitudes que
busquem a preservação ambiental, e para isso, é feito um plano estratégico ambiental, no
qual é oficializado quais são as metas estabelecidas, as estratégias utilizadas para atingi-
las, avaliações de resultados, e também são feitos novos planos para o futuro.
Como o artigo está diretamente relacionado ao meio ambiente, então, é um tema
importante para toda a sociedade. Neste texto, a autora descreve de maneira clara e
objetiva o que é a gestão ambiental proativa, trazendo vários exemplos de empresas que
possuem preocupação com o meio ambiente, e que tomam atitudes para tentar protegê-lo
antes mesmo de existir uma obrigação para fazerem isso. Antes da leitura deste artigo, a
visão do grupo era que não existiam muitas empresas que praticavam a gestão ambiental
proativa, e que as poucas empresas que fizessem isso, teriam custos financeiros altos para
manterem esta prática. Entretanto, além da autora mostrar empresas que praticam gestão
ambiental, também cita empresas que conseguem lucrar com esta iniciativa. Por ser um
tema relevante para toda a sociedade, e também, por trazer uma linguagem simples e de
fácil compreensão, este é um texto indicado para toda a sociedade de maneira geral, sendo
relevante também aos estudantes da disciplina Gestão Ambiental, por trazer bastante
informação sobre o tema gestão ambiental proativa.

Referência bibliográfica:

SANCHES, Carmen Silvia. Gestão ambiental proativa. Revista de Administração de


Empresas, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 76-87, jan / mar, 2000.

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