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A equação geral do segundo grau.

A equação polinomial do segundo grau mais geral nas variáveis e com coeficientes
constantes e reais, tem a forma

(1)

Nosso objetivo é determinar o que esta equação representa no caso em que os coeficientes
A , B e C não são ao mesmo tempo iguais a zero. Do contrário, já sabemos que a
equação representa uma reta.

As equações canônicas, de translação e rotação das cônicas, estudadas nas seções


anteriores, tem a forma dessa equação. Vejamos mais alguns exemplos.

Exemplo. A equação  x  1  4  y  1  1 representa uma elipse com translação.


2 2

Desenvolvendo os termos quadráticos, obtemos

. (2)

Da mesma forma, desenvolvendo a equação da parábola ( y  1)2  12( x  2) resulta

. (3)

Consideremos, agora, um exemplo de hipérbole com rotação com a equação

 2x  3 y   2 y  3x 
2 2

  1.
9 4

Desenvolva os termos quadráticos. Resulta na equação

. (4)

Observações importantes

1) As equações de translação, ao serem desenvolvidas, não tem um termo misto .


As equações (2) e (3) ilustram isso.

2) As equações de rotação e de R-T (isto é, translação e rotação combinadas), ao serem


desenvolvidas, tem, em geral, um termo misto . Isso pode ser observado na
equação (4). No entanto, em alguns casos especiais o termo misto não ocorre. Por
exemplo, no caso especial de uma rotação de 90 graus ou de 90 graus mais
múltiplos de 180 graus. Os exercícios a seguir ilustram esses casos.
Exercício

Determine as equações de rotação da elipse, da hipérbole e da parábola no caso em que o


ângulo de rotação é 90 graus. Lembre que e .

Solução. A equação de rotação da elipse:

( x cos  y sen  )2 ( y cos  x sen ) 2


 1
a2 b2

Para graus, obtemos:

(5)

No caso da parábola:

( y cos  xsen )2  4 p( x cos  y sen  )

Portanto, para , obtemos:

(6)

No caso da hipérbole:

( x cos   y sen  ) 2 ( y cos   x sen  ) 2


 1
a2 b2

Portanto, para :

(7)

Exercício

Compare as equações (5), (6) e (7) com as equações canônicas da elipse, parábola e
hipérbole. O que você observa?

Solução. As equações (5), (6) e (7) são equações de rotação. Elas não apresentam um
termo misto. As equações são bastante parecidas com as equações canônicas com uma
diferença importante: e estão em posições trocadas.
Exercício

Determine as equações de T-R da elipse, da hipérbole e da parábola no caso em que o


ângulo de rotação é 90 graus. Lembre que e .

Solução. No caso da elipse, temos a equação de T-R combinadas:

[( x  h) cos  ( y  k )sen  ]2 [( y  k ) cos  ( x  h)sen ]2


 1
a2 b2

Portanto, para , obtemos:

( ) ( )
(8)

No caso da parábola, a equação de T-R combinadas é a seguinte:

[( y  k )cos  ( x  h)sen ]2  4 p[( x  h)cos  ( y  k )sen ]

Para , ela se reduz à seguinte equação:

( ) ( ) (9)

No caso da hipérbole, a equação de T-R combinadas é a seguinte:

[( x  h) cos  ( y  k )sen  ]2 [( y  k ) cos  ( x  h)sen ]2


 1
a2 b2

Para , obtemos

( ) ( )
, (10)
Exercício

Compare as equações (8), (9) e (10) com as equações de translação da elipse, parábola e
hipérbole. O que você observa?

Solução. As equações (8), (9) e (10) são equações de translação e rotação e não possuem
um termo misto quando os quadráticos são desenvolvidos. As equações são muito
parecidas com as equações de translação das cônicas com a diferença de que ( ) e
( ) tiveram suas posições trocadas.

Uma pergunta que se pode fazer é a seguinte: Toda equação do segundo grau em e
representa uma cônica? A resposta é não. Os exemplos a seguir mostram que nem toda
equação do segundo grau em e representa uma cônica e, às vezes, nada representa
geometricamente.

Exemplo. A equação 4 y 2  x2  2 x  1  0 pode ser colocada na forma 4 y 2   x  1  0 .


2

Essa equação admite somente a solução e que representa um único ponto no


plano com coordenadas ( ).

Exemplo. A equação 4 y 2  x2  2 x  1  0 que podemos escrever na forma


1
4 y 2   x  1  0 tem como soluções as retas y    x  1 .
2

Exemplo. Esta outra equação 4 y 2  x2  2 x  2  0 , equivalente a 4 y 2   x  1  1 , não


2

tem solução, ou seja, não existem números reais e que a satisfaça. Dizemos, nesse
caso, que a equação não representa um lugar geométrico; representa o conjunto vazio.

Os exemplos acima deixam claro que uma equação da forma da (1) pode representar uma
cônica, retas, um único ponto, ou nenhum lugar geométrico.

Teorema fundamental das cônicas. O número   B2  4 AC é chamado de


discriminante da equação

onde , B, C, D, E, e F são números reais.

1) Se  <0, a equação representa uma elipse, um único ponto ou nenhum lugar


geométrico;
2) Se  >0, a equação representa uma hipérbole ou um par de retas concorrentes;
3) Se  =0, a equação representa uma parábola, um par de retas paralelas, ou apenas
uma reta.

No primeiro caso, a equação é chamada de elíptica; no segundo, hiperbólica; no terceiro,


parabólica.

Observação

O teorema afirma que os únicos lugares geométricos representados por uma equação do
segundo grau nas variáveis e são aqueles discriminados nos três casos. O teorema
também afirma que embora cônicas sejam representadas por equações do segundo grau, a
recíproca não é verdadeira. No entanto, além das cônicas, a equação só pode representar
um ponto, retas, ou o conjunto vazio.

No que segue vamos apresentar o método de redução da equação acima. Como o nome
sugere, o método almeja obter uma equação mais simples ou “reduzida” que permite
identificar precisamente o lugar geométrico que a equação (1) representa, se este for o caso,
ou se ela nada representa. O método de redução considera dois casos, o caso em que a
equação não possui termo misto ( ) e o caso em que a equação possui termo misto
( ).

I - Caso

Nesse caso, a equação pode ser reduzida completando-se, primeiro, o quadrado da soma
dos termos que só dependem, por exemplo, da variável e, em seguida, dos termos que só
dependem da variável . A equação que se obtém no final será uma das equações de
translação ou uma equação de T-R com graus.

II - Caso

Uma importante propriedade da equação (1) é que o termo Bxy sempre pode ser eliminado
mediante uma rotação. Substituindo as relações de rotação

x  x 'cos  y 'sen  (11)


e
y  x ' sen  y 'cos (12)

na equação (1), obtemos

A ' x '2  B ' x ' y ' C ' y '2  D ' x ' E ' y ' F '  0 (13)

onde
A '  A cos2   B cos sen  Csen2

B '  B(cos2   sen 2 )  2(C  A)sen cos

C '  Asen2  B cos sen  C cos2 

D '  D cos  Esen

E '  Dsen  E cos

F'F

Observe que

B '  B cos 2  (C  A)sen2 (14)

Queremos determinar o ângulo para o qual . Vamos considerar em separado dois


subcasos:

a) A  C . Portanto, . Nesse caso, B '  0 se, e somente se, 2 é um


  3 5
múltiplo ímpar de , ou seja, 2   ,  ,  ,... . Como, por convenção, a
2 2 2 2
rotação é sempre realizada no sentido horário, e neste sentido o ângulo é tomado
positivo escolhemos um ângulo positivo. Mas qual destes ângulos devemos
escolher? Escolha o menor. Estamos interessados apenas em obter .

b) Se A  C , impondo B '  0 , podemos dividir a equação (8) por cos 2 e A  C e


teremos

Note que não precisamos saber exatamente o ângulo  mas sim os valores de sen e cos
. Estes podem ser obtidos mediante as seguintes fórmulas:

1 1  cos  2  1  cos  2 
cos  2   , cos   e sen   (15)
tg 2 (2 )  1 2 2

Para escolher o sinal adequado nas relações acima proceda da seguinte forma. Escolha o
ângulo de modo que 0  2   . Se tg 2  0 , tome 2 no segundo quadrante. Nesse caso,
  
cos 2  0 . Como  2   , então    . Logo, cos  0 e sen  0 . Se
2 4 2

tg 2  0 , tome 2 no primeiro quadrante. Nesse caso, cos 2  0 . Como 0  2  ,
2

então 0    e, portanto, cos  0 e sen  0 .
4

Uma vez determinado o ângulo, devemos calcular os coeficientes A’, C’, D’, E’ e F’.
Obtemos, assim, a equação (7) sem o termo misto. Em seguida, devemos proceder como
no caso I para sabermos o que a equação representa. Se no final dos cálculos a equação
estiver numa das formas (8), (9) ou (10), isso significa que a cônica (ou melhor, seu eixo
focal) esta girada de um ângulo de 90 graus em relação ao eixo , a reta inclinada de

 em relação ao eixo .
4

Exemplo. Determine o que a equação 4 x2  4 xy  y 2  2 x 14 y  7  0 representa.

Solução. Nessa equação A  4 , B  4 , C  1 e   0 . Pelo teorema fundamental, essa


equação representa uma parábola, uma reta, ou um par de retas paralelas. Como A  C , e
B  0 , escolhemos tal que

B 4
tg2  
AC 3

Tomando no segundo quadrante, cos 2  0 . Pela primeira das relações (10),


3   
cos  2    . Como  2   , então,    e cos  0 e sen  0 . Pelas
5 2 4 2
1 2
segunda e terceira das relações (10), cos  e sen  . As relações de rotação,
5 5
nesse caso, são

x ' 2 y '
x
5

2 x ' y '
y
5

Quando substituídas na equação dada obtemos

5 y '2  6 5x ' 2 5 y ' 7  0

Completando os quadrados, encontramos a equação:


6 5
 y '' 
2
x ''
5

onde

A equação representa uma parábola.

3x  1 1
Exemplo. Determine o que a equação y  , x   , representa.
2x 1 2

Solução. Em primeiro lugar, multiplicamos a equação por 2 x  1 para obter a equação na


forma

2 xy  3x  y  1  0

Como A  C  0 e B  2 , seu discriminante é   4 . Pelo teorema fundamental, a equação



pode representar uma hipérbole ou um par de retas concorrentes. Faça   nas relações
4
de rotação. Nesse caso, obtemos:

2
x  x ' y '
2

2
y  x ' y '
2

Substituindo estas relações na equação, resulta

x '2  y '2  2 x ' 2 2 y ' 1  0

Para completar quadrados escrevemos esta equação na forma

√ √
√ ( ) ( ) ( √ (√ ) (√ ) )

o que fornece

( ) ( √ )

ou

( √ ) ( )

ou ainda

( )
( √ )

Comparando este resultado com a equação (10) concluímos que ela representa uma

hipérbole com √ . No sistema o centro tem coordenadas ( √ ). Seu
eixo focal faz um ângulo de 90 graus em relação à reta que tem inclinação de 45 graus com
o eixo OX.

Exercícios

1) Aplique o método de redução a cada uma das equações:

a) x 2  4 y 2  2 x  1  0
b) x 2  9 y 2  4 x  36 y  41  0
c) 9 x 2  24 x  72 y  16  0
d) x2  y 2  x  y  1  0
e) xy  1
f)
g) x2  2 xy  y 2  0
h) 5x 2  4 xy  2 y 2  24 x  12 y  29  0
i) 4 x 2  24 xy  11y 2  24 x  12 y  29  0
j) 3x 2  4 xy  4 y 2  16 x  16 y  12  0
k) 3x 2  2 xy  3 y 2  2 2 x  6 2 y  2  0

2) Aplique o método de redução às seguintes equações. Sugestão: Primeiro,


multiplique a equação pelo polinômio no denominador do membro à direita.

a) , ,
b) , ,

c) , ,

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