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Introdução

A segurança de barragens, são todas as medidas e objetivos adotados


para minimizar a quantidade de acidentes que possam ocorrer durante as fases
de construçao e operação. Dessa forma a Política Nacional de Segurança de
Barragens define que a segurança de uma barragem deve ser considerada na
fase de planejamento, projeto, construção, operações iniciais, desativação e
usos futuros.

Sendo os acidentes em consequência do rompimento de barragens


geralmente trágicos, envolvendo perdas humanas, ambientais e econômicas.
Pricipalmente no Brasil, deve-se dar uma atenção especial a este tema pois nos
ultimos anos ocorreram aproximadamente 400 acidentes registrados
relacioandos a obras hídricas, sem considerar casos envolvendo pequenas
barragens de propriedades rurais (CARVALHO, 2011).

Sendo um acidente o evento não desejado que gera uma lesão ou


enfermidade a um ser humano ou gere danos a propriedade, e o incidente é o
evento não programado ou indesejado que reduza a eficiencia operacional do
empreendimento (CARVALHO, 2011)

Conceituar o termo barragem é algo complexo pois ela possui várias


aplicações na área da engenharia. Sua utilização pode ser empregada nas mais
variadas situações, desde uma contenção de água para a geração de energia
elétrica ou até mesmo para a permitir a navegação de barcos entre os rios como
no caso das eclusas.

A Lei n° 12.334 de 20 de setembro de 2010 conceitua barargem como


sendo qualquer estrutura em um curso permanente ou temporário de água para
fins de contenção ou acumulação de substâncias líquidas ou da misturas desses
dois estados da matéria e que compreendem o barramento e as estruturas
associadas.

As barragens, além de serem utilizadas para servir como um maciço


responsável pela contenção de líquidos e sólidos podem ser utilizadas para o
desenvolvimento social, ambiental e recreativo da região afetada pela
construção da mesma. Sendo assim, atribui novas noções de conceito e ideia do
que é uma barragem. As utilizações existentes e que podem demonstrar o quão
dificil é encontrar um termo exato para conceitua-las são as seguintes:
abastecimento de água, controle de cheias, irrigação, geração de energia
elétrica, contenção de regeitos, navegação interior, piscicultura , paisagismo e
urbanismo, prática de esportes, aprimorar condições naturais, controle de
erosão, reserva de incêndio, etc.

As barragens mais antigas de que se tem conhecimento são, a barragem


de Jawa, construída na Jordânia à 5600 anos, e a barragem Sadd El-Kafara
também na Jordânia, construída a 4600 anos, estas barragens apresentavam
espaldades em pedra, assemelhando-se em muito com uma barragem de
enrocamento moderna (CARVALHO, 2011).

No Brasil, o primeiro grande investimento em construção de barragens


ocorreu após uma grande seca que atingiu a região Nordeste do país em 1880,
onde o Imperador Dom Pedro II implantou medidas para amenizar este
problema, sendo uma delas a construção de barragens para armazenamento de
água, sendo a primeira a barragem de Cedros no Ceará, concluída em 1906. Na
Região Sul e Sudeste, o principal motivo da implantação de barragens foi para a
produção de energia elétrica, sendo construídas a partir do Século XX, porém os
maiores investimentos ocorreram após a segunda guerra mudial.(Comitê
Brasileiro de Barragens, 2011).

2. Aspectos Gerais e Legais Atualmente

Em relação aos aspectos legais, existe a Lei 12.334/2010, que


estabelece a politica nacional de segurança de barragens, com os objetivo de
garantir padrões de segurança associados a barragens a fim de reduzir a
possibilidade de acidentes, estabelecendo ações de segurança a serem
tomadas em cada etapa da construção ou projeto e criando condições que
facilitem a fiscalização do barramento pelo poder público.

Mas não é para toda barragem que a lei mencionada acima se aplica,
devendo atender pelo menos um dos requisitos abaixo para ser enquadada no
ambito da lei 12.334/2010.
 Possuir altura do maciço entre superior a 15 metros.
Sendo estpa altura medida do ponto mais baixo da fundação até
a crista.
 Ter reservatório com capacidade maior ou igual a 3
milhões de metros cúbicos.
 Reservatório com resíduos perigosos
 Possuir categoria de dano potencial associado médio
ou alto.

De acordo com a Lei 12.334/2010, o responsável pela segurança do


barramento é o empreendedor e a responsabilidade pela fiscalização das
medidas de seguranla adotadas fica a cargo de quatro orgão públicos, variando
conforme a finalidade da barragem, representada na tabela abaixo.

Finalidade Orgão Responsável


Geração de Energia ANEEL
Conteção de Rejeitos DNPM
Minerais
Contenção de Rejeitos Ibama ou orgãos ambientais
Industriais estaduais
Usos Múltiplos ANA

O orgão fiscalizador deve informar imediatamente a ANA e ao Sistema


Nacional de Defesa Civil sobre qualquer não conformidade que implique risco
imediato à segurança ou sobre qualquer incidente/acidente ocorrido nas
barragens sob sua jurisdição.

Além dos serviços dos orgãos de fiscalização, o empreendedor deve


manter a segurança de todos e tudo dentro da barragem e em volta que possa
vir a ser danificado por um possível acidente, informar aos órgãos fiscalizadores
qualquer alteração física na barragem que possa acarretar a segurança, elaborar
revisões periódicas de segurança assim como um plano de segurança da
barragem entre outras responsabilidades.
O IBAMA também exige que os empreendedores que possuem
barragens( independente da finalidade da barragem) se cadastrem no Cadastro
Técnico Federal (CTF), Lei 10.165/2000, ademais dos cadastro, deve-se
preencher o Relatório Anual para barragens que visa analisar o
comprometimento estrutural importante que cause impacto a sua segurança e
também um Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e
Utilizadoras de Recursos Ambientais(RAPP) que é previsto pela Lei nº 6.938/81.

Aprofundando um pouco mais sobre a política Nacional de


Segurança de Barragens pode se verificar divergências para barragens novas e
já existentes, sendo que para as novas o plano de segurança deverá ser
elaborado até o início da operação da barragem, ou seja, a obra só começa com
o plano em mãos. Para as barragens já existentes a diferença é que as etapas
de construção e planejamento ocorreram antes da impantação desta política de
segurança. Porém todas as barragens existentes devem passar por uma
fiscalização anualmente.

Sendo que após a primeira inspeção federal depois do término da


construção, o empreendedor terá um ano para a elaboração do plano de
segurança e apresentação do mesmo. Após a elaboração do plano de segurança
ele deverá ser disponibilizado no próprio local da barragem caso haja um
escritório local, na inexistência de um escritório ele deverá ficar disponível com
o empreendedor.

Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, através de


uma análise prévia ao plano de segurança é possível analisar qual a categoria
de risco e o dano potencial associado da barragem em questão, em seguida
elaborar um plano de segurança condizente com a situação de risco e dano.

A categoria de risco define-se pelos aspectos da própria barragem que


possam interferir nas chances de um acidente: operação, manutenção,
integridade da estrutura, estado de conservação entre outros aspectos. Já o
dano potencial associado analisa o dano que pode ocorrer devido ao
rompimento, vazamento, infiltração no solo, e isso independe da sua
probabilidade de acontecimento, a classificação dos danos irá variar de acordo
com as perdas de vidas humanas e impactos sociais, econômicos e ambientais.
Com o objetivo de classificar a periculosidade das barragens em relação
a segurança, a ANA criou uma matriz de risco e dano potencial associado
contendo cinco categorias (A, B, C, D e E), sendo assim quanto mais perigo
apresentar nas duas categorias maior deverão ser os cuidados com o plano de
segurança assim como a revisão periódica de segurança de barragens deverá
ser executada com mais frequência.

Além dos planos de seguranças convencionais, a Assembleia


Legislativa de Minas Gerais (ALMG) anunciou mais um como necessário, sendo
ele, proibir o uso do método de alteamento a montante e também plano de ação
de emergência que prevê o protocolo em caso de emergência.

A elaboração deste plano foi pensada após o acontecimento do


rompimento da barragem de rejeitos em Mariana-MG, em específico a barragem
de Fundão. Pela proposta da PL 3.676/16 determina novas regras para o
licenciamento ambiental e fiscalização de barragens no estado de Minas Gerais,
o licenciamento seria organizado em três etapas: Licença Previa (LP), Licença
de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), sendo necessária a apresentação
do plano de ação de emergência junto com o pedido de Licença de Operação.

Outra mudança provocada pela ALMG foi em relação a alteração de


taxas minerárias também imposta após o rompimento da barragem de rejeitos
que era localizada em Mariana, tendo como principal objetivo repassar os
recursos minerários (TFRM) para a secretaria do estado.

O Ministério da Integração Nacional (MI) elaborou um Manual de


Segurança de Barragens tendo como base o Guia Básico de Segurança de
Barragens produzido pelo Comitê Brasileiro de Barragens para tornar mais
oportuno os conhecimentos sobre como estabelecer orientações básicas ajudar
no quesito da segurança de barragens, sendo construção, manutenção entre
outros. Este Manual contém 16 capítulos que abrangem a maior parcela
responsável para garantir a segurança de uma barragem.
2.1. Comitês e normatizações

Atualmente não existe no Brasil nenhuma norma técnica relacionada as


etapas de construção e planejamento de barragens, existindo somente uma
norma específica para barragens de rejeitos de mineração. Sendo o projeto e
construção orientado com base na experiência adquirida de forma empirica ao
longo dos anos, onde alguma parte deste conhecimento se encontra em forma
de literatura (Notas de Aula, 2018).
Dessa forma existem instituições a nivel nacional e internacional que
representam os profissionais, e fazem recomendações quanto ao projeto e
construção dos barramentos, sendo os principais (CARVALHO, 2018).
 Comitê Brasileiro de Barragens : que tem como missão
estimular o desenvolvimento e disseminação de novas e melhores
tecnologias e práticas da engenharia envolvendo barragens, contribuindo
para que a realização e operação de barragens e hidrelétricas ocorram de
formas adequadas ao máximo benefício da sociedade brasileira.
 Comissão Internacional de Grandes Barragens : Fundada
em Paris em 1928, tem como objetivo encorajar a troca de informações e
experiências adquiridas no planejamento, projeto, excução e operação de
grandes barragens.

Existem outras associações e comitês, como os de geologia que


também apresentam grandes constribuições para a segurança no projeto
e execução de barragens, bem como demais orgãos brasileiros como a
Agência Nacional de Águas, Eletrobrás, que fazem algumas
regulamentações e investimentos em barragens (CARVALHO, 2018).

3. Impactos Ocasionados por Barragens


3.1. Impactos Ambientais

Segundo o Conselho Nacional do meio Ambiente (CONAMA), impacto


ambiental seria qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas ou
biológicas de um ambiente que afetem a saude, segurança, atividades sociais e
condições dos recursos ambientais, sendo que os maiores impactos ambientais
na construção de barragens, ocorrem durante a construção e formação do
reservatório.
Na execução de barragens as mudanças mais significativas que ocorrem
estão relacionadas ao rio, tornando-os mais lentos, interferindo desse modo no
equilíbrio entre oxigênio e matéria orgânica presente na água. Sendo um grande
parâmetro de impacto gerado por uma barragem a qualidade da água presente
na bacia do reservatório (CARVALHO, CURSO).

3.2. Impactos Sociais

As barragens provocam impactos sociais positivos e negativos, sendo


relacionados com o fluxo de pessoas atraídas e removidas na fase de
construção. Sendo que a criação do empreendimento muda a relação das
pessoas com o espalo local, influenciando a economia, empreendimentos,
habitos, entre outros aspectos sociais (CARVALHO, CURSO)

4. Análise e Gestão de Riscos

Qualquer ação ou empreendimento possui um risco associado, em


barragens os riscos são as consequências esperadas associadas à ocorrência
de um evento adverso. Com base no evento, probabilidade e consequências,
toma-se uma decisão em relação a aceitar o risco, porém são estabelecidos
controles e planos de contingência, que são repostas que devem ser adotados
caso ocorra determinadas situações.
Mesmo o risco de ruptura de grandes barragens ser pequeno, ele
constitui uma realidade potencial para estes empreendimentos, se acordo com
o Boletim 99 do ICOLD (1995), o percentual de ruptura de grandes barragens é
de 2,2% para as barragens construídas até 1950 e 0,5% para as construídas
após esta data. Sendo que cerca de 70% das rupturas ocorreram durante os 10
primeiros anos de operação.
Dessa forma, mesmo o risco sendo baixo, deve-se priorizar sua redução
ao máximo, adotando-se medidas visando a segurança. Biedermann (1997),
considera que a seguranla de barragens pode ser obtida através de três pilares
básicos, mostrados na imagem abaixo.
Dessa forma, a associação de uma boa estrutura, obtido por um projeto
adequado com a realidade do local e do empreendimento, bem como técnicas
adequadas e controle tecnológico durante a execução, aliado a um contínuo
monitoramento e manutenções, em conjunto com planos de ações em situações
de emergência, criam o melhor cenário para o empreendimento, ou seja, um
cenário onde o risco é controlado e reduzido ao máximo, gerando desta forma
segurança para o barramento e as áreas ao entorno.
Um dos tipos de riscos presente em barragens são os riscos naturais,
que fogem do controle direto, sendo eles riscos relacionados a cheias ou
estiagem não previstas, terremotos, escorregamento de massas em
reservatórios, que podem ocasionar grandes ondas, e as ações das intempéries
que degradam os taludes e o barramento.
5.Plano de Ação de Emergência

A segurança da barragem e do vale a jusante, só pode ser garantido


através da adoção de medidas integradas de gerenciamento de risco e
emergências por parte dos responsáveis por ambos os conjuntos do sistema.
Sendo o documento que consolida os procedimentos para o gerenciamento do
risco e as resposatas a situações de emergência é o Plano de Ações
Emergenciais ou Plano de Atendimento a Emergências.

A metodologia destes planos apresentam variações em cada país, não


sendo um padrão mundial, e geralmente se divide em Plano de Emergência da
Barragem e Plano de Emergência Exteno.

Essa divisão tem razões teóricas e vantagens práticas, contendo o plano


interno, as ações a serem tomadas pelos responspaveis pela operação da
barragem a fim de detectar-se problemas, tomar as decisões necessárias e
notificar os demais envolidos, devendo conter os mapas de inundação. Já o
plano externo deve contemplar os sistemas de alerta adotados e os
procedimentos para evacuação da população.

O Bureau of Reclamation dos Estados Unidos, utiliza em suas barragens


o conceito de sistema de alerta antecipado, possuindo cinco fases, estando as
três primeiras sobre responsabilidade do operador e do proprietário, que
consistem na detecção do risco ou falha, tomada de decisão e notificação para
as autoridades.As outras duas fases, que consistem no alerta ou alarme de
perigo e a evacuação da população ficam a cargo das autoridades de proteção
da população.

Em relação ao Brasil, a Lei 12.334/10 prevê que no plano sob


responsabilidade da barragem devem ser estabelecidas as ações a serem
implementadas pelo empreendedor da barragem em caso de situações de
emergência, e identificar os agente que deverão ser notificados. O plano deve
se encontrar disponível no empreeendimento e nas prefeituras envolvidas e deve
ser encaminhado as autoridades competentes e orgãos de defesa civil.
A segurança de barragens consiste na adoção de uma rotina eficiente
de monitoramente e plano de manutenção, devendo possuir procedimentos
operacionais específicos que apontem para um procedimento de emergência
sempre que for detectado um evento incomum ligado a segurança da barragem.
Este procedimento emergêncial a ser adotado esta consolidado no Plano de
Ações Emergênciais da Barragem.

Para barragens novas, o plano de emergências deve estar finalizado e


em utilização antes do primeiro enchimento de reservatório, que é um momento
crítico, pois o barramento sofre uma grande solicitação estrutural. Este plano
deve ser constantemente testado e atualizado, de modo a se identificar falhas
ou inconsistências no plano, e garantir que o mesmo seja funcional ao longo de
toda a vida da barragem.

Em situações de emergência as pessoas agem aleatóriamente e


instintivamente, podendo não adotar as melhores ações para a situação, desse
modo o Plano de Ações de Emergência deve possuir informações que atendam
os possíveis cenários e questionamentos que o funcionário irpa se deparar em
uma situação emergêncial, visando através das tomadas de decisões corretas
para o cenário evitar e minimizar possíveis acidentes.

De forma a facilitar o trabalho do empreendedor de barragens, varios


países porpõem um conteúdo mínimo que este plano deve conter, embora exista
variação entre cada país, no geral são requisitos os seguintes conteúdos.

 Detecção, avaliação e classificação da emergência: como


identificar e mitigar eventos potencialmente perigosos para a barragem
 Preparação: procedimentos de resposta aos vários
possiveis tipos de risco, sistemas de comunicação, recursos necessários
 Responsabilidades: definindo quem é o responsável para
execução de cada ação ou tomada de decisão relacionada ao fluxo de
notificações.
 Procedimentos de notificação: como a informação deve
ser transmitida aos orgãos de defesa e população
 Mapas de Inundação: para vários cenários de acidentes,
possibilitando avaliar os efeitos que o acidente pode gerar caso se
concretize.
 Desenvolvimento, manutenção e atualização do plano:
procedimentos que devem ser adotados para garantir a constante
atualização do plano com relação a realidade do empreendimento.

5.1. Níveis de Segurança

Dentro do Plano de Emergência da Barragem existem os níveis de


segurança, que orientam quanto a definição do grau de perigo de determinado
incidente e auxiliam na tomada de decisões, indicando os procedimentos a
serem seguidos para cada tipo de risco. Geralmente são adotados três ou quatro
níveis de seguranla, que podem ser caracterizados em cores, números ou letras.

Alguns autores sugerem a incrementação de um nível de controle de


retina, sendo que os eventos detectados neste nível não apresetam perigo para
a barragem, caracterizando-os como procedimentos de manutenções
preventivas e corretivas, sendo considerados alertas internos.

Viseu ( 2006) apresenta uma estrutura em 4 níveis de segurança, que


são dados confrome a cor que os representa, sendo relacionados a
probabilidades de ocorrência de acidente.
Observa-se que os dois primeiros níveis a comunicação é
prioritariamente interna, sendo que o primeiro apresenta somente carater de
monitoramento e avaliação, não apresentando risco. Já os níveis Amarelo,
Laranja e Vermelho, apresentam riscos de ruptura, sendo que para os níveis
laranja e vermelho deve ser realizada a comunicação externa para os orgão de
proteção civil, e o amarelo essa comunicação é facultativa dependendo da
situação encontrada.
6.Inspeção Visual

A avaliação da segurança de uma barragem é um processo complexo


de análise de diversos elementos, dessa forma o especialista em segurança
de barragens deve ser capaz de reunir as informações colhidas e analisar e
dignosticar a situação da estrutura da barragem.
A inspeção visual é um instrumento de grande importânica nesta
avaliação, sendo um procedimento de manutenção preditiva subjetiva, onde
o examinador usa dos seus sentidos para analisar a estrutura.
Mesmo com os avanços tecnológicos e redução de custos dos
equipamentos de monitoração para barragens, a inspeção visual das
estruturas e fundações é imprescindivel para se manter a segurança altos.
Há uma concordância entre autores sobre a necessidade de se ter
uma instrumentação adeuquada da barragem, porém somente a
instrumentalçao não garante uma boa interpretação dos dados obtidos,
sendo necessários minunciosas inspeções visuais in situ.
A vistoria não necessáriamente precisa ser realizada por
engenheiros, porém devem ser pessoas bem treinadas para esta finalidade,
que tenham conhecimento sobre o que deve ser observado.
Antes do Plano Nacional de Seguranla de Barragens, eram os
proprietários que determinavam qual tipo de inspeção adotareiam, porém a
Lei 12.334/2010 define a periodicidade, características do corpo técnico de
inspeção e nível de detalhamento para as inspeções periódicas e especiais.

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