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CAFÉ COM POLITICA

Analises recentes das sucessões presidenciais na Primeira República (1889-1930, mostram que
a famosa aliança entre Minas Gerais e São Paulo, chamada de política do “café com leite”, não
controlou deforma exclusiva o regime republicano. Havia outros estados, pelo menos, com
acentuada importância no cenário político: Rio Grande do Sul, Rio de janeiro, Bahia e
Pernambuco. Os seis, para garantirem sua hegemonia, possuíam uma forte economia e (ou)
uma elite política compactada e bem representada no parlamento. E, juntos ou separados,
participaram ativamente de todas sucessões presidenciais ocorridas no período.

Além desses estados, havia dois coadjuvantes respeitáveis: o Exército e o Executivo. Os


militares se destacaram no regime em seus primeiros anos - duramente a presidência dos
marechais Deodoro da Fonseca (1889/1891) e Floriano Peixoto (1891/1894) -, retornando ao
poder em 1910: quando o país foi presídio pelo marechal Hermes da Fonseca (1910/1914) _
[...] Já o Executivo Federal conseguiu manter o privilégio de intervir sobre as oligarquias mais
frágeis, impondo seu controle sobre elas quando julgasse oportuno, alem de exercer atuação
marcante na sua própria sucessão. [...]

Mas a coincidência de interesses entre os estados cafeicultores já não seria suficiente para que
dominassem, de forma exclusiva, a Primeira República? [...] Em que pese sua importância na
economia nacional, não foram os produtores de café os únicos controladores do regime
republicano.

Cláudia M. R. Vtscardl. Aliança “Café com política”. Nossa História, ano 2, n. 19, maio 2003.

Revolta da vacina

Nas cidades, as camadas populares também resistiram ao autoritarismo e ao descaso das


autoridades. Em 1902, o então presidente Rodrigues Alves confiou a Pereira Passos, o prefeito
do Rio (capital federal), o seu plano de modernizar e higienizar a cidade. O prefeito começou
pela construção da Avenida Central (hoje Rio Branco) e para isso autorizou a demolição de
casarões e casebres do centro, habitados pela população humilde da cidade. Aos gritos de
“Bota abaixo!“, os funcionários da prefeitura derrubaram quarteirões inteiros.

Expulsos da região central, os antigos moradores do centro [oram viver na periferia da cidade
ou subiram os morros, onde construíram barracos de tábuas cobertos com latas de querosene
abertas.

Ao mesmo tempo, o medico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz foi indicado pelo governo para
combater a febre amarela, a varíola e a peste bubônica, doenças que vinham matando
milhares de pessoas na cidade do Rio. Em 1904, um projeto de lei que defendia a
obrigatoriedade da vacina contra a varíola, dividiu e agitou a sociedade carioca; conheça os
principais argumentos de cada um dos lados.
Argumentos a favor da Argumentos contra a
obrigatoriedade da vacina obrigatoriedade da vacina
1) A varíola matava mais de 4 mil pessoas 1) Cada pessoa devia ter o direito de escolher
todos os anos no Rio de Janeiro. se queria ser vacinada ou não.
2) A vacinação obrigatória tinha sido adotada 2) Os soros e os funcionários da saúde não
com sucesso na Europa eram. confiáveis; os policiais usariam a força
para vacinar as pessoas.

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