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- Dentre os critérios de distinção da norma jurídica, como: a) o conteúdo das normas: entre
normas materiais e processuais, ou entre normas de comportamento e de organização; b) ao
modo como as normas são estabelecidas: entre normas consuetudinárias e as legislativas; c)
aos destinatários: entre as normas primárias e secundárias; d) a natureza e à estrutura da
sociedade regulada: entre normas de direito estatal, canônico, internacional, o autor
examina o critério formal, para distinguir dos critérios materiais, o que se relaciona
exclusivamente à estrutura lógica das proposições prescritivas;
- Para desenvolver este estudo o autor se serviu de algumas distinções referentes às
proposições descritivas e às estendeu às proposições normativas:
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pessoas, e, portanto a norma se volta simultaneamente a todos aqueles que adentrem
naquela classe. O destinatário a que se dirige o tribunal para ordenar manter o filho é um
individuo concreto, singularizado e a norma se dirige a ele e nenhum outro.
A diferença entre o terceiro e o quarto exemplo é que a ação prevista no art. 145/CCI é uma
ação-tipo, mas se repete no tempo, e valem para todos os comportamentos que podem ser
enquadrados na ação-tipo. A ação do art. 210 é uma ação singular, assim a exibição do
documento, e, portanto, o cumprimento da norma perde a sua eficácia;
2. Generalidade e abstração:
- Norma categórica: é aquela que estabelece que uma determinada ação deve ser
cumprida. Neste caso as normas podem ser formuladas sem condição. Temos como
exemplo o art. 154/CPPI, segundo o qual alguns funcionários são obrigados a observar as
normas do Código, mesmo quando a inobservância não importe em sanção, estas normas
são categóricas, ou seja, normas cuja obediência não está submetida a qualquer condição,
pelo menos ao sujeito a quem é dirigida;
- Norma hipotética: é aquela que estabelece que uma determinada ação deve ser cumprida
quando se verifica uma certa condição. As normas que possuem uma sanção podem ser
formuladas por proposição hipotéticas. Ex.: “Se você não quiser sujeitar-se à pena Y, deve
cumprir a ação X”;
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BOBBIO, Norberto. Teoria da Norma Jurídica, Bauru, SP: EDIPRO, 2001, p. 177-187