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3 INTRODUÇÃO
4 UNIDADE 1 - Didática, metodologia, saber e fazer docentes, o ponto de partida para uma prática
pedagógica significativa
10 UNIDADE 2 - Prática pedagógica – da teoria à prática
10 2.1 Conceitos e definições
SUMÁRIO
17 3.1 Planejamento
INTRODUÇÃO
vém de methodos, que significa meta (ob- Vilarinho (1985, p. 52) cita três moda-
jetivo, finalidade) e hodos (caminho, inter- lidades básicas de métodos de ensino.
mediação), isto é: caminho para se atingir
um objetivo. Por sua vez, logia quer dizer Métodos de ensino individualizado: a
conhecimento, estudo. Assim, metodolo- ênfase está na necessidade de se atender
gia significaria o estudo dos métodos, dos às diferenças individuais, como por exem-
caminhos a percorrer, tendo em vista o al- plo: ritmo de trabalho, interesses, neces-
cance de uma meta, objetivo ou finalidade. sidades, aptidões, entre outras, predomi-
nando o estudo e a pesquisa, o contato
Então: a metodologia do ensino seria entre os alunos é acidental.
o estudo das diferentes trajetórias traça-
das/planejadas e vivenciadas pelos edu- Métodos de ensino socializado: o
cadores para orientar/direcionar o proces- objetivo principal é o trabalho de grupo,
so de ensino-aprendizagem em função de com vistas à interação social e mental
certos objetivos ou fins educativos/for- proveniente dessa modalidade de tarefa.
mativos (CARRAHER et al, 2012). A preocupação máxima é a integração do
educando ao meio social e a troca de ex-
Simplificando: é a aplicação de diferen- periências significativas em níveis cogni-
tes métodos no processo ensino-apren- tivos e afetivos.
dizagem, é escolher um caminho a seguir.
Esse caminho pode seguir pelo método Métodos de ensino socioindividuali-
tradicional, o construtivismo, o socioin- zado: procura equilibrar a ação grupal e o
teracionismo, o método montessoriano, esforço individual, no sentido de promo-
entre outros, que implicarão em técnicas ver a adaptação do ensino ao educando e
diferentes. o ajustamento deste ao meio social.
Método Socializado
Técnica Aplicação
Discussão em Troca de ideias e opiniões face a face.
pequenos grupos Resolução de problemas.
Estudo de casos Busca de informações.
Tomada de decisões.
Discussão 66 ou Revisão de assuntos.
Phillips 66 Estímulo à ação.
Troca de ideias e conclusão.
Troca de informações.
Painel Integrado Integração total (das partes num todo).
Novas oportunidades de relacionamento.
Verbalização.
GVGO ou
Objetividade na discussão de ideias.
Grupo na Berlinda
Capacidade de análise e síntese.
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Troca de informações.
Entrevista
Apresentação de fatos, opiniões e pronunciamentos importantes.
Intercomunicação direta.
Diálogo
Exploração, em detalhe, de diferentes pontos de vista.
Fonte: Texto “Metodologia de Ensino” do Colégio Estadual Wolff Klabin – Telêmaco Borba – Paraná.
Organizado pela Prof. Rosângela Menta Mello em 21/07/2007.
Disponível em: http://estagiocewk.pbwiki.com/OTP Acesso: 17 nov. 2015
Até o momento, temos duas ferramen- sive temos algumas técnicas que podem
tas nas mãos: sabemos o que é e para que ser usadas de acordo com cada contexto
servem a didática e metodologia, inclu- e situação.
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Como podemos avançar para o saber/ caminhos, não mais separando de forma
fazer docente e a prática pedagógica efe- drástica a formação inicial da continuada,
tiva e significativa? tendo como referencial a prática docen-
te, ou seja, é colocar hoje em prática uma
Podemos relacionar o saber fazer do-
lição que sabemos de cor e Schön identi-
cente com o professor prático-reflexivo,
fica nos bons profissionais uma brilhante
termo este idealizado por Donald Schön
combinação de ciência, técnica e arte. É
(1997).
esta dinâmica que possibilita o professor
O professor reflexivo é aquele que agir em contextos instáveis como o da
pensa no que faz, que é comprometido sala de aula. O processo é essencialmente
com a profissão e se sente autônomo, metacognitivo, onde o professor dialoga
capaz de tomar decisões e ter opiniões. com a realidade que lhe fala, em reflexão
Ele é, sobretudo, uma pessoa que atende permanente.
aos contextos em que trabalha, os inter-
Ao analisar a construção da prática
preta e adapta a própria atuação a eles
pedagógica do professor, Lopes (2010)
e os contextos educacionais são extre-
também pondera que o trabalho docente
mamente complexos e não há um igual
é mediado pela prática pedagógica que
ao outro, podemos ser obrigado a, numa
se constrói e se reconstrói com novos co-
mesma escola e até numa mesma turma,
nhecimentos e novas experiências.
utilizar práticas diferentes de acordo com
o grupo. Portanto, se o professor não ti- Igualmente para Brito (2006, p. 51): “o
ver capacidade de analisar, vai se tornar pensamento do professor, constrói-se,
um tecnocrata. pois, com base em suas experiências in-
dividuais e nas trocas e interações com
Como diz Magalhães (2008), os bons
seus pares”. É nesse sentido que os sa-
profissionais lançam mão de uma série
beres docentes se incorporam à prática
de estratégias não planejadas, cheias de
pedagógica, proporcionando ao profes-
criatividade, para resolver problemas no
sor mais clareza e mais segurança para
dia a dia, então, nós temos aí uma associa-
demandar, não só o ensino, mas também
ção complexa entre ciência, técnica e arte.
suas trajetórias de desenvolvimento pro-
Segundo a autora acima, é o que Do- fissional.
nald Schön defendeu: quem age em situ-
No título da unidade falamos em didá-
ações instáveis e indeterminadas, como é
tica, metodologia, saberes e fazeres do-
o caso de quem leciona, tem de ter muita
centes como ponto de partida para uma
flexibilidade e um saber fazer inteligente,
prática pedagógica significativa, mas até
uma mistura disso tudo, pois a experiên-
o momento não relacionamos essa práti-
cia conta muito, mas tem de ser amadu-
ca não é verdade?
recida. E sob esta perspectiva, surge nas
últimas décadas uma tendência denomi- Na verdade, queremos fazer uma ana-
nada genericamente de formação de pro- logia com aprendizagem significativa.
fessores reflexivos, fazendo um profun- Grosso modo, aprendizagem quer dizer
do exame da situação atual da docência adquirir um novo conhecimento, mas este
e indicando, bem como praticando, novos pode ser mecânico ou significativo.
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gerando uma cultura objetiva da prática suas ações segundo o posto profissional
educativa (TOZETTO; GOMES, 2009). que ocupam;
ser tomadas ganham os bancos escolares, dos conteúdos organizados para um alu-
os movimentos sociais, evidenciando as no modelo (ideal) e a avaliação exige mera
mazelas de uma sociedade com concen- repetição do conteúdo que geralmente é
tração de renda expressiva e excessiva cobrado do aluno apenas a memorização.
(SOUZA, 2005, p. 2).
b) No enfoque técnico da prática do-
Na direção da educação bancária, que cente, a relevância reside na instrumenta-
não alongaremos as discussões agora, lização do professor, na técnica aplicada.
basta lembrarmos como foram positivas A atividade do professor exige conheci-
as contribuições de Paulo Freire para o mentos da ciência básica ou da disciplina
campo da educação de jovens e adultos. ensinada, conhecimento das técnicas que
possibilitam definir os procedimentos
Não ser reprodutora de uma sociedade
específicos de diagnósticos e solução de
injusta para com grupos minoritários e ir
problemas do ensino-aprendizagem.
além, ser transformadora, levando todos a
serem justos para com o outro, trabalhan- c) No enfoque prático, a ênfase centra-
do para que todos os cidadãos tenham os -se no desenvolvimento de competências
mesmos direitos, seria muita utopia? técnicas e atitudes que se apropriam do
conhecimento básico e aplicado. Cabe ao
Deixamos para vocês essa reflexão e
professor com o desenvolvimento de tais
essa possível resposta.
competências intervir na prática orienta-
do pela especialização.
2.3 Concepções de prática
pedagógica – conhecer para d) O enfoque crítico-reflexivo busca-se
na reflexão, tomadas de decisão ou con-
criticar e aplicar fronto entre ideias conceitos e concep-
Em trabalho reflexivo sobre a prática ções, afim de reconstruir as ações, opor-
pedagógica centrada na perspectiva in- tunizando ao professor desenvolver-se
terdisciplinar, enfocando as contribuições como profissional, a partir da consciência
no processo ensino-aprendizagem, Silva dos seus saberes, habilidades, atitudes e
e Ramos (2006) falam que as concepções afetos, consolidando valores, princípios
de educação traduzidas em tendências, e interesses na construção do conheci-
estão subjacentes nas práticas dos pro- mento, considerando uma demanda plu-
fessores, no processo ensino-aprendiza- ral imposta pelo contexto sociopolítico e
gem adotado, caracterizando-se sob os econômico.
enfoques tradicional, técnico, prático e
crítico/reflexivo. A partir desses conceitos acima abor-
dados que norteiam a prática pedagógica,
a) O enfoque tradicional centra-se no convém lembrar o que ressalta Pérez Gó-
ensino enciclopédico, nele o professor é mez (1995), quando afirma que a forma-
um transmissor de conhecimentos e da ção do professor vai além da metodologia
cultura acumulada pela humanidade, além e construção de conhecimento. Ele preci-
do domínio da estrutura epistemológica sa assumir uma postura dinâmica e refle-
da disciplina, faz-se necessário o domínio xiva, para responder às novas exigências
das técnicas didáticas de base expositiva de mudanças de caráter subjetivo e obje-
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sem ter como objetivo final o conheci- de que ele possa contemplar diferentes
mento específico dessa mesma disciplina dimensões consideradas estratégicas
ou a preocupação de delimitar o que é o para o saber fazer interdisciplinar.
seu objeto ou o que é de outra área inter-
Silva e Ramos (2006) citando Fazenda
-relacionada. A transdisciplinaridade se
(2001), ressaltam a importância do pla-
preocupa com a interação contínua e inin-
nejamento da atividade interdisciplinar,
terrupta de todas as disciplinas num mo-
o qual envolve a tríade: necessidade, in-
mento e lugar (KRAUSZ, 2011).
tenção e cooperação de modo, que o mo-
Entretanto, trabalhar com atividades vimento gerado tenha como propósito, a
integradas não é um modismo, mas o en- construção da cidadania e exercício da au-
contro com as adversidades, que exigem tonomia pessoal.
uma nova compreensão da concepção de A necessidade diz respeito ao contex-
interdisciplinaridade. to da escola e envolve múltiplos aspectos
Segundo Fazenda (2001), a inter- e diferentes dimensões da vida social. A
disciplinaridade se expressa em: intenção gesta do projeto pedagógico da
escola, da projeção e planejamento das ati-
uma atitude interdisciplinar – é vidades que possibilitem a construção do
compreensão e vivência do movimen- conhecimento, e se manifesta na atitude,
to dialético, é rever o velho para torná- no refazer, rever, reconstruir em vista de
-lo novo e admitir que há sempre algo de sua característica formadora e científica. A
velho no novo, velho e novo são faces da cooperação se dá a partir da intenção por
mesma moeda; confrontar posicionamentos, interroga-
ções da realidade, veicular concepções de
parceria – pressupõe um diálogo en-
valores e, principalmente, transpor os dife-
tre diferentes atores e formas de conhe-
rentes campos do conhecimento.
cimento, trata-se de uma consolidação
da intersubjetividade, um pensar que se A prática interdisciplinar constitui-
completa no outro; -se de um trabalho coletivo e solidá-
rio que exige a descentralização do
na totalidade do conhecimento –
poder e uma efetiva autonomia do
consiste em respeitar as especificidade,
na forma de pensar com intencionalidade,
sujeito, seu exercício envolve compe-
numa ação conjunta, baseada nos aspec-
tências docentes, tais como:
tos teórico-metodológicos que embasam perceber-se interdisciplinar;
o fazer pedagógico.
contextualizar os conteúdos;
4.2 Dimensões estratégicas valorizar o trabalho em parceria;
para acontecer a interdisci- desenvolver atitude de pesquisa;
plinaridade valorizar e dinamizar a comunicação;
Para acontecer a interdisciplinaridade,
resgatar o sentido de humano; e,
é preciso instrumentalizar o professor
através de vivências práticas, no sentido trabalhar com a pedagogia de projetos.
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Com certeza vocês devem estar se per- Segundo Cortelazzo (2002) e Hamze
guntando: o que tudo isso tem a ver com (2015) podemos falar em tecnologias de
as TICs? informação, tecnologias de comunicação,
tecnologias interativas, tecnologias cola-
Simples: muito dificilmente consegui- borativas.
mos caminhar hoje em dia sem fazer uso
delas, das diversas tecnologias da infor- a) As tecnologias de informação são as
mação e da comunicação. Claro que a im- formas de gerar, armazenar, veicular e re-
provisação e a criatividade são ações/es- produzir a informação.
tratégias que devemos ter em mãos para b) As tecnologias de comunicação são
situações eventuais e para enriquecimen- as formas de difundir informação, incluin-
to, mas o mundo pede tecnologia. do as mídias mais tradicionais, da televi-
Pedimos desculpas, mas a despeito de são, do vídeo, das redes de computado-
sabermos que nem todos os municípios res, de livros, de revistas, do rádio, entre
e escolas do país estejam conectados, outras. Com a associação da informação
não vamos entrar nesse viés da questão e da comunicação há novos ambientes de
que, além de político, podemos dizer que aprendizagens, novos ambientes de inte-
é também questão de consciência, indife- ração.
rença e descaso de alguns governantes. c) A Tecnologia Interativa é a elabora-
Importa é que as tecnologias como ção concomitante por parte do emissor
a Internet e o computador são meios (quem emite a mensagem) e do receptor
de comunicação, informação e expres- (quem recebe a mensagem), codificando
são, e os educadores devem considerá- e decodificando os conteúdos, conforme
-los como mecanismos para esses três a sua cultura e a realidade onde vivem. As
meios, inclusive como uma forma de ex- tecnologias interativas se dão através da
pressão entre eles e os alunos. O uso das televisão a cabo, vídeo interativo, progra-
tecnologias é iminente, e estão trans- ma multimídia e Internet.
formando as relações humanas em todas d) As tecnologias colaborativas fa-
as suas dimensões: econômicas, sociais cilitam as interações entre pessoas e o
e no âmbito educacional não têm sido di- mundo, permitem um trabalho em equipe
ferente. A apropriação desses meios de satisfatório e, com as diferentes lingua-
comunicação para a construção do co- gens, proporcionam tipos diferentes de
nhecimento vem mobilizando os educa- aprendizagens.
dores no sentido da seleção e utilização
mais adequada dessas novas tecnologias Não há como fugir das tecnologias, ela
(ANDRADE, 2011). está na agenda do século XXI, portanto,
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suas funções, sentir-se satisfeito na orga- deve ter um olhar, pedagógico, filosófico,
nização. Já se foi o tempo em que a primeira psicológico em relação aos seres humanos
solução seria demitir, além do que, é mais que estarão presentes neste espaço, não
oneroso para a empresa agir assim do que os tratando como meros objetos que preci-
propor treinamentos e “formação continu- sam ser moldados de acordo com o objeti-
ada” para seu colaborador. vo da empresa (RIBEIRO, 2008).
exerce também o papel de um dos media- possibilidades emotivas que o livro pode
dores sociais entre o universal da sociedade conter. Como a infância é o melhor momen-
e o particular do educando hospitalizado. to para iniciar a criança no hábito da leitu-
ra, a estada no hospital e o acesso à esco-
Outro aspecto importante da leitura no
larização hospitalar podem ser o momento
contexto hospitalar é o da possibilidade
para iniciar este hábito junto àquelas que
de o professor envolver as crianças pela
ainda não o possuem. Na escola, a leitu-
contação de histórias.
ra envolve o cognitivo e o emocional, que
Para tanto, ele deve tornar esse momen- despertam e estimulam a imaginação e a
to prazeroso para a criança a ponto de esta, criatividade. O mesmo ocorre no hospital,
após ouvir as histórias, ter o desejo de ouvi- pois essas possibilidades podem afastar a
-las novamente. Isso só será possível a partir criança da dor, indo muito além do mero re-
de uma situação de aconchego, pela atenção curso de distração (WOLF, 2013).
que o adulto dedica, pela cumplicidade que
No hospital, a leitura deve ser vista além
aumenta o companheirismo e favorece a afe-
do uso imediatista, ser vista como recurso
tividade, que melhora as relações, o diálogo,
metodológico que mediará o processo de
a compreensão, confiança, o conhecimento
ensino e aprendizagem, pois envolverá as-
das peculiaridades das crianças e a abertu-
pectos emocionais da criança e auxiliará no
ra ao ouvir. Após a história, o professor deve
seu desenvolvimento cognitivo.
dar oportunidade para as crianças participa-
rem perguntando, comentando, dando sua Humanizar o atendimento e tratamen-
compreensão e atribuição de sentido ao que to, utilizar do lúdico via brinquedoteca,
ouviram, porém sem direcionamento do pro- quando a criança pode se locomover,
fessor com aquela velha “moral da história”, atenção, carinho, afetividade, atenção ao
que poderá impor um ponto de vista que to- estágio em que se encontra a criança hos-
lhe a capacidade de interpretação da criança pitalizada são pontos que você pedagogo
sobre a história. deve prestar atenção quando buscar esse
De acordo com Dohme (2003), o nar- locus para exercer sua profissão.
rador deverá estar atento para perceber Enfim, sem querer desanimá-lo, ao con-
como elas receberam as informações; se trário, dando-lhe incentivo, é fato que o
a criança não quiser falar, não obrigá-la, trabalho junto à crianças/adolescentes
pois poderá oferecer outra atividade que hospitalizados é um desafio para o pro-
aborde o mesmo teor temático que foi vis- fessor, pois implica em se especializar,
to durante a leitura, além da conversação. em conhecer a realidade do dia a dia de
O professor deverá aproveitar ao máximo um hospital e ainda saber trabalhar com
esses momentos de leitura em contexto questões ligadas à bioética, perdas, doen-
hospitalar, onde a atenção, a cumplicida- ças graves, entre outras situações, então,
de e o aconchego tornam a narração de mãos à pesquisa, à reflexão e, claro, mãos
histórias uma lembrança inesquecível. à obra, porque vocês podem fazer uma
A leitura e a contação de histórias envol- grande diferença para essas crianças/
vem os sentidos, atraem pela curiosidade, adolescentes que se encontram em situa-
pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas ção de vulnerabilidade (FERREIRA, 2011).
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UNIDADE 8 - Trabalhando com educação
do campo e EJA
Ainda pensando em ‘extramuros escolar’, po. Tem como protagonistas os próprios
como resolvemos definir as práticas apre- camponeses e trabalhadores do campo,
sentadas, temos a educação do campo. suas lutas e organização e suas experiên-
Essa vertente também pode ser a op- cias educativas, que incluem a escola, mas
ção de vocês enquanto pedagogas(os), vão além dela. Ela se contrapõe à educa-
não é verdade?! Então, vamos conhecer ção como mercadoria e afirma a educação
um pouco dessa seara que ainda é um tan- como formação humana. O papel da educa-
to incipiente. ção também é o de formar sujeitos críticos,
capazes de lutar e construir outro projeto
A Educação do Campo estabelece rela- de desenvolvimento do campo e de nação.
ção entre a educação, a direção do desen-
volvimento da agricultura camponesa e do A Educação do Campo compreende o
projeto para o Brasil. Ela nasce no bojo do trabalho como produção da vida, por con-
processo de resistência e luta dos campo- seguinte, é nesta totalidade que a relação
neses e das camponesas que vivem no e do educação e trabalho ganham significado e
seu trabalho no campo e também na luta se diferencia da perspectiva do capital. O
pelo direito à educação, compreendendo o trabalho não é entendido como ocupação
camponês e os trabalhadores rurais como ou emprego, como mercadoria que se de-
sujeitos de direitos, entre eles o direito ao nomina força de trabalho. Ele é compreen-
estudo, e como construtores da sua histó- dido como uma relação social que define o
ria e da coletividade. A Educação do Cam- modo humano de existência, que, além de
po propõe uma escola no e do campo, feita responder pela reprodução física de cada
pelos sujeitos que nela vivem e trabalham um, envolve as dimensões da cultura, la-
(SANTOS; PALUDO; OLIVEIRA, 2010). zer, sociais, artísticas.
a área de um terreno a fim de saber quan- o adolescente e o idoso que estão, mui-
to receberá por uma roçada que realizou tas vezes, sob sua responsabilidade para
nessa determinada área. o provimento das necessidades básicas,
dar-lhes estabilidade econômica e emo-
Sendo assim, uma das primeiras tare-
cional.
fas no trabalho com educação de adultos
é identificar estas necessidades, que po- Ser adulto no campo é, enfim, estar em
dem ser chamadas de necessidades pri- um movimento social que luta por tal con-
márias. dição, pois com o êxodo rural, infelizmen-
te, o campo é lugar essencialmente dos
As pessoas aprendem o que necessi-
adultos, os jovens estão desmotivados
tam, ou o que conseguem relacionar com
diante da crise aguda que os expulsa para
uma situação vivenciada; um novo conhe-
as cidades e o declínio demográfico apon-
cimento se produz em ligação com um co-
ta para um número pequeno de crianças.
nhecimento que já se tem. É assim que o
Por outro lado, esse projeto de perma-
conhecimento passa a ser guardado na me-
nência no campo concebe o trabalho na
mória (Caderno de Educação, nº 11, 2004).
terra sem agrotóxicos, com sementes ori-
Para um melhor trabalho pedagógico, as ginárias, em harmonia com o cosmos (REI-
necessidades imediatas devem ser temas CHWALD JUNIOR et al., 2006).
que primeiramente deverão ser trabalha-
Quanto ao currículo e os eixos que irão
dos. Esses temas devem servir como enga-
nortear sua prática, deverão vir de manei-
te para um novo conhecimento que tam-
ra inter e transdisciplinar.
bém é importante. Essa importância deve
ser influenciada, fomentada pelo educa- Martins (2004) e Silva (2004) nos co-
dor. Partindo dessas necessidades primá- locam alguns destes eixos:
rias, os educadores precisam desenvolver,
estimular outras necessidades que os leve a) A natureza – entendida como estra-
adquirindo consciência da necessidade do to natural da ocorrência da vida e, em par-
estudo em suas vidas. Mostrar o papel dos ticular, como meio ambiente onde ocorre
indivíduos dentro da construção de uma o desenvolvimento de diferenciadas ma-
nova sociedade, na qual todos tenham o nifestações de vida.
direito de ter o mínimo para viver. b) O trabalho – entendido como pro-
Portanto, um dos grandes desafios cesso através do qual o homem transfor-
para os movimentos sociais camponeses ma a natureza, ao mesmo tempo em que
é valorizar a real importância do conheci- reconstrói, continuamente, a si mesmo e
mento escolar na formação dos sujeitos a realidade histórico-social que integra.
que queremos forjar: sujeitos conscientes c) O conhecimento – tomado como cons-
e com capacidade de transformar a reali- trução coletiva, histórico social da relação
dade (REICHWALD JUNIOR et al., 2006). humana, como a natureza, mediada pelo tra-
E para que a Educação do campo atinja balho.
seus objetivos é preciso investir no adulto d) A história da humanidade – com-
o que significa atingir a criança, o jovem, preendida como processo de transfor-
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mação social que envolve dimensões so- ção de renda para os/as jovens e adultos
cioculturais, e que inclui tanto a relação consigam viver com dignidade no campo
com a natureza, quanto os mecanismos e possam ter acesso aos bens culturais e
de produção da humanidade, que mediam sociais produzidos pela humanidade;
trabalho e conhecimento.
- contribuir na formação de lideranças
Em sua prática você ainda pode: para que estas possam estimular e orien-
tar o desenvolvimento técnico agroecoló-
contribuir na construção de atitude e
gico, em geral, comunitário e em particu-
valores para as novas relações de gênero,
lar, sem perder seus valores históricos e
fundamentadas na igualdade, na disposi-
culturais;
ção para reconhecer o direito de cada pes-
soa, no aprender, no ensinar a partilhar - desenvolver aspectos que potencia-
saberes e poder entre mulheres e homens lizem uma maior valorização do campo,
(ROCHA; PASSOS; CARVALHO, 2009); como espaço de criação e recriação de vida;
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