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PREMIER SEGURANÇA DO TRABALHO

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doTRABALHO trabalho

MANUAL DA BRIGADA
DE INCÊNDIO

Prevenção e Combate a Incêndio


O que é o fogo?

O fogo é um fenômeno químico denominado combustão. Para a realização desse fenômeno, é imprescindível a
presença do oxigênio, tratando-se, portanto, de um fenômeno de oxidação. O fogo nada mais é do que uma
reação química que desprende calor ou calor e luz, produzindo alterações profundas na substância que se
queima.

Elementos Essenciais do fogo

Vimos que a combustão é uma reação química. Para a formação do fogo, são 03 (três) os Elementos Essências
que reagem entre si:

1-) Combustível :
É o elemento que alimenta o fogo e que serve de campo para a sua propagação. Pode ser:
a) Sólida – madeira, borracha, papel etc.
b) Liquido – álcool, éter, gasolina etc.
c) Gasoso – Butano, propano etc,

2-) Calor :

É o elemento que dá inicio ao fogo. É ele que faz o fogo se manter e se propagar pelo combustível.

3-) Comburente :

É o elemento ativador de fogo e que dá vida às chamas. O comburente mais comum é o Oxigênio que é
encontrado na atmosfera na base de 21%.

Como o Calor se Transmite?

Um aspecto importante do fogo é a sua propagação. O calor é uma espécie de energia e, por isso, se transmite
passando de um corpo a outro. Essa passagem pode ocorrer de três maneiras:

1-) Condução :
É o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo a outro por contato direto. A quantidade de calor
transmitida por condução depende se o material é ou não bom condutor de calor.

2-) Radiação :
É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiação em todas as direções , que vão
atingir os corpos frios. O calor do sol é transmitido por esse processo.

3-) Convicção :
É a transmissão do calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte. É a forma característica de
transmissão de calor nos líquidos e gases que pelo, aquecimento, nas partes quentes tendem a subir (correntes
ascendentes) e as partes frias tendem a descer (correntes descendentes). Isso ocorre, por exemplo, quando, num
incêndio localizado nos andares baixos de um edifício, os gases aquecidos sobem pelas aberturas verticais
(elevadores, tubulações de ar) e, atingindo combustíveis dos locais elevados do prédio, provocam outros focos
de incêndio. Como vimos, são 03 (três) os elementos essenciais do fogo: Combustível, calor e comburente. É o
inter-relacionamento destes três elementos que dão origem ao fogo, formando o Triângulo do Fogo:

Combustível + Calor + Comburente = FOGO

Por que o fogo se forma?

Todo material possui certas propriedades que o diferenciam dos outros em relação ao nível de combustibilidade.
Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, libertará maior ou menor quantidade de
vapores inflamáveis.
Para que se compreenda melhor este fenômeno, é preciso estudar algumas propriedades desses materiais. Para
tal, é preciso se conhecer: o Ponto de Fulgor, o Ponto de Combustão e o Ponto de Ignição.

Ponto de Fulgor :
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que,
combinados com o oxigênio do ar e em contato com uma chama, começam a se queimar.
O principal aspecto deste ponto é que, se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido a pouca quantidade de
calor para produzir gases suficientes e manter o fogo.

Ponto de Combustão :
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que,
combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam; e, mesmo que se retire
à chama, o fogo não se apagará, porque a temperatura faz gerar dos combustíveis vapores ou gases inflamáveis
suficientes para manter o fogo.

Ponto de ignição :
É a temperatura mínima em que os materiais, desprendendo gases, entram em combustão (se incendeiam) ao
contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte de calor (porque já estão aquecidos).

Classificação de Incêndios

É de suma importância que, no combate ao fogo, o cipeiro saiba identificar a que classe de incêndio pertence o
que tem a sua frente. Somente com o conhecimento da natureza do material, que está se queimando, poderá
descobrir o melhor método a ser utilizado para uma extinção rápida e segura.
Os incêndios são classificados em : A, B, C e D.

Classe A : Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos.
Ex.: madeira, papel, papelão, tecidos etc.

Classe B : Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e não deixam resíduos.
Ex.: Gasolina, éter, nafta, álcool etc.

Classe C : Incêndios envolvendo toda linha de materiais energizados.


Ex.: motores, equipamentos elétricos etc.

Classe D : Incêndios envolvendo materiais pirofóricos (metais que queimam).


Ex.: magnésio, zircônio, titânio etc.

Combate a Incêndios

Mesmo que as medidas prevencionistas sejam adequadas, pode ocorrer algum acidente que provoque um inicio
de incêndio. Portanto, alem de saber prevenir o fogo, é, também, importante saber combatê-lo.
É preciso identificar bem a classe de incêndio que se vai combater, para escolher o equipamento correto. Um
erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas ou pode piorar a situação,
aumentando-as, espalhando-as ou criando novas formas de fogo.
Cipeiro, a regra para combater o incêndio é sempre a de romper o triângulo do fogo. Mas o que será mais
convincente, mais prático de retirar: o combustível ? o comburente ? ou o calor ? Isto vai depender do material
que deu origem ao fogo.

Métodos de Extinção

Conhecido o triângulo do fogo, concluímos que, para a correta extinção do fogo, basta eliminar um dos
elementos essenciais à sua existência.
Os processos para a extinção do fogo, com a eliminação de um de seus componentes, são:

Resfriamento (retirada do calor)


Consiste na retirada de calor do material incendiado, até ele fique abaixo de seu ponto de ignição. O agente
mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é mais econômico, além de ser o elemento com maior
capacidade de absorver o calor. Ex.: apagar uma fogueira.

Abafamento (retirada do comburente)


Consiste na retirada do oxigênio.
Ex.: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa.
O oxigênio encontra-se no ar atmosférico, na proporção de 21%. De 21% a 13%, ainda teremos oxigênio para
provocar chamas e brasas, de 13% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas para a formação de brasas; e abaixo de
8%, não há oxigênio suficiente para a combustão.
Isolamento ou Remoção do Material (retirada do combustível)
Consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou
condução. Ex.: fechamento da válvula de um tambor de gás.
.

Classes de Incêndio Materiais Combustíveis Medidas de Controle Extintores


A
Fogo em materiais de fácil Resfriamento: retirada do calor, Água, Espuma
combustão, com a propriedade Tecidos, madeiras, papéis, fibras isto é, baixar a temperatura para Obs.: 1
de queima em sua superfície e etc. que fique abaixo da temperatura
profundidade, e que deixam de ignição.
resíduos.
B Abafamento: retirada do
Fogos em produtos que queimam Graxa, vernizes, tintas, gasolina comburente (oxigênio). Neste Gás carbônico, pó químico,
somente em sua superfície, não etc. tipo de fogo, não há formação de espuma (geralmente usada para
deixam resíduos. brasa e, portanto, deve-se fazer incêndios em grandes tanques).
o abafamento da superfície.
C
Fogo em equipamentos elétricos Motores, transformadores, Abafamento: utilizar agente Gás carbônico, pó químico seco
energizados. quadros de distribuição, fios sob extintor que não conduz e Halo.
tensão etc. eletricidade. Obs.2
D Abafamento : retirada do
Fogo em elemento pirofóricos. Magnésio, zircônio, titânio etc. comburente pelo uso de pós-
especiais que formam camadas
Pó químico especial.
protetoras, impedindo
continuação das chamas. A
limalha de ferro fundido presta
ao combate deste tipo de fogo.

Obs.: 1. Nos fogos classe A, em seu inicio, poderão ser usados ainda pós-químicos secos ou gases carbônico.
Obs.: 2. Com a corrente desligada, este incêndio passa a ser combatido como se fosse de classe A ou B.

Extintores e Carretas

Os Extintores
Os principais equipamentos para combate a princípios de incêndios são os extintores:
● Portáteis : que são operados por um único indivíduo.
● Sobre- rodas (carretas) : que, por terem maior porte, torna-se necessário mais de um homem para o seu
emprego.

Extintores Portáteis
São aparelhos que servem para extinguir instantaneamente os princípios de incêndios, cujo tamanho e peso,
permitem ser carregados manualmente até o local desejado.
Quanto aos tipos, os extintores principais são :
1. Extintor de carga d’água
2. Extintor de gás carbônico (CO2)
3. Extintor de pó químico seco

NOTA IMPORTANTE : Os extintores deverão estar: visíveis, desobstruídos e sinalizados, além de Ter lugar
fixo de onde só sairão por três motivos: para manutenção, exercício e para uso no caso de incêndio.

1 -) Extintores com carga d’água


a) COMPONENTES

Pressurizado Pressão injetada Pressão injetada c/


c/ percussor válvula de comando
a) Gatilho a) percussor a) tampa
b) alça p/ transporte b) trava segurança b) alça p/ fixação
c) manômetro c) tampa c) mangueiras
d) recipiente d) ampola d) esguicho
e) tubo sifão e) sifão e) sifão
f) mangueira c/ esguichof) água f) registro
g) mangueira g) ampola de gás
h) esguicho

b) APRESENTAÇÃO

Existem dois tipos :


1.- Pressurizados
2.- Pressão injetada com cilindro de gás.

1º) PRESSURIZADOS : Quando o gás expelente se encontra em permanente contato com o agente
extintor.

2º) PRESSÃO INJETADA COM CILINDRO DE GÁS: Quando o gás expelente vem contido no
cilindro de gás ao lado do extintor, entrando em contato com o agente somente o momento da operação.
Nesse caso, para operar o extintor, basta liberar o gás do cilindro, abrindo-se o registro ou a válvula, e
empunhar a mangueira dirigindo o jato ao fogo.

c) CARGA

Os extintores com carga d’água (pressurizada ou de pressão injetada), são aqueles em cujo recipiente há
apenas água, que consiste no agente extintor.
A água é expelida do aparelho, através da compressão de gases, CO2 (mais comum), podendo ainda ser o
NITROGÊNIO.

d) INDICAÇÃO

São recomendados para extinção de incêndio de classe A, que exigem ação de resfriamento e penetração.

e) CONTRA INDICAÇÃO

Nunca devem ser empregados em incêndios de classe C, visto ser a água boa condutora de eletricidade;
quanto ao emprego para incêndio de classe B, seu jato poderá causar deslocamento do fogo.

f) RECARGA

Nos aparelhos pressurizados, a recarga deve ser procedida em locais especializados, quando o manômetro
indicar pressão abaixo da faixa de operação.
Nos de pressão injetada, a ampola de gás deverá ser recarregada em local especializado. A recarga de água
poderá ser feita por qualquer pessoa, bastando para isso, retirar-se à tampa do aparelho e colocar água pura.

g) INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

SEMANAL : - verificar o acesso ao aparelho


- verificar o lacre (pressão injetada) ou manômetro (pressurizados).

SEMESTRAL : - verificar o peso da ampola de gás; caso houver peso inferior a 10% do indicado,
recarregá-las.

ANUAL : - Renovar a carga d’água.

A CADA CINCO ANOS : - fazer teste hidrostático.

2-) Extintor de gás carbônico (CO2)


a) COMPONENTES

a) Gatilho
b) Sifão
c) Gás carbônico
d) Mangueira
e) Pino de segurança
f) Difusor
g) Alça

b) CARGA

GÁS CARBÔNICO (CO2) :


Gás sem cheiro, sem cor, inerte (não prejudica a saúde) não conduz eletricidade. O CO2 está comprimido
dentro da câmara do extintor a cerca de 850 libras de pressão; livre de compressão sua temperatura baixa
violentamente para 70 graus centígrados abaixo de zero e parte do gás se solidificam, formando a neve
carbônica.

c) INDICAÇÕES

O CO2 não é tão eficiente em incêndios da “CLASSE A”. Também pode ser usado em incêndio de
“CLASSE B”, (líquidos inflamáveis) e apaga muito bem o fogo em álcool.
Nos incêndios da “CLASSE C” (equipamentos elétricos ligados) pode ser usado sem receio, pois o CO2,
não é condutor de eletricidade e não acarreta riscos de eletrocussão para o operador.

d) COMO UTILIZAR O “CO2”

a) Retirar o extintor do seu suporte;


b) Correr para o fogo (podendo ser transportado no ombro);
c) Retirar o pino de segurança;
d) Retirar o difusor com a mão direita;
e) Dirigir o jato à base do fogo, varrendo as chamas, isto se o incêndio for de Classe “A” ou “C”;
f) Cobrir (abafar) as chamas com o gás se, tratar do fogo da Classe “B” (líquidos inflamáveis).

e) RECARGA

De um modo geral, não podem ser recarregados no local de uso para isso é necessário remetê-lo ao
fabricante.

f) INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

SEMANALMENTE : - Verificar se estão livres as passagens que dão acesso ao extintor.


Verificar também se estão em ordem o lacre e o pino de segurança.

SEMESTRALMENTE: - Pesar o extintor, se o peso estiver reduzido em mais de 10% do peso


nominal mandar o extintor ao fabricante para completar a carga.

A CADA CINCO ANOS: - Mandar para teste hidrostático.

3-) Extintor de Pó Químico Seco


a) COMPONENTES

Pressurizado Pressão Injetada


a) punho de gatilho a) tampa
b) manômetro b) sifão
c) difusor c) mangueira
d) nitrogênio ou CO2 d) esguicho
e) trava de segurança e) pó químico seco
f) sifão f) alça de transporte
g) alça de transporte g) ampola de gás
h) registro

b) APRESENTAÇÃO

Existem dois Tipos:

1º) PRESSURIZADOS
Consta de um único recipiente no qual vai o pó que fica continuamente pressurizado por Nitrogênio; este
aparelho é provido de um manômetro, que indica se a pressão está em condições favoráveis de funcionamento;
existem algumas marcas cujo registro é provido de lacre.

2º) PRESSÃO INJETADA


Consta de dois recipientes. O pequeno é carregado com o gás pressurizado CO2, ou Nitrogênio, e o recipiente
grande contém o pó químico seco.

c) CARGA

Bicarbonato de sódio, outros pós de fórmulas secretas (segredo de fabricação) aos quais é adicionado um agente
higroscópio (para evitar o empedramento do pó), e o elemento que vai proporcionar a pressão ao aparelho, que
tanto pode ser CO2 ou Nitrogênio.

d) INDICAÇÃO

O extintor de pó é recomendado para incêndios em inflamável, líquidos e gasosos, em tanques abertos, depósitos
ou espalhados pelo solo; o pó produz rápida cobertura em grandes áreas e é excelente para incêndios superficiais
de fibras têxteis. As fibras que ainda não queimaram, quando cobertas de pó resistem à ignição. Não é condutor
de eletricidade, podendo ser aplicado com segurança em equipamento elétrico ligado. Embora não inutilize o
equipamento elétrico, recomenda-se não usá-lo em centrais telefônicas ou aparelhos que possuem reles
delicados, pois o pó poderá isolar os seus contatos. Não produz cobertura definitiva sobre líquidos inflamáveis
e por isso a superfície em chamas deve ser coberta para que um incêndio seja dominado. Não tem efeito de
resfriamento, logo não extingue em incêndios da classe A. O alcance do jato deste extintor é maior do que o de
CO2 e menor do que o de espuma.

e) COMO UTILIZAR O PÓ QUÍMICO

a) Retire o extintor do seu suporte


b) Corra em direção ao fogo
c) Próximo ao incêndio desatarraxe a válvula da garrafa externa se o extintor for tipo “Pressão Injetada”,
ou retire o pino de segurança se o extintor for tipo “Pressurizado”.
d) Segure o extintor pela alça, acione o gatilho do difusor dirigindo o jato de pó a base do fogo se este
for da classe “A”.
e) Procure cobrir o fogo, principalmente se ele for da classe “B”.
f) INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

SEMANALMENTE : Verifique o acesso ao extintor; examine o lacre se for do tipo pressurizado,


Verifique se o manômetro acusa pressão suficiente para o funcionamento.
Se for do tipo pressão injetada verifique o peso da garrafa.
CADA SEIS MESES : Examine o pó e se for notado qualquer empedramento deverá ser
Substituído por uma nova carga.
Verifique o mangotinho e a pistola quanto a possíveis obstruções.
CADA CINCO ANOS : Mande para teste hidrostático.

Carretas
São extintores de grande volume que, para facilitar o seu transporte são montadas sobre rodas.
Como acontece com os extintores manuais, o tipo principal são :

a) Água - Pressurizada
- Pressão injetada
b) Espuma
c) Gás Carbônico
d) Pó Químico Seco

MANEJO - GUARNIÇÃO DE CARRETA

Devido ao seu porte, são operadas por dois homens, que constituem a “Guarnição de Carreta”.

Nº 1 – Chefe de Linha - é o que empunha o esguicho e ataca o incêndio

N.º 2 – Ajudante - é o que aciona a carreta, motivando o seu funcionamento.

CARRETA DE ÁGUA

CARACTERISTÍCAS:

Capacidade - 75 e 150 litros


Jato - alcance de 10 a 15 metros, com duração de três minutos aproximadamente.

MODO DE USAR:

1) O n.º 2 abre o registro da garrafa de Nitrogênio, enquanto o n.º 1 tira a mangueira

2) O n.º 2 maneja a carreta e o n.º 1 ataca o fogo.

CARRETA DE ESPUMA

Características: È basicamente um extintor de espuma tamanho maior sobre rodas.

MODO DE USAR:
Tombando-se a carreta a mistura entre os produtos químicos se processará, mantendo-a na posição horizontal
rente ao solo até o termino da saída da espuma, sendo que se necessário a movimentação, deverá ser sempre na
mesma posição.

CARRETA DE CO2 ( GÁS CARBONICO )

Consiste normalmente num extintor comum de CO2 de maior porte com uma extensão maior de mangueira.
Há carretas de CO2 de várias capacidades: 10, 12, 15 e 50kg de gás.

MODO DE USAR ( GUARNIÇÃO )


O n.º 2 controla o registro enquanto o n.º 1 tira a mangueira e ataca o foco do incêndio.

CARRETA DE PÓ QUÍMICO SECO

É o extintor de pó em escala maior com a diferença de possuir mangueira mais extensas e válvula redutora de
pressão. São fabricadas em várias capacidades, podendo seu jato alcançar até 10 metros de distância.

MODO DE USAR ( GUARNIÇÃO )


O n.º 2 abre o registro de ampola de pressurização ( garrafa ) enquanto o n.º 1 tira a mangueira e ataca o fogo
controlando o registro do esguicho.

Brigada Contra Incêndio


Toda empresa deverá ter a sua Brigada contra incêndio, e, sempre que possível, os cipeiros devem pertencer ao
grupo de combate ao fogo.
Seus integrantes têm como função prioritária eliminar principios de incêndio, bem como verificar condições de
riscos de incêndio ou explosão. Deve haver, esquematizado, em sistema de controle que proporcione rápida
comunicação e correspondente tomada de providências.
O grupo deverá ser constituído de elementos dos diversos setores, particularmente da área de manutenção e de
supervisão.
A CIPA deverá se preocupar em solicitar um treinamento específico e continuo que será dado a toda Brigada,
por um elemento do Corpo de Bombeiro, ensinando-a:
a) Saber localizar, de imediato, o equipamento de combate de fogo.
b) Usar um extintor;
c) Engatar mangueiras e acionar o sistema de hidrantes;
d) controlar o sistema de “sprinklers”(chuveiros automáticos contra fogo);
e) conhecer as saídas de emergência para o abandono da área.

Providências a serem tomadas em caso de incêndio

● Toda área deve ser evacuada. Os curiosos e as pessoas de boa vontade só atrapalham.

● A Brigada deve intervir e, orientada pelo chefe, isolar a área e dar combate ao fogo.

● A Brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao fogo.
Portanto, deve ser chamado imediatamente o Corpo de Bombeiros.

● Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força e ligada a emergência.

● Quando o Corpo de Bombeiros chegar, é preciso explicar qual o tipo de fogo (classes “A”, “B”,
“C” ou “D”) e orientar os soldados do fogo sobre a área do incêndio.

● Em qualquer caso, deve-se manter a calma e atuar com serenidade, e ninguém deve tentar ser herói.

● Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo em caso de incêndio, deverão possuir
circuito elétrico independente e placa indicadora próxima aos seus dispositivos de combate.

Treinamento de Todos os Funcionários da Empresa.

Como foi visto, é de fundamental importância que toda empresa possua uma Brigada de incêndio. Entretanto,
todos os funcionários devem estar preparados para atuar em caso de principio de incêndio. Desta forma, um
treinamento constante deverá ser dado a todo elemento da empresa, objetivando uma atuação adequada do
grupo, em caso de sinistro.

Estruturação das Brigadas de Combate a Incêndio


Tomando-se por base as dimensões de cada Empresa, a Brigada de Combate a Incêndio que irá servi-la
apresentará uma estrutura com um numero maior ou menor de componentes. De acordo com a necessidade de
prevenção e combate a incêndio, o pessoal disponível deverá ser distribuído taticamente, observando-se os
principios de coerência e operacionalidade.
A Brigada deverá ser formada de tantas Equipes de Combate e Salvamento quantas forem necessárias para
proteger contra incêndios instalações prediais, máquinas equipamentos e demais bens patrimoniais, bem como
os seus empregados.
Para compor uma Brigada de Combate a Incêndio temos que considerar a principio, a seguir estrutura básica:

Chefe da Brigada
|
Chefe da Assessoria
|
Chefe de Setor
_______ _______|_______________
| |
Equipe de Salvamento Equipe de Combate
e Proteção a incêndio

A divisão dos componentes de uma Brigada deve ser feita de forma mais simples e objetiva possível. Para tanto
deve haver uma distribuição, coordenada, de funções, a fim de que as equipes se tornem operacionais e
funcionais. Em outras palavras, a distribuição de tarefas deve ser feita com o fim de facilitar e coordenar o
combate a incêndio e salvamento, bem como exercitar e manter as medidas de prevenção.

Atribuições da Brigada de Combate a Incêndio

Vamos agora, relembrar as atribuições da Brigada de Combate a Incêndio. São as seguintes:

● Combater princípios de incêndios, efetuar salvamento e exercer a prevenção;


● Conhecer os riscos de incêndio do prédio;
● Promover medidas de segurança, propostas pelo Técnico de Segurança;
● Participar das inspeções regulares e periódicas;
● Conhecer as vias de escape;
● Conhecer os locais de alarme de incêndio e o principio de acionamento do sistema;
● Conhecer todas as instalações do prédio;
● Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de combate a incêndio e de proteção
individual;
● Atender, imediatamente, a qualquer chamado de emergência;
● Agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de emergência.

A Brigada, após o término do expediente, terá que verificar se portas, janelas, arquivos, gavetas, etc., foram
fechados, se os aparelhos elétricos (ventiladores, ar condicionado, máquinas de escrever, máquinas de somar,
computadores, etc), foram desligados; se há pontas de cigarro acesas nos depósitos de lixo; se todas as bicas
foram fechadas e se todos os cinzeiros foram esvaziados.
Divisão de Competência na Brigada

1-) Chefe da Brigada:

● Planejar e coordenar programas de treinamento;


● Planejar e coordenar exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de evacuação do prédio;
● Comandar e coordenar as atividades de combate a incêndio, de salvamento, de evacuação do
prédio (escape), em situações de sinistro;
● Coordenar e controlar compras de equipamentos e acessórios necessários à execução, com
segurança, das missões da Brigada;
● Normalizar as atividades da Brigada;
● Familiarizar-se com a localização e operação das válvulas do sistemas sprinklers, das bombas
para acionamento dos sistemas preventivos, dos sistemas de gás inflamável, das caixas de alarme,
dos equipamentos elétricos, etc.;
● Autorizar o desligamento da chave geral de eletricidade do prédio;
● Promover exercícios para avaliação do preparo e eficiência da Brigada;
● Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual;
● Atender a qualquer chamado de emergência de imediato;
● Conhecer os mecanismos de funcionamento dos elevadores;
● Remanejar as equipes ou componentes da Brigada, em situação de emergência;
● Relatar ao escalão superior, por escrito, todas as ocorrências e atividades da Brigada que mereçam
ser registradas.

2-) Chefe da Assessoria

● Fiscalizar o cumprimento e o desenvolvimento dos programas de treinamento;


● Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndios de salvamento e de evacuação do
prédio;
● Fiscalizar as compras de equipamentos e acessórios à execução das missões da Brigada;
● Suprir os setores com equipamentos e recursos humanos;
● Promover cursos técnicos, necessários ao bom desempenho funcional e operacional da Brigada;
● Assessorar o Chefe da Brigada no uso de suas atribuições;
● Inspecionar periodicamente os equipamentos de combate a incêndio, de proteção individual e as
condições de operacionalidade dos preventivos fixos e móveis;
● Coordenar os atendimentos de primeiros socorros, em ocasiões de sinistro;

● Responder pela chefia da Brigada, no impedimento do titular com todas as prerrogativas e


atribuições;
● Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual;
● Atender a qualquer chamado de emergência de imediato;
● Avaliar as condições de preparo e eficiência da Brigada;
● Acompanhar a confecção de relatórios de ocorrências e atividades da Brigada.
3-) Chefe de Setor

● Comandar as equipes do seu Setor, nos exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de


escape de pessoas do prédio;
● Comandar, em situações de emergência; as equipes de combate a incêndio e de salvamento, do
Setor de sua responsabilidade;
● Autorizar a evacuação de pessoas do Setor sob sua responsabilidade, em situações de sinistro;
● Avaliar as condições de preparo e eficiência das equipes do Setor sob sua responsabilidade;
● Executar os planos de combate a incêndio, salvamento e escape;
● Solicitar ao Chefe da Brigada o apoio de outros setores nas situações de emergências;
● Atuar nos sinistros utilizando equipamentos de proteção individual;
● Atender a qualquer chamado de emergência de imediato;
● Inspecionar diariamente, no Setor sob sua responsabilidade os equipamentos de combate a
incêndio e de proteção individual, atestando as condições de operacionalidade dos mesmos;
● Providenciar a substituição ou reparo de equipamentos e acessórios danificados, comunicando o
fato ao Chefe da Assessoria;
● Fornecer dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e atividades da Brigada;
● Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores.

4-) Equipamento de salvamento e proteção

● Coordenar o escape de pessoas em situações de emergências;


● Orientar as pessoas que se encontram em local de sinistro;
● Conduzir, até local seguro, em caráter de prioridade, pessoas idosas, crianças, gestantes e
deficientes físicos;
● Verificar, em situação de incêndio ou não, as condições de iluminação e de acesso das vias de
escape;
● Conhecer todas as saídas de emergência e vias de escape;
● Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual;
● Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato;
● Fornecer ao Chefe de Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e de atividades
da Brigada;

● Efetuar salvamento de pessoas, em situações de sinistro;


● Aplicar os primeiros socorros;
● Conhecer os mecanismos de funcionamento dos elevadores;
● Remover materiais combustíveis com o fim de facilitar a penetração da equipe de combate a
incêndio;
● Impedir o uso de elevadores para escape de pessoas, em situações de incêndios;
● Nivelar os elevadores no pavimento térreo, em caso de incêndio;
● Realizar operações de arrombamento;
● Desligar a corrente elétrica do Setor, tão logo tome conhecimento da ocorrência do incêndio;
● Aguardar o socorro do Corpo de Bombeiros na entrada principal do prédio e fornecer dados e
orientações necessários;
● Isolar e proteger o material combustível não atingido pelo incêndio;
● Conduzir aparelhos extintores e equipamentos de proteção individual para o local do evento,
segundo orientação do Chefe da Brigada ou do Setor.

5-) Equipe de Combate a incêndio

● Combater os principios de incêndios;


● Conhecer a técnica e tática para utilização de mangueiras, extintores;
● Conhecer a localização dos alarmes, extintores, e caixas de incêndios;
● Investigar a origem de qualquer anormalidade no prédio que seja indicio de principio de incêndio;
● Inspecionar, periodicamente, os equipamentos de combate a incêndios;
● Comunicar ao Chefe de Setor quaisquer irregularidade constatadas nas inspeções;
● Atuar nos sinistros utilizando equipamento de proteção individual;
● Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato;
● Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores;
● Fornecer ao Chefe do Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências, de atividades da
Brigada e as alterações.

Como Planejar o Treinamento do Plano de Escape

Deve-se seguir os seguintes procedimentos:

1. Após os levantamentos dos andares, deverá ser feita a divisão das tarefas entre os componentes da
Brigada. Cada componente deverá receber missões claramente definidas, tanto em caráter
individual, quanto coletivo.
2. O chefe da Brigada deverá reproduzir o plano em gráficos ou murais para instruir os componentes
da Brigada quanto as tarefas individuais e coletivas. Para tanto, deverão ser feitos ensaios
individuais e coletivos, colocando em evidência o maior numero possível de situações , referentes
a posicionamento tático, deslocamentos e remanejamentos .

3. Deverá, ainda, prever duas situações de incêndios simulado considerando um incêndio no andar
mais elevado e um outro no andar mais baixo.
4. Incluir no Plano situações que dificultem o escape: obstruir via, desde que haja via alternativa;
simular pessoas impossibilitadas de deslocarem-se sozinhas, situando-as nos pontos mais distantes
da via de escape; pessoas com ataque cardíaco, parada respiratória, etc.
5. Reunir os ocupantes do prédio, nos respectivos andares, expor a finalidade do treinamento, os
objetos a serem atingidos e, de forma sucinta, discorrer sobre a forma de como será desenvolvidas
a operação.
6. Orientar os ocupantes do prédio quanto aos caminhos a seguir e a forma correta de deslocamento.
7. Orientar os ocupantes do prédio para se comportarem como se a situação fosse real. Este devem
ser motivados;
8. Avisar ao Corpo de Bombeiros o dia e o horário do treinamento, pois uma pessoa desavisada
poderá pensar que a situação é real e acionar o Corpo de Bombeiro.
9. Cumpridas todas as etapas citadas, os ocupantes do prédio bem como os componentes da Brigada,
retornam aos seus afazeres e aguardam o acionamento do alarme de incêndio.

Execução do Plano de Escape

Acionado o alarme de incêndio, as pessoas, sob a orientação da Brigada e seguindo a sinalização de escape,
deverão evadir-se do prédio. O tempo de evacuação será cronometrado. Todas as falhas da operação serão
anotadas.

A finalidade principal da observação da operacionalidade do plano é verificar a coordenação das ações. Logo
o treinamento poderá ser repetido, tantas vezes quantas forem necessárias e possíveis. A perfeita coordenação
das ações é o fundamento da eficiência do plano.

No relatório final deverão constar todas as etapas que foram cumpridas na operação, as dificuldades e situações
inesperadas que ocorreram. Todos os relatórios deverão ser arquivados para comparações futuras.

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