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No texto “O pai do filho pródigo” que veremos, seremos surpreendidos com o amor de um
pai por seu filho rebelde que venceu o tempo e todas as adversidades. Assim também Deus
o faz com aqueles que estão distantes de Seu Caminho.
A parábola do filho pródigo é narrada por Jesus, onde Ele ilustra de como um jovem,
impressionado pelo mundo grandioso ao seu derredor e, cansado da vida que que levava
em seu lar, viajou até um pais distante, a fim de buscar fortuna e gastar o seu dinheiro
descontroladamente.
Esta é uma ‘’figura’’ do cristão que se encontra na presença de Deus, mas que deixa o
Caminho de Cristo e se entrega as paixões do mundo.
Vamos juntos desfrutar de um ensinamento transformador, que nos mostra o valor da
paciência, esperança, perseverança e sobre tudo o Amor, que move e muda as mais difíceis
situações.
Esta é uma estória onde os nomes dos personagens não se encontram na Palavra de Deus,
mas isso não diminui o grande valor que ela tem e, através dela podemos tirar valiosos
ensinamentos.
Dentre as 41 Parábolas que Jesus contou, uma das mais conhecidas é, a ”Parábola do
filho pródigo”. Está estória somente é encontrada no livro de Lucas.
Jesus ilustra nesta Parábola o Amor de Deus pelo pecador. A Parábola do filho pródigo é na
verdade uma resposta as críticas que os fariseus fizeram a Jesus por estar perto dos
publicanos e pecadores que estavam ali para ouvir seus ensinamentos. Os fariseus o
criticavam de ‘’receber pecadores e comer junto com eles’’
Essas críticas vieram de homens que se diziam retos diante de Deus, mas que na verdade
estavam mais longe do que todos os outros que ali estavam ansiosamente para ouvir o que
Jesus tinha a dizer.
Antes de entrarmos a fundo sobre o pai do filho pródigo, precisamos conhecer um pouco
sobre os eventos que foram surgindo e alguns personagens que fizeram parte desta
parábola!
Divisão da Herança
É bem provável que, a herança foi dividida em 3, seu pai, ele mesmo e o filho mais velho. O
filho pródigo tinha o direito de fazer o que quisesse com sua parte da herança, mas isso é
claro que depois da morte de seu pai. Ele não tinha qualquer direito legal de exigir sua parte
na herança enquanto seu pai continuasse vivo.
Ele provavelmente partiu para Roma, Corinto, Babilônia, ou algum outro lugar como estes.
Lugares que eram bem atrativos para quem desejava esbanjar o que tinha, que era o caso
dele. O Filho Pródigo juntou a sua parte da herança e converteu em alguma moeda da
época e fez o que desejava a sua mente. Este jovem, gasta toda a sua herança com amigos
e prostitutas.
Este é um filho rebelde, que não valorizou o que tinha ao seu redor, mas que agora, se
arrepende de tudo que deixou para trás, o valor de seu lar, o valor de sua família, o valor de
seu pai amoroso. Agora, deseja voltar para o lar que um dia abandonou por coisas que
aparentemente achava que tinha alguma estima, mas com o passar do tempo, percebeu que
nada valia.
Depois de perder tudo o que tinha recebido de sua herança, veio sobre aquela cidade uma
pobreza extrema, levando a maioria dos que ali moravam a uma grande fome, inclusive para
o filho pródigo, (Lucas 15:14 NVI). A única oportunidade de emprego que ele encontrou foi
cuidar e alimentar dos porcos de um dos cidadãos que naquela cidade morava.
A fome era tamanha que, aquele filho que comia do bom e do melhor em sua casa, agora
come as bolotas dos porcos que cuidava, também conhecido como vagens de alfarroba.
Provavelmente chegou a dormir no próprio chiqueiro que trabalhava e a sua única
companhia eram aqueles próprios animais cuidava.
Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas
ninguém lhe dava nada. (Lucas 15:16 NVI).
Agora, a aparência deste jovem era repugnante. Ele estava nojento, fedido, longe de sua
casa, longe de seu pai , distante de seu verdadeiro lar.
Então ele se arrepende, mas este arrependimento foi simplesmente porque ele perdeu tudo
o que tinha. Então ele se lembra da vida que tinha antes de ter saído de seu lar. É bem
provável que, se ele não tivesse perdido a sua parte da herança, ele ainda estaria vivendo
depravadamente.
Nas Escrituras sagradas, vemos que após esse ocorrido, o filho pródigo percebe o grande
pecado que cometeu contra seu pai e, lembra que até os seus empregados tinham mais
dignidade e tinham melhores condições do que ele, inclusive comida em grande abundância.
Então este filho que até aquele momento era indomável e irrepreensível, agora desejava
mais que tudo voltar para seu lar. Ele acredita que seu pai esteja furioso com ele, acredita
também que, o seu pai não irá perdoá-lo, mas ele não pode continuar do jeito que está,
então ele imagina uma forma de como irá falar com seu pai a respeito de seu retorno.
Então ele diz: – Falarei com meu pai desta forma: ‘’Meu pai, pequei contra o céu e contra ti
também. Eu não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus
empregados’. (Lucas 15:18,19 NVI)
Quando o filho pródigo decidiu o que iria fazer e pondo ao caminho de seu antigo lar, já
avistando seu pai ao longe, seu pai o vê e corre em sua direção e o abraça e o beija. Agora,
o filho arrependido começa a pronunciar as palavras que tanto pensou em dizer, mas ele é
surpreendido pelo seu pai que o interrompe e pede para que seus empregados tratem de
seu filho que estava perdido.
Assim também é com Deus, antes mesmo de irmos à Sua presença, Deus já enviou o Seu
Amado Filho muito antes de pecarmos. Jesus morreu na Cruz pelos nossos pecados, antes
da criação do mundo. Ele já veio em favor daqueles que um dia viriam diante da Sua
Presença. (1 Pedro 1:19,20 NVI).
Deus prova o Seu perdão, a Sua misericórdia por nós através de Cristo, (1 Timóteo
2:5 NVI), Deus prova o Seu amor por nós, ainda quando somos pecadores. (Romanos
5:8 NVI).
O pai reconhece seu filho, ainda que distante, mesmo em meio ao seu estado decaído e
deplorável, com suas roupas já em trapos, mesmo repleto de sujeira, de imundície. Mesmo
de longe e com a sua cabeça provavelmente encurvada pela tristeza e vergonha de ter
abandonado seu lar, ainda sim, seu pai o vê e o reconhece.
Amor, o melhor adjetivo deste pai. Através deste sentimento, tudo pode ser transformado e
tudo pode ser mudado. Um pai de amor que espera por seu filho, abraçando-o e o beijando-
o depois de tanto tempo, como se nada tivesse acontecido .
O pai amoroso tinha como filho um jovem rebelde, suas atitudes eram autodestrutivas e, ele
não valorizava nada que lhe era dado. Mas as atitudes amorosas de seu pai ao longo da
sua vida deixaram marcas profundas naquele filho ingrato, e provavelmente as boas
lembranças que tinha de seu lar é que foram responsáveis pela sobrevivência do filho
pródigo em sua peregrinação pelo mundo do pecado.
O Pai do filho pródigo ignora a idade avançada que tinha. Andar lento por causa do tempo e,
um corpo frágil e cansado que todo idoso possui.
Que maravilhoso momento para todos que desejavam o retorno do filho pródigo, ao invés do
filho rebelde se lançar aos pés de seu pai, o que ocorre é o oposto. Não é o filho que se
lança nos braços de pai amoroso, é o pai que se lança nos braços de seu filho, é o pai que
corre até a sua presença, é o pai que se derrama diante do filho perdido.
Nenhuma palavra de recriminação, nenhum conselho, nenhum castigo vem dos lábios
daquele pai. Ele tinha todo o direito de tomar alguma atitude contra ele, mas não o fez. Que
choque foi para aquele filho rebelde. Aquele momento foi silenciado por uma grande
demonstração de amor.
Não cabia rancor, magoa e ressentimento no coração deste pai exemplar. Claro que seu
filho caçula havia o decepcionado quando tomou a decisão de pegar a herança que não lhe
cabia pois, o filho caçula não tinha direito à herança enquanto o seu pais estivesse vivo.
Sem perdão
O filho pródigo fez tudo fora dos padrões morais e, provavelmente nós o teríamos
condenado. Mas contrariando as atitudes da maioria de nós, o pai do filho pródigo age
amorosamente.
Poderíamos dizer que, o Pai do filho pródigo desta estória só tomou tal atitude porque era
com o seu próprio filho, e que se fosse o filho de outro ele seria muito mais duro com as
suas atitudes.
Naturalmente isso ocorre, pois, os homens são mais bondosos com seus próprios filhos e,
propensos a perdoar com mais facilidade, contudo, nosso Pai Celestial não poupou o Seu
próprio Filho por amor da humanidade.
Deus, Nosso Pai, nos amou de tal maneira que, Deu o Seu Único Filho para nos abençoar e
nos salvar da nossa condenação eminente. (João 3:16 NVI)
Aquele filho perdeu a aliança, a comunhão que tinha com o seu pai. Assim somos nós,
quebramos a aliança que tínhamos com Deus. Nós desprezamos a união que tínhamos com
Deus, nós nos ‘’divorciamos d’Ele’’, desprezamos o Criador de tudo. Mas assim como o
arrependimento daquele filho o levou a novamente ter comunhão com o seu pai, e uma nova
aliança (anel) lhe foi concedido, assim somos nós com o Nosso Criador. Nosso Pai nos
perdoa através de Cristo, através de Seu Sangue hoje temos uma nova aliança com Deus.
O filho pródigo diz ao pai: – Pai, eu pequei. Ele se arrepende e o pai o perdoa.
Em Lucas 15:25-28 vemos como o Filho mais velho desta parábola se encheu de ira após o
retorno de seu irmão.
Outro filho ingrato que, também só pensava em si próprio. A diferença entre ele e seu irmão
é que, ele não saiu pelo mundo a fora, mas, desejava também usufruir das coisas que o pai
tinha, assim como seu irmão.
Ele não compartilhava da mesma alegria que seu pai estava sentindo naquele momento,
pelo contrário, sente uma grande ira pois ele era insensível e legalista. Assim como aqueles
fariseus que se iraram por Jesus estar com os pecadores e publicanos, pois assim como o
filho mais velho, os fariseus não conheciam o significado do amor e da graça.
Alguns comentaristas consideram o filho mais velho da Parábola como ‘’o próprio símbolo
dos fariseus’’ pois criticaram e julgaram Jesus. Da mesma forma que o seu filho mais velho
se encheu de ira por seu pai receber de volta o seu filho perdido, assim também os fariseus
e mestres da lei se encheram de ira por Jesus. Ele em Nome de Seu Pai recebeu os
publicanos e pecadores que ali estavam.
O Amor lança fora todo medo, rancor, magoa, inveja, traição, ciúmes, brigas, confusões,
mentiras, raiva, ganancia e caus. Porque o Amor do Pai é perdoador. (Romanos 8:32-
34 NVI)
Perdoar é estar junto, não é fazer como o mundo diz: – “eu te perdoo, mas, não quero mais
andar com você”. O verdadeiro perdão não leva mais em consideração as amarguras do
passado.
O pai do filho pródigo o perdoou e demostrou o seu perdão dando ao seu filho vestes de
louvor, anel de honra e sandália de dignidade.
Assim somos nós diante de Deus, mesmo não merecendo e não tendo possibilidade alguma
de fazer qualquer coisa para agradar e surpreender a Deus, Jeová nos perdoou sem
hesitação. Nos coroou com Seu Filho, nos deu vestes de louvor e não fizemos nada para
que pudéssemos receber tais benefícios. Recebemos de maneira gratuita e não meritória,
assim como aquele filho que o pai perdoou sem que ele fizesse absolutamente
nada (Efésios 2:8-9 NVI). Benção imerecida, Amor abundante.
12. Situações ocorridas na época da Parábola do filho Pródigo
Nesta estória do pai do filho pródigo diz que, na época em que essa estória ocorreu houve
uma grande fome na terra. Houveram muitas peregrinações em busca de lugares onde se
pudesse conseguir alimento de maneira digna. Mas o jovem da parábola estava mais
interessado em aproveitar a vida de maneira dissoluta não se importando com o que
acontecia ao seu redor.
A maior lição aprendida com esta parábola é sobre o perdão há todas as pessoas. É dado a
elas uma segunda oportunidade de reparar os erros do passado. Listamos algumas delas.
Iremos comparar o Amor do Pai do filho pródigo e o amor Deus. Jesus Cristo somente
contou está parábola para nos mostrar o infinito amor de Deus por nós.
Perdão
Mesmo uma pessoa estando muito distante de Deus, quando for tomada pelo
arrependimento, o Espírito Santo já se aproximou dela. Assim como o Pai do filho pródigo
que correu ao seu encontro antes mesmo daquele filho tomar qualquer atitude. Assim é
Deus conosco, pois, Ele provou o Seu Grande amor por nós, mesmo sendo
pecadores. (Romanos 5:8 NVI),(Lucas 7:36-49 NVI).
Mesmo o seu filho tão distante, coberto por sujeira, e sua cabeça encurvada pela vergonha,
o pai o reconhece. Mesmo tão distante, seu pai não esqueceu do rosto do seu filho amado,
assim é Deus, reconhece o pecador, cada homem distante Dele. Mesmo tão longe, Deus
conhece cada um que está fora de Sua presença. Ele aguarda a volta daqueles que voltarão
arrependidos.
Quando seu pai viu o filho perdido, teve uma grande compaixão, pois ele se solidarizou com
o seu sofrimento. Ele desejou diminuir o sofrimento do seu filho e ajudá-lo a superar a dor
que estava sentido. Assim também somos nós com Deus, nós estávamos perdidos em
nossos pecados. Merecíamos a ira de Deus, mas por amor a nós, por causa de sua infinita
misericórdia, a Ira de Deus foi derramada em Cristo por amor a todos nós. (Isaías 53:1-
12 NVI), (João 3:16 NVI).
Para comemorar a volta do filho perdido, seu pai manda matar um novilho especial e
convida a todos para este momento de festividade. Alegria por alguém que estava perdido,
mas que voltou ao seu antigo lar. Da mesma forma aconteceu conosco pois, quando
estávamos mortos, através de Cristo nos veio arrependimento. Uma grande festa foi feita no
céu por nós. Arrependimento pelos nossos pecados contra um Deus Santo e Justo. (Lucas
15:7 NVI).