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8.2.

5 Resistência à tração

A resistência à tração indireta f ct , sp e a resistência à tração na flexão f ct , f devem ser obtidas em ensaios
realizados segundo a NBR 7222 e a NBR 12142, respectivamente.

A resistência à tração direta f ct pode ser considerada igual a 0,9 f ct , sp ou 0, 7 f ct , f ou, na falta de

ensaios para obtenção de f ct , sp e f ct , f , pode ser avaliado o seu valor médio ou característico por meio
das equações seguintes

2
f ct , m = 0,3 f ck 3
f ctk ,inf = 0, 7 f ct , m
f ctk , sup = 1,3 f ct , m

onde:

f ct ,m e f ck são expressos em megapascal.

Sendo f ckj ≥ 7 MPa , estas expressões podem também ser usadas para idades diferentes de 28 dias.

8.2.8 Módulo de elasticidade

O módulo de elasticidade deve ser obtido segundo ensaio descrito na NBR 8522, sendo considerado nesta
Norma o módulo de deformação tangente inicial cordal a 30% fc , ou outra tensão especificada em projeto.
Quando não forem feitos ensaios e não existirem dados mais precisos sobre o concreto usado na idade de
28 d, pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade usando a expressão:

1
Eci = 5600 f ck 2

onde:

Eci e f ck são dados em megapascal.

O módulo de elasticidade numa idade j ≥ 7d pode também ser avaliado através dessa expressão,
substituindo-se f ck por f ckj .

Quando for o caso, é esse o módulo de elasticidade a ser especificado em projeto e controlado na obra.

O módulo de elasticidade secante a ser utilizado nas análises elásticas de projeto, especialmente para
determinação de esforços solicitantes e verificação de estados limites de serviço, deve ser calculado pela
expressão:

Ecs = 0,85Eci

Na avaliação do comportamento de um elemento estrutural ou seção transversal pode ser adotado um


módulo de elasticidade único, à tração e à compressão, igual ao módulo de elasticidade secante ( Ecs ) .

Na avaliação do comportamento global da estrutura e para o cálculo das perdas de protensão, pode ser
utilizado em projeto o módulo de defornação tangente inicial ( Eci ) .
8.2.9 Coeficiente de Poisson e módulo de elasticidade transversal

Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de tração menores que f ct o coeficiente de

Poisson ν pode ser tomado como igual a 0,2 e o módulo de elasticidade transversa Gc igual a 0, 4 Ecs .

17.3 Elementos lineares sujeitos a solicitações normais - Estados limites de serviço

17.3.1 Generalidades

Nos estados limites de serviço as estruturas trabalham parcialmente no estádio I e parcialmente no estádio
II. A separação entre essas duas partes é definida pelo momento de fissuração. Esse momento pode ser
calculado pela seguinte expressão aproximada:

α f ct I c
Mr =
yt

onde:

α = 1, 2 para seções T ou duplo T;

α = 1,5 para seções retangulares;

onde:

α é o fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na flexão com a resistência à tração
direta;

yt é a distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada;

Ic é o momento de inércia da seção bruta de concreto;

f ct é a resistência à tração direta do concreto, conforme 8.2.5, com o quantil apropriado a cada verificação

particular.Para determinação do momento de fissuração deve ser usado o f ctk ,inf no estado limite de

formação de fissura e o f ct ,m no estado limite de deformação excessiva (ver 8.2.5).


No caso da utilização de armaduras ativas deve ser considerado o efeito da protensão no cálculo do
momento de fissuração.

17.3.2 Estado limite de deformação

A verificação dos valores limites estabelecidos na tabela 13.2 para a deformação da estrutura, mais
propriamente rotações e deslocamentos em elementos estruturais lineares, analisados isoladamente e
submetidos à combinação de ações conforme seção 11, deve ser realizada através de modelos que
considerem a rigidez efetiva das seções do elemento estrutural, ou seja, levem em consideração a
presença da armadura, a existência de fissuras no concreto ao longo dessa armadura e as deformações
diferidas no tempo.

A deformação real da estrutura depende também do processo construtivo, assim como das propriedades
dos materiais (principalmente do módulo de elasticidade e da resistência à tração) no momento de sua
efetiva solicitação. Em face da grande variabilidade dos parâmetros citados, existe uma grande
variabilidade das deformações reais. Não se pode esperar, portanto, grande precisão nas previsões de
deslocamentos dadas pelos processos analíticos a seguir prescritos.

17.3.2.1 Avaliação aproximada da flecha em vigas


O modelo de comportamento da estrutura pode admitir o concreto e o aço como materiais de
comportamento elástico e linear, de modo que as seções ao longo do elemento estrutural possam ter as
deformações específicas determinadas no estádio I, desde que os esforços não superem aqueles que dão
início à fissuração, e no estádio II, em caso contrário.

Deve ser utilizado no cálculo o valor do módulo de elasticidade secante Ecs definido na seção 8, sendo
obrigatória a consideração do efeito da fluência.

17.3.2.1.1 Flecha imediata em vigas de concreto armado

Para uma avaliação aproximada da flecha imediata em vigas, pode-se utilizar a expressão de rigidez
equivalente dada a seguir:
⎧⎪⎛ M ⎞3 ⎡ ⎛ Mr ⎞ ⎤
3
⎫⎪
(EI)eq = Ecs ⎨⎜ ⎟ Ic + ⎢1 − ⎜ ⎟ ⎥ III ⎬ ≤ EcsIc
r

⎪⎩⎝ Ma ⎠ ⎢⎣ ⎝ Ma ⎠ ⎥⎦ ⎪⎭
onde:
Ic : é o momento de inércia da seção bruta de concreto;

Es
III : é o momento de inércia da seção fissurada de concreto no estádio II, calculado com αe =
Ecs

Ma : é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, momento máximo no vão para vigas
biapoiadas ou contínuas e momento no apoio para balanços, para a combinação de ações considerada
nessa avaliação;
Mr é o momento de fissuração do elemento estrutural, cujo valor deve ser reduzido à metade no caso de
utilização de barras lisas;

Ecs é o módulo de elasticidade secante do concreto.

17.3.2.1.2 Cálculo da flecha diferida no tempo para vigas de concreto armado

A flecha adicional diferida, decorrente das cargas de longa duração em função da fluência, pode ser
calculada de maneira aproximada pela multiplicação da flecha imediata pelo fator 〈f dado pela expressão:

ξ é um coeficiente função do tempo, que pode ser obtido diretamente na tabela 17.1 ou ser calculado pelas
expressões seguintes:

+ξ = ξ(t) − ξ(t0)
ξ(t) = 0,68(0,996t)t0,32 → para t ≤ 70 meses
ξ(t) = 2 → para t > 70 meses

sendo:

t : é o tempo, em meses, quando se deseja o valor da flecha diferida;


t0 : é a idade, em meses, relativa à data de aplicação da carga de longa duração. No caso de parcelas da
carga de longa duração serem aplicadas em idades diferentes, pode-se tomar para t0 o valor ponderado a
seguir:

t0 =
∑ Pt i 0i

∑P i
onde:

Pi : representa as parcelas de carga;

t0i : é a idade em que se aplicou cada parcela Pi, em meses.

O valor da flecha total deve ser obtido multiplicando a flecha imediata por (1 + αf )

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