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Ufcg 2010 2-2.

01 - Leia o texto abaixo:


Assaltante nordestino
- Ei, bichim... Isso eé um assalto... Arriba os braços e num se bula nem faça muganga... Arrebola o dinheiro no
mato e naã o faça pantim se naã o enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora!
Assaltante gaúcho
- ÔÔ , guri, ficas atento... Bah, isso eé um assalto... Levantas os braços e te aquietas, tcheê ! Naã o tentes nada e cuidado
que esse facaã o corta uma barbaridade, tcheê . Passa as pilas pra caé !
Assaltante carioca
- Seguinte bicho... Tu te deu mal. Isso eé um assalto. Passa a grana e levanta os braços, rapa... Naã o fica de bobeira
que eu atiro bem pra... Vai andando e, se olhar pra traé s, vira presunto...
Assaltante baiano
- ÔÔ meu rei... (longa pausa) Isso eé um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas naã o se avexe naã o... (longa
pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado.... Vai passando a grana, bem devagarinho...
(longa pausa) Naã o esquenta, meu irmaã ozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada...
CEREJA, W.R; MAGALHAÃ ES, T.C. Gramaé tica Reflexiva, Saã o Paulo:Atual. 2009,p27
Ô texto representa vaé rias cenas de assalto, cada uma delas situada em um Estado ou regiaã o diferente do Brasil.
Analisando-o eé possíével concluir que o texto:
I – representa as diversas identidades de lugar, narrando a possíével cena de um assalto atraveé s da linguagem e
do humor regionalistas.
II – aborda a heterogeneidade do espaço geograé fico brasileiro, dando visibilidade aos preconceitos linguíésticos
e aà histoé ria dos costumes em treê s regioã es do Brasil: Nordeste,
Sudeste e Sul.
III – representa comportamentos ou haé bitos que supostamente caracterizam a populaçaã o de diferentes Estados
ou regioã es brasileiras.
IV – hierarquiza os costumes regionalistas, dando eê nfase maior aos haé bitos que identificam o povo do nordeste.
V – narra, de modo preconceituoso, os espaços regionais brasileiros, sem levar em consideraçaã o os limites da
homogeneidade de cada lugar.
Estaã o corretas:
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) IV e V.

e) II, III e V.

QUestao 28

02 - No seio da perspectiva da globalizaçaã o, um dos


elementos mais destacados para explicar a
desterritorializaçaã o políética relaciona-se com a difusaã o de
novas tecnologias de informaçaã o e com o chamado
ciberespaço.
Sobre a relaçaã o entre ciberespaço e
desterritorializaçaã o, eé INCÔRRETÔ afirmar que:
a) o impacto da globalizaçaã o econoê mica e do ciberespaço da
informaçaã o eé visto como um dos principais fatores a
produzir a desterritorializaçaã o do Estado e a correspondente
remoçaã o das fronteiras.
b) o ciberespaço eé central tanto para a compreensaã o da
fluidez financeira e da fragilizaçaã o das fronteiras quanto da
aceleraçaã o dos processos de hibridizaçaã o cultural.
c) o ciberespaço eé um local territorializado singular, porque eé
homogeê neo e contíénuo na distribuiçaã o fíésica de seus objetos
geograé ficos sobre a superfíécie terrestre.
d) as telecoms (companhias de telecomunicaçoã es) e as
acirradas disputas pelo controle de mercado mundial saã o
evideê ncias da des-re-territorializaçaã o.
e) a emergeê ncia do ciberespaço e da globalizaçaã o econoê mica naã o soé abriu e expandiu
fronteiras, como criou outras, facilitando os contatos entre membros de diversas
comunidades.
03 – questaã o 29
Texto I
“Durante deceê nios, desenrolou-se uma guerra cultural contra os aé rabes e o islamismo nos
Estados Unidos: caricaturas racistas
assustadoras de aé rabes e muçulmanos daã o a entender que saã o todos terroristas ou xeques,
e que a regiaã o eé uma grande favela
aé rida, soé prestando para a guerra ou o lucro” (SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Saã o
Paulo: Companhia das Letras, 1995,, p.370-371)
Texto II
“Ainda hoje, quase naã o existe literatura em aé rabe retratando os norte-americanos; a
exceçaã o mais interessante eé a grande seé rie de
romances de Abdelrahman el Munif [...], mas seus livros saã o proibidos em diversos paíéses e
a Araé bia Saudita, sua terra natal,
cassou-lhe a cidadania. Ateé onde sei, ainda naã o existe nenhum instituto ou grande
departamento acadeê mico no mundo aé rabe
voltado principalmente para o estudo dos Estados Unidos”.
(SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Saã o Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 363)
A partir da leitura dos dois fragmentos textuais acima, escritos pelo intelectual palestino-
americano Edward Said, e dos seus
conhecimentos sobre o assunto, eé correto afirmar que os mesmos representam:
I – o estranhamento que separa o Ôcidente do Islaã , fruto de uma leitura racista e
caricatural elaborada pelo Ôcidente, principalmente
pelos Estados Unidos.
II – o “desenraizamento” territorial existente no mundo aé rabe, em que intelectuais, a
exemplo de Abdelrahman el Munif, teve a
cidadania cassada ao abordar, em seus romances, os Estados Unidos.
III – o pan-arabismo, uma tentativa dos Estados Unidos de modernizarem as sociedades
aé rabes, unindo a políética aà religiaã o.
IV – os movimentos sociais de inclusaã o, simbolizados na luta de Edward Said para inserir
os Estados Unidos como objeto de estudo
nos departamentos acadeê micos no mundo aé rabe.
V – o preconceito histoé rico e cultural que circula no ocidente, alicerçado na ideia de que os
povos islaê micos saã o retardataé rios,
primitivos e inferiores.
Estaã o corretas:
a) III, IV e V.
b) I, II e III.
c) II, III e V.
d) I, II e V.
e) IV e V.
04 - Analise as imagens abaixo:

As imagens fazem alusaã o aos (aà s):


I - Jovens artistas das tribos New hippers, Nerds, Punks e Skinheads que surgem como
criadores de outras realidades, subversivas
aà quelas percebidas como convencionais.
II - Grupos de pessoas que sugerem a emergeê ncia de novas formaçoã es sociais e de víénculos
identitaé rios, a exemplo das
Patricinhas, Emo, Punks e Skinheads.
III - Tribos urbanas, que procuram preservar suas diferenças, investindo em novas redes
relacionais e recriando o ambiente
citadino.
IV - Grupos constituíédos por pessoas que se aproximam pela identificaçaã o comum a rituais
e elementos da cultura que expressam
valores e estilos de vida, moda, mué sica e lazer tíépicos de um espaço-tempo.
V - Movimentos de contracultura que emergiram poé s 1968, identificados pela irrevereê ncia,
ideologia esquerdista e intoleraê ncia
eé tnico-religiosa, principalmente em relaçaã o aos judeus e nordestinos.
Estaã o corretas:
a) I, III e V. b) I, II e III. c) II, III e IV. d) IV e V. e) I, III e IV.

05 - A charge de Rodrigo Leaã o representa as mudanças de linguagem e de comportamento


entre as geraçoã es, enfatizando novas culturas afetivas.
Sobre a histoé ria do amor e das novas identidades amorosas, analise as assertivas abaixo:
I) Amor livre, conforme identifica a cena 3, eé uma relaçaã o marcada pela ideé ia de liberdade
sexual, defendido pelos anarquistas do sexo masculino e pelos homossexuais.
II) Amor burgueê s eé uma relaçaã o construíéda sem o contrato de casamento, representada,
conforme a cena 2, pela permaneê ncia de um vocabulaé rio amoroso ligado aà natureza.
III) Amor romaê ntico, conforme representado no texto da cena 1, eé uma atitude de amar
mais semelhante a um estado da alma.
IV) Amor efeê mero, tambeé m conhecido como ficar, eé um tipo de relacionamento que ganhou
visibilidade no final do seé culo XX e resignificou o diaé logo entre os amantes.
V) Amor Virtual, identificado como uma nova cultura amorosa a partir da internet,
representa uma relaçaã o em que o usuaé rio on line sempre pode apertar a tecla para deletar.
A sequü eê ncia correta eé :
a) II, IV e V b) I, II e III c) II, III e IV d) I, III e V e) III, IV e V

06 - “Nos filmes e na televisaã o o aé rabe eé associado aà libidinagem ou aà desonestidade


sedenta de sangue. Aparece como um degenerado supersexuado, capaz, eé claro, de intrigas
astutamente tortuosas, mas essencialmente saé dico, traiçoeiro, baixo. Traficante de
escravos, cameleiro, cambista, trapaceiro pitoresco: estes saã o alguns dos papeé is
tradicionais do aé rabe no cinema. Ô chefe aé rabe (de saqueadores, piratas, insurgentes
‘nativos’) eé muitas vezes visto rosnando para o heroé i e a loira ocidentais capturados
(ambos impregnados de integridade): ‘Meus homens vaã o matar voceê s’[...] A maior parte
das imagens apresenta massas enraivecidas ou miseraé veis, ou gestos irracionais”.
(SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Saã o Paulo: Companhia
das Letras, 1996, p.291).
A partir do texto do historiador Edward Said e de seus conhecimentos sobre a temaé tica, eé
correto afirmar que a que o cinema ocidental elabora sobre o povo aé rabe eé marcada pelo
(a):
I – Preconceito, identificando-o como pessoas enraivecidas, miseraé veis e exceê ntricas,
cujos gestos denunciam a violeê ncia cotidiana.
II – Pitoresco, desconstruindo a leitura de que o aé rabe eé supersexuado, saé dico,
degenerado e traiçoeiro.
III – Estereotipia, representando-o como “portadores” de atitudes irracionais, chefiado
por homens sanguinaé rios, trapaceiros e hostis aos ocidentais.
IV Multiplicidade, criticando a imagem de que todos os aé rabes saã o insurgentes, violentos
e intolerantes aà s praé ticas políético-culturais-religiosas ocidentais.
Estaã o corretas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I e III.

Uepb 2013 – questaã o 40 –

07 - A charge e o texto abaixo retratam um dos temas trabalhados pela Geografia: Questaã o
de Geê nero.

“Ô direito a uma vida livre de violeê ncia eé um dos direitos baé sicos de toda mulher. EÉ pela
garantia desse direito que marchamos hoje e marcharemos sempre, ateé que todas sejamos
livres.” Esse texto constava entre os inué meros cartazes na Segunda Marcha das Vadias no
Distrito Federal.

Com base nas informaçoã es da charge, do texto e seus conhecimentos sobre o tema saã o
verdadeiras as afirmativas EXCETÔ:

a) A Violeê ncia fíésica contra a mulher eé o estaé gio de uma serie de violeê ncia verbais,
simboé licas, psicoloé gicas que atingem mulheres todos os dias. A Discriminaçaã o
histoé rica contra a mulher naã o eé fruto de uma concepçaã o patriarcal que ainda
impera, mesmo inconscientemente, na sociedade.

b) A marcha das vadias objetiva conscientizar a sociedade de que a culpa do estupro


naã o eé da mulher e que o estupro naã o deve estar associado ao modo como ela se
veste. Protestam contra a culpabilizaçaã o das vitimas nos casos das violeê ncias
sofridas. Criticam tambeé m as instituiçoã es que sustentam a dominaçaã o e a
exploraçaã o contra a mulher.

c) A mercantilizaçaã o do corpo da mulher, prazer e a banalizaçaã o da exploraçaã o sexual


saã o dimensoã es da globalizaçaã o econoê mica. A mulher eé considerada alvo
estrateé gico do consumismo e o apelo sexual o elemento central nesse meé todo.

d) Mulheres trabalhadoras assalariadas, depois do trabalho nas fabricas, no comercio,


no campo ou como empregadas domesticas, saã o subordinadas a dupla jornada de
trabalho ao realizarem as tarefas domesticas ao chegarem em casa. Jaé as mulheres
burguesas ou de classe media alta, mesmo que trabalhem, relegam as mulheres
mais pobres a essa segunda atividade. Logo, em sua grande maioria saã o as
mulheres pobres e trabalhadoras exploradas e oprimidas que lutam de forma
consciente contra a opressaã o.

e) A opressaã o ao sexo feminino nas empresas se da na pratica do assedio e abuso


sexual em troca da manutençaã o do emprego e das promoçoã es de cargos. As
mulheres que naã o aceitam esse “preé -requisito” tem que se desdobrarem e
demonstrar capacidade e superioridade para se manter em seus empregos.

08 - “Ônde voceê estava, e o que fazia, no dia 11 de setembro de 2001?” Recorrentemente,


essa pergunta eé feita quando se fala dos atentados terroristas nos EUA, que vitimaram
cerca de 4 mil pessoas. Sobre isso, assinale a ué nica alternativa CÔRRETA.
a) Apoé s os atentados, o Japaã o naã o se solidarizou com os Estados Unidos. Ô governo
nipoê nico alegou que jamais ficaria ao lado do paíés que praticou um verdadeiro genocíédio
ao atirar bombas atoê micas em duas de suas cidades no final da segunda guerra mundial.
b) Ôs seis avioã es, utilizados nos atentados, foram sequestrados na AÉ frica, onde as normas
de segurança aeroportuaé rias saã o brandas. Ô plano dos terroristas era fazer os avioã es
convergirem para Nova York e atiraé -los sobre a Estaé tua da Liberdade.
c) Ôsama Bin Laden foi responsabilizado pelos atentados devido a um pronunciamento em
que parabenizava os terroristas. Mas os atentados foram promovidos por um consoé rcio de
inimigos dos Estados Unidos, a exemplo de comunistas dos leste europeu, de paíéses
produtores de petroé leo e de grupos guerrilheiros da Ameé rica Latina.
d) Ô jornal “The New York Times” afirmou que o mundo jamais seria o mesmo depois do
maior ataque terrorista feito em solo americano, desconsiderando que o ataque japoneê s aà
base americana de Pearl Harbor (1941) e o carro bomba lançado a um preé dio federal em
Ôklahoma City (1995) causaram bem mais perdas humanas e materiais.
e) Ô “11 de setembro” marca a transiçaã o entre os seé culos XX e XXI. Ôs atentados ao Word
Trade Center e ao Pentaé gono expuseram a face do terrorismo internacional com
motivaçoã es que reué nem elementos políéticos, religiosos e econoê micos, aleé m de uma
complexa combinaçaã o entre estrateé gia, conhecimento tecnoloé gico e serviço de Inteligeê ncia.
09- Identifique, entre as proposiçoã es, a que NÃO estaé correta em relaçaã o
ao processo das Redes no mundo globalizado.
a) Ô sistema de redes permite que diversas atividades e a estrutura
da produçaã o sejam reorganizadas e as interaçoã es complexas
impulsionem a economia mundial.
b) A globalizaçaã o e os avanços tecnoloé gicos tornaram a informaé tica
e as comunicaçoã es mais acessíéveis, permitindo o processamento,
o armazenamento e a distribuiçaã o raé pida de informaçoã es atraveé s
de redes de comunicaçaã o para o mundo financeiro globalizado.
c) A economia ciberneé tica e virtual naã o eé excludente e estaé ao alcance
de todas as camadas da sociedade.
d) A confiabilidade no traé fego de informaçoã es concretizou a
mundializaçaã o do mercado financeiro e comercial. A cibereconomia
gira diariamente em moedas nacionais bilhoã es de doé lares e euros.
e) Ôs sateé lites artificiais, a telefonia e a informaé tica constituem o
tripeé da era da comunicaçaã o em tempo real.

10 - A Geografia vem sendo marcada por uma forma peculiar de


operacionalizar a complexidade da sociedade. A velocidade da míédia
eletroê nica altera o campo dos conceitos e introduz uma nova forma
de experienciar o tempo e o espaço. Com base nos seus
conhecimentos, assinale V ou F, conforme sejam Verdadeiras ou
Falsas, as proposiçoã es que tratam da dimensaã o soé cioespacial do
ciberespaço.
( ) Ô ciberespaço eé parte integrante da sociedade contemporaê nea.
EÉ uma dimensaã o da sociedade em redes, onde os fluxos definem
novas formas de relaçoã es sociais.
( ) A velocidade dos meios eletroê nicos vem substituindo a noçaã o
de tempo-duraçaã o por tempo-velocidade e a instantaneidade
das relaçoã es sociais.
( ) Ô tempo advindo das novas tecnologias comunicacionais eé
marcado pela interatividade on-line, fato constatado em tempo
real que altera o nosso sentido cultural de tempo e espaço.
( ) Ô espaço virtual estaé em vias de globalizaçaã o e jaé constitui um
espaço social de trocas simboé licas entre pessoas dos mais
diversos locais do planeta.
( ) Ô tempo instantaê neo e o espaço virtual saã o os novos vetores
que se inserem e se articulam ao ambiente construíédo pela
sociedade em rede telemaé tica.
A alternativa que apresenta a sequeê ncia correta eé
a) V V V V V d) F F F F F
b) V F V F V e) V V F F F
c) F V F V V

09 - “As relações entre política e futebol aparecem em vários lugares. Mas, feliz ou infelizmente, no caso
brasileiro o futebol não seria quase nunca paliativo dos problemas nacionais. Alguma mágica impelia os pés do
escrete nacional ao longo das Copas e fazia o futebol acompanhar o crescimento econômico ou vice-versa”.
(ALMEIDA, Joaã o Daniel Lima de. A diplomacia dos gramados. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano
1, n. 7, janeiro de 2006, p. 39).
Sobre a relaçaã o entre a políética, o futebol e a naçaã o brasileira, eé INCÔRRETÔ afirmar que:
a) o futebol, ao longo seé culo XX, foi utilizado politicamente para a construçaã o de uma identidade nacional
brasileira e como estrateé gia políética nas relaçoã es diplomaé ticas.
b) o futebol foi recomendado por Vargas tanto como uma praé tica desportiva quanto como um síémbolo
cíévicopatrioé tico.
c) a conquista da Copa do Mundo de 1950, pelo Brasil, serviu para a sociedade esquecer os dramas da políética
externa do governo Vargas, representada pela submissaã o aos EUA.
d) a aproximaçaã o esportiva do Brasil com os paíéses do bloco socialista foi desarticulada durante a Ditadura
Militar poé s 64, reforçando a identidade de uma naçaã o capitalista.
e) como instrumento de políética externa, o governo brasileiro articulou o Jogo da Paz entre Brasil e Haiti
(2004), veiculando imagens de um paíés solidaé rio.
“Os evangélicos são hoje o grupo religioso que mais cresce no Brasil (...) Atualmente, o número de pastores
evangélicos por fiel é dezoito vezes maior que a proporção de padres por católicos. Enquanto a Igreja Católica não
consegue ordenar mais do que 900 padres por ano, só um único instituto evangélico de São Paulo forma, no
mesmo período, 200 pastores”.
(Revista Veja, 12 de julho de 2006, p. 83)
As identidades cristaã s no cenaé rio brasileiro passaram por vaé rias redefiniçoã es a partir dos anos 80 do seé culo XX,
representadas, principalmente, pela visibilidade crescente do nué mero de protestantes.
Sobre essas novas territorialidades cristaã s, assinale V para as assertivas verdadeiras e F para as falsas.
Ô crescimento dos evangeé licos no Brasil atual pode ser compreendido pelo(a):
( ) uso de novos recursos no relacionamento pastor-discíépulo, como a auto-ajuda e a promessa de felicidade e
prosperidade no tempo presente.
( ) eê nfase no discurso calvinista pelos neopentecostais, permitindo, assim, a veneraçaã o aà s imagens de
esculturas.
( ) mudança nas relaçoã es de geê nero nas igrejas evangeé licas, com a ordenaçaã o de mulheres para os cargos de
pastora e apoé stola.
( ) identificaçaã o exclusivamente com o estilo musical claé ssico e o combate a ritmos como o pop-rock, o pagode,
o samba e o forroé .
( ) utilizaçaã o da míédia como espaço de divulgaçaã o das pregaçoã es, venda de produtos evangeé licos e
apresentaçaã o de shows musicais.
A sequü eê ncia correta eé :
a) V F V F V.
b) V F F V V.
c) V V F F V.
d) F F V V F.
e) F V F V F.

“Pai, afasta de mim este caé lice,


Pai, afasta de mim este caé lice,
Pai, afasta de mim este caé lice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga


Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Sileê ncio na cidade naã o se escuta
De que me vale ser filho da santa (cale-se!)
Melhor seria ser filho da outra
Ôutra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta”.

(Chico Buarque e Gilberto Gil. Brasil, 1973)

A letra da cançaã o acima, escrita durante o contexto de ditaduras militares na Ameé rica Latina, aborda a relaçaã o
entre poesia e resisteê ncia. Analisando-a, eé INCÔRRETÔ concluir que a cançaã o “Caé lice”:
a) Descreve a perseguiçaã o movida pelos governos ditadores sul-americanos, caracterizada por “tanta mentira,
tanta força bruta”.
b) Evidencia a semaê ntica da repressaã o, presente em expressoã es como “bebida amarga”, “tragar a dor”, “engolir a
labuta”.
c) Associa o sofrimento vivido pela populaçaã o brasileira durante a ditadura militar ao Cristo, martirizado e com
o corpo tinto de sangue.
d) Representa a poeé tica do ser e do tempo, quando os compositores sinalizam o desejo de serem filhos “da
outra realidade menos morta”.
e) Denuncia o regime militar e os efeitos da violeê ncia sobre os Chilenos no governo ditatorial de Salvador
Allende.

Apesar de voceê
Chico Buarque
Amanhaã vai ser outro dia
Hoje voceê eé quem manda
Falou, taé falado
Naã o tem discussaã o, naã o
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chaã o
Viu?
Voceê que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridaã o
Voceê que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdaã o
(http://letras.terra.com.br/chico-buarque/7582/)
As composiçoã es de Chico Buarque sempre estiveram permeadas de contextualizaçaã o políética e protesto social.
No trecho acima citado pode-se apreender o períéodo ditatorial dos militares no Brasil. Sobre esse períéodo
podemos concluir que:
a. teve inicio em 1964 e, embora politicamente autoritaé rio, naã o chegou a fazer uso de meé todos violentos
contra os opositores;
b. toda forma de protesto contra o regime militar foi duramente reprimida sendo extinta qualquer
oposiçaã o ao regime;
c. as manifestaçoã es artíésticas, principalmente atraveé s da mué sica, foram importantes meios de protesto
contra o regime militar;
d. a partir do Ato Institucional 5 o regime tolerou mais abertamente os protestos e as manifestaçoã es
culturais.

“Pai! Afasta de mim esse caé lice


Pai! Afasta de mim esse caé lice
Pai! Afasta de mim esse caé lice
De vinho tinto de sangue” (3x)
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor e engolir a labuta?
Mesmo calada a boca resta o peito
Sileê ncio na cidade naã o se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Ôutra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta”
Chico Buarque & Gilberto Gil, 1973
Durante a ditadura militar no Brasil, umas das muitas facetas repressivas por parte do Estado foi aà censura.
Meios de comunicaçaã o: raé dio, televisaã o, indué stria fonograé fica, passavam pelo crivo de agentes do governo
estranhos aà s redaçoã es e espaços de míédia. Ôs censores declaravam o que seria permitido ou naã o ser publicado,
gravado, assistido. No campo das artes, em resposta aà censura, muitos compositores buscaram formas
metafoé ricas e ambíéguas em suas composiçoã es, para driblar os censores. Uma dessas cançoã es onde essa forma
de resisteê ncia aparece eé a cançaã o “Caé lice” de Chico Buarque de Holanda e Gilberto Gil. Analisando a letra acima
identifique qual alternativa possui uma interpretaçaã o correta sobre a cançaã o dentro do contexto do períéodo em
questaã o:
a. Ô trecho “Pai!Afasta de mim esse caé lice”, representa um protesto do autor contra a Igreja Catoé lica e
em favor do protestantismo.
b. b)Ô trecho “Mesmo calada a boca resta o peito” representa uma defesa da censura, visto que o autor
compreende que mesmo com ela ainda eé possíével ter ideé ias proé prias.
c. A palavra “Caé lice” possui um duplo significado, tanto no sentido de “caé lice”, como no sentido de “cale-
se” do verbo calar, representando um protesto contra a censura.
d. ”Vinho tinto de sangue”, eé um protesto ao sangue derramado pelos guerrilheiros durante a Revoluçaã o
Cubana de 1959.

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