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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Instituto Multidisciplinar
Faculdade de Ciências Econômicas.
Disciplina: Economia agroindustrial
Docente: Betty Rocha.
Discentes: João Guillerme Rissi- 2014695197; Mateus Silva Gomes 2013690337, Monique
Rodrigues da Silva- 2014695316, Gabriela Ramos.

Uma breve história de muitos Silvas do Brasil.

Silva é representante de grande parcela da população brasileira. Ele trabalha de sol a sol
por mais de 12 horas diárias, seja na lida com a enxada. Seja no trabalho informal de biscate,
camelôs. O que importa na atividade laboral de Silva é a incerteza de que terá o pão no
amanhã. Silva é um invisível social, sua fome só incomoda quando Silva se revela e busca
alternativa nada convencionais pelas considerações sociais para reapropriação do pão que
lhe seria de direito. Tais meios são criminosos, sejam eles latrocínio, furto, sequestro, tráfico
de entorpecentes.
O meio não importa, a vida ensinou a Silva que ele precisa se virar. No sistema de capital,
o desejo é que Silva busque alternativas dentro da legalidade, as quais nem sempre
permitem o pão de cada dia. E neste sistema isso é um problema exclusivo de Silva. Mas na
década de noventa quando os Silvas pulverizaram visibilidade em muitos ministérios
governamentais. Foi em decorrência de uma onde de violência, muitos sequestros em São
Paulo, arrastões atrás de arrastões nas praias do Rio de Janeiro. Os Silvas não queriam mais
ficarem a própria sorte sem incomodar.
Veja o tamanho do alarde: os Silvas estavam tirando o sossego dos homens de bens,
como diminuir o incômodo? O Governo oferecia várias migalhas que assegurassem pelo
menos o pão. Era vale gás, Bolsa escola e por aí ia. Isso acompanhado de muita repressão
militar. Os anos passaram e as migalhas foram reunidas num programa maior. Objetivo não
muito diferente de suas formas embrionárias, mas melhor articulado, surge o bolsa Família
no Governo PT. Segundo o representante deste Governo: Lula. Primeira você o peixe, depois
ensina a pescar. Realmente, o que poderia um Silva faminto pescar, se nem sabe o que seria
comer. Um detalhe não deve ser esquecido, a maioria dos Silvas eram jovens adolescentes
amparados por lei. Isso obrigou que o Estado incentivasse a permanência deste jovens na
escola. Como consegui-lo? Incentivo financeiro, neste ponto culminante a sacada
fundamental do PT, ao invés de migalhas pulverizadas. Dá-se um migalhão.
Esta ajuda de custo possibilitou que muitos Silvas tivessem alguma forma de renda
constante, seu condicionamento impôs a permanência escolar. Mas isso é suficiente numa
sociedade de capital pautada no consumo? Pela roda de conversa com... ficou evidente que
não, mas foi o tão sonhado peixe do PT. Por que isso nas regiões do Norte e Nordeste um
tanto estanque do eixo industrial brasileiro, permitiu aos pais não usarem os filhos como
mão de obra complementar. Enviado-os a escola, esta geração bolsa família pode alçar voos
maiores, como cursos. Universitários. Deixando um pouco a margem sua condição de Silva
brasileiro. Mas podemos considerar que uma renda máxima transferida de R$372 reais seja
o suficiente para se manter num país, no qual o quilo do tomate dependendo da
sazonalidade chega a 10 reais. Caso as causas naturais não forcem o preço a se elevar, o
grande negócio o destrói, produzindo aumento. Ou numa visão mais ampla, num sistema
que sobrepuja valores de ser com existência pelo ter. Assim, os Silvas que antes não tinha
nada conseguiram respirar. Alimentando-se minimamente, e freqüentando a escola. Parece
que este programa teve sua continuidade com a bolsa permanência na educação superior,
mas isso seria uma tese para outros aspectos dos nossos Silvas.
Os Silvas do Brasil tiveram na junção das migalhas, na figura de política pública do
programa Bolsa Família, a oportunidade de se reconhecerem como membros da sociedade,
principalmente os jovens que são apontados como problemas. Visto que o público alvo do
governo são os indivíduos sociais de 0 a 15 anos, estendido aos jovens bde 16 a17 anos pelo
benefício variável jovem. Mas apesar da luz lançada aos miseráveis do Brasil, não houve
continuidade da proposta de ensinar a pescar, visto que o sistema educacional apesar de nos
meandros de regulação ser de excelência, na aplicabilidade (como quase tudo no Brasil é
falha) não permitem que os jovens que receberam o peixe. Escapem da armadilha do
consumo no sistema de capital. Assim com o suprimento das necessidades básicas, o desejo
se eleva na pirâmide de satisfação, mas o suplementação financeira é insuficiente, por isso
poderíamos dizer que a ilusão petistas foi capturada pelo realidade do sistema, funcionando
para manter braços fortes e mansos. Visto que o essencial do viver foi atendido.
Referências bibliográficas.
Beneficiários: história do Bolsa Família. Disponível em: https://youtu.be/UWpG6k5gXgc.
Acessado em:15 de dezembro de 2017

BRAUN, Alan de.The Impact of Bolsa Família on Schooling


Girls’ Advantage Increases and Older Children Gain. Disponível
em: http://www.ifpri.org/publication/impact-bolsa-fam
%C3%ADlia-schooling-girls%E2%80%99-advantage-increases-
and-older-children-gain. Acessado em: 15 de dezembro de
2017.

Libertar- Relatos de Guaribanas do Bolsa Família. Disponível em:


https://youtu.be/RTSXuuSeNV0. Acessado em:15 de dezembro de 2017

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