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3 – O Sol representa a iluminação intelectual. A sua luz proporciona ao homem enxergar os seres
reais e tentar conhecê-los cada vez mais.
4 – Sócrates incomodava seus contemporâneos que detinham o poder quando questionava tradições
e foi visto como uma ameça à vida social e estruturação política. Morreu porque queria se
aproximar da verdade.
3 – Em resumo Platão dizia que os fenômenos no mundo sensível só existem na medida em que
participam do mundo das ideias, sendo apenas cópia ou sombra delas; Aristóteles criticava esse
conceito porque para ele o mundo sensível e racional são dependentes, o intelecto, por meio da
abstração das imagens sensíveis das coisas chega-se a ideias universais.
4 – A razão na filosofia Patrística era subordinada à fé. Na filosofia patrística usava-se a dicotomia
platônica do “mundo sensível e munda das ideias”, ou seja, com esse conceito o pensamento correto
seria alcançado após Deus “iluminar” a razão, dessa forma o conhecimento verdadeiro e eterno
seria revelado por Deus.
Na filosofia Escolástica a razão continua subordinada à fé, porém o conhecimento natural também
era importante porque por meio dele poderia demonstrar a existência de Deus ou a criação divina do
mundo. O homem passa do estado em que aguardar a revelação de algo para tentar conhecê-lo.
5 – Segundo Parmênides o Ser é imóvel, único, imutável e infinito. O Ser não foi criado e não pode
ser destruído. Se ele é criado ou se originou do nada, algo descartado porque o nada não existe e por
isso, nada pode ser dito ou pensado, ou se originou de outro ser confirmando a tese de que o ser
existia e sempre existirá. O Ser não pode ser destruído porque o que resultar da ação será algo que
continuará sendo o ser. Parmênides diz que o movimento existe apenas no mundo sensível, devido a
percepção desse movimento ser dependente dos sentidos e essa ser baseada na opinião (doxa), logo
esse tipo de “mundo” não é confiável. Heráclito desenvolveu uma tese contrária a de Parmênides
afirmando que o ser é múltiplo, sendo resultado harmonioso de oposições internas (síntese dos
contrários).
6) a – Que Deus deveria ser a medida de todas as coisas contrapondo a opinião dos sofistas de que o
homem deveria ser a medida de todas as coisas.
b – Para eles, os sofistas estão interessados exclusivamente na persuasão, ignorando a verdade. Que
fazem da arte de filosofar um ofício.
C – Os sofistas contribuíram para a sistematização do ensino, elaborando um currículo de estudos;
elaboraram o ideal teórico da democracia; os melhores deles buscaram aperfeiçoar os instrumentos
da razão, a fim demonstrar a verdade por meio do raciocínio lógico.
7) Para Platão há dois mundos, o sensível e o inteligível. O sensível é ilusório e dependente dos
nossos sentidos, sendo o local da multiplicidade e movimento, paralelamente a esse o mundo
inteligível é alcançado por meio da dialética ascendente, fazendo com que se alcance as ideias
gerais com essências imutáveis. Isso é possível com a contemplação do objeto e depuração (limpar,
tornar puro) dos enganos dos sentidos.
Então quando Platão atribui como pensamento insensato os objetos percebidos pelos sentidos
corpóreos está reafirmando que o mundo sensível não é confiável para afirmar algo sobre o objeto
percebido. Analisando o objeto de forma racional e entendendo sua substância poderemos conhecê-
lo verdadeiramente.
8) Aparentemente Aristóteles está referindo-se a Deus como sendo o princípio de todas as coisas e
que os outros seres contingentes foram criados por outro ser contingente e são a origem de outros
seres contingentes, mas a um limite, que é definido como um ser necessário e incausado.
9) Para os filósofos desse período, a verdade não pode ser descoberta como resultado dos esforços
humanos, a verdade, para esses filósofos, é propriedade de Deus e por Ele é revelada, o homem
deve aguardar essa revelação cumprindo o papel que possuí que seria de ter fé.
10) Penso que, de acordo com a aula, uma das justificativas para basearem-se nas obras de Platão e
Aristóteles era a de montar argumentos racionais que pudessem resultar na conversão de uma parte
dos pagãos.