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Curso de Tecnologia de
Redes
Cabeamento Estruturado
1 Introdução....................................................................................................................................................... 4
2 Por que utilizar cabeamento estruturado? ....................................................................................................... 4
3 O que é Cabeamento Estruturado ................................................................................................................... 4
3.1 Aspectos Básicos .................................................................................................................................... 5
3.2 Vantagens ............................................................................................................................................... 5
3.3 Características próprias:.......................................................................................................................... 6
3.4 Histórico do Cabeamento Estruturado .................................................................................................... 7
3.5 Fatores Iniciais........................................................................................................................................ 7
4 Padronização................................................................................................................................................... 8
4.1 Estrutura do Sistema de Cabeamento Estruturado – Norma 568 ............................................................ 9
4.2 Qual a diferença entre os sistemas de cabos EIA T568A e T568B....................................................... 10
5 Padrão 568 .................................................................................................................................................... 11
5.1 Topologia.............................................................................................................................................. 11
5.2 Tipos de cabo........................................................................................................................................ 11
5.3 Subsistemas .......................................................................................................................................... 12
5.3.1 Entrada no prédio.......................................................................................................................... 13
5.3.2 Sala dos equipamentos.................................................................................................................. 14
5.3.3 Cabeamento backbone .................................................................................................................. 15
5.3.4 Armários de telecomunicações (Telecommunications Closets).................................................... 17
5.3.5 – Cabeamento horizontal (Horizontal Cabling) – ......................................................................... 19
5.3.6 Área de trabalho............................................................................................................................ 22
6 Patch cords / Line cords / Cordões (Categoria 5)........................................................................................ 23
7 Tomada Modular De 8 Posições Do Tipo Rj45, Fêmea - (Categoria 5) ....................................................... 25
8 Espelhos, Caixas de Superfície e Acessórios para Tomadas. ....................................................................... 28
8.1 Espelhos................................................................................................................................................ 28
8.2 Caixa de Montagem em Superfície....................................................................................................... 28
8.3 Tampões................................................................................................................................................ 29
8.4 Icons ..................................................................................................................................................... 30
9 Hubs.............................................................................................................................................................. 30
10 Switches.................................................................................................................................................... 31
10.1 Estrutura básica de funcionamento ....................................................................................................... 31
10.2 Métodos de Funcionamento.................................................................................................................. 32
10.3 Configuração Física .............................................................................................................................. 32
10.4 Transparent Bridging das Switches ...................................................................................................... 33
11 CABO DE PAR TRANÇADO DE CATEGORIA 5, 4 PARES, 24 AWG. ............................................. 33
12 Cabo UTP Cat 5e e Cat 6.......................................................................................................................... 37
12.1 Categoria 6............................................................................................................................................ 37
12.2 Categoria 5e x Categoria 6.................................................................................................................... 38
12.3 Aplicações da Categoria 6 .................................................................................................................... 39
13 Cabeamento STP ...................................................................................................................................... 39
14 Fibra Óptica .............................................................................................................................................. 40
15 Padrões de Cabeamento para Redes Locais de Alta Velocidade .............................................................. 42
16 Gerenciamento de Sistemas de Cabeamento Estruturado......................................................................... 45
17 PATCH PANEL DE CATEGORIA 5 PARA RACK DE 19’’................................................................... 46
18 Definições................................................................................................................................................. 47
19 Infra-estrutura ........................................................................................................................................... 50
19.1 Encaminhamento dos cabos e montagem (conectorização).................................................................. 50
19.1.1 Práticas para o encaminhamento dos cabos ................................................................................. 51
19.1.2 Distância Rede Lógica x Rede Elétrica......................................................................................... 53
19.1.3 Conectividade ............................................................................................................................... 53
19.1.4 Conectorização de RJ 45............................................................................................................... 54
19.2 Instalação do Cabeamento .................................................................................................................... 55
19.2.1 Lançamento................................................................................................................................... 55
19.2.2 Acomodação ................................................................................................................................. 56
19.2.3 Conectorização ............................................................................................................................. 56
19.3 Identificação dos componentes de uma rede local................................................................................ 57
19.3.1 Identificação dos Armários de Telecomunicações........................................................................ 57
19.3.2 Identificação de painel de conexão em Armário de Telecomunicações........................................ 57
19.3.3 Identificação do Ponto de Telecomunicações (tomada RJ45 na Área de Trabalho) ..................... 57
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Cabeamento Estruturado
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CABEAMENTO ESTRUTURADO
1 Introdução
Comparado com outros investimentos que são realizdos na montagem de uma rede, o
cabeamento é o que irá durar mais tempo.
O software costuma ser atualizado periodicamente e o hardware normalmente tem uma
vida útil de até 5 anos.
O investimento feito em um sistema de cabeamento irá pagar dividendos durante anos,
porém o nível de retorno dependerá do cuidado de como selecionar os componentes bem
como a supervisão e instalação dos cabos.
A conecção entre cabos representa o nível mais importante de uma rede, o sofisticado
hardware do computador, o complexo software de rede e de gerenciamento ficarão sem
ter como operar se um pequeno fio estiver em contato com outro ou se o cabo esteja
exposto a ruídos.
A confiabilidade da rede é limitada pelos cabos e conectores que ela contêm.
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O sistema de Cabeamento estruturado também pode ser definido como uma maneira
padronizada de cabear prédios minimizando custos e maximizando expansibilidade
futuras.
É baseado em normas específicas e internacionais como o padrão EIA/TIA 568-A
(Electric Industries Association e Telecommunication Industries Associations) de julho
de 1991.
3.2 Vantagens
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Vale a pena lembrar que a Lucent Technologies é a única empresa que possui um
documento chamado "Performance Specifications" onde estão descritas todas as
aplicações de voz, dados, imagem e controles prediais garantidas (ex.: Fast Ethernet,
Gigabit Ethernet (1000 Mbps), ATM a 155 Mbps, 622 Mbps e 1200 Mbps, CFTV e
CATV sobre o cabeamento UTP e controles prediais para edifícios inteligentes) e em
quais condições as mesmas são garantidas.
De acordo com pesquisas realizadas nos últimos anos os problemas de gerenciamento da
camada física contabilizam 50% dos problemas de rede e o Sistema de Cabeamento
Estruturado consiste apenas de 2 à 5% do investimento na rede.
Se levarmos em conta o investimento inicial realizado em um Sistema de Cabeamento
Estruturado e notarmos que o mesmo sobreviverá aos demais componentes da rede além
de requerer pouquíssimas atualizações com o passar do tempo, notamos que o mesmo
fornece um retorno do investimento (ROI) excepcional.
Em vista dos fatores apresentados anteriormente, percebe-se que a escolha de um Sistema
de Cabeamento Estruturado é uma decisão muito importante pois influenciará a
performance de toda a rede, assim como a confiabilidade da mesma.
1 - Arquitetura aberta
2 - Disposição física e meio de transmissão padronizados
3 - Conformidade a padrões internacionais
4 - Suporte a diversos padrões de aplicações, dados, voz, imagem, etc.
5 - Suporte a diversos padrões de transmissão, cabo metálico, fibra óptica, radio, etc.
6 - Assegurar expansão, sem prejuízo da instalação existente.
7 - Permitir migração para tecnologias emergentes.
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4 Padronização
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Além destes padrões existem alguns TSBs (Telecommunications Systems Bulletin) tais
como:
TSB67 (Testes realizados em campo no cabeamento UTP)
TSB72 (Cabeamento óptico centralizado)
TSB75 (Práticas do cabeamento por zonas - Zone Wiring)
TSB95 (Diretrizes adicionais da performance de transmissão do cabeamento UTP 4P
Cat.5).
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De acordo com o padrão EIA/TIA 568, cada par de fios no cabo tem uma designação
de par e uma designação de cor específicas.
A diferença entre os subpadrões T568 A e T568 B é a designação de pares.
Ao projetar um sistema de cabos EIA/TIA 568, você pode optar por qualquer um dos
subpadrões T568 A e T568 B, mas os componentes que utilizar devem seguir o
mesmo padrão no sistema inteiro.
Você não deve misturar componentes T568 A e T568 B (Patch Panel, RJ-45 macho e
fêmea) deverão ser feitas da mesma forma, e também é muito importante determinar qual
padrão que está sendo utilizado antes de ampliar um sistema de cabos existente.
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5 Padrão 568
5.1 Topologia
É utilizada a topologia estrela, o que quer dizer que cada micro terá o seu cabo de
rede individual até algum concentrador, que os conectará ao servidor.
Esta topologia possui as seguintes vantagens:
Permite identificar isolar fácil e rapidamente qualquer porção do cabo ou
micro com defeito, mantendo a rede de pé.
É muito mais rápida e barata de recabear do que outras topologias, não
precisando de terminadores ou cabos extras.
Permite emular outras topologias, como a de bus ou token-ring, se necessário.
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É interessante notar que o padrão não proíbe cabo coaxial em instalações que já o
possuam, mas somente em novas instalações.
Observar que não se utiliza mais cabos nível 1 e 2 por serem velhos demais. Empresas
estão sugerindo categorias 6 e 7.
5.3 Subsistemas
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Legenda
1-Entrada do Edifício
2-Sala de Equipamentos
3-Cabeação Backbone
4-Armário de Telecomunicações
5-Cabeação Horizontal
6- Área de Trabalho
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Características Técnicas:
Instalá-lo fisicamente à um mínimo de 3m de qualquer fonte de interferência
eletromagnética, como cabinas de força, máquinas de Raio X, elevadores, sistemas
irradiantes;
localização próx. ao centro geográfico do prédio e de utilização exclusiva;
dimensões mínimas: 3,00 m x 4,00 m ou 12 m²;
livre de infiltração de água;
ambiente com porta e de acesso restrito;
temperatura entre 18 e 24° C com umidade relativa entre 30% e 55%;
iluminação com no mínimo 540 lux com circuito elétrico independente;
piso composto de material antiestático;
alimentação elétrica com circuitos dedicados direto do distribuidor principal com
instalação de quadro de proteção no local;
Instalar tomadas elétricas a cada 1,5m com as seguintes características: tripolares
(2P+T) de 127 VAC, com aterramento;
proteção da rede elétrica por disjuntor de no mínimo 20A;
dissipação mínima de 7.000 BTU/h.
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Sistema de cabos de alta velocidade que interligam as diversas áreas do padrão, como
entre a entrada do prédio e os armário de telecomunicações, 2 prédios, os andares do
edifício, etc.
Pode-se dizer que a função básica dos cabos verticais ou backbone cabling é interligar
todos os armários de telecomunicação instalados nos andares de um edifício comercial
(backbone cabling) ou vários edifícios comerciais (campus backbone), onde também
serão interligadas as facilidades de entrada (entrance facilities).
A topologia adotada para os Cabos Verticais é a Estrela.
Os principais fatores a serem considerados quando de dimensionamento dos cabos
verticais são:
Quantidade de área de trabalho;
Quantidade de armários de telecomunicações instalados;
Tipos de serviços disponíveis;
Nível de desempenho desejado.
Os cabos homologados na norma EIA/TIA 568A para utilização como Backbone são:
Cabo UTP de 100 Ohms (22 ou 24 AWG):
800 metros para voz (20 a 300 MHz);
90 metros para dados (Cat. 3,4 e 5).
Cabo STP (par trançado blindado) de 150 Ohms:
90 metros para dados.
Fibra óptica multimodo de 62,5/125 µm em conformidade com o padrão EIA 492-
AAAA:
2.000 metros para dados.
Fibra óptica monomodo de 8,5/125 µm em conformidade com o padrão EIA 492-
BAAA:
3.000 metros para dados.
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Cabo Cabo
metálico óptico
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Subrack ou Bracket
Entre 100 e 500 m² Sala 3,00 x 2,20 m: Rack aberto de min. 12 UA prof. útil 470
mm;
Entre 500 e 800 m² Sala 3,00 x 2,80 m: Rack aberto de min. 24 UA prof. útil 470 mm;
Maior que 800 m² Sala 3,00 x 3,40 m: Rack aberto de min. 40 UA prof. útil 470 mm.
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Rack aberto
Entre 100 e 500 m²: Rack fechado de min. 12 UA prof. útil 470 mm
Entre 500 e 800 m²: Rack fechado de min. 24 UA prof. útil 470 mm
Maior que 800 m²: Rack fechado de min. 40 UA prof. útil 470 mm
Rack fechado
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Cabeamento Horizontal
Cabo de par-trançado, com 4 pares, constituídos por fios sólidos bitola de 22 ou 24
AWG e impedância nominal de 100 ohms.
A especificação mínima de desempenho para esse cabo deverá ser compatível com a
TIA/EIA 568-A, Categoria 5E ou superior.
Para instalações novas, recomenda-se a utilização de cabos Categoria 6.
Cabo com dois pares de fios STP de 150 Ohms;
Cabo coaxial de 50 Ohms;
Cabo com duas fibras ópticas multimodo 62,5/125 µm (microns) .
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Também chamada no inglês de work area, é o local onde o usuário começa à interagir
com o sistema de cabeamento estruturado, é neste local que estão situados seus
equipamentos de trabalho, estes equipamentos podem ser:
Computador;
Telefone;
Sistemas de armazenagem de informações;
Sistema de impressão;
Sistema de videoconferência;
Sistema de controle.
Para efeito de dimensionamento, são instalados no mínimo dois pontos de
telecomunicações em uma área de 10 m².
Dependendo da aplicação, adaptações podem ser necessárias fazendo uso de dispositivos
externos.
-Cabos especiais para equipamentos com conector diferente do RJ-45;
Adaptadores passivos tipo baluns
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Estas divisões asseguram que, seja lá qual for o layout do edifício, sempre haverá um
ponto de rede mais ou menos perto do micro que vai utilizá-lo, e que, independente da
plataforma que for escolhida e a data de sua instalação, sempre haverá meios de interligá-
la sem maiores problemas.
Os patch cords, line cords ou cordões têm como função a interligação entre o
equipamento do usuário e a tomada de informação, ou a interligação entre patch panels, ou a
interligação entre um patch panel e um equipamento ativo como por exemplo um hub/switch.
Os patch cords devem ter conectores modulares de 8 posições do tipo RJ45 de ambos
os lados, devem ser manufaturados e testados pelo fabricante, e devem utilizar um cordão
multifilar ao invés de um pedaço de cabo UTP com condutores sólidos, pois o cordão
multifilar é adequado para ambientes onde necessitamos condutores com maior flexibilidade
e sujeito a movimentações.
Deve-se preferencialmente escolher uma cor neutra, como por exemplo cinza, de
maneira que o mesmo não venha a conflitar com a decoração do ambiente.
No rack deve-se preferencialmente escolher patch cords de tamanhos variados de
maneira a conseguir uma organização dos mesmos. Sugestão de tamanhos aproximados:
30cm; 60 cm; 90 cm; 1,20 m; 1,50 m; 1,80 m; 2,10 m; 2,40 m; 2,70 m e 3,00 m
Aconselha-se que os patch cords sejam manufaturados e testados em fábrica de
maneira a assegurar o seu perfeito funcionamento em um amplo range de velocidades.
Características:
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Características:
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8.1 Espelhos
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8.3 Tampões
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8.4 Icons
Exemplo de utilização:
Suponha-se uma área de trabalho com 3 pontos, e que um deles esteja
inicialmente destinado a telefonia, outro à uma estação de uma rede local e outro para um
terminal assíncrono. Pode-se escolher um icon azul com símbolo de telefone, um icon
laranja com símbolo de computador e um icon verde sem símbolo para o terminal. Se em
alguns meses forem necessários 2 pontos ao invés de 1 para a rede local, não
necessitando mais do terminal, basta efetuar as devidas mudanças nos patch panels e
trocar o icon verde sem símbolo por um outro icon com símbolo de computador.
9 Hubs
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10 Switches
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O cabo de par trançado não blindado, UTP - Unshielded Twisted Pair, é um dos
componentes mais importantes do Sistema de Cabeamento Estrururado e uma atenção
especial deve ser dada a este item.
Características:
O cabo deve ser de par trançado não blindado e de quatro pares com condutores.
Os condutores do cabo devem ser sólidos, de cobre, 24 AWG e como isolante deve
ser utilizado polietileno de alta densidade.
A impedância característica do cabo deve ser de 100Ω ± 15% na faixa de freqüências
de 1 a 100 MHz.
O diâmetro do condutor isolado de ser de 1,22 mm no máximo.
O diâmetro do cabo deve ser inferior a 6,35 mm.
A capa do cabo deve ser de PVC e sua espessura mínima deve ser de 0,58 mm.
O cabo deve resistir a uma força de tração de pelo menos 400N.
A Resistência DC (Resistance Umbalance) de qualquer condutor não deve exceder
9,38Ω para uma distância de 100m e à 20oC.
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OBS: Existem muitos produtos que são apenas listados pelo UL. Nesse caso uma amostra
desse produto foi testada e o fabricante é colocado permanentemente na lista de
vendedores de produtos de categoria 5. Porém, um fabricante pode enviar sua melhor
amostra para teste e será listado pelo UL. Quando o produto tem a inscrição UL nos
produtos, isso significa que o fabricante participa de um programa contínuo verificando
regularmente a qualidade dos produtos e penas relevantes são aplicadas no caso de não
conformidade.
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De acordo com a norma ANSI/EIA/TIA 568A os pares do cabo devem ter as seguintes
cores:
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12.1 Categoria 6
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13 Cabeamento STP
A figura que se segue ilustra o desempenho dos cabos STP em termos de atenuação.
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14 Fibra Óptica
A fibra óptica pode ser utilizada tanto para o Cabeamento Horizontal quanto para o
Vertical. A fibra para Cabeamento Horizontal é do tipo multimodo de 62,5/125µ m com um
mínimo de duas fibras. Para o Cabeamento Vertical ou Backbone utiliza fibras dos tipos
multimodo de 62,5/125µ m e monomodo formados em grupos de 6 ou 12 fibras.
As premissas para um Cabeamento de Backbone com fibra ópticas, têm sido e
continuam a ser baseadas em fibras multimodo de 62,5/125µ m, devido à possibilidade de
uso de transmissores ópticos com LED nessas fibras. Com o rápido crescimento dos
requisitos de largura de banda, atualmente, tem-se instalado fibras ópticas monomodo em
adição às fibras multimodo, para atender os requisitos atuais e futuros. Sistemas de fibras
monomodo atendem tanto maiores bandas de freqüências como também têm maior
capacidade para longas distâncias do que as fibras ópticas multimodo.
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Utiliza três pares para enviar um sinal, e o quarto para detecção de colisões;
1000BaseSX
fibra multimodo, variando a distância entre 220 a 550 mts;
utilizado no cabeamento horizontal e em backbones curtos;
1000BaseLX - utilizado em backbones mais extensos, com fibra monomodo, com um
diâmetro de 3 a 5 km, ou multimodo com alcance de 300 a 550 mts;
1000BaseCX - apropriado para compartimentos pequenos (ex: sala de
computadores, interligar armários de bastidores);
utiliza par trançado blindado (Twimax) de 150 ohm, com alcance máximo
de 25 mts;
1000BaseT - destinado a utilizar o cabeamento UTP Cat 5 horizontal e na área de
trabalho;
desenvolvido pela equipe da 802.3ab, um subconjunto do comitê 802.3z;
admite a transmissão sobre os 4 pares;
cobre uma distância de cabeamento de 100 mts, ou um diâmetro de 200 mts;
só é permitido um repetidor;
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Características:
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18 Definições
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Exemplo : A largura de banda em redes ethernet 10 base T (10 Mbps) é de 10 Mhz onde o
sinal é decomposto entre as freqüências de 0 a 10 Mhz.
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão é a quantidade de dados (bits) que um padrão é capaz de transmitir,
para que isto seja possível quando se especifica um padrão é escolhido o meio físico, a
banda passante do sinal, a largura de banda que este meio físico tem que preservar o sinal e
o esquema de codificação que será adotado*.
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Crosstalk ou diafonia
Quando um sinal elétrico trafega num condutor gera ao redor deste um campo elétrico.
Crosstalk é a medida da interferência em um par pelo sinal que está trafegando num par
adjacente dentro do mesmo cabo. A norma TIA/EIA 568-A prevê os seguintes testes:
· Next
Avaliação par-a-par onde se mede todas as combinações de pares em um cabo, em cabos de
4 pares são executadas 6 combinações (ex.: par1 com par2, par1 com par3, par1 com par4 e
etc.) o pior valor corresponde ao valor do cabo.
Ruído Impulsivo
O Ruído Impulsivo é causado por fontes externas. Para se evitar este tipo de ruído o
projetista tem que prover a EMC ou seja a compatibilidade eletromagnética para isso é
necessário avaliar as possíveis fontes externas de interferências eletromagnéticas tais como
motores, sistemas de distribuição de energia, lâmpadas fluorescentes e etc. e desenhar o
encaminhamento dos cabos a uma distância que tornem os cabos imunes, outra maneira é a
utilização de infra-estruturas metálicas aterradas.
O que é atenuação ?
Atenuação é o decréscimo da amplitude do sinal ou seja é perda que o sinal sofre durante a
transmissão num dado meio físico, a unidade utilizada é o decibel (dB).
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Ecos provocam efeitos similares ao ruído, toda vez que há uma mudança de impedância
numa linha de transmissão sinais são refletidos e voltam por esta linha corrompendo os
sinais que estão sendo enviados.
Propagation Delay
É o atraso que o sinal sofre quando é transmitido em
um cabo
(Este valor é mensurado em nanosegundos e está previsto na norma TIA/EIA 568-A )
Delay Skew
Esta medida avalia a diferença entre os atrasos dos pares (Esta sendo estudado pela
TIA/EIA).
O que é BER ?
Bit-error-rate ou taxa de erro de
bit é uma medição onde se avalia
a quantidade de bits com erro
dentro de um lote. Todos os
padrões de redes trazem
especificações do BER como uma
forma de garantir que os sinais
sejam recebidos com poucas
distorções. Com a evolução dos
padrões de rede o BER tem sido
cada vez mais rigoroso
Comentários : O BER está diretamente relacionado ao ACR ou SNR pois quanto menor o
nível de ruído menores serão as distorções e conseqüentemente menores serão as
proporções de bits com erro.
19 Infra-estrutura
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O raio de curvatura de um cabo UTP categoria 5e deverá ser de, no mínimo, quatro
vezes o seu diâmetro externo ou 30 mm.
Incorreto Incorreto
Correto
Os Cabos não devem ser apertados. Não deve haver compressão excessiva que
deforme a capa externa ou tranças internas.
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19.1.3 Conectividade
Nos casos onde essa terminação é provida pelo sistema IDC 110, faz-se necessária à
utilização de uma ferramenta de inserção e corte específica (punch down impact tool ).
Outros sistemas existentes podem requerer ferramentas ou dispositivos proprietários que
devem ser adquiridos em conjunto com os produtos.
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19.1.4 Conectorização de RJ 45
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19.2.1 Lançamento
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16. Nunca instalar os cabos UTP em infra-estruturas metálicas que não estejam em
concordância com as normas de instalações elétricas. Quando a infra-estrutura for composta
de materiais metálicos, nunca instale os cabos UTP próximo a fontes de energia
eletromagnética como condutores elétricos, transformadores, motores elétricos, reatores de
lâmpadas fluorescentes, estabilizadores de tensão, no-breaks, etc. É aconselhável que se
deixe a distância mínima de 127 mm para cargas de até 2 KVA. Em todo caso, em
ambientes que apresentem altos níveis de ruídos eletromagnéticos, por exemplo, interior de
indústrias, recomenda-se que seja utilizada infra-estrutura metálica e totalmente aterrada
para reduzir os riscos de interferências indesejáveis, ou então, a solução mais adequada
seria a utilização de fibras ópticas que se apresentam totalmente imunes às interferências
eletromagnéticas.
19.2.2 Acomodação
19.2.3 Conectorização
Os cabos UTP Cat.5 devem ser conectorizados com conectores apropriados, isto é,
conectores RJ-45 macho e fêmea e conectores "110 IDC" FCS, com ferramentas
apropriadas (punch down tool e alicate de crimpar RJ- 45).
Contudo, devem ser tomados os seguintes cuidados:
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Identificado por um sub-grupo de três caracteres que indicam a localidade, onde os dois
primeiros caracteres informam o nível topográfico (ou andar) e o terceiro (uma letra), um
determinado armário naquele andar.
Exemplo: 03B-XX-XX = Armário de Telecomunicações "B" do 3° andar.
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Os Cordão adaptadores utilizados junto aos painéis de distribuição devem ter uma
identificação numérica seqüencial nas duas pontas.
Identificação implantada através de:
Fitas adesivas especiais que são enroladas na capa externa do cabo.
Plástica do tipo anilha colada à capa externa.
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Além disso, uma obra, para ser certificada, deve ser instalada por um integrador
credenciado pelo fabricante correspondente e estar em dia com seus treinamentos. Uma
obra assim certificada recebe uma garantia estendida do fabricante, que pode girar entre
15 a 25 anos, que cobrirá aplicações, materiais e mão-de-obra envolvidos.
A certificação de obra não é obrigatória, mas altamente desejável do ponto de vista
do cliente final, que não precisa pagar nada a mais por ela. Se a sua obra for certificada,
você terá a certeza de que:
Todas as normas nacionais e internacionais aplicáveis foram cumpridas;
Todas as práticas de projeto e instalação do fabricante foram seguidas;
Todos os materiais utilizados são fabricados pelo fornecedor escolhido;
Os materiais não foram contrabandeados ou falsificados;
O instalador contratado é reconhecido pelo fabricante e está em dia com seus
treinamentos.
19.5.3 Considerações
Até pouco tempo atrás, as velocidades normais em uma rede giravam em torno de
10 Mb/s e 100 Mb/s. Eram velocidades consideradas suficientes para a maioria das redes
locais. Geralmente, o 10 Mb/s era a velocidade usada para ligar os usuários aos hubs e
switches, enquanto o 100 Mb/s era reservado para ligações de backbone ou entre switches e
servidores. Enquanto os sistemas operacionais eram leves, com poucos recursos de
multimídia, ligações a 10 Mb/s pareciam suficientes, ou até mesmo excessivas.
Hoje em dia, o tráfego é muito maior. Ninguém pensa mais em instalar uma rede
sem que cada usuário receba um link dedicado de 100 Mb/s. Mas se cada usuário recebe tal
velocidade, que velocidade deveríamos ter no backbone? Pelo menos 1 Gb/s, para não
haver congestionamento.
E as velocidades não pararam por aí. Sistemas operacionais mais pesados estão
exigindo cada vez mais das máquinas, obrigando-nos a pensar no upgrade para 1 Gb/s para
cada um de nossos usuários de rede, nos próximos anos. A essa velocidade, os backbones
devem ser aumentados para os 10 Gb/s, hoje já disponível no mercado.
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Mas e quanto às fibras ópticas existentes? Como elas lidam com velocidades de 1
Gb/s ou até mesmo de 10 Gb/s? Os backbones antigos, a 100 Mb/s, podiam ser atendidos
por qualquer fibra multimodo. Mas as velocidades atuais exigem fibras novas. Fibras
multimodo convencionais, que possuem núcleo de 62,5 µm, não atingem grandes distâncias
em velocidades altas. Veja a tabela abaixo:
Aplicação Distância em FO MM62,5 µm convencional (m) Velocidade
10BASE-FL 2000 10 Mb/s
100BASE-FX 2000 100 Mb/s
1000BASE-SX 274 1 Gb/s
1000BASE-LX 550 1 Gb/s
10GBASE-SR 33 10 Gb/s
10GBASE-LX4 300 10 Gb/s
Como demonstrado pela tabela acima, para se chegar a distâncias maiores com o 1
Gb/s, só com sua versão mais cara, o 1000BASE-LX. A versão mais barata, 1000BASE-
SX, mal atinge os 300 m. E quando falamos em 10 Gb/s, a coisa realmente complica. Para
alcançarmos distâncias superiores a 33 m, temos que partir para a opção mais cara
10GBASE-LX4. Essa limitação decorre do fato de as fibras convencionais não se portarem
muito bem quando iluminadas com fontes a laser, necessárias nas velocidades de 1 Gb/s e
10 Gb/s.
Para superar essas dificuldades em altas velocidades, foram criadas novas fibras
multimodo, que são otimizadas para transmissão a laser. Chamadas de LOMMF (Laser
Optimized Multimode Fibe, de acordo com a TIA), ou de OM3 (de acordo com a ISO),
essas fibras permitem a extensão das distâncias para as velocidades mais altas, mesmo com
o uso dos equipamentos mais baratos, como podemos ver na tabela a seguir.
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10GBASE-LR 10 10 Gb/s
10GBASE-ER 40 10 Gb/s
Como foi visto, para se projetar um link óptico, um dos parâmetros fundamentais é
a distância entre os equipamentos. É essa distância que irá determinar a combinação
fibra/equipamento que irá funcionar corretamente no backbone. Atualmente, o melhor
custo-benefício será atingido ao usarmos fibras LOMMF em combinação com os
equipamentos baseados em VCSEL de 850 nm (1000BASE-SX e 10GBASE-SR). Desta
forma, garantimos o suporte às tecnologias de 1 Gb/s e de 10 Gb/s na grande maioria das
corporações existentes, e com o melhor custo possível.
Cabo de Par Trançado Não Blindado de 4 pares, 24 AWG, com condutores de cobre
rígidos com isolação em polietileno de alta densidade, totalmente compatível com os
padrões para categoria 5e/6, que possibilite taxas de transmissão de até 155 Mbps, com
capa em PVC cor cinza e de espessura mínima de 0,58mm, resistindo a uma força de tração
de pelo menos 400N. A capa do cabo tem que ter números impressos indicando o
comprimento em espaços inferiores a 1 metro, viabilizando uma contagem exata da
metragem utilizada na instalação.
Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características
elétricas, mecânicas, etc.). Deverá ainda, ser fornecido em caixas de 305 metros cada uma.
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do rack, através de conectores IDC. Deve possuir guias para acomodação de cabos no
próprio corpo do patch panel. Deve atender totalmente aos requisitos de categoria 5,
obedecendo ao esquema de pinagem T-568-B. Deve suportar taxas de transmisssão de até
155 Mbps e, ainda, deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A em todos os aspectos
(características elétricas, mecânicas, etc.).
Deve possuir anéis guias para organização de patch cords os quais estão ligados ao
próprio corpo do patch panel. Devem ser fornecidas em conjunto com o patch panel
braçadeiras do tipo velcro em quantidade suficiente para organizar cordões e cabos.
Dimensões: Largura: 19”; Altura: 2U (88,90mm).
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código de cores de cabos multipares (Corês Primárias: Branco, Vermelho, Preto, Amarelo e
Violeta. Corês Secundárias: Azul, Laranja, Verde, Marrom e Cinza). Deve atender os
parâmetros propostos pela EIA/TIA 568A para cabos de backbone de categoria 5 incluindo
Power Sum NEXT e Perda Estrutural de Retorno.
Cabo óptico não metálico de côr cinza, não geleado, para uso interno, com xx fibras
buferizadas do tipo MultiModo 62,5/125mm. Deverá ter diâmetro externo menor que yy
mm, resistência a tração de pelo menos zz N, ter capa de PVC na cor cinza e elemento de
tração do tipo kevlar.
Deverá também obedecer o seguinte código de cores das fibras: 1-azul; 2-laranja; 3-
verde; 4-marrom; 5-cinza; 6-branco; 7-vermelho; 8-preto; 9-amarelo; 10-violeta; 11-rosa e
12-água. A capa do cabo tem que ter números impressos indicando o comprimento em
espaços inferiores a 1 metro, viabilizando uma contagem exata da metragem utilizada na
instalação.
Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A e FDDI em todos os aspectos
(características elétricas, mecânicas, etc.). O buffer das fibras deve ter diâmetro externo de
900 mm.
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Patch cord óptico duplex, do tipo MultiModo 62,5/125mm. Cada cordão monofibra
deverá ter diâmetro externo de 3 mm e kevlar como elemento de tração. O patch cord deve
ter 2 conectores STII+ em cada extremidade e ferrolho de zirconia. O patch cord deverá ser
pull-proof garantindo a resistência a esforços mecânicos.
Deve atender a norma ANSI EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características
elétricas, mecânicas, etc.). Deverá preferencialmente ser conectorizado e testado em
fábrica.
O cabo de fibra óptica deve ser do tipo “Tubo Central”, o cabo deve ter diâmetro
externo máximo de 15 mm, capa preta de polietileno de alta densidade, dois membros de
tração em aço radiais ao núcleo, ripcords para facilitar a retirada da capa do cabo, camada
de metal corrugado proporcionando proteção contra roedores, ripcords para auxiliar a
retirada da camada metálica, Fita de Proteção Impermeável, tubo central de polietileno de
alta densidade.
O cabo deve ser geleado, com proteção contra-roedores, deve poder ser colocado
em aplicações aereas, diretamente enterrado e em rede de dutos subterrânea, deve suportar
uma força de tração de pelo menos 2.669 N. As fibras do cabo devem ser do tipo
multimodo 62,5/125mm, a perda óptica máxima deve ser de 3.75 dB/km a 850nm e de 1.0
dB/km a 1300nm. A banda passante deve ser de pelo menos 160 Mhz-km a 850nm e de
500 Mhz-km a 1300nm. O cabo deve ter xx (4 a 96) fibras divididas em grupos de 12 fibras
com o seguinte código de cores: 1-azul; 2-laranja; 3-verde; 4-marrom; 5-cinza; 6-branco;
7-vermelho; 8-preto; 9-amarelo; 10-violeta; 11-rosa e 12-água. O cabo deve atender às
normas de FDDI, Bellcore e EIA/TIA.
O cabo de fibra óptica deve ser do tipo “Tubo Central”, o cabo deve ter diâmetro
externo máximo de 7,6 mm, capa preta de polietileno de média densidade, seis membros de
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tração não metálicos radiais ao núcleo, 2 ripcords para facilitar a retirada da capa do cabo,
tubo central de polipropileno geleado coberto com material impermeável.
O cabo deve ser geleado, não metálico, deve ser apropriado para aplicações aereas,
diretamente enterrado, em túneis ou em conduítes encapsulados com concreto. As fibras do
cabo devem ser do tipo multimodo 62,5/125mm, a perda óptica máxima deve ser de 3.75
dB/km a 850nm e de 1.0 dB/km a 1300nm. A banda passante deve ser de pelo menos 160
Mhz-km a 850nm e de 500 Mhz-km a 1300nm. O cabo deve ter xx (2 a 18) fibras divididas
em grupos de 12 fibras com o seguinte código de cores: 1-azul; 2-laranja; 3-verde; 4-
marrom; 5-cinza; 6-branco; 7-vermelho; 8-preto; 9-amarelo; 10-violeta; 11-rosa e 12-água.
O cabo deve atender às normas de FDDI e EIA/TIA.
Distribuidor intermediário óptico para fixação em rack de 19’’, com painél frontal
contendo xx acopladores ópticos do tipo yy, tampa acrílica transparente e local para
acomodação das fibras respeitando o raio de curvatura mínimo. Dimensões do DIO:
Largura: 19”; Altura: 1U (44,45mm).
Xx yy
12 ST-ST
24 ST-ST
12 SC-SC
12 SC Duplex - SC Duplex
Deverá ser fornecido junto de cada DIO, conectores ópticos do tipo STII+ (ou SC)
em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo de fibra óptica. Os
conectores devem ter ferrolho de zirconia e boot de 0,9mm, sendo que a conectorização
deverá ser feita diretamente nas fibras buferizadas.
Deverá ser fornecido junto de cada DIO, conectores ópticos do tipo STII+ (ou SC)
em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo de fibra óptica. Os
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conectores devem ter ferrolho de zirconia e boot de 0,9mm, sendo que a conectorização
deverá ser feita diretamente nas fibras buferizadas.
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21.1 Introdução
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O piso de acesso é composto por painéis modulares suportados por pedestais com
ou sem fortificações. Usado em sala de equipamentos e computadores bem como áreas de
escritório em geral.
É necessário projetar as penetrações do piso para cada tipo e número de áreas de
trabalho.
Penetrações podem localizar-se em qualquer lugar do piso de acesso. Saídas de
serviço não devem localizar-se em áreas de tráfico ou qualquer área onde possam causar
riscos aos ocupantes.
Tipos de conduíte incluem tubos metálicos, conduítes de metal rígido e PVC. O tipo
de conduíte utilizado deve obedecer aos Local Building and Electrical codes (Códigos de
Edificação local e Eletricidade).
Conduítes de metal flexível não são recomendados, devido à possibilidade de
problemas com a abrasão do cabo. O uso de conduítes em um sistema de rota horizontal
para telecomunicações deve ser considerado apenas quando:
As saídas de telecomunicações têm localização permanente.
A densidade de dispositivos é baixa.
Não é necessário flexibilidade.
As exigências de conduítes instalados para manutenção, proteção final e
continuidade são especificadas nas normas elétricas apropriadas. Nenhuma seção de
conduíte pode ser mais extensa do que 30m. Nenhuma seção de conduíte pode conter
curvas mais acentuadas do que 90º.
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Rotas de backbone intra-edifício são usadas para alojar cabos entre a sala de
equipamentos e a facilidade de entrada, entre a facilidade de acesso e os armários de
telecomunicações e entre a sala de equipamentos e os armários de telecomunicações. Essas
rotas também podem ser usadas como conduítes, mangas, fendas ou bandejas de cabos.
É muito importante assegurar que todas as rotas de backbone estejam corretamente
protegidas de incêndios segundo as normas aplicáveis.
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Iluminação suficiente deve ser providenciada. Parede, piso e limites do teto devem
ser iluminados por luzes coloridas para melhorar a iluminação da sala. Não deve haver
forro no teto. Para equipamentos ligados a corrente elétrica, ao menos duas tomadas duplas
em circuitos separados devem ser providenciadas. Para maior conveniência, estes tipos de
tomadas devem estar localizados em intervalos de 1,8 m por todo o perímetro da sala.
Existem instâncias quando deseja-se ter um painel ligado a energia instalado no armário de
telecomunicações. Penetrações no armário (mangas, fendas, rotas horizontais) devem ser
apropriadamente protegidos contra chamas segundo as normas aplicáveis.
Segurança e proteção contra incêndios devem ser providenciadas. É recomendado
contínuo aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC – Heating, Ventilation and Air
Conditioning) – 24 horas por dia, 365 dias por ano.
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22.1 Conceitos
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Este condutor é usado para vincular o TMGB ao servidor o qual está conectado ao
condutor de eletrodo subterrâneo. Existem três importantes considerações a respeito de
condutores de link:
O condutor central de cobre precisa ser isolado e ser ao menos do tamanho 6
AWG.
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Características do TGB:
Barramento de cobre pré-perfurado fornecido com padrão NEMA de buraco do
parafuso e espaçamento para os tipos de conectores a serem usados.
Mínimo de 6mm de espessura por 50mm de largura, comprimento variável.
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Cabo de Par Trançado Não Blindado de 4 pares, 24 AWG, com condutores de cobre
rígidos com isolação em polietileno de alta densidade, totalmente compatível com os
padrões para categoria 5, que possibilite taxas de transmissão de até 155 Mbps, com capa
em PVC cor cinza e de espessura mínima de 0,58mm, resistindo a uma força de tração de
pelo menos 400N. A capa do cabo tem que ter números impressos indicando o
comprimento em espaços inferiores a 1 metro, viabilizando uma contagem exata da
metragem utilizada na instalação. Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A em todos os
aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.). Deverá ainda, ser fornecido em caixas
de 305 metros cada uma.
Tomada modular de 8 posições, com contatos do tipo IDC na parte traseira e conector
tipo RJ-45 fêmea na parte frontal para conexão de conectores RJ-45 ou RJ-11 machos.
Deve atender totalmente aos requisitos de categoria 5, obedecendo ao esquema de pinagem
T568-B. Deve suportar taxas de transmisssão de até 155 Mbps e, ainda, deve atender a
norma ANSI/EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas,
etc.). Deve ter tampa(s) na parte traseira, de maneira a impedir a penetração de poeira e
outras impurezas nos contatos IDC. Deverá ser adaptado às necessidades de cada usuário,
podendo ser instalado em espelhos, caixas de superfície, em piso, em mesas, ou ainda, fixo
em conduletes, caixas de passagem, etc, que também deverão ser fornecidos pela empresa
vencedora deste processo licitatório. As tomadas devem ter a indicação “CAT 5” na parte
frontal, conforme exigido na norma ANSI EIA/TIA 568A. Os condutores da tomada devem
apresentar pelo menos um trançamento interno de maneira a melhorar a performance da
mesma. Os contatos devem apresentar um banho de ouro de pelo menos 50 micro-
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polegadas nos contatos e a resistência de contato máxima deve ser de 23 mΩ. Deve
suportar um ciclo de inserção de pelo menos 700 inserções.
Cabo óptico não metálico de côr cinza, não geleado, para uso interno, com xx fibras
buferizadas do tipo MultiModo 62,5/125mm. Deverá ter diâmetro externo menor que yy
mm, resistência a tração de pelo menos zz N, ter capa de PVC na cor cinza e elemento de
tração do tipo kevlar. Deverá também obedecer o seguinte código de cores das fibras: 1-
azul; 2-laranja; 3-verde; 4-marrom; 5-cinza; 6-branco; 7-vermelho; 8-preto; 9-amarelo; 10-
violeta; 11-rosa e 12-água. A capa do cabo tem que ter números impressos indicando o
comprimento em espaços inferiores a 1 metro, viabilizando uma contagem exata da
metragem utilizada na instalação. Deve atender a norma ANSI/EIA/TIA-568A e FDDI em
todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.). O buffer das fibras deve ter
diâmetro externo de 900 mm.
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Patch cord óptico duplex, do tipo MultiModo 62,5/125mm. Cada cordão monofibra
deverá ter diâmetro externo de 3 mm e kevlar como elemento de tração. O patch cord deve
ter 2 conectores STII+ em cada extremidade e ferrolho de zirconia. O patch cord deverá ser
pull-proof garantindo a resistência a esforços mecânicos. Deve atender a norma ANSI
EIA/TIA-568A em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.). Deverá
preferencialmente ser conectorizado e testado em fábrica.
O cabo de fibra óptica deve ser do tipo “Tubo Central”, o cabo deve ter diâmetro externo
máximo de 15 mm, capa preta de polietileno de alta densidade, dois membros de tração em
aço radiais ao núcleo, ripcords para facilitar a retirada da capa do cabo, camada de metal
corrugado proporcionando proteção contra roedores, ripcords para auxiliar a retirada da
camada metálica, Fita de Proteção Impermeável, tubo central de polietileno de alta
densidade. O cabo deve ser geleado, com proteção contra-roedores, deve poder ser
colocado em aplicações aereas, diretamente enterrado e em rede de dutos subterrânea, deve
suportar uma força de tração de pelo menos 2.669 N. As fibras do cabo devem ser do tipo
multimodo 62,5/125mm, a perda óptica máxima deve ser de 3.75 dB/km a 850nm e de 1.0
dB/km a 1300nm. A banda passante deve ser de pelo menos 160 Mhz-km a 850nm e de
500 Mhz-km a 1300nm. O cabo deve ter xx (4 a 96) fibras divididas em grupos de 12 fibras
com o seguinte código de cores: 1-azul; 2-laranja; 3-verde; 4-marrom; 5-cinza; 6-branco;
7-vermelho; 8-preto; 9-amarelo; 10-violeta; 11-rosa e 12-água. O cabo deve atender às
normas de FDDI, Bellcore e EIA/TIA.
O cabo de fibra óptica deve ser do tipo “Tubo Central”, o cabo deve ter diâmetro externo
máximo de 7,6 mm, capa preta de polietileno de média densidade, seis membros de tração
não metálicos radiais ao núcleo, 2 ripcords para facilitar a retirada da capa do cabo, tubo
central de polipropileno geleado coberto com material impermeável.
O cabo deve ser geleado, não metálico, deve ser apropriado para aplicações aereas,
diretamente enterrado, em túneis ou em conduítes encapsulados com concreto. As fibras do
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cabo devem ser do tipo multimodo 62,5/125mm, a perda óptica máxima deve ser de 3.75
dB/km a 850nm e de 1.0 dB/km a 1300nm. A banda passante deve ser de pelo menos 160
Mhz-km a 850nm e de 500 Mhz-km a 1300nm. O cabo deve ter xx (2 a 18) fibras divididas
em grupos de 12 fibras com o seguinte código de cores: 1-azul; 2-laranja; 3-verde; 4-
marrom; 5-cinza; 6-branco; 7-vermelho; 8-preto; 9-amarelo; 10-violeta; 11-rosa e 12-água.
O cabo deve atender às normas de FDDI e EIA/TIA.
Distribuidor intermediário óptico para fixação em rack de 19’’, com painél frontal
contendo xx acopladores ópticos do tipo yy, tampa acrílica transparente e local para
acomodação das fibras respeitando o raio de curvatura mínimo. Dimensões do DIO:
Largura: 19”; Altura: 1U (44,45mm).
Xx Yy
12 ST-ST
24 ST-ST
12 SC-SC
12 SC Duplex - SC Duplex
Deverá ser fornecido junto de cada DIO, conectores ópticos do tipo STII+ (ou SC)
em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo de fibra óptica. Os
conectores devem ter ferrolho de zirconia e boot de 0,9mm, sendo que a conectorização
deverá ser feita diretamente nas fibras buferizadas.
Distribuidor Intermediário Óptico para colocação em parede, com 2 painéis laterais com 6
acopladores ópticos ST-ST (ou SC-SC) cada. O DIO deve ser dotado de pelo menos 5
anéis internos para acomodação de fibras ópticas e deve ser de material plástico do tipo
policarbonato. O DIO deve ter pelo menos duas aberturas na parte superior e também na
parte inferior para passagem/entrada de cabos , as quais devem estar fechadas com tampões
de borracha quando não utilizadas. O DIO deve ter uma porta frontal que permita acesso às
fibras, a qual deverá estar fechada com cadeado. Para cada DIO deve ser instalado um
organizador vertical de patch cords fechado ao lado do mesmo, o qual também deverá estar
fechado com cadeado.
Deverá ser fornecido junto de cada DIO, conectores ópticos do tipo STII+ (ou SC) em
quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo de fibra óptica. Os
conectores devem ter ferrolho de zirconia e boot de 0,9mm, sendo que a conectorização
deverá ser feita diretamente nas fibras buferizadas.
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Até pouco tempo atrás, as velocidades normais em uma rede giravam em torno de 10
Mb/s e 100 Mb/s. Eram velocidades consideradas suficientes para a maioria das redes
locais. Geralmente, o 10 Mb/s era a velocidade usada para ligar os usuários aos hubs e
switches, enquanto o 100 Mb/s era reservado para ligações de backbone ou entre switches e
servidores. Enquanto os sistemas operacionais eram leves, com poucos recursos de
multimídia, ligações a 10 Mb/s pareciam suficientes, ou até mesmo excessivas.
Hoje em dia, o tráfego é muito maior. Ninguém pensa mais em instalar uma rede sem que
cada usuário receba um link dedicado de 100 Mb/s. Mas se cada usuário recebe tal
velocidade, que velocidade deveríamos ter no backbone? Pelo menos 1 Gb/s, para não
haver congestionamento.
E as velocidades não pararam por aí. Sistemas operacionais mais pesados estão exigindo
cada vez mais das máquinas, obrigando-nos a pensar no upgrade para 1 Gb/s para cada um
de nossos usuários de rede, nos próximos anos. A essa velocidade, os backbones devem ser
aumentados para os 10 Gb/s, hoje já disponível no mercado.
Mas e quanto às fibras ópticas existentes? Como elas lidam com velocidades de 1 Gb/s ou
até mesmo de 10 Gb/s? Os backbones antigos, a 100 Mb/s, podiam ser atendidos por
qualquer fibra multimodo. Mas as velocidades atuais exigem fibras novas. Fibras
multimodo convencionais, que possuem núcleo de 62,5 µm, não atingem grandes distâncias
em velocidades altas. Veja a tabela abaixo:
Distância em FO MM62,5 µm
Aplicação Velocidade
convencional (m)
10BASE-FL 2000 10 Mb/s
100BASE-FX 2000 100 Mb/s
1000BASE-SX 274 1 Gb/s
1000BASE-LX 550 1 Gb/s
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10GBASE-LX4 300 10 Gb/s
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Como demonstrado pela tabela acima, para se chegar a distâncias maiores com o 1 Gb/s,
só com sua versão mais cara, o 1000BASE-LX. A versão mais barata, 1000BASE-SX, mal
atinge os 300 m. E quando falamos em 10 Gb/s, a coisa realmente complica. Para
alcançarmos distâncias superiores a 33 m, temos que partir para a opção mais cara
10GBASE-LX4. Essa limitação decorre do fato de as fibras convencionais não se portarem
muito bem quando iluminadas com fontes a laser, necessárias nas velocidades de 1 Gb/s e
10 Gb/s.
Para superar essas dificuldades em altas velocidades, foram criadas novas fibras
multimodo, que são otimizadas para transmissão a laser. Chamadas de LOMMF (Laser
Optimized Multimode Fibe, de acordo com a TIA), ou de OM3 (de acordo com a ISO),
essas fibras permitem a extensão das distâncias para as velocidades mais altas, mesmo com
o uso dos equipamentos mais baratos, como podemos ver na tabela a seguir.
Distância em fibra
Aplicação Velocidade
monomodo(km)
1000BASE-LX 5 1 Gb/s
10GBASE-LR 10 10 Gb/s
10GBASE-ER 40 10 Gb/s
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UNISUL Tecnologia de Redes – Cabeamento Estruturado
Prof. Luiz Otávio
24 Referências Bibliográficas
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