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Ensaios de Imersão

Em ensaios de imersão total, as amostras são completamente imersas no líquido, geralmente


sob condições controladas de aeração, velocidade e temperatura. É difícil controlar estes três
parâmetros simultaneamente para duplicar as condições de serviço, sendo mais comum
examinar os efeitos individuais de variações nestes fatores. O controle da temperatura é
conseguido por meio de termostatos, e o controle da aeração é mais complicado. O método
mais efetivo para aumentar a quantidade de oxigênio em uma solução é reduzir o tamanho das
bolhas de ar passadas através da solução. Níveis controlados de aeração podem ser obtidos
usando-se misturas controladas de oxigênio e nitrogênio. Aeração zero é conseguida por
desoxigenar a solução com gás inerte, já o controle da velocidade é mais difícil. O efeito da
velocidade pode ser conseguido seja movendo-se a amostra através do líquido estacionário ou
movendo-se o líquido que circunda uma amostra estacionária. A velocidade zero é muito difícil
de ser conseguida, porque mesmo em líquidos presumivelmente estacionários, existem efeitos
devido à convecção e/ou movimento dos produtos de corrosão devido à gravidade. Dessa
forma para se obter reprodutibilidade, uma velocidade fixada, embora lenta, é recomendada.
Amostras tipo disco montadas sobre eixos isolados e rotacionadas a altas velocidades
produzem efeitos de alta velocidade. Efeitos de velocidade, nos quais regiões adjacentes da
amostra estão sujeitas a diferentes velocidades, são conseguidos expondo-se as amostras a
jatos submersos. Tais ensaios têm sido usados para estudar a corrosão por colisão e erosão. A
influência da velocidade pode também ser estudada forçando-se o líquido através de amostras
tubulares. A figura ilustra esquematicamente um arranjo de um ensaio de imersão total em
laboratório, com os acessórios usados para controlar os três principais parâmetros:

Ilustração esquemática do arranjo de um ensaio de imersão total em laboratório.

Em ensaio de imersão total, deve-se ter cuidado ao:

a. Selecionar o volume da solução requerida. A acumulação dos produtos de corrosão na


solução, ou diminuição do principal corrosivo pode levar a resultados não representativos. b.
Preparar-se o suporte das amostras. A corrosão acelerada em frestas entre a amostra e o
suporte deve ser evitada. Revestimentos protetores podem ser
usados nas regiões de contato para evitar efeitos de frestas. Detalhes sobre procedimentos de
ensaios são dados na referência.

Ensaios em linhas de água são realizados para simular condições de ataque localizado ao nível
do líquido. Este ensaio consiste em manter as amostras em uma posição fixa de imersão por
períodos prolongados (figura 1), e o nível do líquido é mantido pela adição constante de água
destilada para compensar as perdas por evaporação.

Arranjo do ensaio de imersão parcial e imersão alternada.

Em ensaios de imersão alternada, as amostras são rapidamente imersas e retiradas da solução


de ensaio. Este tipo de ensaio pode simular as condições de serviço, onde componentes
permanecem secos e úmidos, por muito tempo durante sua vida. Este procedimento de
imersão alternada, além de aumentar o grau de aeração da solução, também tem o efeito de
concentrar a solução sobre a superfície metálica por evaporação durante o ciclo de retirada. A
figura 2 mostra esquematicamente um arranjo para realização do ensaio de imersão alternada.
O procedimento padrão recomendado para este tipo de ensaio.

ANÁLISE DE CUPONS DE CORROSÃO SUBMETIDOS AO ENSAIO DE MONITORAMENTO

SILVEIRA, G.B., PEREIRA, E.C., PEREIRA, A.G..

RESUMO

Cupons de corrosão são corpos de prova metálicos utilizados em ensaios de monitoramento de

processos corrosivos, com diversos tipos e formas, entretanto, os mais empregados são de aço
carbono

e possuem os formatos retangulares e em disco. Entre as diversas técnicas de monitoramento


da
corrosão empregadas pela indústria de óleo e gás inclui a de cupons de corrosão. O
conhecimento de

como o desempenho dos cupons varia quando submetidos a variações das condições de
exposição e

das características dos próprios cupons é fundamental para que se interpretem corretamente
os

resultados produzidos por eles. Dentre as formas de corrosão existentes no aço, as mais
comuns são do

tipo alveolar e por pites. Esta última é uma forma muito localizada de ataque por corrosão, que

consiste na formação de cavidades onde pequenos pites se formam. Esse é um tipo


extremamente

traiçoeiro, que como consequência fica sem ser detectado e que apresenta uma perda de
material muito

pequena até que ocorra a falha. O atual trabalho tem como objetivo principal avaliar o
comportamento

de cupons de corrosão de duas geometrias distintas, retangular e disco, bem como as formas
de

corrosão produzidas pelo ensaio. Os cupons foram ensaiados em loop de corrosão, tendo como
fluido

água potável aerada. As seguintes análises foram realizadas: análise química quantitativa para

caracterização da liga metálica, exame metalográfico para verificação da microestrutura dos


cupons,

microscopia eletrônica de varredura com microanálise para identificação das inclusões e análise
da

corrosão por pites, onde as normas NACE RP 0775, ASTM G46-94 e NBR 9771 foram adotadas.
O

aço carbono embora tenha baixa resistência à corrosão na maioria dos meios de exposição, é o

material mais utilizado na maioria das aplicações, especialmente naquelas que envolvem
equipamentos e estruturas, devido à excelente resistência mecânica. Quando imerso em águas
naturais,

o aço carbono pode sofrer vários tipos de corrosão, dentre eles, corrosão generalizada,
corrosão em

frestas, corrosão por pite, além de corrosão associada a fatores mecânicos. O caso em estudo
refere-se

à ocorrência de corrosão localizada do tipo pites em cupons de aço carbono utilizados no


programa de

monitoramento da corrosão interna de dutos de transportes de petróleo e derivados. Este fato


gerou

uma grande preocupação, pois a ocorrência de pites pode significar que o duto está sofrendo
corrosão

localizada e, portanto, ações mitigadoras devem ser tomadas, para evitar vazamentos. Neste
estudo, foi

feita uma investigação detalhada para determinar as causas do aparecimento de pites. Os


resultados

mostraram que os cupons que diferem por sua geometria são processados de maneiras
distintas, o que

resulta em diferentes microestruturas, mesmo em cupons de mesma procedência. Com relação


à

análise química ambos se enquadram como aço carbono ABNT 1010.

Após ensaio em loop de corrosão foi observado que praticamente todos os cupons ensaiados

apresentavam pites de corrosão, entretanto não foi estabelecida uma relação direta entre o
aspecto

morfológico e a ocorrência de pites. Com os resultados de microanálise foi identificado


inclusões de

óxidos e sulfetos de ferro e manganês. De acordo com a literatura, as inclusões são um dos
fatores
principais para propiciar o aparecimento de pites no aço. Ao redor destas inclusões, que são
catódicas

em relação à matriz, formam áreas anódicas, capazes de desprender ou arrancar estas


inclusões. Por

microscopia foi observado que os cupons de geometria disco apresentavam mais inclusões
quando

comparados à geometria retangular, fato relacionado ao maior desenvolvimento de pites mais

profundos nestes cupons.

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Os resultados obtidos neste estudo indicaram que a ocorrência de pites nos cupons está
relacionada

com a existência de inclusões de óxidos e sulfetos de Fe e Mn. Quando os cupons são instalados
nos

dutos, estas inclusões ficam perpendiculares à direção do fluxo. Em contato com o líquido, o
entorno

dessas inclusões sofrem dissolução eletroquímica, resultando no desprendimento destas


inclusões com

consequente geração de pites ou pequenas frestas. Os ensaios de imersão e ensaios


eletroquímicos

reforçaram esta hipótese.

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