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teoria do octeto
ligação iônica
Os metais são elementos que contêm poucos elétrons na última camada, assim a tendência
desses elementos é perder esses elétrons que apresentam baixa energia de ionização. Quando
perdem elétrons, os metais formam íons positivos, denominados cátions.
energia reticular
A energia liberada pelos pares iônicos na formação do cristal é denominada de energia
reticular. Analisando a ligação iônica sob o aspecto energético, percebe-se que a formação do
cátion e do ânion, no estado gasoso, é acompanhada de trocas de energia absorvida ou liberada,
respectivamente. O balanço dessas energias resulta num sistema de alto conteúdo energético. Para
obter um estado energético menor, mais estável, os pares iônicos movimentam-se para formar o
retículo cristalino ou sólido iônico.
ligação covalente
Ligação covalente é outra forma de combinação entre átomos que, para adquirirem
estabilidade, compartilham elétrons. Em geral, esse tipo de ligação ocorre entre átomos que
apresentam vários elétrons na última camada (não-metais e semi-metais ).0 hidrogênio, apesar de
ter apenas um elétron, também se combina por covalência adquirindo estrutura semelhante à do
hélio, gás nobre. A ligação covalente pode ser de dois tipos: covalente comum e covalente dativa
ou coordenada.
átomos de H isolados
fórmulas de substâncias
A fórmula de substâncias moleculares pode ser representada de três modos diferentes, ou seja,
por meio da fórmula eletrônica (estrutura de Lewis), por meio da fórmula estrutural plana e por
meio da fórmula molecular. No caso do hidrogênio as representações são:
Na ligação covalente polar, quando os elementos químicos que participam da ligação são
diferentes, os átomos mais eletronegativos atraem para si o par eletrônico da ligação. Dessa forma,
a molécula se comporta como um dipolo elétrico devido à diferença de densidade eletrônica ao
redor dos átomos.
Na molécula do dióxido de enxofre (SO2), por exemplo, o átomo de enxofre atinge o octeto
ao se ligar a um átomo de oxigênio numa ligação dupla; porém o segundo oxigênio deve ligar-se
por meio da ligação dativa. Na fórmula estrutural plana, a ligação dativa é indicada por uma seta
que parte do átomo doador para o átomo receptor. No caso do SO2 tem-se a seguinte configuração
eletrônica para o enxofre e para o oxigênio:
ligação metálica
estrutura cristalina
Estudos por difração de raio-X dos metais revelam que os átomos apresentam-se em arranjo
regular, geométrico, no espaço e o seu empacotamento, isto é, a maneira como os átomos estão
reunidos, é compacto. Os átomos do metal são idênticos entre si, assim como as forças de atração,
o que favorece a formação de camadas compactas sem desperdício de espaço. Outros compostos
apresentam arranjos espaciais menos compactos devido às forças de ligações específicas entre os
átomos. Esse arranjo tridimensional simétrico no espaço é denominado retículo cristalino ou rede
cristalina.
número de coordenação
célula unitária
O sistema cristalino ou rede cristalina é formado por um conjunto contínuo e paralelo de uma
unidade básica que apresenta também uma simetria geométrica denominada célula unitária.
Além das ligações normais que ocorrem entre os átomos - iônica, covalente e metálica -
destacam-se ainda as forças intermoleculares, isto é, ligações que ocorrem entre as moléculas.
Ligações intermoleculares
dipolo-dipolo
Quando uma molécula é polar, como por exemplo o HCI, percebe-se uma extremidade mais
eletropositiva e outra mais eletronegativa. O lado positivo de uma molécula atrai o lado negativo
de uma molécula vizinha; o lado positivo dessa molécula vizinha, por sua vez, atrai o lado
negativo de outra e assim por diante. Essas forças recebem o nome de ligações dipolo-dipolo.
pontes de hidrogênio
A água (H2O) é um dos compostos que apresenta pontes de hidrogênio acentuadas. Essas
pontes são responsáveis pelo elevado ponto de ebulição da água e pelo seu ponto de fusão. A água
apresenta ponto de ebulição mais alto que compostos semelhantes, tais como: H2S, H2Se e H2Te.
Na tabela periódica, o oxigênio (O), o enxofre (S), o selênio (Se) e o telúrio (Te) pertencem à
mesma família.
Uma molécula, mesmo sendo apoiar, é formada por muitos elétrons que se movem; pode
ocorrer, num dado instante, uma maior concentração de elétrons em um lado da molécula, o
suficiente para polarizá-la por um instante. Estando polarizada momentaneamente, a molécula,
por indução elétrica, provocará a polarização de uma molécula vizinha (dipolo induzido),
resultando uma atração fraca entre ambas. Essa atração é chamada de força de Van der Waals ou
força de dispersão de London.
Por exemplo, no cloro sólido, a ligação que une Cl - Cl para formar a molécula é a ligação
covalente normal. Aquelas que mantêm as moléculas unidas entre si, no estado sólido, são as
ligações de Van der Waals.
As ligações dipolo-dipolo não se aplicam às moléculas apolares, como por exemplo H2, F2,
Cl2, CO2, CCI4 , nem aos gases nobres que são formados por átomos isolados. Não havendo
atração elétrica entre essas moléculas, elas deveriam permanecer afastadas, ou seja, somente no
estado gasoso; contudo, muitas substâncias apolares são líquidas e, mesmo quando gasosas, como
H2, F2, podem ser liquefeitas e solidificadas sob temperaturas muito baixas; a explicação para a
união dessas moléculas está nas forças de Van der Waals, ou forças de dissipação de London, que
são fraquíssimas quando comparadas com as forças dipolo-dipolo.
Evidentemente as atrações entre dipolos temporários são muito mais fracas que as atrações
entre dipolos permanentes e isto explica porque é muito mais difícil liquefazer e solidificar as
substâncias polares do que as polares.
Por exemplo, enquanto o gás clorídrico(HCI, polar) passa para o estado líquido a -83°C, o
gás flúor (F2, apoiar) só será liquefeito a -187°C.