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AULA 1 – Apresentação da

OBRAS DE TERRA ementa e introdução a aula de


obras de terra: conceitos básicos

Professora Msc Narayana Saniele Massocco


nsaniele@gmail.com
EMENTA DO CURSO

Introdução ao estudo das obras de terra


• Carga horária : 52h Drenagens e rebaixamento do nível da água

• Dia: quinta-feira(9:30 – 12:00) Equilíbrio de maciços de terras

Estabilidade e estabilização de taludes


• Total de aulas: 15 aulas
Estabilidade e estabilização de encostas naturais
• 2 provas Projeto de aterro sobre solos mole

• 1 trabalho Barragens de terra

Técnicas de estabilização e reforço de solo


EMENTA DO CURSO

• Livros recomendados:

• Obras de terras – Faiçal Massad


• Aterros sobre solo mole – Almeida
• Solos reforçados – oficina de texto (editora)
• Estabilidade de Taludes – Denise M. S. Gerscovich
• Geologia e Geotecnia básica para Engenharia Civil – Rudney C. Queiroz
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

“A Engenharia Civil constitui a base e os


fundamentos de todas as engenharias, porque
propicia a infraestrutura para que os demais
possam se estabelecer e desenvolver”
Ralph Peck (1961)
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

“O desenvolvimento e o bem estar de um País


depende basicamente de uma infraestrutura
sólida de estradas, transporte, saneamento,
energia, habitação, instalações escolares etc”

Assim é necessário um engenheiro civil


com uma formação sólida e com
conhecimentos básicos
IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

O que é uma obra de terra ?

Uma estrutura construída com solo ou


blocos de rocha, isto é no qual a rocha e
o solo são materiais.

Earth Structures Earth Works


IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

O que é uma obra de terra ?

Obras artificiais: desenvolvidas pelo


homem – procura soluções seguras e
econômicas

Earth Structures Earth Works


IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

O que é uma obra de terra ?


IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

O que é uma obra de terra ?


IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE OBRAS DE TERRA

O que é uma obra de terra ?

Conhecimentos
básicos primordiais:
• Tensões no solo
• Fluxo de água
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO

• O que são tensões?

• O que são tensões aplicadas em um solo?


• Como são transmitidas?
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO

• Como são transmitidas? Solo


seco

Depende do material

Solos não coesivos - Solos coesivos –


arenosos solos argilosos
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO

Sem tensões Solo


seco
aplicadas

A principal tensão do
solo é o próprio
peso do solo
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO

Então, vamos analisar este solo! Solo


seco
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO

Então, vamos analisar este solo! Solo


seco
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
seco
Então, vamos analisar este solo!
A principal causadora de tensão é o próprio peso
γ=W/V
W= γ*V

V=x*y*h
h A=x*y

x
y
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
seco
Então, vamos analisar este solo!
γ=W/V
W= γ*V

V=x*y*h
h A=x*y

x
y
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
Então, Vamos praticar! seco

• Quais as tensões no solo?


A principal causadora de tensão é o próprio peso
Solo a γ=20 kN/m³ z=2m

Solo b γ=15 kN/m³ z=2m


TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
Então, Vamos praticar! seco

• Quais as tensões no solo?


σ0=0 kN/m²

Solo a γ=20 kN/m³ z=2m


σ2=40 kN/m²

Solo b γ=15 kN/m³ z=2m


σ4=40 + 30= 70 kN/m²
TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
Então, Vamos praticar! seco

• Quais as tensões no solo?


σ0=0 kN/m² σ0=0 kN/m²

σ2=40 kN/m² σ2=40 kN/m²

σ4=40 + 30= 70 kN/m² σ4=40 + 30= 70 kN/m²


TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
Então, Vamos praticar! seco

• Quais as tensões no solo?


σ0=0 kN/m² σ0=0 kN/m²

σ2=40 kN/m² σ2=40 kN/m²

σ4=40 + 30= 70 kN/m² σ4=40 + 30= 70 kN/m²


TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
Então, Vamos praticar! seco

• Quais as tensões no solo?

A principal causadora de tensão é o próprio peso


TENSÕES NO SOLO - REVISÃO
Solo
Então, Vamos praticar! seco

• Quais as tensões no solo?


TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

E com a água? Solo


com
água
Água na
condição
em
repouso

“Água com carga de água” ->


em fluxo

“Água parada” -> em repouso


TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
com
água
Água na
condição
em
repouso
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO
h

x
Água no y
solo

Poropressão
Pressão neutra
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Princípios de Terzaghi com
água

Água na
condição
30 kN/m2
em
3m
repouso

30 kN/m2

Tensão efetiva- efetivamente deformou o solo


TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Princípios de Terzaghi A água não se com
deforma!! água
Ela é neutra

Tensões que
efetivamente
deformam o
solo
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Princípios de Terzaghi com
água

Tensões que
efetivamente
deformam o
σefetivas= σtotais - u solo

Menos o
que não
deforma
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Vamos praticar! com
água

Solo a γ=20 kN/m³ z=2m Tensões que


Na efetivamente
deformam o
Solo b γ=15 kN/m³ z=2m solo

σefetivas= σtotais - u
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Vamos praticar! com
água
σ0=0 kN/m²

Solo a γ=20 kN/m³ z=2m Tensões que


σ2=40 kN/m²
Na efetivamente
deformam o
Solo b γ=15 kN/m³ z=2m solo
σ4=40 + 30 + 20= 70 kN/m²

σefetivas= σtotais - u
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Vamos praticar! com
água
σ0=0 kN/m²

Solo a γn=20 kN/m³ z=2m Tensões que


Na σ2=40 kN/m² efetivamente
deformam o
Solo b γn=15 kN/m³ z=2m solo
σ4=40 + 30= 70 kN/m²
u=20 kN/m² 50 kN/m²

σefetivas= σtotais - u
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Vamos praticar! com
água

Tensões que
efetivamente
deformam o
solo
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA - REVISÃO

Solo
• Vamos praticar! com
água

a
b 19 Tensões que
efetivamente
c 57 deformam o
solo

121
d

e 184
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA – ANÁLISE REALÍSTICA

Solo
• Cuidado com a sucção – tensões capilares! com
água

Subir a
água
acima do
lençol
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA – ANÁLISE REALÍSTICA

Solo
• Cuidado com a sucção – tensões capilares! com
água

σefetivas= σtotais – (-)u


σefetivas= σtotais + u
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA – ANÁLISE REALÍSTICA

Solo
• Cuidado com a sucção – tensões capilares! com
água

σefetivas= σtotais – (-)u


σefetivas= σtotais + u
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA – ANÁLISE REALÍSTICA

Solo
• Cuidado com a sucção – tensões capilares! com
água

σefetivas= σtotais – (-)u


σefetivas= σtotais + u
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA – ANÁLISE REALÍSTICA

Solo
• Cuidado com a sucção – tensões capilares! com
água

σefetivas= σtotais – (-)u


σefetivas= σtotais + u

Efeito da sucção
TENSÕES NO SOLO COM ÁGUA – ANÁLISE REALÍSTICA

Solo
• Cuidado com a sucção – tensões capilares! com
água

Nas análises realísticas


requerem a adição da σefetivas= σtotais – (-)u
sucção !!
σefetivas= σtotais + u
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Resistência ao
cisalhamento de uma
massa de solo é a
resistência interna
por área unitária que
a massa de solo
pode oferecer para
resistir a rupturas e
a deslizamentos ao
longo de qualquer
plano
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

т т

Ciclo de Mohr Φ’ ≠ 0
Coulomb Φ’ = 0
Su

Convencional
σ σ

Solos não coesivos Solos coesivos


Alta permeabilidade K
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária Fonte: MENDES (2008)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária Fonte: MENDES (2008)
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Fonte: CASTRO (2008)

Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Fonte: CAMPOS (2015)


Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Adição da sucção
como uma novo
estado de tensão se
faz necessária
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Curvas de retenção
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Curvas de retenção
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Seasonal Variation of the safety factor stability of a diabase


slope located in Florianopolis, Brazil

Este artigo investiga a variação sazonal do fator de segurança ao deslizamento de um corte


executado em solo residual de diabásio, localizado em Florianópolis, Santa Catarina/Brazil.
Com os dados da curva de retenção de água do solo, porosidade, coeficiente de
permeabilidade saturado e dados das precipitações horárias da chuva da região de estudo foi
obtida a variação do perfil de sucção do solo ao longo de um período de 109 dias, utilizando
para isto o software VS2DHI, produced by the USGS. Os dados dos perfis de sucção e dos
parâmetros de resistência ao cisalhamento, determinados para o solo na condição saturada e
não saturada, foram utilizados no software Slide, produzido pela Rocscience, para cálculo
da variação do fator de segurança ao longo do tempo. O fator de segurança variou de 1,2 a
1,6 mostrando uma queda brusca de valor após os eventos de chuva seguido de um aumento
gradativo nos períodos de estiagem.
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Seasonal Variation of the safety factor stability of a diabase


slope located in Florianopolis, Brazil

(Marinho, 2005) Caso de estudo


RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Seasonal Variation of the safety factor stability of a diabase


slope located in Florianopolis, Brazil

Caso de estudo
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Seasonal Variation of the safety factor stability of a diabase


slope located in Florianopolis, Brazil

25

20
y = 0,117x + 8,852
Tensão C isalhante (k P a)

R² = 0,982
15

10

0
0 20 40 60 80 100 120 140
Sucção Matricial (kPa)

Caso de estudo
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO EM OBRAS DE TERRA

Seasonal Variation of the safety factor stability of a diabase


slope located in Florianopolis, Brazil

Variação FS - Método de Bishop


2,0 80
Precipitação (mm/dia)
70

Precipitação Diária (mm)


Fator de Segurança
Fator de Segurança

60
1,5
50

40

30
1,0
20

10

0,5 0
13-abr 3-mai 23-mai 12-jun 2-jul 22-jul

Data

Caso de estudo
FIM

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