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Anestesia Local em Odontopediatria

Anestesia Local:
Significa a perda temporariamente da sensibilidade da parte do corpo em que foi aplicado o
anesteé sico.

Resgate histórico:
 O primeiro anesteé sico introduzido na aé rea da saué de foi a cocaíéna, em 1879. Poreé m, obviamente
seu uso naã o deu muito certo, apesar das oé timas propriedades, e seu uso foi suspenso.
 Depois, estudos com a anestesia continuaram e laé em 1905 surgiu a Procaíéna, do qual jaé
derivaram alguns anesteé sicos que naã o estaã o mais disponíéveis hoje no mercado.
 Os estudos continuaram e o grande avanço com anesteé sico local se deu em 1948 quando se
descobriu a lidocaíéna. A partir daíé surgiu a chamada “Nova Era da Anestesia Local” e a partir
dela surgiram a mepivacaíéna, bupivacaíéna, articaíéna e outros anesteé sicos que saã o utilizados
hoje em dia.

Anestésico Local:
Para que seja utilizado e considerado eficaz, o anesteé sico local deve ter caracteríésticas desejaé veis. Ao
estudar essas caracteríésticas, tem-se uma lista de tudo que eé necessaé rio para que esse medicamento
deve ter para ser perfeito; poreé m, obviamente, nenhum possui todas essas caracteríésticas. O
anesteé sico de escolha, portanto, seria aquele que envolve o maior nué mero de caracteríésticas ideais.

Características de um anestésico ideal:


 Ao ser aplicado localmente, naã o pode ter açaã o irritante aos tecidos;
 Açaã o anesteé sica sem qualquer níével de toxicidade;
 Efeito completamente reversíével;
 Tempo curto entre a administraçaã o e a instalaçaã o do efeito;
 Duraçaã o apropriada de 1-3 horas (pois tem anesteé sicos de curta, meé dia e longa duraçaã o);
 Auseê ncia de efeitos sisteê micos de qualquer natureza;
 Exercer efeitos determiníésticos na gravidez;
 Eficaz em baixas concentraçoã es;
 Quimicamente estaé vel no calor e ao armazenamento.

Classificação dos anestésicos atuais:


a) De acordo com a composição química:

Na moleé cula do anesteé sico, temos:


 Grupo amino: parte hidrofíélica e responsaé vel pela dissoluçaã o em aé gua;
 Grupo aromaé tico: parte lipofíélica, responsaé vel pela afinidade por gordura;
 Cadeia intermediaé ria: une a porçaã o amino com a porçaã o aromaé tica da moleé cula e eé a porçaã o
responsaé vel pela sua classificaçaã o;

A uniaã o exercida pela cadeira intermediaé ria pode ser:


 Ligaçaã o tipo eé ster: classifica o anesteé sico como “tipo eé ster”.
Saã o os anesteé sicos menos utilizados. Esse grupo eé composto por anesteé sicos como a procaíéna e a
benzocaíéna (muito utilizada como anesteé sico toé pico). Saã o metabolizados no plasma.
 Ligaçaã o tipo amida: classifica o anesteé sico como “tipo amida”.
Saã o os anesteé sicos mais utilizados. Esse grupo eé composto por lidocaíéna, mepivacaíéna, bupivacaíéna,
prilocaíéna e articaíéna. Saã o metabolizados no fíégadoe tem duraçaã o de efeito maior.

b) De acordo com o efeito de duração:


Curta duraçaã o
Meé dia duraçaã o
Longa duraçaã o

Obs.: Vasoconstrictores:
 Substaê ncia agressiva ao anesteé sico e que aumenta o seu tempo de efeito;
 Eles vaã o contrair os vasos sanguíéneos localmente, causando uma seé rie de benefíécios na açaã o do
anesteé sico;
 Vaã o impedir ou diminuir a açaã o sisteê mica (devido a constriçaã o dos vasos a açaã o fica mais local,
se difundindo com menos intensidade);
 Consequentemente ele aumento o tempo de contato do anesteé sico com a raiz nervosa, aumenta
a duraçaã o do efeito anesteé sico, diminui a toxicidade e causa uma hemostasia no local (o que
favorece a execuçaã o de procedimentos cirué rgicos);
 Tem caracteríésticas boas e outras ruins. Por exemplo, se um vasoconstrictor eé adicionado ao
anesteé sico, tem-se uma duraçaã o de efeito anesteé sico maior, utilizando-se de uma quantidade de
anesteé sico menor. Poreé m, naã o eé todo paciente que pode utilizar anesteé sico com vasoconstrictor
porque ele pode causar reaçoã es cardiovasculares adversas.
 Condiçoã es em que naã o eé indicado o uso de anesteé sico com vasoconstrictor: cardíéacos, cirurgias
de vaé lvula preé via, cirurgias recentes, arritmias, hipertensaã o severa naã o tratada e naã o
controlada, insuficieê ncia cardíéaca congestiva, hipertireoidismo e diabetes naã o tratada e naã o
controlada, hipersensibilidade aos sulfitos.

Ação dos anestésicos locais:


 Efeitos colaterais: no SNC, sistema cardiovascular e hipersensibilidade;
 Mecanismos de açaã o dos anesteé sicos locais: impedem a entrada de soé dio (Na) na fibra nervosa;
 Fatores que interferem no mecanismo de açaã o dos anesteé sicos locais: pH (aé cido, como nas
inflamaçoã es), a concentraçaã o do anesteé sico e a distaê ncia da aé rea a ser anestesiada, o tipo de
fibra nervosa (mielinizada ou naã o mielinizada) e o diaê metro das fibras.
- pH: O anesteé sico tem caracteríésticas lipofíélicas enquanto na forma de base livre. Mas em regioã es
inflamadas o meio taé aé cido e o anesteé sico se encontra na forma ionizada, que eé hidrofíélica e naã o eé
eficazmente absorvida pelos tecidos, diminuindo seu mecanismo de açaã o. Nesse caso, o ideal eé fazer
uma anestesia aà distaê ncia, como por exemplo, no tronco do nervo.
- Distância: Quanto maior a distaê ncia do local que se quer anestesiar, menor seraé a concentraçaã o do
anesteé sico laé . Entaã o, eé necessaé rio anestesiar o mais proé ximo possíével da terminaçaã o nervosa.
- Tipo de fibras: fibras mielinizadas sofrem o efeito mais rapidamente do que as fibras naã o
mielinizadas.
- Diâmetro das fibras: Menor diaê metro sofrem menor efeito.

Anestesia em Odontopediatria:
 Preparo psicológico da criança:
A criança e o CD tem que estar tranquilos, mas isso vai depender muito das experieê ncias anteriores da
criança com anestesia, com dentistas e com agulhas; assim como tambeé m o estado psicoloé gico geral da
criança.
Observaçoã es: sempre atender falando e conversando com a criança, mesmo que ele naã o possa
responder; tomar cuidado com analogias com “picada de formiguinha” ou coisas do tipo; sempre
tratar pelo termo “anestesia”; naã o mencionar que existe agulha; desvincular totalmente o termo
anestesia com injeçaã o; falar que vai colocar remedinho pra dente dormir e que vai sentir apenas um
“geladinho”. Naã o se deve mentir. Adequar sempre o que dizer com a faixa etaé ria da criança. Explicar o
efeito da anestesia pra criança, especialmente se ela for muito pequena, porque ela pode se agoniar
com o efeito e entrar em desespero.
Quando for fazer a cirurgia, sempre arrumar o material na bancada e SOÓ DEPOIS chamar o paciente. A
agulha deve ficar encapada na bancada e o dentista deve demonstrar para a criança onde vai aplicar a
anestesia AINDA com a agulha encapada. Ao desencapar a agulha, cobrir parcialmente a vista da
criança com a maã o. Existem outros dispositivos que podem auxiliar, como o jacarezinho de borracha. A
carpule deve ser pega com a maã o estendida, jaé na posiçaã o de aplicar, e o auxiliar eé que tira a tampa.
Para encapar a agulha, deve-se posicionar a tampa na badeja e levar a carpule ateé ela.

 Considerações farmacológicas dos anestésicos:


Anesteé sicos do Grupo Amida (mais utilizados):
 Lidocaíéna 2% com epinefrina (anesteé sico de primeira escolha para crianças)
 Mepivacaíéna SEM vasoconstrictor (usado quando naã o se pode utilizar a lidocaíéna)
 Bupivacaíéna (naã o usar em criança de jeito nenhum)
 Articaíéna (naã o eé utilizada)
 Prilocaíéna (tambeé m naã o eé utilizada e ainda tem substaê ncia que dificulta o transporte de O2, por
isso naã o deve ser usada em paciente com anemia).

 Cuidados pré-operatórios:
Histoé ria meé dica do paciente: Sempre procurar saber de problemas sisteê micos da criança, perguntar
pra maã e sobre alguma reaçaã o aleé rgica aà anestesia; calcular o tempo estimado de duraçaã o do
procedimento que vai ser feito para adequar a quantidade de anesteé sico; usar vasoconstrictor para
facilitar a hemostasia. Em caso de alergia a bissulfitos, naã o aplicar anesteé sico com vasoconstrictor,
sempre SEM vasoconstrictor (e sempre prestar atençaã o na reaçaã o do paciente, mesmo que ele naã o
relate alergias).

Aprender a calcular a dosagem maé xima para o paciente:


Dose maé x individual = Dosagem de mg/Kg X Peso do paciente
Dose maé xima por tubete = Concentraçaã o do anesteé sico X 1,8

Ouros cuidados preé -anesteé sicos: Instrumental adequado e esterilizado; anesteé sico tem que ser
conservado em temperatura ambiente; observar o paciente nitidamente; afastar anestesiar aé reas
inflamadas ou infectadas, sempre fazer o procedimento aà distaê ncia dessas aé reas ou entaã o medicar o
paciente e pedir para que ele volte uns dias depois; ter cuidado com a posiçaã o da criança e do auxiliar,
para evitar acidentes (o auxiliar tem que ter o controle da cabeça do paciente); nunca encapar a agulha
com a maã o livre.

 Técnica anestésica propriamente dita


(Parte 2 da aula)

 Aspectos anatômico-fisiológicos da criança:


Quando se quer anestesiar o ramo pterigomandibular do nervo, eé preciso atingir o nervo laé na fossa
mandibular. No adulto, ele fica acima do plano oclusal. Na criança pequena, ele estaé abaixo do plano
oclusal e vai subindo com o passar dos anos. Os livros indicam entrar rente ao plano oclusal, inclinar e
aprofundar a punçaã o. Mas as vezes essa anestesia cai no vazio e com isso jaé teve casos ateé de
anestesiar toda regiaã o de faringe, laringe, etc. Por isso, naã o eé preciso fazer essa manobra, eé
preconizado e indicado fazer a punçaã o na altura do plano oclusal normalmente, porque ainda eé
proé ximo da regiaã o que se quer atingir.
Outro aspecto bem importante saã o os espaços medulares da tabula oé ssea. No adulto, o osso eé mais
compacto. No adulto, o osso eé mais esponjoso e possibilita uma maior difusaã o dos anesteé sicos. Por
isso, em certos casos uma anestesia infiltrativa pode ser utilizada no lugar de uma pterigomandibular
de forma eficiente, como no caso de molares decíéduos inferiores (desde que o primeiro molar
permanente naã o esteja erupcionado, porque a partir do momento que haé essa erupçaã o sabe-se que os
espaços medulares jaé naã o saã o taã o esponjosos assim).

 Métodos de Administração:
Os anesteé sicos locais podem ser administrados por via toé pica, infiltrativa terminal, transpapilar ou
interpapilar e bloqueio regional.

a) Via Tópica:
Sempre vai ser utilizada antes de qualquer procedimento anesteé sico, pois ela vai preparar a mucosa
para a punçaã o do anesteé sico.
Temos a anestesia toé pica em soluçaã o com aé gua ...(?). A gente utiliza mais a forma que vem com
benzocaíéna, pois se tem um maior controle desse anesteé sico. Existem tambeé m alguns anesteé sicos em
sprays, que saã o mais utilizadas para bebeê s. No mercado temos a benzocaíéna e aà base de lidocaíéna. EÓ
importante tambeé m a gente frisar que, ao usar a lidocaíéna 2% como anesteé sico local, notar que um
pouquinho de lidocaíéna jaé foi utilizado na anestesia toé pica.

Recomendaçoã es para a anestesia toé pica:


 Usar sempre previamente aà anestesia local;
 As propriedades farmacoloé gicas do anesteé sico toé pico, assim como do anesteé sico local, devem
ser compreendidas;
 A benzocaíéna tem um efeito mais raé pido;
 Em crianças a gente sempre deve preferir a com vaso porque se tem mais controle (a gente
sabe que aquele anesteé sico vai ser administrado ali e tem como ficar ali, evitando que se desça
para garganta ou anestesia toda a boca).
 A distribuiçaã o sisteê mica da lidocaíéna deve ser considerada no caso da dosagem (como a nossa
dose de uso eé bem inferior a limite, essa eé uma preocupaçaã o relativa).

Teé cnica de aplicaçaã o:


 EÓ fundamental secar bem a mucosa antes da aplicaçaã o;
 Aplicar com bolinha de algodaã o por pelo menos 2 minutos de contato, principalmente na regiaã o
de vestíébulo (com o sugador na boca, evitando que aquele produto seja deglutido);
 Com isso, o efeito da anestesia vai nos garantir que de 2 a 3 mm de profundidade da mucosa
estaé anestesiado antes da punçaã o da anestesia infiltrativa;
b) Infiltrativa Terminal:
EÓ a aplicaçaã o da soluçaã o anesteé sica ao redor das terminaçoã es do nervo, na regiaã o proé xima ao dente
que vai ser anestesiado. A gente utiliza essa teé cnica para todos os dentes superiores, decíéduos e
permanentes; jaé nos dentes inferiores, a gente utiliza essa teé cnica de canino a canino e para molares
decíéduos inferiores antes da erupçaã o do 1º molar permanente; e no perioé steo vestibular superior e
inferior.

Maxila: Todos os dentes da maxila estaã o inervados pelo nervo alveolar superior (subdividido em
posterior, meé dio e inferior) e todas as suas terminaçoã es vem pela vestibular dos dentes, entaã o onde
quer que eu insira minha agulha na regiaã o proé xima ao dente eu vou atingir uma ramificaçaã o do
alveolar superior. E no palato, temos o nervo nasopalatino e o palatino maior (que inerva a mucosa da
regiaã o meé dia do palato). Na anestesia palatina, a mucosa estaé muito aderida ao osso, o que torna difíécil
a difusaã o do anesteé sico e daé uma sensaçaã o dolorosa ao paciente, por isso lançamos maã o de outra
teé cnica para anestesiar o palato.

Quais as estruturas que conseguimos anestesiar? Todos os dentes superiores, sejam eles decíéduos ou
permanentes. Nos inferiores, pegamos os incisivos inferiores, o osso alveolar e a mucosa vestibular da
regiaã o que voceê anestesiou.

Teé cnica de aplicaçaã o:


 Aplicaçaã o de anesteé sico toé pico no local onde faraé a punçaã o;
 Afasta-se o laé bio da criança;
 Faz a punçaã o inicial na linha mucogengival;
Obs.: Uma teé cnica que pode ser usada para minimizar a sensaçaã o da punçaã o eé deixar o laé bio bem
esticado e aà medida que a agulha eé introduzida, puxa-se o laé bio contra a agulha.
 Injeta o anesteé sico lentamente (e observar se a criança desenvolve alguma reaçaã o aleé rgica);
 O anesteé sico sempre deve preceder a penetraçaã o da agulha (depois da punçaã o, jaé começa a
injetar, para que o anesteé sico chegue antes ao local que a agulha ainda vai atingir);
Obs.: Ao se anestesiar um dente decíéduo quando o seu permanente jaé estaé formado, a agulha tem que
chegar ateé onde teoricamente eé o tamanho do dente decíéduo. Entaã o naã o eé preciso introduzir toda a
agulha (21mm) porque passaria da minha terminaçaã o nervosa e diminuiria a qualidade da anestesia.
O correto para anestesiar a regiaã o de caninos e incisivos eé usar a agulha extra curta (12 mm),
calculando mais ou menos o tamanho daqueles dentes atraveé s da radiografia. E em dentes decíéduos
que jaé estaã o com rizoé lise acentuada e fixos apenas pela mucosa, pode-se fazer apenas a transpapilar.
 Usar sempre agulhas curtas e jamais dobrar a agulha (porque diminui a resisteê ncia do metal);
 Usar sempre a seringa carpule com dispositivo de aspiraçaã o (cujo proé prio mecanismo produz
uma pressaã o negativa e no caso de se atingir algum vaso nota-se a aspiraçaã o de sangue para
dentro do tubete);
Obs.: Caso se atinja um vaso e voceê note sangue dentro do tubete, eé indicado que voceê retire a agulha,
troque o tubete pois aquele estaé contaminado e faça outra punçaã o.
 Nunca inserir todo o comprimento da agulha no tecido (pois eé desnecessaé rio, visto que vai
ultrapassar a terminaçaã o nervosa que voceê procura, aleé m do fato de aumentar a chance de
fraturas da agulha).

c) Anestesia Transpapilar:
Como a anestesia direto no palato eé muito desconfortaé vel, em criança a gente evita o maé ximo
anestesiar o palato. Entaã o, a gente usa a anestesia transpapilar como uma alternativa para naã o fazer a
anestesia palatina. Ela eé usada para colocar o grampo no isolamento.
Vantagem: Soé eé feita uma punçaã o, que eé a parte mais dolorosa da anestesia.

Teé cnica da aplicaçaã o:


 Depois de feita a anestesia infiltrativa, eé feita a punçaã o por vestibular na regiaã o da papila, injeta
o anesteé sico ateé isquemiar a aé rea e atravessa ateé a papila palatina para injetar mais anesteé sico e
anestesiar. Alguns livros indicam que, depois de isquemiar a aé rea da papila palatina, pode-se
realizar uma segunda punçaã o laé para complementar, mas geralmente naã o eé necessaé rio.

d) Bloqueio pterigomandibular:
Outra teé cnica anesteé sica que eé utilizada para anestesiar a regiaã o inferior posterior. Ela necessita de um
conhecimento anatoê mico preé vio, pois precisa-se achar o ramo ascendente da mandíébula, a linha
oblíéqua interna (aà face oclusal dos molares inferiores, que eé na altura que vamos fazer a punçaã o), o
espaço pterigomandibular e o tríégono retromolar.
O alveolar inferior eé um dos ramos do trigeê meo (que se ramifica em oftaé lmico, maxilar e mandibular).
Esse terceiro ramo do trigeê meo tem as inervaçoã es os treê s nervos que estaã o envolvidos nessa teé cnica
anesteé sica. Saã o elas: o ramo bucal, o ramo lingual e o nervo alveolar inferior. O nervo lingual inerva os
2/3 anteriores da líéngua, a mucosa sublingual da aé rea anestesiada. O ramo alveolar inferior inerva
todos os dentes inferiores, o osso alveolar vestibular e a mucosa de PREÓ aà incisivo. E o bucal inerva a
mucosa vestibular do molares inferiores.
Teoricamente, uma anestesia pterigomandibular bem feita naã o precisa de complemento com
transpapilar.

Indicaçoã es:
 Intervençaã o nos dentes inferiores, no tecido oé sseo e mucoso da mandíébula e ateé procedimentos
no laé bio inferior.

Teé cnica de aplicaçaã o:


 Teé cnica das 3 posiçoã es, que alcança o alveolar inferior, o bucal e o lingual;
 Com a maã o voceê toca o ramo ascendente da mandíébula e procura a junçaã o do ramo com o corpo
da mandíébula; vem com a seringa na altura da face oclusal dos molares e introduz sem
aprofundar muito, chegando no maé ximo proé ximo do forame mandibular. Introduz meio tubete.
 Depois, gira a agulha ateé a posiçaã o dos molares decíéduos ou PM permanentes do hemiarco
oposto e aprofunda um pouco mais e continua a injeçaã o, atingindo assim os 3 ramos.
Obs.: EÓ essencial o controle da cabeça do paciente para evitar acidentes perfuro-cortantes.

 Cuidados pós-operatórios:
 Orientar o paciente quanto ao efeito da anestesia, principalmente para que ela naã o fique
mordendo o lado do laé bio ou bochecha anestesiado;
 Documentar criteriosamente e objetivamente tudo sobre o que foi administrado no
paciente; o tipo de anesteé sico, com ou sem vaso, etc;
 Orientaçoã es poé s-operatoé rias devem ser dadas ao responsaé vel, de prefereê ncia por escrito;
 Reaçoã es geralmente acontecem 5 a 10 minutos apoé s a administraçaã o do anesteé sico, que
pode acontecer se for administrado muito anesteé sico ou se ela for feita intravascular;
 Ter muito cuidado com a dose;
 Usar carpule com dispositivo de aspiraçaã o;

 Efeitos Colaterais
 Efeitos colaterais: mal estar, ansiedade, confusaã o mental, visaã o dupla, zumbido no ouvido,
vertigem, sensaçaã o de agulhamento ou espetamento na boca, coceira.
 O que fazer quando o paciente tem efeito colateral? Elas podem ser desde coceira e inchaço
ateé o edema de glote. Nos casos mais graves, administra-se oxigeê nio ao paciente e
encaminha o mais raé pido possíével para o hospital. Mas se for apenas tontura ou coisas mais
leve, a primeira coisa que se deve fazer eé deixar o paciente deitado com as pernas mais
elevadas para melhorar o retorno venoso do sangue para a cabeça, melhora a oxigenaçaã o,
etc. Nesses casos, a primeira coisa a se fazer eé parar a anestesia.

 Acidentes e complicações:
 Alergias aos anesteé sicos: Saã o muito raras, mas o que mais acontece eé a alergia ao sulfito, que
eé um componente do vasoconstrictor. Ela naã o eé dose dependente, ou seja, tanto faz se for
uma gota ou uma dose inteira. Ele pode sentir urticaé ria, estomatite, edema, febre,
fotossensibilidade ateé choque anafilaé tico.
 Parestesia: eé quando o paciente fica muito mais tempo anestesiado que o comum. EÓ
raríéssimo na criança pois nunca tratamos casos taã o invasivos assim, somente em casos de
cirurgias como de remoçaã o de cisto, mas tambeé m pode acontecer se voceê edemaciar ou
causar um hematoma na regiaã o proé xima ao nervo, pois essas situaçoã es causam um aumento
de pressaã o no nervo (seja pelo acué mulo de líéquido do edema ou pelo extravasamento de
sangue) e esse pode ficar insensíével por vaé rias semanas.
 Injeçaã o de soluçoã es anesteé sicas contaminadas por aé lcool ou soluçoã es desinfetantes ou
esterilizantes: Nunca deixar o tubete de anesteé sico de molho no aé lcool.
 Quebra da agulha: sempre comprar material adequado, evitar movimentos bruscos do
paciente e evitar dobrar a agulha. Se acontecer, permanecer calmo, instruir o paciente a naã o
se movimentar, naã o tirar a maã o da boca do paciente para que ele mantenha sempre a boca
aberta; se o fragmento estiver visíével, pega com a pinça e puxa; mas se o fragmento naã o
puder ser removido, avisar o paciente que aconteceu um problema e encaminha-lo
rapidamente para um especialista bucomaxilo.
 Trismo ou limitaçaã o da abertura do boca: pode acontecer que houve um sangramento no
interior do mué sculo durante a administraçaã o do anesteé sico, fazendo-o contrair; ou quando o
anesteé sico eé injetado diretamente no mué sculo; ou em situaçoã es com infecçaã o preé via
(quando naã o se deve fazer intervençoã es odontoloé gicas, somente depois do tratamento da
infecçaã o).
 Hematoma: se romper algum vaso durante a anestesia com extravasamento de sangue. Pode
ser simples ou maior, provocando trismo e dor.

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