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SEÇÃO I
DO OBJETIVO E PRINCÍPIOS DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO
I- Legalidade;
II - Excepcionalidade da intervenção judicial e da imposição de Medidas
Socioeducativas, favorecendo meios de autocomposição de conflitos;
III-Prioridade a práticas ou Medidas que sejam restaurativas e, sempre que possível,
que atendam às necessidades das vítimas;
IV-Proporcionalidade em relação à ofensa cometida;
V-Brevidade da Medida, em resposta ao ato cometido e em respeito ao art.122 do
ECA;
VI-Individualização, considerando a idade, capacidade e circunstâncias pessoais do
adolescente;
VII-Mínima intervenção, restrita ao necessário para a realização dos objetivos da
Medida;
VIII-Não discriminação do adolescente, em razão de etnia, gênero, nacionalidade,
classe social, orientação religiosa, política ou sexual, associação ou pertencimento a
qualquer minoria ou status;
VIV-Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários no processo educativo;
X – Responsabilidade solidária entre a sociedade, o Estado e a Família;
SEÇÃO II
DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EXECUTADAS PELA FUNASE
§1º - No caso de entrada de crianças e/ou jovens, a partir dos 18 anos, ao ser
constatado o fato, os mesmos deverão ser imediatamente encaminhados à
autoridade competente, para adoção das medidas cabíveis, em caráter de urgência
(o prazo será o mesmo dia da constatação do fato ou no primeiro dia útil, posterior à
constatação)
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E INCENTIVOS
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
VI- Ter acesso às Políticas Sociais, prestadas por meio de assistências básicas e
especializadas, promovidas, direta ou indiretamente, pela unidade, conforme
determinações do capítulo IV deste Regimento;
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Art. 16 - Cumpre ao adolescente, além das obrigações legais inerentes ao seu
estado, submeter-se às normas de execução da Medida Socioeducativa, à proposta
pedagógica e escolar da FUNASE e às ações previstas no seu plano Individual de
Atendimento - PIA.
SEÇÃO III
DOS INCENTIVOS
I- O elogio;
II- A recompensa, em observância às prerrogativas da lei.
§1º - O Conselho Gestor, ao conceder a recompensa, poderá optar por uma ou mais,
assim como fixar quantidade;
CAPÍTULO III
DA AÇÃO SOCIOEDUCATIVA
SEÇÃO I
DA PROPOSTA SOCIOPEDAGÓGOGICA
SEÇÃO II
DA INCLUSÃO
SEÇÃO III
DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO - PIA
Art. 29 - A Diretoria Geral da Política de Atendimento (DGPA) tem como uma das
suas atribuições, o monitoramento do fluxo de vagas nas Unidades da FUNASE,
abrangendo a Coordenadoria Geral dos CENIP’s/UNIAI (CGC), Coordenadoria Geral
dos Centros de Internação (CGCI) e a Coordenadoria Geral das Casas de
Semiliberdade (CGCS); sendo assim a Gestão de Vagas, tem como competência o
planejamento, orientação, supervisão e avaliação das atividades relativas à
movimentação de adolescentes nas diversas Unidades Socioeducativas, como
também o assessoramento jurídico à DGPA, suas Coordenadorias e Unidades de
Atendimentos, competindo - lhe ainda:
I. Gerenciar as vagas das Unidades da FUNASE;
II. Planejar e executar a movimentação dos (as) adolescentes/jovens em
cumprimento de medida socioeducativa de Internação, Semiliberdade e em
Internação Provisória;
III. Viabilizar estudo de caso tendo em vista, as transferências que visem garantir
a integridade física dos (as) socioeducandos (as) ou de outrem;
IV. Zelar pela observância dos princípios do devido processo legal da
excepcionalidade da medida de Internação, da brevidade e da capacidade do
(a) adolescente/jovem em cumprir à medida que lhe for aplicada, bem como
observar na internação provisória o prazo legal de 45 dias;
V. Avaliar, quando necessário, as peças processuais encaminhados às Unidades e
orientar o corpo técnico quanto ao direcionamento do atendimento com vista
a uma substituição ou extinção de medida, bem como de eventuais
transferências administrativas;
VI. Manter articulação com as Varas Regionais da Infância e Juventude, Ministério
Público e Defensoria Pública, bem como com outros órgãos afins, visando o
adequado encaminhamento do (a) adolescente/jovem e agilidade nos
procedimentos a quem se atribua a autoria do ato infracional/crime.
Art. 30 - A movimentação dos (as) socioeducandos (as) de uma Unidade para outra
situada em comarcas distintas será precedida de ordem judicial, ou em situação
emergente de risco a sua integridade física, deverá ocorrer através de prévio
entendimento com a DGPA, pelo setor de Gestão de Vagas responsável pelo
andamento dos procedimentos cabíveis, desde que o estabelecimento apresente
características de atendimento compatível com o perfil do mesmo e da medida a qual
lhe foi aplicada.
CAPÍTULO IV
DAS POLÍTICAS SOCIAIS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I – Material;
II – Educacional, cultural, esportiva e ao lazer;
III – Saúde;
IV – Social;
V – Religiosa;
VI – Jurídica.
SEÇÃO II
DA ASSISTÊNCIA MATERIAL
SEÇÃO III
DAS ASSISTÊNCIAS EDUCACIONAL, CULTURAL, ESPORTIVA E AO LAZER
SEÇÃO IV
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
SEÇÃO VI
DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA
SEÇÃO VII
DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 43 – A disciplina é instrumento e condição de viabilização do Projeto Político
Pedagógico e do Plano Individual de Atendimento – PIA, a fim de alcançar o
conteúdo pedagógico da medida socioeducativa.
Art. 44 – Não será aplicada sanção disciplinar sem expressa previsão legal ou
regulamentar e sem o devido processo administrativo.
§2º – O(a) socioeducando(a) não poderá ser responsabilizado(a), mais de uma vez,
pelo mesmo fato.
Art. 45 – O regime disciplinar será exercido pelo Conselho Disciplinar a que estiver
sujeito o(a) socioeducando(a), devendo a apuração de falta disciplinar e aplicação
das respectivas sanções se sujeitarem a procedimento próprio, nos termos deste
Regimento.
Art. 49 – Não será aplicada sanção disciplinar ao (a) socioeducando (a) que tenha
praticado a falta:
I – em estado de necessidade;
§1o – A aplicação das sanções das faltas de natureza grave não excluem as
responsabilidades de natureza cível e penal.
SUBSEÇÃO I
DAS FALTAS DISCIPLINARES DE NATUREZA LEVE
SUBSEÇÃO II
DAS FALTAS DISCIPLINARES DE NATUREZA MÉDIA
SUBSEÇÃO III
DAS FALTAS DISCIPLINARES DE NATUREZA GRAVE
SEÇÃO III
DAS SANÇÕES
Art. 56 – Não haverá sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou
regulamentar que a defina ou em razão de dúvida ou suspeita.
§2º – As sanções disciplinares serão aplicadas por quaisquer dos gestores, quando
leve, e pelo Conselho Disciplinar, quando de natureza média ou grave.
SEÇÃO IV
DA APLICAÇÃO
II – Nas faltas médias e graves caberão quaisquer das sanções previstas no artigo
58.
SUBSEÇÃO I
DAS JUSTIFICATIVAS
Art. 60 – Não será aplicada sanção disciplinar ao(a) socioeducando(a) que tenha
praticado a falta:
SUBSEÇÃO II
DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES
SUBSEÇÃO III
DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES
SEÇÃO V
DA MEDIDA CAUTELAR
Art. 64 – Se a Unidade não possuir local apropriado, quaisquer dos gestores poderá
solicitar à Gestão de Vagas a sua transferência, conforme Seção IV do Capítulo III
deste Regimento.
SEÇÃO VI
DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
SEÇÃO VII
DO CONSELHO DISCIPLINAR
Art. 70 – O Conselho Disciplinar é uma instância formal por meio do qual apura-se,
de forma individualizada, a ocorrência de falta disciplinar de natureza média e grave
praticada por socioeducando(a), aplicando-se a sanção disciplinar cabível, sendo
assegurado o direito a ampla defesa e ao contraditório.
Art. 71 – O Conselho Disciplinar será composto por três membros efetivos e três
substitutos, sendo estes:
b) o advogado, com fulcro no artigo 111, inciso III da Lei 8.069/1990, que deverá
atuar na defesa técnica do(a) socioeducando(a) neste procedimento;
CAPÍTULO VI
DA MEDIDA DE CONVIVÊNCIA PROTETORA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO VII
DA SEGURANÇA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO VIII
DOS DIREITOS, DEVERES E DA DISCIPLINA DOS FUNCIONÁRIOS
SEÇÃO I
DOS DIREITOS DOS FUNCIONÁRIOS
SEÇÃO II -
DOS DEVERES
§1º - O funcionário não será transferido de setor, sem o devido conhecimento do seu
chefe imediato;
§2º - O funcionário fora de serviço não poderá ter acesso à Unidade, sem o
consentimento do chefe imediato;
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
SEÇÃO III
DA DISCIPLINA
SEÇÃO IV
DAS SANÇÕES E FALTAS
SEÇÃO V
DAS RECOMPENSAS
I – Pontualidade;
II – Assiduidade;
III – Disponibilidade;
IV – Compromisso;
V – Respeito aos colegas e educandos;
VI – Criatividade;
VII – Flexibilidade;
VIII – Tolerância;
IX – Promoção da paz;
X – Empreendedorismo;
XI – Dedicação aos estudos;
XII – Comunicabilidade;
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
SUBSEÇÃO I
I - Coordenar a Unidade;
II- Adotar medidas, definidas no Regimento Interno e no Regulamento Disciplinar da
Unidade;
III- Representar publicamente a Unidade;
IV- Convocar e presidir reuniões do corpo funcional;
V- Delegar competências funcionais;
VI- Assinar os documentos da Unidade;
VII - Tomar as providências cabíveis de sua competência ou, impossibilitado de
adotá-las, realizar a pertinente comunicação à Direção da FUNASE, para que a
Unidade sob seu comando deva:
a) - Oferecer instalações físicas, em condições adequadas de habitabilidade, higiene,
salubridade e segurança;
b)- Apresentar plano de trabalho compatível com os princípios contidos no Estatuto
da Criança do Adolescente – ECA, no Sistema Nacional Socioeducativo – SINASE, no
Plano Anual da Ação Socioeducativa da FUNASE, no Plano Estadual do Sistema
Socioeducativo e do Regimento Interno da Unidade que gerencia;
c)- Ter, em seu quadro funcional, profissionais idôneos, preparados para o exercício
de suas funções específicas;
d)- Quaisquer outras ocorrências supervenientes à rotina da Unidade.
SUBSEÇÃO II
Fundação de Atendimento Socioeducativo-FUNASE
SUBSEÇÃO III
DA COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA
SEÇÃO II
DAS CATEGORIAS TÉCNICAS PRIORITÁRIAS PARA O FUNCIONAMENTO DAS
UNIDADES:
SUBSEÇÃO I
DO PEDAGOGO
SUBSEÇÃO II-
DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Art. 101 - Ter Curso Superior de Serviço Social, Registro no Conselho Profissional
competente, sensibilidade para trabalho com adolescentes em conflito com a lei,
ética profissional e responsabilidade. Conhecimento do ECA e do SINASE.
Art. 103 - Ter Curso Superior de Direito, registro na Ordem dos Advogados,
sensibilidade no trabalho com adolescentes, ética profissional e responsabilidade,
conhecimento do ECA e do SINASE.
SUBSEÇÃO VI
DO NUTRICIONISTA
Art. 106 - Ter Curso Superior de Nutrição, ser registrado no Conselho Profissional
competente, sensibilidade para o trabalho com adolescentes em conflito com a lei,
ética profissional e responsabilidade, conhecimento do Eca e do SINASE.
CAPÍTULO X
DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES E DAS VISITAS
SEÇÃO I
DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES
Art. 108 – A Unidade funciona durante 24h (vinte e quatro horas por dia), sendo
vedada, entretanto, a permanência de funcionários, em horários fora da sua jornada
laboral ordinária.
Art. 110 – Aos sábados, domingos e feriados, o Assistente Plantonista responde pela
Unidade, durante o plantão.
Art. 114 – Toda visita de familiares deve ser credenciada, mediante a apresentação
de documentação, que será analisada pelas equipes técnicas e de segurança,
observando-se as seguintes regras procedimentais:
§1º - A relação fornecida pelo adolescente será submetida aos pais ou responsáveis
legais, que deverão anuir com as indicações;
Art. 116 - O adolescente terá o direito de ser visitado, dentre as pessoas indicadas
no seu rol, por 03 (três) delas, no máximo por dia de visita, nas Unidades de
Internação e Semiliberdade.
SEÇÃO III
DOS CARGOS DE NÍVEL MÉDIO PRIORITÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DAS
UNIDADES
SUBSEÇÃO I
DO ASSISTENTE SOCIOEDUCATIVO
SUBSEÇÃO II
DO AGENTE SOCIOEDUCATIVO