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Marcelo Holanda

P3 – Medicina

ETAPAS DE OBSERVAÇÃO DE UM ELETROCARDIOGRAMA

1. Determinar o eixo elétrico do coração:

a. Observar as derivações DI e aVF, se ambas derivações


estiverem com o complexo positivo significa que o eixo não
estará desviado, porém se em uma das derivações o
complexo for negativo, o eixo será desviado para o lado
positivo do complexo;
b. DI e aVF positivos, eixo normal. DI positivo e aVF negativo,
eixo desviado para esquerda. DI negativo e aVF positivo,
eixo desviado para direita;
c. Três alterações desviam o eixo: infarto, bloqueios
divisionais e sobrecarga de câmaras.

2. Determinar o ritmo cardíaco:


a. Identificar: ritmo é sinusal (onda P que antecede o complexo
QRS), ritmo regular e onda P positiva em DI, DII e aVF.

3. Determinar a freqüência cardíaca:


a. 1500 dividido pelo número de quadradinhos entre um
complexo QRS e outro;
b. Bradicardia (<55bpm) e Taquicardia (>100bpm).

4. Critérios de normalidade:
a. Onda P menor que 4 quadradinhos de duração e 3mm de
altura;
b. Intervalo PR entre 4 e 5 quadradinhos de duração;
c. Complexo QRS menor que 4 quadradinhos de duração;
d. Onda Q menor que 1 quadradinho e menos de 25% da onda
R;
e. Onda T não deve passar de 2/3 da altura do complexo QRS.
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5. Sobrecargas cardíacas:
a. Atrial direita, onda P apiculada (>3mm) em DII com duração
normal e em V1 a porção positiva está maior que a negativa;
b. Ventricular direita, em V1 a onda R está maior que a onda S
ou onda R >7mm;
c. Atrial esquerda, altura da onda P normal com duração
aumentada. Em DII a onda P será maior que 4 quadradinhos
e em V1 a segunda porção da onda está pelo menos 1mm
abaixo da linha de base;
d. Ventricular esquerda, onda S de V1 somada a onda R de V5
ou V6 for maior que 35mm (critério de Sokolow-Lion) ou
onda R em aVL somada a onda S em V3 for >28 para homens
e >20 para mulheres (critério de Cornell).

6. Bloqueios de condução elétrica:


a. Divisionais
i. Bloqueio Divisional Ântero-Superior Esquerdo
(BDASE), eixo desviado para esquerda além de um
padrão rS que cresce de DII para DIII;
ii. Bloqueio Divisional Póstero-Inferior (BDPI), eixo
desviado para a direita além de um padrão qR que
cresce de DII para DIII.
b. Ramo
i. Bloqueio de Ramo Esquerdo (BRE), complexo QRS
alargado (>4 quadradinhos) e nas derivações
sobrejacentes ao VE (DI, aVL, V5 e V6) as ondas R
ficam ainda mais altas;
ii. Bloqueio de Ramo Direito (BRD), complexo QRS
alargado e nas derivações sobrejacentes ao VD (V1)
aparece uma onda R extra (R’).
c. Atrio-Ventriculares
i. 1º grau, intervalo PR alargado (>5 quadradinhos);
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ii. 2º grau, tipo I: prolongamento progressivo do


intervalo PR até que um complexo QRS é bloqueado;
tipo II: QRS bloqueado sem prolongamento do
intervalo PR;
iii. Bloqueio AV total, várias ondas P para um complexo
QRS que está alargado.

7. Busca por zonas eletricamente inativas e isquemia em todas as


derivações:
a. Onda T invertida ou hiperaguda;
b. Infradesnivelamento;
c. Supradesnivelamento;
d. Onda Q profunda.

Local de infarto do miocárdio com base na anatomia


MIOCÁRDIO ENVOLVIDO DEVIRAÇÕES ENVOLVIDAS
Parede Anterior Algumas ou todas as derivações de V1-V6

- Depressão ST nas derivações V1-V3


- Elevação ST nas derivações DI e aVL
Parede Posterior
-Depressão ST nas derivações DI e aVL
Parede Inferior Elevação ST nas derivações DII, DIII e avF

Parede Lateral - Elevação ST nas derivações DI, aVL, V5 e V6


- Depressão ST nas derivações DII, DIII e aVF

Ventrículo Direito Elevação ST nas derivações V4-V6R

(ocorre em 50% de parede inferior)

8. Progressão da onda R:
a. Observar a progressão da onda R de V1 a V6, sendo menor
em V1 e maior em V5 e V6.
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9. Arritmias:
a. Etapas de determinação
i. Identificar onda P: quando ausente, o foco tem origem
abaixo dos átrios (nodo A-V ou ventrículos); onda P
anormal com eixo alterado (onda P negativa em
derivações que deveria está positiva, DII, por
exemplo), faz pensar em despolarização retrógrada
ou através de via acessória, ou seja, abaixo dos
átrios;
ii. Observar o complexo QRS: quando alargados (>4
quadradinhos) refere à despolarização ventricular;
quando estreitos (<4 quadradinhos) deduz que a
arritmia tem origem supraventricular (nodo A-V ou
átrios);
iii. Relação entre onda P e complexo QRS: quando
normal, o ritmo tem origem atrial; quando os átrios e
os ventrículos se despolarizam independentes, não
haverá uma relação normal entre ondas P e complexo
QRS, é a chamada dissociação átrio-ventricular;
iv. Regularidade do ritmo: observar o intervalo entre
ondas R em seguidos complexos QRS (regular ou
irregular);
b. Arritmias de origem sinusal:
i. Taquicardia sinusal, FC > 100bpm;
ii. Bradicardia sinusal, FC < 60bpm.
c. Arritmias supraventriculares:
i. Taquicardia Supraventricular Paroxística (TSVP):
caracteriza-se por início e término abrupto, ritmo
regular e FC entre 150-250bpm. Onda P pode ou não
está presente e complexo QRS estreitado;
ii. Flutter Atrial: ritmo regular, FC entre 250-350bpm,
complexo QRS estreitado. A principal característica é
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o padrão morfológico de dente de serra da onda P (em


geral, 3 ondas P para 1 complexo QRS);
iii. Fibrilação atrial: falsas ondas P (ritmo atrial caótico),
não relação da onda P com o QRS estreitado, ritmo
irregular e FC pode chegar a 500bpm;
iv. Taquicardia Atrial Multifocal (TAM): padrão
morfológico irregular da onda P, ritmo irregular, FC
200bpm, QRS estreitado.
d. Arritmias ventriculares:
i. Contrações Ventriculares Prematuras (Extra-sístoles):
complexo QRS largo (>4 quadradinhos);
ii. Taquicardia Ventricular: mais de 3 contrações
consecutivas com complexo QRS alargado e FC entre
120-200bpm;
iii. Fibrilação Ventricular: falsos complexos QRS devido
ao ritmo anárquico, paciente apresenta-se sem DC
por causa dos movimentos ondulatórios ou
vermiformes do músculo cardíaco. É a arritmia mais
perigosa.

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