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CURSO DE OPERADOR DE JARDINAGEM – UNIDADE 3074 – ESTILOS DE JARDINS

JARDIM CLÁSSICO
Também conhecido como jardim clássico, o jardim francês é considerado
o mais rígido e formal de todos os estilos, e traduz-se em formas

geométricas e simetria perfeita. Seus principais representantes


embelezam os palácios de Versailles e Vau-le-Viconte. Criado no século
XVII, durante o reinado de Luís XIV, o estilo demonstra o domínio do
homem sobre a natureza e valoriza a grandiosidade das construções.

Aqui as roseiras, tulipas e azáleas reinam majestosas, colorindo e


quebrando o ar bucólico e sisudo deste jardim. Mesmo assim elas são
vistas apenas em canteiros delimitados ou em vasos e floreiras. Outras
flores podem ser escolhidas, principalmente as
originárias de clima temperado e
mediterrânico.

O arbusto verde, ciprestes e pinheiros também


tem lugar de destaque neste jardim, com
topiaria, seu formato final deve ser simétrico.
Devido à intensa necessidade de podas, o
jardim francês é considerado de alta
manutenção e custo, que pode ser amenizado
com plantas de crescimento lento a
moderado.

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Outros elementos também podem fazer parte, como lagos, bancos,


colunas, caramanchões, luminárias, esculturas, etc., desde que se
integrem no estilo. Ao contrário de outros estilos, o jardim francês exige
adornar construções de estilo sóbrio e formal, sob pena de perder seus
objetivos.

Sugestões de Plantas:
 Tuias  Hera
 Ciprestes  Glicínias
 Tulipas  Amor-perfeito
 Viburno  Roseira
 Buxinho  Roseira-trepadeira
 Murta  Azálea
 Pingo-de-ouro  Rododendro
 Lavanda

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Tuia

Thuja é um género de conífera pertencente à família


Cupressaceae, geralmente designadas como tuia,
árvore-da-vida, pinheiro-de-cemitério e cipreste. São
nativas da Ásia oriental e do Norte da América.

Ciprestes

É o termo genérico aplicado a uma grande variedade de


espécies de árvores coníferas da família dos ciprestes,
muito utilizadas como árvores ornamentais e para a
produção de madeira. A maior parte destas plantas
pertencem aos géneros Cupressus e Chamaecyparis, mas
existem outros géneros a incluir esta designação.

Tulipa

Tulipa é um género de plantas angiospérmicas


(que possuem flor) da família das liláceas. Com
cerca de cem espécies, as tulipas têm folhas que
podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas.

Viburno

Viburnum é um género botânico pertencente


a família das Adoxaceae. As plantas viburnos
são populares arbustos da paisagem com
flores. Existem mais de 150 espécies
espalhadas em redor do mundo.
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Buxo
Vulgarmente denominado buxinho. O buxo é uma planta
da família Buxaceae, lenhosa, em geral arbustiva, com
folhas inteiras e perenes, frequentemente opostas, sem
estípulas.

Murta
Por Murta entende-se um género botânico que
compreende uma ou duas espécies de plantas com
flor, da família das Myrtaceae, nativo do sudoeste
da Europa e do Norte de África.

Pingo-de-ouro - Duranta erecta aurea

Pingo-de-ouro ou violeteira é uma planta


ornamental nativa do México muito
utilizada em paisagismo. Trata-se de um
arbusto lenhoso de ramagem densa
amarelo-esverdeado, que fica com cor
mais exuberante se exposto a sol pleno.

Lavanda ou Alfazema

As lavandas são plantas do género Lavandula,


da família Lamiaceae. São pequenos arbustos,
perenes, incluindo também as anuais e os
subarbustos.

Hera
A Hera é uma planta trepadeira do género
Hedera, família Araliaceae. É natural da Europa
Central e Ocidental.

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Glicínia ou Wisteria

Wisteria é um género botânico


pertencente à família Fabaceae. São lianas
conhecidas popularmente pelo nome
glicínia.

Amor-perfeito ou Violeta tricolor

Violeta tricolor, popularmente conhecida


como amor-perfeito e erva-trindade, é
uma flor bienal selvagem eurasiática. É
uma pequena planta rasteira que atinge
no máximo 15 cm de altura, com flores de
cerca de 1,5 cm de diâmetro.

Roseira e Roseira-trepadeira

A rosa é flor da roseira, arbustos do género Rosa e


da família das Rosaceae com mais de 100
espécies. Muitas delas são nativas da Ásia e um
número menor provém da Europa, América do
Norte e noroeste de
África. Todas elas
formam um grupo de
arbustos erectos e
plantas trepadeiras ou
rastreiras, com ramos
que frequentemente
estão protegidos por espinhos.

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Azálea

A azálea é um arbusto de flores


classificadas no género dos
rododendros, existem azáleas de
folhas caducas e azáleas perenes.

Rododendro

O rododendro é a
designação comum às
plantas do género
Rhododendron, da família
das Ericáceas, que reúne
mais de 1000 espécies,
entre elas, as azáleas.

São plantas arbóreas ou


arbustivas, com algumas
epífitas, nativas das regiões de clima temperado do hemisfério norte.

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JARDIM MODERNO
O jardim moderno ou contemporâneo é vulgarmente conhecido por
Jardim Inglês.

O Jardim Inglês é considerado como uma revolução, um manifesto contra


os padrões rígidos e simétricos de outros estilos. Ele valoriza a paisagem
natural, com formas curvas e arredondadas tanto no relevo, como nos
caminhos e na construção dos maciços e bosques.

Neste estilo é fundamental a utilização de relvados extensos, com amplas


alamedas. O parque não pode ser totalmente plano e as ondulações do
terreno devem ser valorizadas. Formas geométricas ou retas não são
permitidas.

As árvores e arbustos são


muitas vezes dispostos de
acordo com o porte e a
coloração, o que não impede a
mistura ou a utilização isolada.
As plantas floríferas e
perfumadas de pequeno porte
podem compor grandes e
sinuosos maciços no meio do

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relvado. Plantas que exigem muita manutenção e reformas, assim como


arbustos topiados são “proibidos”.

Outros componentes são bem-vindos neste jardim, acrescentando charme


e naturalidade, como árvores mortas, rochedos e pequenas colinas,
construção de ruínas, clareiras, lagos, riachos, quiosques, etc. Devemos ter
a sensação de andar por um bosque antigo e natural, com pouca ou
nenhuma intervenção do homem.

Sugestões de Plantas:

 Árvores Nativas (Endémicas ou  Jasmim


não)  Salva
 Plantas Esculturais  Margaridas
 Arbustos (Endémicos ou não)  Lavanda
 Relva (Grama)  Alegria-do-lar
 Pinheiros  Ninfeias (nenúfares)
 Gerânios  Vitória-régia

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Árvores Nativas

Nos Açores surgem com frequência as araucárias (Araucaria angustifolia), os


metrosíderos (Metrosideros excelsa), as palmeiras (Arecaceae), as olaias (Cercis
siliquastrum), os Incensos (Pittosporum undulatum Vent.) ou os Pinheiros (Pinus).

Araucária Metrosídero Palmeira

Olaia Incenso Pinheiro manso

Plantas Esculturais

São aquelas plantas que são autênticas esculturas vivas. Estas plantas
esculturais são colocadas isoladas, no jardim ou num vaso. Tal como as
esculturas, estas plantas personalizarão o seu exterior.

A sua escolha depende do gosto de cada um e do espaço que se pretende


ornamentar. A lista de plantas que se segue contém alguns exemplos de
plantas que se podem considerar plantas esculturais cada uma com a sua
própria beleza.

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Dragoeiro (Dracaena draco L.) - é uma planta originária


da região biogeográfica atlântica da Macaronésia,
onde é nativa dos arquipélagos das Canárias,
Madeira e Açores, ocorrendo localmente da costa
africana vizinha e em Cabo Verde. Pode atingir
centenas de anos de idade, produzindo árvores de
grandes dimensões.

Pata de elefante (Beaucarnea recurvata) - é


uma espécie de planta da família Asparagaceae
e do género botânico Beaucarnea,
comummente chamada pata-de-elefante,
usada como planta ornamental e
em paisagismo.

Cato candelabro (Euphorbia ingens) - É nativo de áreas


secas da África Austral. É popularmente conhecido
como a "árvore de candelabros", e seu látex pode
ser extremamente venenoso, é perigoso e irritante
para a pele.

Capim-das-pampas (Cortaderia selloana) - é uma


espécie de planta com flor pertencente à família
Poaceae. Os seus nomes comuns são capim-das-
pampas, erva-das-pampas, paina, penacheiro,
penacho-branco ou plumeira.

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Palmeira Washingtonia (Washingtonia filifera) – é


um género botânico pertencente à família
Arecaceae.

Salgueiro Chorão (Salix babylonica L.) – é o


nome de uma árvore pertencente
à família das Salicaceae ou salgueiros.
Parece ser originária do Leste da Ásia. É
uma árvore nativa do norte da China, mas
cultivada há milénios em vários locais da
Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao
longo da rota da seda até à Babilónia, daí o seu
nome científico.

Árvore do viajante (Ravenala madagascariensis) -


conhecida pelo nome comum de árvore-do-
viajante, é uma planta herbácea de tronco
alto, endémica de Madagáscar, pertencente à
família Strelitziaceae.

Agave (Agave attenuata) – é um género de


plantas suculentas da família Agavaceae
originárias sobretudo do México e em
menor grau dos Estados Unidos, América
Central e América do Sul. É composta
por 183 espécies sendo a Agave attenuata
a mais usada em decoração de jardins.

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Cycas (Cycas revoluta) - é uma espécie da


família Cycadaceae, nativa de Fujian, na
China, e de Kyushu e Ilhas Ryukyu, no Japão.
Esta espécie tem importância ornamental,
mas é tóxica se ingerida.

Yucca - Arbusto perene do género Yucca, com


cerca de 40 espécies, nativa da América Central
e do sul dos Estados Unidos. As folhas sempre
verdes, em forma de espada, são resistentes,
macias e geralmente têm um espinho agudo em
seu topo.

Dracenas (Dracaenas sp.) - é um


género botânico pertencente à
família Ruscaceae. As dracenas
podem-se dividir em dois grupos,
de acordo com seu porte: Um
grupo de espécies com o porte de
árvores, que crescem em regiões
áridas e semidesérticas,
conhecidas por árvore-do-dragão
ou dragoeiro. Outro grupo de
espécies com o porte de arbustos,
que crescem em locais
sombreados de florestas tropicais,
conhecidas por dracenas; são populares
como plantas caseiras.

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Dasilirio (Dasylirion acrotrichum) - é um género


botânico pertencente à família Ruscaceae.
Planta nativa da América do Norte e México,
perene, atinge até 1,80 metro de altura. É
também conhecido por Rabo-de-Dragão.

Aloé vera (Aloe arborescens) - é uma


espécie de aloé pertencente à família
Xanthorrhoeaceae. Também é conhecida
por Aloé do Natal, por ter suas flores
nascendo no inverno.

Apesar de arborescens significar "com a


forma de uma árvore", nunca assume o
formato de uma árvore, apresentando-se apenas como um maciço de
plantas.

Arbustos – são todos os vegetais do grupo das angiospérmicas


dicotiledóneas lenhosas, que se ramificam desde junto ao solo e têm menor
porte que as árvores. Estas plantas de desenvolvimento arbustivo são por
vezes utilizadas como sebes, abrigos ou maciços. Alguns arbustos utilizados
com este fim são, por exemplo:

Hortênsia (Hydrangea macrophylla) - é


uma espécie arbustiva pertencente
ao género Hydrangea, nativa do
Japão e China, mas atualmente
cultivada como planta ornamental
em todas as regiões temperadas e
subtropicais.

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Hibiscos (Hibiscus L) - é um género de


plantas com flor que agrupa cerca de
300 espécies, inserido na família das
Malvaceae, com flores e folhas
exuberantes.

Faia-da-terra (Myrica faya) - espécie conhecida


pelos nomes comuns de faia-da-terra, faia-
das-ilhas ou samouco, é uma pequena árvore
de crescimento rápido do género botânico
Morella da família Myricaceae. À data do
povoamento humano dos arquipélagos dos
Açores e Madeira, esta espécie dominava os matos de baixa altitude, em
especial os instalados sobre terrenos bem drenados.

Banksia (Banksia) - é um género com


cerca de 170 espécies pertencente à
família Proteaceae. As banksias
podem atingir tamanhos na ordem
dos 30 metros.

Calistemo (Callistemon viminalis) - Escova-


de-garrafa, lava-garrafas ou bottlebrush
é uma árvore de porte médio originária
de ilhas da Oceânia como a Austrália.
Seu ciclo de vida é perene e a planta
pode chegar a 7 metros.

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Relva – Normalmente constituída


por uma mistura de espécies
selecionadas em função do fim a
que se destina. Também

Gerânios - grupo de ervas e


pequenos arbustos dos géneros
Geranium e Pelargonium (os elementos
do género Pelargonium são também
popularmente chamados
sardinheiras)

Jasmim - é o nome comum pelo qual


são conhecidas as espécies do género
Jasminum L., da família Oleaceae.

Seu nome vem do árabe “Yasamin”,


que por sua vez foi emprestado do
persa. São conhecidas 537 espécies de
jasmins.

Salva – (Salvia L.) é um género botânico


da família Lamiaceae, conhecidas como
Salva em Portugal e Sálvia no Brasil.

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Margarida - A espécie Chrysanthemum


leucanthemum ou Leucanthemum vulgare,
designada pelos termos populares,
pouco precisos, bem-me-quer, bonina,
margarida, margarita, margarita-maior,
malmequer, malmequer-maior,
malmequer-bravo ou olho-de-boi, é uma
planta herbácea e perene, originária da
Europa.

Alegria-do-lar – (Impatiens walleriana)


é uma planta da família das
Balsamináceas, conhecida também
pelos nomes de beijo-turco e maria-
sem-vergonha, no Brasil, e alegria-
do-lar, em Portugal.

É uma espécie nativa do leste da


África, na região da Quênia e de
Moçambique.

Nenúfares - Nymphaea ou 'ninfeia' é um


género botânico pertencente à família
Nymphaeaceae. Inclui várias plantas
aquáticas perenes, com grandes rizomas e
folhas geralmente flutuantes.

Vitória-régia - (Victoria amazonica) é


uma planta aquática da família das
Nymphaeaceae, típica da região
amazónica.

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JARDIM ROCHOSO
O Jardim rochoso ou desértico tem por objetivo reproduzir uma paisagem
árida. Ele é caracterizado principalmente pela presença de plantas
xerófitas, espécies que desenvolveram a habilidade de reduzir a perda de

água e acumulá-la para períodos de seca.

Os jardins desérticos podem ser informais, temáticos ou até


contemporâneos. O jardim desértico informal segue linhas orgânicas, como
no estilo inglês. Neste jardim há poucos ou nenhuns acessórios. O jardim
temático está relacionado com a cultura e com as plantas xerófitas de um
determinado país ou região. Os jardins desérticos contemporâneos são
livres na forma e contém elementos ousados, como vasos, pedras e
acessórios com formatos inovadores e materiais novos.

Apesar das variações, os jardins rochosos, apresentam elementos em


comum, como as plantas simétricas e com formas geométricas intrigantes.
Os espinhos também estão muito presentes o que torna este jardim uma
boa solução para quem sofre com cães e gatos frequentemente destruindo
as plantas. Devido aos espinhos e escamas – defesas naturais contra a
perda de água, as plantas dos jardins desérticos têm uma textura própria,
além de tonalidades acinzentadas e amareladas muitas vezes.

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É um jardim que requer pouquíssima manutenção. Não exige regas


constantes ou podas. As adubações são leves e os plantios bem espaçados.
Apesar de simples de
manter, este jardim
necessita de um
excelente sistema de
drenagem, já que seus
habitantes não toleram
nenhum tipo de
encharcamento. É um
jardim marcado pela
rusticidade e próprio
para lugares inóspitos,
com insolação direta e
até mesmo com ventos fortes. Por esta característica é ideal para
coberturas de prédios e para varandas ensolaradas.

As coberturas com pedras e areia são também muito importantes neste


jardim. Elas trazem naturalidade ao espaço e realçam a bela forma das
plantas. Também são auxiliares na drenagem do solo. No entanto, deve-se
ter cuidado na escolha e utilização destas pedras, pois a sua mistura de
cores e formas muito contrastantes, pode prejudicar o efeito. Um exemplo
de mal uso de pedras é a mistura de brita (angulosa e escura) com arenito
polido (claro e arredondado). Aflorações de rochas maiores são muito bem-
vindas e complementam o jardim, mas devem seguir as cores, formas e
tonalidades das pedras utilizados como cobertura. Há que ter cuidado
também com pedras modificadores do pH do solo, como rochas calcárias,
evitando-as para não afetar a fertilidade.

No jardim rochoso deve-se evitar


relvados verdejantes ou qualquer
outra planta de folhas largas e
macias. As plantas do jardim
desértico têm geralmente ausência
de folhas ou folhas rudimentares
(catos e Euphorbiáceas), folhas

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suculentas (Agaváceas, Crassuláceas), ou folhas fibrosas e finas (Agaváceas).

Apesar de muitas pessoas acharem este jardim demasiado agressivo e sem


graça, ele sabe conquistar sua fatia de admiradores. Afinal admirar as
magníficas flores do deserto é privilégio exclusivo dos amantes de plantas
xerófitas. São jardins muito ecológicos por economizarem a preciosa água.
Além disso, dispensam fitofármacos, pois são muito resistentes a pragas e
doenças.

Sugestões de Plantas:

 Cactáceas (cadeira-de-sogra, palma, coroa-de-frade, orelha-de-


coelho, etc.)
 Agaváceas (agave, agave-dragão, piteira-do-caribe, yuccas, etc.)
 Crassuláceas (babosa, rosa-de-pedra, kalanchoe, kalanchoe -
fantasma, etc.)
 Aizoáceas (Rosinha-de-sol, Cato-margarida, etc.)
 Bromeliáceas (de folhagem estreita, acinzentada e espinhenta)
 Euphorbiáceas (cato-candelabro, etc.)
 Lamiáceas (alecrim, lavanda, etc.)
 Asclepiadáceas (flor-estrela, etc.)
 Asphodeláceas (bulbine, lírio-tocha)
 Algumas palmeiras e árvores de regiões desérticas

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Cadeira-de-sogra (Echinocactus grusonii) –


é uma conhecida espécie de cato nativa
do México central. Descrita por Heinrich
Hildmann em 1891, é popularmente
conhecida, também, como cacto barril
dourado ou bola de ouro.

Palma (Opuntia cochenillifera) – é o nome


científico da cactácea forrageira e
comestível, de origem mexicana
recebendo o nome genérico de palma.

Coroa-de-frade (Melocactus Zehntneri) –


coroa-de-frade ou cabeça-de-frade é
um cato de forma cilíndrica, com
costelas bem acentuadas, com
espinhos castanhos numerosos,
curtos e direitos.

Orelha-de-coelho (Opuntia microdasys)


– é uma espécie de cato nativo e
endémico do centro e norte do
México.

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Agave e Agave-dragão (pág.12)

Piteira-do-caribe (Agave angustifolia) –


é uma planta nativa do México e
América Central. É utilizada para
fabrico de mescal e como planta
ornamental, em particular a cultivar
Marginata.

Yucca (pág. 13)

Babosa (Aloe succotrina e Aloe vera) são espécies de


plantas conhecidas popularmente como babosas,
gel natural e aloés. São nativas do norte de África.

Rosa-de-pedra – (Echeveria elegans) é uma


suculenta de formato gráfico que se
assemelha a uma rosa tradicional. Sua
coloração é exótica e cresce com relativa
rapidez.

Kalanchoe - é um género de plantas


suculentas da família Crassulaceae. Sua
origem é africana e também é conhecida
como flor-da-fortuna ou kalandiva.

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Kalanchoe fantasma - pertence à família


Crassulaceae, é nativa de Madagáscar, é
perene, suculenta, de 40-60 cm de altura,
com folhagem e florescimento ornamentais.

Rosinha-de-sol (Aptenia cordifolia) - é


uma espécie de planta com flor
pertencente à família Aizoaceae.

Planta suculenta de folhas espessas,


capaz de armazenar boas reservas de
água e sobreviver em ambientes secos
durante períodos prolongados.

Cato-margarida (Lampranthus productus) –


é uma espécie de planta suculenta
pertencente à família das Aizoáceas. É
originária da África do Sul.

Bromeliáceas (de folhagem estreita,


acinzentada e espinhenta). É uma
família de monocotiledóneas, possui
3172 espécies, distribuídas em 58
géneros.

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Cato-candelabro (pág. 11)

Alecrim (Rosmarinus officinalis) - é


uma erva aromática comum na região
do Mediterrâneo ocorrendo dos 0 aos
1500m de altitude, preferencialmente
em solos de origem calcária. Devido
ao seu aroma característico, os
romanos designavam-no como
“rosmarinus”, que em latim significa
orvalho do mar.

Lavanda (pág. 5)

Flor-estrela (Stapelia hirsuta) - é uma


espécie de cato com flor pertencente
à família das Asclepiadáceas.

Bulbine (Bulbine frutescens) – é uma


espécie de planta com flor nativa do
sul de África. Fica dormente no
período de verão florescendo na
primavera e no outono.

Lírio-tocha (Kniphofia uvaria) – o seu nome é


devido à sua inflorescência semelhante a uma
tocha. É nativa da África do Sul mas já se
encontra introduzida por muitos lugares em
todo o mundo.

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JARDIM ORIENTAL

O jardim oriental ou jardim japonês é como um convite à contemplação,


transmite paz e espiritualidade. Os aspetos visuais como a textura e as
cores, num jardim oriental, são menos importantes do que os elementos
filosóficos, religiosos e simbólicos. Estes elementos incluem a água, as
pedras, as plantas e os acessórios de jardim.

A arte do paisagismo no Japão é antiga e provavelmente teve origem na


China e na Coreia muito antes do século VI. Para a cultura japonesa, o
paisagismo é uma das mais elevadas formas de arte, pois, consegue
expressar a essência da natureza num limitado espaço de forma
harmoniosa com a paisagem local.

Os modelos dos primeiros jardins vieram da China e representavam o


prazer e divertimento dos aristocratas. Os do Período Heian (794-1185)
tinham sempre um lago com uma ilha e eram construídos para contemplar
a Natureza através das mudanças das estações do ano. A partir disso, os
jardins começam a desenvolver características próprias, dando destaque
para os arranjos de pedras.

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Alguns elementos são fundamentais no jardim japonês, entre eles podemos


citar:

O Sakura ou cerejeira ornamental, que é conhecido como a flor da


felicidade e assume um lugar importante na cultura japonesa. Nos meses
de Março e Abril o povo festeja o hanami para comemorar a floração
da árvore com muitas festividades.

O Momiji-Gari ou Acer Vermelho, que revela o aspecto melancólico e


reflexivo da personalidade japonesa.

As lanternas de pedra que levam à concentração, ajudando a clarear a


mente, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade. Os pontos de
luz devem ser estrategicamente distribuídos para não ofuscarem a visão.

O lago e as carpas: água é vida, daí a importância


do lago. Nele, vivem as carpas, símbolo de
fertilidade e prosperidade. A variedade Nishiki-
koi, valiosa, exige água cristalina. Para tanto,
podem ser instalados uma bomba e um filtro
biológico (do tipo carvão ativado), garantindo a
circulação da água.

Taiko Bashi ou ponte: Uma ponte ou um


caminho dentro de um jardim, representa uma
evolução para um nível superior em termos de
amadurecimento, engrandecimento e autoconhecimento, enquanto a
flexibilidade do bambu, conduz a capacidade de adaptação e mudança.

As pedras das cascatas: o centro


do jardim. A pedra colocada na
posição vertical representa a
figura do pai e a horizontal a da
mãe, dela brota a água. As outras
pedras, simbolizando os
descendentes, são distribuídas em
torno do lago e entremeadas pela
vegetação.

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O bambu e os adornos: os galhos do


bambu são amarrados, direcionando
o crescimento para que a planta se
curve para o lago, como em
reverência. O sino de vento e os
macacos de cerâmica, fixados na
planta, trazem o som da natureza e a
felicidade.

Sugestões de Plantas:

 Tuias  Nandina

 Ciprestes  Bambu-de-jardim

 Azáleas  Roseiras

 Acer-vermelho  Pinheiros

 Bambu  Rododendros

 Bambu-negro  Junípero

 Olmo (Ulmeiro)  Buxinho

 Ligustro  Cerejeira-ornamental

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Tuias (pág. 4)

Ciprestes (pág. 4)

Azáleas (pág. 7)

Acer vermelho (Acer rubrum) - é uma


espécie nativa ao Japão, Coreia do Sul e
China. É uma espécie de árvore do
gênero Acer, pertencente à família
Aceraceae.

Bambu - é a planta da subfamília


Bambusoideae, uma da família das
gramíneas (Poaceae ou
Gramineae). Essa subfamília se
subdivide em duas tribos, a
Bambuseae (os bambus chamados
de lenhosos) e a Olyrae (os bambus
chamados herbáceos).

Bambu negro (Phyllostachys nigra) - é


uma planta subarbustiva da família
das gramíneas, nativa da China e
do Japão. Fornece excelente
matéria-prima para bengalas e
cabos de guarda-chuva.

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Olmo - Os ulmeiros, olmeiros, olmos,


lamigueiros ou lamegueiros são árvores de
várias espécies do género Ulmus L., família
Ulmaceae. São grandes árvores nativas na
Europa (sobretudo Ulmus minor, nativo da
Península Ibérica), alcançando os 30 metros
de altura.

Ligustro (Ligustrum lucidum) - é uma árvore


originária da China, muito usada em
arborização urbana.

Também é muito apreciada por


cultivadores de bonsai, por ser muito
resistente e ter crescimento rápido.

Bambu de jardim (Bambusa gracilis) - Com


folhagem de cor e textura fina, coloração
amarelo-limão e ciclo de vida perene,
usa-se muito em jardins e muros, não
podendo faltar no jardim japonês.

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CURSO DE OPERADOR DE JARDINAGEM – UNIDADE 3074 – ESTILOS DE JARDINS

Roseiras (pág. 6)

Pinheiros (pág. 10)

Rododendros (pág. 7)

Junípero (Juniperus L.) - é um género de


coníferas pertencente à família Cupressaceae,
que inclui 50-67 espécies de arbustos e
árvores de médio porte, caracterizados por
apresentarem tronco robusto, madeira
duradoura e, em geral, excepcional
longevidade.

Buxinho (pág. 5)

Cerejeira-ornamental (Prunus
serrulata) - Dão menos frutos
que a cerejeira ácida e que a
cerejeira doce. São objecto
de celebração no Japão na
altura da floração.

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