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Contos de Grimm

por Irmãos Grimm


11 – O irmãozinho e a irmãzinha

irmãozinho pegou a
irmãzinha pela mão
e disse: — “Desde
que a nossa
mãezinha morreu
não fomos mais
felizes, e a nossa madrasta bate
em nós todos os dias, e se
tentamos nos aproximar dela, ela
nos expulsa com os pés. A nossa
refeição são os pedaços de pães
duros que sobram, e o cachorrinho
que fica debaixo da mesa tem
mais sorte, porque para ele ela
joga pedaços melhores. Tomara
que o céu tenha pena de nós. Se a
nossa mãe soubesse! Venha,
vamos sair e andar pelo mundo.”
Eles andaram o dia todo pelas
pradarias, campos, e lugares cheios de
pedras, e quando chovia a irmãzinha dizia:
— “O céu e os nossso corações estão
chorando juntos.” À noite, eles chegaram a
uma grande floresta, e eles estavam tão
cansados de tristeza e fome, e também por
causa da longa caminhada, que eles se
deitaram numa árvore oca e dormiram.

No dia seguinte quando eles


acordaram, o sol já ía alto no céu, e
lançava seus raios escaldantes sobre as
árvores. Então, o irmão disse: —
“Irmãzinha, estou com sede, se eu Contos Infantis dos Irmãos Grimm
conhecesse algum riacho por aqui, eu iria O irmãozinho e a irmãzinha
para pegar água para beber, acho que
estou ouvindo um aqui perto.” O irmão se
levantou e pegou a irmãzinha pela mão, e partiram para encontrar o riacho.

Mas a madrasta malvada era uma bruxa, e ela viu quando as crianças foram embora, e saiu às escondidas atrás
deles sem que eles notassem, como as bruxas costumam fazer
, e ela tinha enfeitiçado todos os riachos da floresta.

Ora, quando eles haviam encontrado um pequeno riacho pulando alegremente por sobre as pedras, o irmão ia
beber um pouco de água, mas a irmã escutou uma voz que vinha do riacho: — “Quem beber de mim será um tigre,
quem beber de mim será um tigre.” Então a irmã exclamou: — “Por favor, querido irmão, não beba, ou você se
transformará num animal selvagem, e vai me rasgar em pedaços.” O irmão não bebeu, embora ele estivesse com
muita sede, mas ele disse, — “Saberei esperar pela próxima fonte.”

uando eles chegaram no próximo riacho a irmã ouviu quando ele também disse:
— “Quem beber de mim será um lobo, quem beber de mim será um lobo.” Então
a irmã gritou: — “Por favor, querido irmão, não beba essa água, ou você vai ser
tornar um lobo, e irá me devorar.” O irmão não bebeu, e disse: — “Eu vou
esperar até quando chegarmos na próxima fonte, mas eu então eu vou beber,
diga você o que disser, porque a minha sede é grande demais.”
E quando eles chegaram na terceira fonte, a irmã ouviu que as águas diziam: — “Quem beber de mim será um
cabrito, quem beber de mim será um cabrito.” A irmã disse: — “Oh, eu te imploro, meu irmão, não beba ou você irá se
transformar num cabrito e irá fugir para longe.” Mas o irmão se ajoelhou no mesmo instante na margem do rio, e se
inclinou e bebeu um pouco de água, e assim que as primeiras gotas tocaram os lábios dele, ele se transformou num
filhote de cabrito.

E a irmãzinha começou a chorar porque o irmãozinho havia sido enfeitiçado, e o pequeno cabrito também chorou,
e se sentou amargurado perto dela. Mas, por fim, a garota disse: — “Fique tranquilo, meu querido cabritinho, eu
nunca, nunca vou te deixar.”

Então ela soltou sua liga dourada, e a colocou em volta do pescoço do cabrito, e ela colheu juncos e os trançou
transformando-os numa corda macia. Assim ela amarrou o pequeno animal e poderia conduzí-lo, e ela andava e
andava cada vez mais para dentro da floresta.

E quando eles tinham percorrido uma grande parte do caminho, eles chegaram, finalmente, em uma pequena
cabana, e a garota olhou dentro, e a cabana estava vazia, então ela pensou: — “Nós poderíamos ficar aqui e morar.”
Então ela começou a procurar folhas e musgos para fazer uma cama macia para o cabrito, e todas as manhãs ela
saía para colher raízes, frutas e nozes para ela, e trazia grama verde para o cabrito, que comia tudo na mão dela, e
estava contente e ficava brincando em volta dela. À noite, quando a irmãzinha estava cansada, e após ter feito as
suas orações, ela punha a sua cabeça nas costas do cabritinho, que ficava como travesseiro, e ela dormia
suavemente sobre ele. E se o seu irmão adquirisse de volta a sua forma humana, a vida se tornaria maravilhosa.

urante algum tempo eles ficaram sozinhos na selva. Mas um dia o rei daquele
país realizou uma grande caçada na floresta. Então se ouviram rajadas de
buzinas, latidos de cães, e os gritos felizes dos caçadores ecoavam pelas
árvores, e o cabrito ouvia tudo, e estava muito curioso para estar lá. — “Oh,”
disse ele para a irmã, “eu também quero ir caçar, não aguento de vontade,” e ele
insistia tanto que finalmente ela concordou. — “Mas,” disse ela para ele, “volte
quando anoitecer, porque eu preciso fechar a porta para que os caçadores não entrem, então
bata na porta e diga: “Minha irmãzinha, me deixe entrar!” para que eu possa saber que é você, e
se você não disser isso, eu não abro a porta.” Então o pequeno cabritinho saiu dando pulinhos,
porque ele estava muito feliz e era livre como um pássaro.
O rei e o caçador viram a linda criaturinha, e partiram em direção a ele, mas não conseguiram pegá-lo, e quando
eles achavam que estavam quase conseguindo, ele fugia para longe pelo meio do mato até que não conseguiam mais
vê-lo. Quando ficou escuro ele correu para a choupana, bateu na porta e disse: — “Minha irmãzinha, me deixe entrar.”
Então a porta se abriu para ele, e ele entrou dando pulinhos, e descansou a noite inteira em sua cama macia.

No dia seguinte a caça recomeçou, e quando o cabritinho ouviu novamente o toque da corneta, e o rou! rou! dos
caçadores, ele não teve paz, mas disse: “Irmãzinha, me deixe sair, eu preciso sair.” Sua irmã abriu a porta para ele, e
disse: “Mas você tem de estar aqui novamente ao anoitecer e dizer a sua senha para entrar
.”

Quando o rei e os caçadores novamente avistaram o cabritinho com um colar de ouro, todos se puseram a caçá-
lo, mas ele era muito rápido e ágil para eles. E assim foi o dia todo, mas, finalmente, ao anoitecer, os caçadores o
cercaram, e um deles o feriu no pé de leve, de maneira que ele mancava e corria devagar. Então um caçador seguiu
escondido atrás dele até a cabana e ouviu quando ele disse: “Minha irmãzinha, me deixe entrar,” e viu que a porta se
abriu para ele, e se fechou imediatamente. O caçador tomou nota de tudo, e foi até o rei e contou para ele o que ele
tinha visto e ouvido. Então o rei disse: “Amanhã nós voltaremos a caçar
.”

irmãzinha, todavia, ficou muito assustada quando ela viu que o seu cabritinho
estava machucado. Ela lavou a ferida dele, colocou ervas no machucado, e
disse: “Vá dormir, querido cabritinho, para que você fique bom logo.” Mas o
ferimento era tão superficial que o cabritinho, na manhã seguinte, não sentia
mais nada. E quando ele ouviu barulho de caça do lado de fora, ele disse: “Eu
não aguento mais, eu preciso sair, eles verão que não é tão fácil me pegar.” A
irmã exclamou e disse: “Desta vez eles vão te matar, e aí eu ficarei sozinha na floresta,
abandonada por todo mundo. Não vou deixar você sair.” “Aí é que eu vou morrer de tristeza,”
respondeu o cabrito, “quando eu ouço o toque da corneta, eu sinto como se fosse pular para
fora de mim mesmo.” Então a irmãzinha não poderia fazer outra coisa, mas abriu a porta para
ele com uma dor no coracão, e o cabritinho, cheio de saúde e alegria, correu para a floresta.
Quando o rei o viu, ele disse para o caçador: “Agora vamos caçá-lo o dia todo até o cair da noite, mas tomem
cuidado para que ninguém o machuque.

E assim que o sol se pôs, o rei disse para os caçadores: “Agora venham e me mostrem a cabana da floresta,” e
quando o rei estava na porta, e bateu e chamou: “Querida irmãzinha, me deixe entrar.” Então a porta se abriu, e o rei
entrou, e lá estava a jovem mais adorável que ele já viu. A jovem ficou assustada quando viu não o seu cabritinho,
mas um homem que vinha usando uma coroa de ouro na cabeça. Mas o rei olhou gentilmente para ela, estendeu a
sua mão, e disse: “Você iria comigo para o meu palácio e seria a minha esposa adorada?” “Sim, majestade,”
respondeu a jovem, “mas o pequeno cabritinho deve ir comigo, não posso deixá-lo.” O rei disse: “Ele ficará com você
enquanto você viver, e não lhes faltará nada.” Só então o cabritinho veio correndo, e a irmã novamente o amarrou com
a corda feita de juncos, o pegou em suas mãos, e foi embora da cabana com o rei.

O rei levou a linda jovem em seu cavalo e a conduziu ao palácio, onde o casamento foi realizado com grande
pompa. Agora ela tinha se tornado rainha, e eles viveram felizes e juntos por muito tempo, o cabritinho era cuidado
com muito amor e carinho, e passava o tempo correndo pelos jardins do palácio.

Mas a madrasta perversa, a qual era a culpada pelas crianças terem saído pelo mundo, achava o tempo todo que
a irmãzinha tinha sido reduzida a pedacinhos pelos animais selvagens da floresta, e que o irmão tinha sido morto
como cabritinho pelos caçadores. Então quando ela soube que eles estavam tão felizes, e passavam bem, a inveja e o
ódio tomaram conta do seu coração e ela não conseguia ter paz, e ela não queria pensar em nada que não fosse
infelicitar a vida deles novamente. A sua própria filha, que era tão feia quanto um filhote de cruz credo com Deus me
livre, era caolha, e disse resmungando para ela: “Rainha, eu é que devia ser a rainha.” “Pode ficar sossegada,”
respondeu a velhinha, e a consolova dizendo: “quando chegar a hora eu estarei preparada.”

A medida que o tempo passava, a rainha teve um menino lindo, e um dia o rei tinha saído para caçar, então a
velha bruxa tomou a forma da camareira, foi para o quarto onde a rainha ficava, e disse a ela: “Venha, o seu banho
está pronto, ele lhe fará bem, e vai lhe proporcionar novas forças, apresse-se antes que esfrie!”

A filha também estava perto, então elas levaram a rainha para o banheiro, e a colocaram na banheira, depois,
elas trancaram a porta e saíram correndo. Mas no banheiro, elas tinham aquecido o banho com um calor tão infernal
que a bela e jovem rainha se sentiu sufocada.

epois de terem feito isso, a velha pegou a sua filha e colocou uma touca de
dormir na cabeça dela, e a colocou na cama do rei no lugar da rainha. Ela deu à
filha a forma e a aparência da rainha, ela somente não conseguiu melhorar o
olho que a sua filha tinha perdido. Mas para que o rei não percebesse isso, ela
deveria se deitar do lado onde ela não tinha um olho.
À noite, quando o rei voltou para casa, e soube que ele tinha um filho ele ficou muito feliz, e foi para a cama da
sua querida esposa para saber como ela estava. Mas a velha gritou rapido: “Pela tua vida, mantenha as cortinas
fechadas, a rainha não pode ver a luz ainda, e precisa descansar.” O rei saiu, e não descobriu que a falsa rainha
estava deitada na cama.

Mas a meia noite, quando todos estavam dormindo, a babá, que estava sentada no quarto do bebê perto do
berço, e que era a única pessoa acordada, viu a porta aberta e a verdadeira rainha entrando. A jovem rainha tirou a
criança do berço, colocou-a em seus braços, e deu de mamar a ela. Depois ela sacudiu o travesseirinho, deitou
novamente a criança, e a cobriu com uma pequena manta. E ela não se esqueceu do cabritinho, mas foi até o
cantinho onde ele estava e fez um carinho nas suas costas. Depois ela saiu silenciosamente pela porta novamente.
Na manhã seguinte a babá perguntou aos guardas se alguém teria entrado no palácio durante a noite, mas eles
responderam: “Não, não vimos ninguém.”

Ela vinha então durante muitas noites e nunca falava uma palavra: a babá sempre a via, mas ela não ousava
dizer nada para ninguém.

Quando tinha passado algum tempo nesta mesma rotina, a rainha começou a falar a noite e disse: “Como está o
meu filho, como anda o meu cabritinho? Vim duas vezes, e depois não virei nunca mais.”

A babá não respondeu, mas quando a rainha tinha saído novamente, ela foi até o rei e lhe contou tudo. O rei
disse: “Oh, céus! o que é isto? Amanhã à noite eu vou ficar vigiando perto da criança.” À noite ele foi até o quarto do
bebê, e a meia noite a rainha apareceu novamente e disse:”Como está o meu filho, como anda o meu cabritinho?
Uma vez eu vim, e depois nunca mais.”

E ela cuidou da criança como ela fazia antes de desaparecer. O rei não ousou falar com ela, mas na noite
seguinte ele fez vigília novamente. Então ela disse: “Como está o meu bebê, como vai o meu cabritinho? Desta vez eu
vim, mas depois nunca mais.”

Então o rei não conseguiu se conter, e correu em direção à ela e disse: “Você deve ser ninguém mais que a
minha querida esposa,” e no mesmo instante ela viveu novamente, e com a graça de Deus, ela ficou viçosa, rosada e
cheia de saúde.

ntão ela contou ao rei a maldade que a bruxa perversa e a sua filha eram
culpadas do que tinha acontecido com ela. o rei ordenou que elas fossem
apresentadas diante do tribunal, e o julgamento foi decidido em condenação
para elas. A filha dela foi levada para a floresta onde ela foi feita em pedacinhos
pelos animais selvagens, mas a bruxa foi atirada no fogo e queimada até virar
brasa. E quando ela era queimada, o cabritinho mudou o seu aspecto e tomou a
forma humana novamente, então a irmãzinha e o irmãozinho viveram felizes juntos até o fim dos
seus dias.

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