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em Florianópolis
Comitê Científico da Série Filosofia e Interdisciplinaridade:
Agnaldo Cuoco Portugal, UNB, Brasil
Alexandre Franco Sá, Universidade de Coimbra, Portugal
Christian Iber, Alemanha
Claudio Goncalves de Almeida, PUCRS, Brasil
Cleide Calgaro, UCS, Brasil
Danilo Marcondes Souza Filho, PUCRJ, Brasil
Danilo Vaz C. R. M. Costa, UNICAP/PE, Brasil
Delamar José Volpato Dutra, UFSC, Brasil
Draiton Gonzaga de Souza, PUCRS, Brasil
Eduardo Luft, PUCRS, Brasil
Ernildo Jacob Stein, PUCRS, Brasil
Felipe de Matos Muller, PUCRS, Brasil
Jean-Fraçois Kervégan, Université Paris I, França
João F. Hobuss, UFPEL, Brasil
José Pinheiro Pertille, UFRGS, Brasil
Karl Heinz Efken, UNICAP/PE, Brasil
Konrad Utz, UFC, Brasil
Lauro Valentim Stoll Nardi, UFRGS, Brasil
Marcia Andrea Bühring, PUCRS, Brasil
Michael Quante, Westfälische Wilhelms-Universität, Alemanha
Migule Giusti, PUC Lima, Peru
Norman Roland Madarasz, PUCRS, Brasil
Nythamar H. F. de Oliveira Jr., PUCRS, Brasil
Reynner Franco, Universidade de Salamanca, Espanha
Ricardo Timm De Souza, PUCRS, Brasil
Robert Brandom, University of Pittsburgh, EUA
Roberto Hofmeister Pich, PUCRS, Brasil
Tarcílio Ciotta, UNIOESTE, Brasil
Thadeu Weber, PUCRS, Brasil
23
Merleau-Ponty
em Florianópolis
Porto Alegre
2015
Direção editorial: Agemir Bavaresco
Diagramação: Lucas Fontella Margoni
Revisão: Mariela Yung
Capa: Aline Volkmer / Criatura Intangível, 2013
Copyright © Autores
ISBN - 978-85-66923-56-8
CDD-194
Apresentação
Discursos sobre
imagem e movimento
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
Marcos José Müller (Orgs.) 19
A imagem entre
ausência e precessão 1
Mauro Carbone
Introdução
Circularidade e precessão
14 “Aqui, ao contrário, não existe visão sem ecrã: as ideias das quais
falávamos não seriam melhor conhecidas por nós se não tivessemos
corpos e não tivessemos sensibilidade, então elas nos seriam
inacessíveis.” (MERLEAU-PONTY, 1964, p. 196).
32 Merleau-Ponty em Florianópolis
Referências
Toyi-Toyi: a dança de
uma nação e a noção de
liberdade em Merleau-
Ponty
lado a lado com sisi e bhuti, me reconheço; ali sei que tenho um
corpo, sinto minha carne, percebo minha pele. Ali me vejo, e talvez
alimento uma sutil e breve esperança de que sou vista também. O
sol é que me lembra que horas são. Quando anoitece, minhas
forças se esvaem e me deito. Sinto então meu corpo que dói, os
músculos exauridos pela tensão de chegar tão perto da morte, difícil
relaxar. Se durmo, é por estar anestesiada pelo cansaço do dia, um
dia de dor, de exaustão, sinto o limite. Adormeço.
Corpografia#1
Referências
A performance como
representação da
presença
Monclar Valverde
Introdução
Referências
Merleau-Ponty e a
dimensão estésica da
clínica psicanalítica:
da intercorporeidade à
co-corporeidade
Introdução
Situações clínicas
Corpo e Corporeidade1
Da intercorporeidade à co-corporeidade
Freud e a corporeidade
88 Merleau-Ponty em Florianópolis
Ogden e Roussillon
Referências
Notas introdutórias
acerca do naturalismo
freudiano e da
“Psicanálise da
Natureza”
Gleisson Roberto Schmidt
Referências
MERLEAU-PONTY, M. Phénomenólogie de la
perception. Paris: Gallimard, 1945.
A neutralização do corpo
na história da psicanálise
Introdução
O corpo no espelho
13Lacan lança mão do conceito que Freud (1982) emprega para falar de
uma divisão do eu (Ichspaltung) no processo defensivo – da psicose,
sobretudo – e o redefine em termos de uma divisão constitutiva do
sujeito, utilizando-o ambiguamente, tanto para significar a divisão entre
consciência e inconsciente, quanto para expressar a separação entre
sujeito e natureza.
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
Marcos José Müller (Orgs.) 141
16 Conforme,
sobretudo, o capítulo VIII, “Abram alguns cadáveres”
(FOUCAULT, 1997, p. 125-150). Ver também Simanke (2002, p. 20-
32).
146 Merleau-Ponty em Florianópolis
Do gozo ao cadáver
femme n’existe pas”), com um traço barrando o artigo definido “La”. Essa
é outra maneira de exprimir a ideia de que não existe relação sexual, a
saber, porque um dos termos dessa relação (“a mulher” não existe), já
que não é possível caracterizar nenhum conjunto delimitado de seres
que possa ser globalmente definido como “a mulher”.
158 Merleau-Ponty em Florianópolis
Comentário final
Referências
O páthos da linguagem:
Merleau-Ponty e Clarice
Lispector
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
Estado de questão
O inacabamento da expressão
O páthos da linguagem
Referências
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de la
perception.Paris: Gallimard, 1945.
Merleau-Ponty e o
engajamento literário
Cristiano Perius
Introdução
Apreciações finais
19E o texto que lhe serviu de preparação, que é Questões de Método, como
bem lembra Marilena Chauí no ensaio: “Filosofia e engajamento: em
torno das cartas da ruptura entre Merleau-Ponty e Sartre”. Vale a pena
citar uma das passagens da comentadora que vem a propósito do que
estamos dizendo: “Sartre dedica-se à compreensão da necessidade das
mediações que constituem as relações sociais e o tecido histórico e sem
as quais a articulação entre teoria e prática não pode ser formulada,
nem a alienação pode ser compreendida e, finalmente, sem a qual uma
filosofia da liberdade torna-se impossível ou miragem idealista. Donde
a importância, nas Questões de Método, do estudo das chamadas
‘disciplinas auxiliares’ e da idéia de um método pregressivo-regressivo
que dê substrato histórico à noção de projeto. Do mesmo modo, na
Crítica da Razão Dialética, vemos o papel preponderante que assumem o
conceito de trabalho e a teoria do grupo para a compreensão da idéia
de classe social e da prática da luta de classes como motor da história.
Mas é na resposta de Sartre a Lukács sobre a consciência de classe que,
finalmente, ele julga responder à maior objeção filosófica que Merleau-
Ponty lhe fizera, isto é, de haver permanecido no ponto de vista de uma
filosofia da reflexão.” (CHAUÍ, 2002, p. 282, grifo nosso).
20 Publicado em 1947. Trata-se do último ensaio da coletânea
“Situações I”.
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
Marcos José Müller (Orgs.) 215
Referências
MERLEAU-PONTY, M. Phenoménologie de la
perception. Paris: Gallimard, 1945.
A fala falante:
interlocuções entre
Merleau-Ponty e Paulo
Leminski
Elizia Cristina Ferreira
Introdução
Referências
http://www.revistazunai.com/ensaios/claudio_daniel_lemi
nski.htm.
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de la
perception. Paris: Gallimard, 1945.
Corpo, liberdade e
angústia em Merleau-
Ponty
Introdução
Liberdade e desamparo
Considerações finais
Referências
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de la
perception. Paris: Gallimard, 1992.
O tema do corpo em
Marcel e Merleau-Ponty
Constança Marcondes Cesar
Introdução
Gabriel Marcel
Merleau-Ponty
Conclusão
Referências
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de la
perception. Paris: Gallimard, 2005.
Encontros improváveis?
A questão da
corporeidade em
Merleau-Ponty e Michel
Serres
Wanderley Cardoso de Oliveira
Introdução
3 Sensibilidade.
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
Marcos José Müller (Orgs.) 285
Considerações finais
Referências
MERLEAU-PONTY, M. La structure du
comportement. Paris: PUF, 1942.
Merleau-Ponty e a
estruturalidade da
estrutura
Ericson Falabretti
Estado de questão
A estruturalidade da estrutura
Referências
Fenomenologia da vida
contemporânea: a carne
do mundo
Reinaldo Furlan
“Quem compreender o
sentir, compreenderá tudo”
(Merleau-Ponty, apud Saint
Aubert, 2004, p. 23)
Esclarecimento prévio
Introdução
atual.
Em particular, gostaríamos de estender os
princípios que encontramos na fenomenologia de Merleau-
Ponty, sobretudo esse da encarnação, para o terreno
ocupado pela filosofia de Michel Foucault, exemplo mais
próximo de nossas pesquisas, mas cujos princípios
recusamos, ao menos parcialmente. E “parcialmente” não
enquanto detalhes de conteúdo, mas como método e
perspectiva ontológica.
Afinal, sabemos que Foucault sempre recusou a
possibilidade de uma fenomenologia ou de uma ontologia
geral, ou a possibilidade da descrição de sentidos gerais do
Ser e da existência do homem. Ao invés disso, tratou-se,
para ele, numa perspectiva kantiana, de investigar as
condições (transcendentais) históricas de visibilidade e
dizibilidade, ou de sentido de nossas experiências, o que
inclui nossas maneiras de sentir. Ou ainda, como não há
nada de fundamental ou o sentido de uma natureza humana
presente na história, resta, como método, a descrição e
análise de nossas práticas discursivas ou não discursivas,
através das quais constituímos nossa experiência de mundo.
Também poderíamos dizer, e esse ponto nos interessa
muito, que a perspectiva adotada pela filosofia de Foucault
é sempre externa, seja enquanto descrição e análise das
forças históricas de poder em nossa formação subjetiva (o
que nos faz ver e dizer), forças que nos constituem
enquanto sujeitos determinados (princípios, pois, de
objetivação do sujeito), seja enquanto descrição e análise do
campo histórico de uma moral através da qual o sujeito
assume sua própria vida, na relação com os campos do
saber e do poder historicamente constituídos. Foucault
sempre se interessou, pois, por nossas condições históricas
de experiência, mesmo em sua perspectiva mais subjetiva,
isto é, quando assumiu a perspectiva do sujeito e não a do
poder sobre nós. No fundo, o que recusamos em Foucault
324 Merleau-Ponty em Florianópolis
Em contrapartida, Asher
Referências
2013.
Introdução
Consequência ontológica
Referências
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de la
perception. Paris: Gallimard, 1945.
Claudinei Aparecido de Freitas da Silva
Marcos José Müller (Orgs.) 391
Cristiano Perius
(cristianoperius@hotmail.com)
Mauro Carbone
(carbone.mauro@gmail.com)
Monclar Valverde
(monclar@ufba.br)
Reinaldo Furlan
(reinaldof@ffclrp.usp.br)
Cartaz do evento