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VISÃO GERAL DA FONOLOGIA

Conceitos Básicos

LETRA Sinal gráfico

FONEMA Som

SÍLABA Sopro; pode possuir apenas vogal, mas não apenas consoante

Encontros Vocálicos

HIATO Duas vogais em sílabas separadas

DITONGO Duas vogais na mesma sílaba (uma vogal e outra semivogal)

DITONGO CRESC. Encontro de semivogal + vogal na mesma sílaba

DITONGO DECRESC. Encontro de vogal + semivogal na mesma sílaba

TRITONGO Encontro de três vogais na mesma sílaba

Encontros Consonantais

DÍGRAFO Duas letras com mesmo som

ENCONTRO CONSONANTAL Duas letras com dois sons

Tonicidade

OXÍTONAS Sílaba tônica (forte) é a última

PAROXÍTONAS Sílaba tônica (forte) é a penúltima

PROPAROXÍTONAS Sílaba tônica (forte) é a antepenúltima

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

 Regra das Oxítonas

São acentuadas as oxítonas terminadas em A, E, O – seguidas ou não de S -, EM ou ENS: fechá-


lo, rodapé, ninguém, robô, parabéns.

ATENÇÃO: Os monossílabos tônicos terminados em A, E, O também são acentuados.


São acentuadas as oxítonas terminadas nos ditongos abertos EI, OI, EU, seguidos ou não de S:
anzóis, chapéu, anéis...

 Regra das Paroxítonas

São acentuadas as paroxítonas terminadas em L, N, R, X, PS, UM, UNS, I, IS, Ã, ÃO: fórum, táxi,
álbuns, fórceps, tórax, hífen, ágil, vírus, ímã, órfãs.
São acentuadas as paroxítonas terminadas em ditongo: náusea, glória, aéreo, consciência...

IMPORTANTE!!!

Quando se acentuam as oxítonas, não se acentuam as paroxítonas de mesma terminação. Por


causa disso a palavra “hífen” é acentuada, mas o plural “hífens” não é. Do mesmo modo
“gérmen” é acentuado, mas “germens” não é.

 Regra das Proparoxítonas

Todas as proparoxítonas são acentuadas: lúcido, lúdico, paralelepípedo, trânsito...

OUTRAS REGRAS IMPORTANTES!!!

Acentuam-se o I e o U quando forem tônicos, formarem hiato, em sílabas sozinhos ou seguidos


de S – exceto quando seguidos de NH ou precedidos de DITONGO. Observe: ba-ú, sa-í-da, sa-
ú-de, ba-la-ús-tre. Exceções: Ra-i-nha, ba-i-nha, bai-u-ca, fei-u-ra, chei-i-nho.

ATENÇÃO: São acentuadas as palavras oxítonas cujos I e U estiverem em sílabas


sozinhos, formando hiatos, após ditongos: Pi-au-í, tei-ú, tui-ui-ú.

VALE RESSALTAR!

O Acordo Ortográfico, que vigorará a partir de 31/12/2012:

a. Aboliu o acento diferencial, permanecendo, entretanto, obrigatório para as palavras PÔR


(verbo) e PÔDE (pretérito perfeito de PODER) para diferenciar de PODE (presente). É facultativo

o uso do acento na palavra FÔRMA (modelo) para diferenciá-la de FORMA (aspecto).

b. Retirou o acento dos ditongos abertos EU e EI em paroxítonas: ideia, heroico, assembleia...

c. Retirou o acento do primeiro O quando ele aparece repetido em palavras como VOO,

ABENÇOO, ECOO, MAGOO.

d. Retirou o acento do primeiro E quando aparece repetido em palavras como RELEEM, VEEM,
CREEM, DEEM...

e. As formas verbais da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos TER e VIR
(e seus derivados) continuam acentuadas: eles têm, eles vêm, eles intervêm..

f. Aboliu o emprego do trema, exceto em palavras de outra origem que já tragam o trema em sua

grafia, como Müller.

AINDA O ACORDO ORTOGRÁFICO!!!


 Emprego do Hífen

a. Palavras compostas por justaposição: amor-perfeito, guarda-noturno... (há exceções nas


palavras que perderam a noção de composição, como: pontapé);

b. Palavras compostas iniciadas pelos adjetivos grã, grão e forma verbal: Grã-Bretanha, passa-
tempo...

c. Compostas com o advérbio mal seguido por nomes iniciados por vogal ou h: mal-estar, mal-

humorado...

d. Palavras compostas com o advérbio bem seguido de nomes iniciados


por consoantes ou vogais: bem-aventurado, bem-nascido... (observe que o termo bem não se

aglutina).

Observe:

Não há hífen em termos como sala de jantar, abaixo de ou a fim de.

VALE FIXAR...

1. Há hífen após qualquer prefixo quando a palavra seguinte é iniciada por H: super-herói, pré-
história, geo-história...

2. Há hífen quando o prefixo terminar em vogal idêntica à vogal que iniciar a palavra seguinte:
anti-inflamatório, micro-organismo, contra-ataque...

3. Há hífen quando o prefixo terminar em R e a palavra seguinte é iniciada com R: inter-racial,


super-romântico...

4. Há hífen após ex-, pós-, pré-, pró-, sota-, soto-, vice-, vizo-: ex-aluno, pré-vestibular, vice-reitor,
pró-europeu, vizo-rei...

5. Há hífen após circum- e pan- quando a palavra seguinte for iniciada por vogal, h, m ou n.

6. Não houve mudanças quanto ao uso do hífen nos casos de ênclise, próclise e mesóclise.

*Indicação: Para qualquer dúvida referente ao acordo ortográfico, fica aqui indicado o manual escrito por
Evanildo Bechara (O que muda com o Novo Acordo Ortográfico), Nova Fronteira, 2008.

SEMÂNTICA
 SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS

A semântica é a parte da gramática que estuda o sentido dos termos dentro do contexto no qual eles se
encontram. Quanto ao sentido, as palavras podem ser classificadas como sinônimas, antônimas,
homônimas, parônimas, hipônimas e hiperônimas. Os termos e seus significados são cobrança
comum em provas do INSS. Em uma delas, por exemplo, houve a seguinte indicação: “’A perspectiva da
mudança causa em mim sentimentos indefinidos,’. A palavra que, conforme o sentido do texto, NÃO
equivale à destacada no trecho acima é:”.

1. Sinônimos – são palavras cujo sentido é equivalente; são palavras equivalentes quanto ao
sentido. Muito do que se pode depreender do texto advém da compreensão do vocabulário.
Muitas vezes a substituição de um termo mais rebuscado por um mais simples facilita a
compreensão da ideia.

Observe:

Aquela aluna é uma pessoa muito doce.

Aquela aluna é uma pessoa muito meiga.

2. Antônimos – são palavras cujos sentidos se opõem, ou seja, possuem significados que se
distanciam. Se fizermos uma associação com as figuras de linguagem, fazer referência
aos antônimos seria o mesmo que falar das antíteses.

Observe os pares antônimos:

Progredir regredir

construir destruir

amar odiar

céu terra

cedo Tarde

alegria tristeza

3. Homônimos – são palavras que possuem mesmo som e/ou mesma grafia. Quando possuem o
mesmo som, são chamadas de homônimos homófonos; quando possuem a mesma grafia, são
chamados de homônimos homógrafos.

Observe alguns homônimos homógrafos: almoço (substantivo) /almoço (verbo); denúncia


(substantivo) /denuncia (verbo); jogo (substantivo) /jogo (verbo).

Observe, agora, alguns homônimos homófonos: caçar (buscar animais) / cassar (anular); concerto
(apresentação musical) / conserto (ato de consertar); insipiente (ignorante) / incipiente (principiante);
cessão (ato de ceder) / seção (parte do todo) / sessão (intervalo de tempo).
Observe termos que são homônimos homógrafos e homófonos: copa (parte da cozinha, parte da
árvore e torneio esportivo); cedo (presente do verbo ceder e advérbio).

4. Parônimos – São palavras que possuem pequenas modificações, isto é, são bem parecidas, mas
são diferentes. Dizendo de uma forma mais simples, são vocábulos que não tem nem som nem
grafia iguais. São, entretanto, muito parecidas. É muito importante tomar cuidado para não
confundir os sentidos.

Observe alguns parônimos bem comuns: retificar (corrigir) / ratificar (confirmar); cumprimento
(saudação) / comprimento (extensão); iminente (próximo) / eminente (respeitável); absorver (sorver) /
absolver (inocentar); descriminar (inocentar) / discriminar (segregar); imoral (contrário à moral) / amoral
(sem nenhum conceito de moral); tráfego (fluxo) / tráfico (comércio ilícito).

5. Hipônimos – São palavras que se relacionam pelo sentido dentro de um conjunto, ligando-se
por ser parte do outro. Possui sentido mais específico.

Observe:

Uva e maçã são hipônimos de fruta.

Sofá e mesa são hipônimos de móveis.

Geladeira é hipônimo de eletrodoméstico.

6. Hiperônimos – ocorre quando os hipônimos de um conjunto são incluídos em um vocábulo que


os abrange. Possui sentido amplo, geral.

Observe:

Fruta é hiperônimo de maçã.


Doença é hiperônimo de dengue.

Eletrodoméstico é hiperônimo de micro-ondas.

MORFOLOGIA

Noções Gerais

A morfologia estuda os aspectos físicos das palavras (variável ou invariável) e suas classes gramaticais. O
substantivo é o núcleo nominal, ou seja, é o centro da sentença nominal. As classes que se relacionam com
ele são artigo, adjetivo, numeral e pronome adjetivo. São chamadas de modificadores nominais ou
adjuntos adnominais.

Resumindo:

O grupo nominal é formado pelo substantivo (núcleo da sentença nominal) e pelos seus modificadores:
o adjetivo, artigo, numeral e pronome adjetivo. Isso significa que estas quatro classes existem, de modo
geral, para modificar o sentido do substantivo. São, portanto, chamadas de modificadores nominais.
Observe:

a. Malas sumiram.

b. As minhas duas malas novas sumiram.

Os termos “as”, “minhas”, “duas” e “novas” modificam o sentido do substantivo


“malas”. Poderíamos dizer que já não são quaisquer malas, e sim “as minhas duas” e “novas”. Vale
ressaltar, inclusive, que essas classes concordam, em gênero e número, com o substantivo a que se
referem e que são dispensáveis à estrutura sintática do período. Como são dispensáveis, tais termos são
considerados acessórios.

Observe o esquema abaixo:

# DICA IMPORTANTE #

Quando o enunciado faz referência à questão morfológica, refere-se à classe

gramatical à qual a palavra pertence. Quando o enunciado faz referência à questão


sintática, refere-se à função que a palavra desemprenha dentro da sentença. Na

sentença, “O homem idoso adoeceu”, morfologicamente os vocábulos são classificados,


respectivamente, como artigo, substantivo, adjetivo e verbo. Do ponto de vista sintático, os

termos são classificados como adjunto adnominal, núcleo do sujeito, adjunto adnominal e

verbo intransitivo.

SUBSTANTIVO

Dá nome aos seres. É a classe de palavras que exerce o maior número de funções sintáticas. Varia em
gênero (masculino/feminino) e em número (singular e plural). Normalmente as palavras precedidas de
artigo tornam-se substantivo.

Há uma classificação para os substantivos:

a. Simples – possuem apenas um elemento. Ex.: casa, dinheiro, amor.

b. Compostos - possuem mais de um elemento. Ex.: beija-flor, pé-de-moleque, girassol.

c. Concretos – possuem existência independente. Ex.: mesa, ar, carteira, som.

d. Abstratos – possuem existência dependente, ou seja, precisam de outros substantivos para que
existam. Ex.: tristeza, amor, desejo, ambição.

e. Comuns – nomeiam seres da mesma espécie. Ex.: cachorro, criança, animal.

f. Próprios – nomeiam um elemento específico entre todos de mesma espécie. Ex.: Carlos,

Brasília, Europa.

g. Primitivos – não possuem origem em outra palavra, ou seja, não provêm de outro termo. Ex.:
casa, fruta, menino.

h. Derivados – possuem origem em outra palavra, ou seja, provêm de outro termo. Ex.: casebre,
fruteira, meninice.

i. Coletivos – designam conjunto de seres de mesma espécie. Embora apareçam no singular,

indicam pluralidade de elementos.

Alguns substantivos mudam de valor semântico, ou seja, de sentido quando mudam de gênero.

Observe:

O cabeça (líder) / a cabeça (parte do corpo)

O moral (ânimo) / a moral (código ético)


O capital (dinheiro) / a capital (cidade)

O rádio (aparelho, elemento químico) / a rádio (emissora)

ATENÇÃO: Qualquer palavra pode ser substantivo. Para tanto, basta aparecer precedida de artigo

ou outro modificador. Ex.: O amar deixa o ser humano realizado. Normalmente são masculinos

os substantivos que admitem a anteposição do artigo “o”: o sapo; o dia; o cão; o amor. São femininos os

substantivos que admitem a anteposição do artigo “a”: a mesa; a semana; a mulher; a proposta. Os

substantivos biformes apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino: pai / mãe;

mulher / homem; embaixador / embaixatriz.


Os substantivos uniformes apresentam a mesma forma para os dois gêneros: cobra, criança, estudante,
criatura. Nessa categoria, há uma subdivisão:

Conceito Exemplos

Onça
Epicenos Distinção é feita com as palavras “macho” e “fêmea”.
Borboleta

Comuns de o pianista / a pianista


Distinção é feita pelo emprego do artigo.
dois o cliente / a cliente

Distinção é feita pelo contexto, pois o determinante A vítima


Sobrecomuns
não varia. A criatura

# DICA IMPORTANTE #
Os substantivos compostos variam de acordo com sua composição.

Observe:

1. Os substantivos compostos sem a presença do hífen variam como os substantivos simples. Ex.:
planalto – planaltos; girassol – girassóis; rodapé – rodapés.

2. Em substantivos compostos formados por duas palavras variáveis, as duas são pluralizadas: Ex.:
amor-perfeito / amores-perfeitos; guarda-civil / guardas-civis / primeira-dama / primeiras-

damas.

3. Ficarão invariáveis os verbos, os advérbios e os prefixos que façam parte do substantivo


composto. Ex.: guarda-chuva / guarda-chuvas; sempre-viva / sempre-vivas; vice-diretora / vice-

diretoras.

4. Somente variará o primeiro elemento quando o substantivo composto possuir preposição. Ex.:
pé-de-moleque / pés-de-moleque; pimenta-do-reino / pimentas-do-reino.
5. Se o segundo elemento indicar a finalidade do primeiro, apenas o primeiro varia. Ex.: navio-
escola / navios-escola; decreto-lei / decretos-lei.

ADJETIVO

Termo que qualifica ou caracteriza o substantivo. Normalmente, concorda, em gênero e


número, com o substantivo ao qual se refere.

Observe:

Os alunos jovens mais exaltados criticaram muito a atitude do professor exigente.

Os termos “jovens” e “exaltados” caracteriza o substantivo “alunos”; o termo “exigente”


caracteriza o substantivo “professor”. São classificados, portanto, como adjetivos.

ATENÇÃO: A posição que o adjetivo ocupa em relação ao substantivo pode


determinar seu valor semântico, ou seja o seu sentido.
Um país grande nem sempre é um grande país.

Na 1ª ocorrência, “grande” faz referência à extensão; na 2ª, faz referência a importância e


desenvolvimento.

# DICA IMPORTANTE #
Os adjetivos podem aparecer em forma de locução adjetiva, ou seja, é possível atribuir
uma característica ao substantivo através de uma expressão preposicionada (preposição
+ substantivo). Vejamos:

 Cadeira de madeira

 Lata de leite

 Café com leite

 Em alguns casos, é possível transformar a locução adjetiva em um adjetivo.


Observe:

 Dia de chuva = dia chuvoso

 Amor de mãe = amor materno

 Luz do sol = luz solar


Além da locução adjetiva, o adjetivo pode aparecer sob a forma de uma oração
adjetiva (estrutura verbal que qualifica o substantivo). Vejamos:

 O jovem que estuda tende a ser bem sucedido = O jovem estudioso tende a ser
bem sucedido.

 Encontrei os homens que criaram a máquina = Encontramos os


homens criadores da máquina.

Quando os adjetivos assumem a condição de substantivos, eles são classificados como adjetivos
substantivados, ou simplesmente são chamados de palavras substantivadas, afinal passaram
pelo processo de substantivação. De igual modo, um substantivo pode aparecer caracterizando,
sendo classificado como adjetivo.

Observe:

1. “... não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor...” (M. de Assis)

Na expressão “autor defunto”, o termo “autor” é o substantivo; “defunto” equivale a “morto” ou


“que morreu”, possui função adjetiva. Na expressão “defunto autor”, o termo “defunto” é o
substantivo, o ser de quem se fala; “autor” equivale a “escritor” ou “que escreve”. É o adjetivo.

Explicando: ... não sou um autor que morreu, mas um morto que escreve...

2. No título “o velho e o mar”, o termo “velho” não é adjetivo; é um substantivo, pois


substitui o substantivo. No verso “um velho calção de banho” (Vinícius de Moraes), o
mesmo vocábulo funciona como adjetivo, pois caracteriza “calção”.

O adjetivo pode variar em gênero, número.

Observe:

1. O adjetivo concorda com o substantivo, em gênero (masculino /feminino) e em


número (singular /plural). Há, entretanto, alguns adjetivos que são
invariáveis como simples, piegas.

2. Os adjetivos podem ser simples (belo), compostos (socioeconômico), primitivos


(fácil) e derivados (bondoso).

3. Quando se pluraliza um adjetivo composto, apenas o último elemento é


flexionado: seminários luso-franco-brasileiros; blusas verde-claras.

4. Não há variação em cores que remetam a substantivos: calças rosa,


blusas laranja.
5. Quando, nos adjetivos compostos, o segundo elemento de uma cor for um
substantivo, não haverá variação: camisas amarelo-ouro; meias verde-limão.

6. No adjetivo composto “surdo-mudo”, os dois elementos são pluralizados: surdos-


mudos.

7. Os adjetivos que fazem referência a continentes, países, cidades ou regiões


são chamados de pátrios: europeu, brasileiro, baiano, nordestino.

ARTIGO

Classe gramatical variável, que modifica o substantivo, determinando-o ou indeterminando-o. O


artigo concorda com o substantivo em gênero e em número.

Os artigos podem ser definidos (o, a, os, as) ou indefinidos (um, uma, uns, umas).

Observe:

O homem encontrou uma criança sozinha em um ônibus.

ATENÇÃO
1. O artigo tem o poder de substantivar um vocábulo que não é substantivo.

O como possui diferentes funções na gramática.

2. Através do artigo, é possível determinar se o substantivo invariável está no singular ou


no plural; se é masculino ou feminino.

A jornalista fotografou os ônibus na avenida central.

3. Em determinadas construções, o artigo adquire um caráter de adjetivo, pois atribui


característica e importância ao substantivo.

“Ele se sente o professor!” – A ideia trazida pela presença do artigo é de “professor diferente”,
“único”.

4. Após os pronomes relativos “cujos, cujas, cujos, cujas”, não se utiliza artigo.

O homem cujo sonho é ser feliz precisa lutar muito.

5. O artigo indefinido “um” não deve ser confundido com o numeral “um”. Quando for
um numeral, ele virá determinado pelo vocábulo “único”, “apenas”, “somente”.

Apenas um aluno faltou à aula. (numeral)

NUMERAL
Classe de palavras que indica quantidade exata de seres ou a posição que esses seres ocupam
em uma série. Os numerais cardinais indicam quantidade; os ordinais indicam a ordem dos
seres; os multiplicativos indicam o aumento proporcional da quantidade;
os fracionários indicam a diminuição proporcional da quantidade.

Observe:

Dez alunos da turma ocuparam as primeiras posições na lista de aprovados no concurso.

# DICA IMPORTANTE #
A palavra “meio”, quando equivale a “metade”, é numeral fracionário e é variável.
Ex.: São quatro horas e meia; preciso comer meio mamão.

O numeral ambos pode ser colocado anteposto ou posposto ao substantivo.

Os vocábulos últimos, penúltimos, anterior, posterior, derradeiro, embora exprimam


posição, são considerados adjetivos.

PRONOME ADJETIVO

O pronome é uma palavra variável que acompanha (PRONOME ADJETIVO) ou substitui


(PRONOME SUBSTANTIVO) o substantivo. Os pronomes que funcionam como adjunto
adnominal, ou seja, que modificam o substantivo são os pronomes adjetivos. Os demais
assumem as funções do substantivo, ou seja, são o próprio substantivo.

Observe:

Alguns profissionais da vila encontraram motivos para produzirem um discurso mais agressivo,
entretanto eles não conseguiram o apoio dos moradores.

Perceba que foram destacados dois pronomes. Enquanto o pronome “alguns” acompanha o
substantivo “profissionais”, o pronome “eles” substitui o mesmo termo. Desse modo, o primeiro
exerce a função de modificar o substantivo enquanto o segundo exerce a função que o
substantivo exerceria se estivesse ali.

ATENÇÃO: os pronomes oblíquos “me, te, lhe, nos, vos”, quando podem ser
substituídos por um pronome possessivo, exercem função modificadora, ou seja,
de adjuntos adnominal. Vejamos: “Sem um porquê, os marginais tiraram-lhe a vida”. A
sentença apresentada equivale a “Sem um porquê, os marginais tiraram a sua vida”.
Nesse caso, diz que o oblíquo possui função possessiva.
Os pronomes adjetivo demonstrativos localizam os seres no espaço e no tempo, utilizando
como referência as próprias pessoas do discurso.

 Este (s), esta(s), isto – indicam seres próximos a quem fala. Comumente são
empregados atrelados ao advérbio “aqui”. Quanto à questão temporal, referem-se
ao presente. Na escrita, referem-se ao que ainda será dito (recurso catafórico).

Observe:

Este livro aqui é muito bom.

Este momento é muito importante para mim.

A questão complicada é esta: você não resolve as pendências do escritório.

 Esse(s), essa(s), isso - indicam seres próximos ao receptor, ao interlocutor.


Comumente são empregados atrelados ao advérbio “aí”. Quanto à questão
temporal, referem-se ao passado. Na escrita, referem-se ao que foi dito (recurso
anafórico).

Observe:

Esse livro aí é muito bom.

No ano passado, entrei na faculdade. Esse momento marcou minha vida.

Eu não gosto de ler; isso é muito ruim.

 Aquele (s), aquela (s), aquilo - indicam seres distantes de locutor e interlocutor.
Comumente são empregados atrelados ao advérbio “lá”. Quanto à questão
temporal, referem-se a um passado distante e indefinido. Na escrita, pode ser
utilizado com “este”: Este indica o ser mais próximo; aquele indica o ser mais
distante.

NOÇÕES GERAIS

O verbo constitui o núcleo oracional, haja vista que toda oração se constrói a partir da presença do verbo.
A classe gramatical que modifica o sentido do verbo é o advérbio. Os advérbios são chamados
de modificadores verbais ou adjuntos adverbiais. Assim como os modificadores do nome, os
modificadores do verbo também são termos acessórios.

Observe:

 Chegaram.
 Chegaram cedo, tranquilamente, aqui.

Os termos “cedo”, “tranquilamente”, “aqui” modificam o sentido da forma verbal


“Chegaram”. Poderíamos dizer que tais termos modificam o sentido do verbo, indicando tempo, modo e
lugar, respectivamente. Vale lembrar que os advérbios indicam circunstância.

# DICA IMPORTANTE #

Além de se relacionar com os verbos, o advérbio ainda modifica os adjetivos e o próprio

advérbio. Nesse aspecto, ele é diferente dos adjetivos, já que os adjetivos só se relacionam com o

substantivo; já os advérbios têm como referencial, além do verbo, o adjetivo e o advérbio.


O navegador partiu muito cedo. – o termo “muito” intensifica o advérbio “cedo”; é um advérbio.

O navegador partir muito apressado. – o termo “muito” intensifica o adjetivo “apressado”; é um advérbio.

Observe o esquema abaixo:

VERBO

Palavra variável que exprime ações, estados ou fenômenos naturais.

Observe:

As pessoas estão desanimadas. (estado)


As pessoas leem pouco no Brasil. (ação)

Trovejou ontem, na capital paulista. (fenômeno)

Quanto à estrutura sintática, os verbos podem ser transitivos (sentido incompleto), intransitivos (sentido
completo) ou de ligação (indicam estado).

ADVÉRBIO

Classe gramatical que modifica o verbo, o adjetivo e o próprio advérbio. O advérbio é uma
palavra invariável, ou seja, ele não varia em gênero nem em número.

Vejamos:

Verificaram o ocorrido agora. – O termo em destaque modifica o verbo “verificar”, atribuindo-lhe


circunstância de tempo.

Encontraram o homem extremamente ferido. – O termo em destaque modifica o adjetivo “ferido”,


atribuindo-lhe circunstância de intensidade.

Chegarei bem tarde à casa dos meus pais. – O termo em destaque modifica o advérbio “tarde”,
atribuindo-lhe circunstância de intensidade.

ATENÇÃO: Não se pode confundir o adjetivo com o advérbio nem a locução adjetiva com a

locução adverbial. Não esqueça que o adjetivo tem como referencial o substantivo; o advérbio

tem como referencial o verbo. Observe:

 Falem alto. (advérbio) Moro em prédio alto. (adjetivo)

 O homem saiu da farmácia. (locução adverbial) O dono da farmácia saiu. (locução adjetiva)

# DICA IMPORTANTE #

Quando o valor do advérbio vem expresso por um conjunto de palavras, recebe o nome de locução

adverbial.

Observe:

Os donativos foram arrecadados ontem, nas cidades do interior.

O termo “ontem” se refere à forma verbal “foram arrecadados”, indicando circunstância tempo; é, portanto,
um advérbio de tempo. A expressão “nas cidades do interior” modifica a mesma forma verbal, indicando
circunstância de lugar; é, portanto, uma locução adverbial.
Os vocábulos onde, quando, como, por que são advérbios interrogativos quando introduzem perguntas
diretas ou indiretas. Indicam, respectivamente, circunstância de lugar, tempo, modo e causa.

Observe:

 Onde você este hoje à tarde?

 Quando você retornará à Bahia?

 Quero saber como você conseguirá o dinheiro do investimento.

 Por que sua empresa está passando por dificuldades.

Observe algumas circunstâncias indicadas pelos advérbios:

Circunstância Advérbios e locuções adverbiais

Afirmação Sim, certamente, realmente, deveras, efetivamente, de fato etc.

Dúvida Acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez etc.

Assaz, bastante, bem, demais, mais, menos, muito, pouco, tão, quase, demais,
Intensidade
meio, todo, apenas, demasiadamente, em demasia etc.

Abaixo, acima, adiante, aqui, aí, ali, lá além, atrás, fora, dentro, acolá, através, por
Lugar
dentro, por fora, à direita, à esquerda, ao lado etc.

Assim, bem, depressa, devagar, mal, bem, melhor, pior, alerta, à toa, às claras, às
Modo
pressas, ao léu, frente a frente etc.

Negação Não, de modo algum, de forma alguma, etc.

Agora, ainda, amanhã, anteontem, breve, cedo, tarde, depois, hoje, jamais, logo,
Tempo
sempre, outrora, de repente, de súbito etc.

DICAS SOBRE OS VERBOS

O que é morfologia? É o estudo da palavra nos seus aspectos formais: gênero, número, variação.

Conceito: palavra variável que exprime ações, estados ou fenômenos.

Flexão Verbal

O verbo se flexiona em tempo/modo, número/pessoa.

CLASSIFICAÇÃO DOS
CONCEITO
VERBOS

REGULARES NÃO APRESENTAM ALTERAÇÃO NO RADICAL


IRREGULARES APRESENTAM ALTERAÇÃO NO RADICAL

ANÔMALOS APRESENTAM PROFUNDAS ALTERAÇÕES NO RADICAL

DEFECTIVOS NÃO APRESENTAM CONJUGAÇÃO COMPLETA

ABUNDANTES POSSUEM MAIS DE UMA FORMA, NORMALMENTE NO PARTICÍPIO.

COMBINAM-SE COM OUTRO VERBO, CHAMADO DE PRINCIPAL, PARA


AUXILIARES
FORMAÇÃO DE LOCUÇÃO VERBAL OU TEMPO COMPOSTO.

APARECEM ACOMPANHADOS DE PRONOMES OBLÍQUOS DA MESMA


PRONOMINAIS
PESSOA DO SUJEITO.

TEMPOS E MODOS VERBAIS

Tempos do Indicativo

Presente: indica um fato que ocorre no momento da fala ou que ocorre habitualmente.

Os alunos estudam todos os dias.

Marcos está escrevendo uma carta.

EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE

CRASE

Fusão da preposição “a” com o artigo “a (s)” ou com os pronomes demonstrativos a(s), aquele(s),
aquela (s), aquilo. Vale lembrar que a preposição é exigida pelo antecedente (nome ou verbo) e o
artigo acompanha o consequente substantivo feminino.

Observe:

Solicitei o relatório à advogada.

REGRA GERAL

Usa-se sinal indicativo de crase antes de palavras femininas que admitam preposição “a” e artigo “a
(s)” ao mesmo tempo.

A decisão caberá à delegada da cidade.

Perceba que o termo antecedente “caberá” exige a preposição “a”; o termo consequente “delegada”
admite o artigo “a”. Dessa fusão, ocorre o sinal de crase.

REGRA PRÁTICA

Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer “ao” ou “aos” diante de
palavras masculinas, é porque ocorre a crase antes da feminina.

OBSERVANDO E TREINANDO...

Todos entregaram as notas fiscais à entidade filantrópica.


Todos entregaram os documentos ao mantenedor.

Fomos à cidade a cavalo e ficamos a observar as pessoas que estavam a caminhar. Chegamos à conclusão
de que estávamos cara a cara com um problema: a sociedade está muito a desejar.

ATENÇÃO
A palavra “que” não admite sinal indicativo de crase, pois é neutra. Há de se observar, entretanto,
que, em algumas situações, a palavra feminina está implícita.
Assisti a essa novela que começou ontem e não à que começou semana passada.

Houve um sugestão anterior à que você deu.

(Houve um palpite anterior ao que você me deu).

VALE LEMBRAR!

1. O pronome relativo “a qual” pode aparecer com sinal indicativo de crase se houver a fusão
com a preposição “a”.

Esta é a nação à qual me refiro

(Este é o país ao qual me refiro.)

Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.

(Estes são os objetivos aos quais se destina o projeto.)

2. Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta, há crase:

Usam sapatos à (moda de) Luís X

CASOS FACULTATIVOS:

 Antes de pronomes possessivos adjetivos;

Entreguei o relatório a (à) minha chefe.

 Depois da preposição até;

Fui até a (ao) teatro. Fui até a (à) loja.

 Antes de nomes próprios.

Entreguei o livro a (à) Paula.

Há crase nas locuções adverbiais (à primeira vista, à noite, à tarde, às vezes, às claras, à
direita, à esquerda, à vista), nas locuções prepositivas (à espera de, à custa de, à procura
de) e nas locuções conjuntivas (à medida que, à proporção que).

Reflita sobre o uso da crase no trecho seguinte: “O relatório atribui o alto número de fatalidades
às políticas de transporte”. Há crase neste caso, pois:

a)
“às” indica a junção da preposição “as” com o pronome “a”.
b)
“às” indica a junção do artigo “as” com a preposição “a”.

c)
“às” indica a junção do pronome “as” com o artigo “a”.

d)
“às” indica a junção do artigo “as” com o pronome “a”.

Sentou-se ___ máquina e pôs-se ___ reescrever uma ___ uma as páginas do relatório.

a)
a/a/à

b)
a/à/à

c)
à/a/a

d)
à/à/à

e)
à/à/a

Acerca da regência verbal, no trecho “... a ameaça que o PL 84 representa ao direito à


privacidade e liberdade na rede...”, é correto afirmar que:

a)
A ocorrência de preposição em “ao direito” deve-se à presença do verbo “representa”.

b)
A ocorrência de crase deve-se à presença do verbo “representa”.

c)
Substituindo “privacidade” por “regalias” mantém-se o sinal indicador de crase.

d)
“representa o direito à privacidade” é uma reescrita que mantém a correção e o sentido.

e)
A indicação de crase em “à privacidade” deve-se à presença de “direito”.

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