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Instituto Politécnico do Porto

Instituto Superior de Engenharia do Porto


Departamento de Engenharia Electrotécnica

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de


Computadores – disciplina de Teoria dos Circuitos
(TCIRC)

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica – Sistemas


Eléctricos de Energia - disciplina de Teoria da
Electricidade (TEOEL)

G
Guuiiããoo llaabboorraattoorriiaall

Condensadores e Capacitância

G
Guuiiããoo llaabboorraattoorriiaall

Grupo de Disciplinas de Ciências Básicas da Electrotecnia

Março de 2007
1. Introdução

1.1 Definição

Um condensador é um componente eléctrico constituído por duas superfícies condutoras


separadas por um meio isolante designado dieléctrico. Na Figura 1 apresentam-se alguns
tipos de condensadores.

Condensadores electrolíticos Condensadores Cerâmicos Condensadores Polyester

Figura 1: Exemplos de vários tipos de condensadores

A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia eléctrica sob a forma de
um campo electrostático é chamada de capacitância (C) e é medida pelo quociente da
quantidade de carga (Q) armazenada pela diferença de potencial ou tensão (V) que existe
entre as placas:

Q
C=
V (1)

Simbolicamente, um condensador representa-se por:

Figura 2: Representação simbólica de condensador

1 A.1 s
O valor C da capacidade exprime-se em Farads ( 1 F = ).
1V

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1.2 Reactância Capacitiva

A reactância capacitiva é a oposição de um condensador à passagem da corrente


eléctrica, a sua expressão é:

1
XC = (2)
2. .f .C

em que:
Xc – Reactância capacitiva, em Ohms
f – frequência, em Hertz
C – capacidade/capacitância, em Farads

1.3 Ligação de condensadores em série

A corrente que fluí através de condensadores ligados em série é a mesma, porém cada
condensador terá uma queda de tensão diferente.

Figura 3: Condensadores em série

Tratando-se de uma associação série, a soma das diferenças de potencial (tensões) é


igual à tensão total.

Vtotal = V1 + V2+ … + Vn (3)

Q
Sabendo que V = e substituindo em (3) vem que:
C

Q Q Q 1 1 1
Vtotal = + + ... + = Q.( + + .... + )
C1 C 2 Cn C1 C 2 Cn (4)

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A associação de condensadores em série é igual à de um condensador de capacidade
equivalente Ceq, tal que:

1 1 1 1
= + + ..... +
C eq C1 C 2 Cn (5)

1.4 Ligação de condensadores em paralelo

Num circuito de condensadores montados em paralelo (conforme se ilustra na Figura 4)


todos estão sujeitos à mesma tensão (expressão 6):

Vtotal = V1 = V2 = … = Vn (6)

Figura 4: Condensadores em paralelo

A quantidade de carga total QT será igual a:

QT=Q1 + Q2 + …. + Qn (7)

Q
Da expressão C = , vem que Q = C.U, substituindo em 7, temos:
V

QT=C1.U + C2.U + …. + Cn.U (8)

A capacidade equivalente da associação em paralelo de condensadores será dada por:

Ceq= C1 + C2 + … + Cn (9)

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1.5 Traçado das curvas de carga e descarga de um condensador

1.5.1 Curva de carga de um condensador


O valor da tensão (vc) e o valor da corrente (i) no condensador variam em função do
tempo da seguinte forma:

−t
v c (t ) = E.(1 − e RC )

dv
i=C
dt

em que

E é a tensão da fonte em Volt e o valor final da tensão no condensador (ao fim de t


infinito).

t é o tempo decorrido após o início do processo de carga medido em segundos

R resistência em Ohm

C em Farad.

= RC e tem a dimensão de tempo (t /RC deve ser adimensional).

Tensão no
condensador

Tempo

Figura 5: Exemplo de uma curva de carga de um condensador

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1.5.2 Curva de descarga de um condensador

O valor da tensão (vc) e o valor da corrente (i) no condensador variam em função do


tempo da seguinte forma:

−t
v c (t) = Vi .e RC (12)

em que

Vi é a tensão inicial do condensador em Volt .

t é o tempo decorrido após o início do processo de descarga em segundos

R resistência em Ohm

C em Farad.

= RC e tem a dimensão de tempo (t /RC deve ser adimensional).

Tensão aos terminais


do condensador

Tempo decorrido após o início da descarga

Figura 6: Exemplo de uma curva de descarga de um condensador

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2. Trabalhos a realizar

2.1 Objectivos
• Cálculo de capacitância total
• Em CC: Traçado das curvas de carga e descarga de um condensador
• Em AC: Estudo do circuito RC série e paralelo

2.2 Trabalho 1 - Cálculo de capacitância total

2.2.2 Material
Condensadores de 1 F e de 100 nF, multímetro Univolt DT64, placa de montagem tipo
“breadboard”

2.2.3 Sequência de execução


a) Calcule o valor da capacitância total (entre A e B) dos circuitos apresentados

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b) Com a ajuda do multímetro, meça o valor da capacidade de cada condensador

c) Faça a montagem dos circuitos na placa de montagem e comprove experimentalmente


os valores calculados na alínea a)

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2.3 Trabalho 2 – Traçado das curvas de carga e descarga de um
condensador

2.3.1 Esquema do circuito

2.3.2 Material
Resistência de 47 kΩ , condensador de 330 F, multímetro, fonte de alimentação DC,
placa de montagem tipo “breadboard”

2.3.3 Sequência de execução


a) Faça a montagem do circuito, tendo em atenção a ligação do condensador, já que se
trata de um condensador polarizado.
NOTA: Uma inversão de polaridade da tensão aos terminais deste condensador
danificará o mesmo, que poderá explodir.

b) Ligando o multímetro CC de forma a medir a tensão no condensador, preencha a


tabela de valores abaixo indicada.

t (s) 5 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 90

vC (V)

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c) Trace o gráfico vC (t) que traduz a curva de carga do condensador

10
9
8
7
vc (V) 6
5
4
3

2
1

10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (seg)

d) Desligando a fonte de tensão, preencha a tabela de valores abaixo indicada.

t (s) 5 10 15 20 25 30 40 50 60 70 80 90

vC (V)

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e) Trace o gráfico vC (t) que traduz a curva de descarga do condensador

10
9
8
7
vc (V) 6
5
4
3

2
1

10 20 30 40 50 60 70 80 90
Tempo (seg)

f) Qual seria a influência para o circuito se fosse ligada uma resistência entre os pontos A
e B? Justifique

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2.3 Trabalho 3 – Funcionamento em CA: estudo do circuito RC
série e paralelo

2.3.1 Esquema de Montagem

2.3.2 Material
Resistência de 1 kΩ, Condensador de 1 F, multímetro, gerador de Sinal, osciloscópio,
pontas de prova e placa de montagem tipo “breadboard”

2.3.3 Sequência de execução

a) Monte, na placa de montagem, o circuito da figura. Ligue a entrada vinda do gerador


em vi, e as pontas do osciloscópio uma à entrada (CH1) e outra à saída (CH2). Com a
ajuda do osciloscópio ajuste o gerador de sinal para uma forma de onda sinusoidal com
amplitude 20 V e frequência 1 KHz. Regule ambos os canais do osciloscópio para AC.

b) Desenhe no gráfico seguinte, as formas de onda de entrada e saída que visualizou.


Registe o valor da amplitude do sinal de saída e calcule a diferença de fase entre os dois
canais (em graus), através da análise temporal.

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V/div =_________
s/Div =________
Diferença de fase (º) =________

c) Repita a alínea anterior, usando o modo XY para o cálculo do desfasamento

V/div =_________
s/Div =________
Diferença de fase (º) =________

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d) Desenhe as formas de onda de entrada e saída para os valores da frequência do sinal
de 10 kHz, 50 kHz, 100 kHz e 200 kHz nos 4 gráficos a seguir, e registe a amplitude do
canal de saída e calcule o desfasamento entre entrada e saída (em graus) nas 4
situações.

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e) Ajuste o gerador de sinal para uma onda quadrada com um 20 V de pico a pico,
e 150 Hz de frequência. Desenhe e explique no gráfico seguinte, as formas de
onda visualizadas no osciloscópio.

V/div =_________
s/Div =________
Diferença de fase (º) =________

f) Sabendo que num circuito RC paralelo, o sinal de entrada tem uma forma de onda
sinusoidal, de valor de pico 10 V, e frequência 50 Hz, relacione a forma de onda de
entrada (Vi) com a forma de onda de saída (Vc).

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Contribuição
Contribuíram para a elaboração deste documento:
• Emmanuel Lomba (ecl@isep.ipp.pt)
• Susana Amado (sga@isep.ipp.pt)

Guião Laboratorial TCIRC/TEOEL 16

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