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Um plano ambicioso,
uma meta a cumprir
O
Sector de Energia e
Águas joga um pa-
pel preponderante
na prossecução dos objectivos
globais definidos na Estratégia
Angola 2025, na medida em
que contém dois subsectores
de infra-estrutura básica, cuja
dimensão e desempenho con-
dicionam o desenvolvimento
harmonioso do País.
Alinhado com essa estraté-
gia, foi elaborado um Plano de
Desenvolvimento do Subsec-
tor Eléctrico de Angola, por
sua vez alicerçado na Estraté-
gia de Segurança Energética,
que estabelece as acções e pro-
jectos cuja execução concorre
para a universalização do aces-
so a energia eléctrica, ao uso a) É feita uma caracterização desenvolver no quinquénio, tinados aos projectos priori-
eficiente da energia eléctrica, a dos dois subsectores, com- que totaliza um valor de USD tários e outros em curso, do
sustentabilidade da actividade preendendo as infraestruturas 29,17 mil milhões sendo que: Subsector Águas;
económica do sector, dentre e componente institucional, da
outros objectivos. qual resultam traços comuns, - USD 14,57 mil milhões são d) A utilização dos recursos
Por sua vez, o Subsector de como por exemplo, o Subdi- destinados aos projectos Es- renováveis e particularmente
águas possui, em fase de apro- mensionamento e ineficiência truturantes do Subsector Eléc- os pequenos aproveitamentos
vação (já referência para o operacional dos sistemas, o trico; hidroeléctricos, os sistemas
presente Plano de Acção), um desequilíbrio económico-fi- foto - voltaicos e eólicos, a bio-
conjunto de investimentos e nanceiro das empresas públi- - USD 3,92 mil milhões massa florestal e residual são
acções direccionadas para os cas e a insuficiência de valên- são destinados aos projectos recursos energéticos a ter em
diferentes usos da água, visan- cias; Estruturantes do Subsector conta na electrificação rural
do satisfazer as metas traçadas Águas; do País, é dada particular im-
na estratégia acima referida b) Apontando para o desen- -USD 5,02 mil milhões des- portância às parceriaspúblico
e o Programa do Governo volvimento dos dois subsec- tinados aos projectos priori- - privadas, em projectos em
que emana do Programa do tores, foram identificados os tários e outros em curso, do pequena escala global mas de
MPLA. projectos prioritários e estru- Subsector Eléctrico; grande impacto local.
É tendo em conta essa estra- turantes, tendo sido feita a res-
tégia e programa, traduzidos pectiva avaliação orçamental e - USD 3,33 mil milhões des- e) As parcerias público - pri-
em objectivos de governação programação. tinados aos projectos de elec- vadas aportam capital privado
para a apresente Legislatura, trificação RURAL que deve complementar o in-
que foi elaborado um Plano c) É, com base nos pres- (Sedes Municipais e Comu- vestimento público, sendo ne-
de Acção, que na sua essência supostos referidos anterior- nais - Anexo7); cessário actualizar os marcos
contém e descreve o seguinte: mente, feita uma avaliação da legais e regulatórios que pro-
carteira de investimentos a - USD 2,03 mil milhões des- movam esse acesso, bem como
2 info MINEA
fortalecido o papel da Enti- j) O investimento na capa-
dade Reguladora do Sector
Eléctrico (IRSE).
cidade térmica é essencial
como medida intercalar,
EM FOCO
f) As empresas públicas tendo como handicap a ga-
dos dois Subsectores ne- rantia de contínua operação
cessitam de uma profunda do equipamento
reestruturação, a fim de ve- instalado, uma vez que os
rem viabilizadas a sua acti- custos operacionais são ele-
vidade e ver reduzida a vados e a ENE não
dependência do OGE no dispõe da capacidade ne-
que toca à subsidiação. cessária para o efeito. As-
sim, será de se garantir,
g) A estratégia apontada com recursos públicos a
será a de efectuar profun- alocar à ENE, o funciona-
das alterações no figurino mento ininterrupto dessa
institucional do Subsector instalações, com base na
Eléctrico, assegurando gan- celebração de contractos de
hos de escala com as valên- operação e manutenção,
cias existentes e reduzindo incluindo as revisões-capi-
as margens de ineficiência tal. Para o efeito, é feita uma
comercial, quepermitirão, avaliação das necessidades
no final do próximo ano, presentes e futuras, com
estabelecer os novos entes base na projecção do cres-
empresariais e dar inicio a cimento do parque térmico
um programa de actualiza- nacional (570 MW de au-
ção progressiva das tarifas e mento, entre 2013 e 2014).
Dinamismo
redução dos subsídios.
k) Com base na projecção
h) A EPAL, cujo diagnós- da execução dos projectos
tico é semelhante às restan- estruturantes do Subsector
tes, está fora do escopo de Eléctrico, é apontado um
e inovação
intervenção do Plano de Se- balanço de crescimento da
gurança Energética, em cur- geração de energia em
so, pelo que urge se inicie 6.446 MW. Com o objecti-
igualmente um programa vo de maximizar a capacida-
O
de reestruturação dessa em- de a transportar do
presa, com base na proposta Soyo para Luanda e garan- Engenheiro João se faz acompanhar de diversas
apresentada pelo Ministério tir reserva girante, é projecta- Baptista Borges, é o individualidades nacionais e es-
da Economia. da a construção da ministro da Energia trangeiras ligadas, sobretudo, ao
2ªcentral do Soyo, com 500 e Águas, nomeado por decreto corpo diplomático, assim como
i) O sucesso do programa MW de capacidade, com en- presidencial em 2011. Ao lon- tem convidado toda a comuni-
de reforma do Sector e em trada em operação no go do tempo que está a frente cação social angolana para que
particular a preservação e decurso de 2015 (embora dos destinos deste importante possam certificar a realidade do
valorização dos activos que pendente da disponibilida- sector para o desenvolvimen- que se vai fazendo e poder trans-
o Estado tem estado a finan- de de gás nesse ano). to de toda a vida nacional nas mitir fielmente aos angolanos e
ciar, dependem Como nota final, será de mais distintas áreas, industrial, não só, o progresso que está a ser
também da capacitação destacar que o factor crítico agrícola, social e económica, implementado quer no domínio
dos recursos humanos de sucesso do presente Pla- muita coisa mudou positiva- da energia eléctrica, como no
existentes, pelo que os dois no de Acção, reside não só mente, demonstrado que é o das águas.
Subsectores, com a assis- na angariação de recursos, homem certo para o lugar. Não há dúvidas que no con-
tência técnica de entidade como na sua disponibiliza- Dinâmico quanto baste, o go- sulado do Engenheiro João
competente, deverão pro- ção vernante actua de forma “eléctri- Baptista Borges, os angolanos
ceder à uma ampla inven- atempada, pois a apli- ca” e pode-se dizer que é o mi- já recebem mais luz e mais
tariação dos recursos exis- cação dos procedimentos nistro que mais trabalha fora do água e a tendência é melhorar
tentes, projectando o seu correntes de gestão do PIP gabinete. Em viagens constantes cada vez mais para o bem-estar
fortalecimento com base no revela-se aos diversos empreendimentos das populações e o desenvolvi-
desenvolvimento das infra pouco eficiente na garan- em curso no país, inovou na mento multifacetado do país
-estruturas de águas e elec- tia do tratamento célere dos sua maneira de dirigir com as pelo engrandecimento e esta-
tricidade. projectos inscritos. visitas de constatação, em que bilidade da nossa economia.
info MINEA 3
Actual
Conheça o GCII
O
Presidente da Re- técnica e institucional, veicula
pública, José Eduar- e divulga-a; actualiza o portal
do dos Santos, de- de internet da instituição e de
cretou, nos termos da alínea toda a comunicação digital
g) do artigo 120º e do nº 3 do do órgão; produz conteúdos
artigo 125º, ambos da Consti- informativos para a divulga-
tuição da República de Ango- ção nos diversos canais de
la, a criação de Gabinetes de comunicação, podendo, para
Comunicação Institucional e o efeito, contratar serviços es-
Imprensa (GCII), como um pecializados; participa na or-
serviço de apoio técnico dos ganização e serve de guia no
Departamentos Ministeriais acompanhamento de visitas à
e Governos Provinciais na instituição; define e organiza
elaboração, implementação, todas as acções de formação
coordenação e monitorização na sua área de actuação; pro-
das políticas de Comunicação da Comunicação Social e o sagens do titular do órgão a põe e desenvolve campanhas
Institucional e Imprensa da GRECIMA; apresenta planos que esteja adstrito; divulga a de publicidade e marketing
referida Instituição Pública. de gestão de crise, bem como actividade desenvolvida pelo sobre o órgão, devidamente
O Gabinete de Comunica- propõe acções de comunica- órgão e responde aos pedi- articuladas com as orienta-
ção Institucional e Imprensa, ção que se manifestem opor- dos de informação dos ór- ções estratégicas emanadas
além de apoiar as instituições tunas; colabora na elaboração gãos de comunicação social; pelo Ministério da Comuni-
referida, elabora o Plano de da agenda dos titulares dos participa na organização de cação Social e o Gabinete de
Comunicação Institucional Departamentos Ministeriais eventos institucionais do seu Revitalização e Execução da
e Imprensa em consonância ou Governos Provinciais; ela- Departamento Ministerial ou Comunicação Institucional e
com as directivas estratégi- bora os discursos, os comuni- Governo Provincial; gere a Marketing da Administração
cas emanadas pelo Ministério cados e todo o tipo de men- documentação e informação (GRECIMA).
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Actual
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REPORTAGEM
Central 2 de Cambambe
Cremildo Silva
N
a ocasião, o secre-
tário de Estado da
Energia, Joaquim
Ventura, assegurou que o país
dispõe agora de condições
energéticas suficientes para
impulsionar a actividade in-
dustrial sem restrições.
O governante reconheceu
que neste momento os ango-
lanos acabam de ganhar um
feito de grande dimensão que
irá, não somente reforçar o
consumo doméstico de ener-
gia, mas também impulsionar
a industrialização do país. To-
das as províncias conectadas à
rede de transportação a partir
da Central Hidroeléctrica de
Cambambe poderão usufruir mente, colmatadas, através de sistema de transportação e dis- ram o seu início no passado
directamente deste investi- um pacote já na forja, que visa tribuição, que neste momento mês de Maio e compreendeu
mento. reforçar o fornecimento deste já beneficiam de acções em ensaios, testes eléctricos, elec-
Joaquim Ventura ressaltou bem às cidades do país, com paralelo, para a eliminação do trónicos e mecânicos à seco,
ainda o facto de se ter cumpri- maior incidência para Luan- deficit ao velho slogan segun- isto é, sem a presença de água,
do o cronograma da obra, que da, e assim aumentar a taxa de do o qual “o futuro pertence nas comportas, conduta força-
aconteceu sem grandes cons- acesso à energia. aos jovens”, sublinhou. da, seguindo os testes na tur-
trangimentos. As debilidades A par disso, ressaltou, estão O comissionamento dos di- bina, gerador e transformador.
que se registam no sistema de igualmente a ser criadas as versos equipamentos e siste- Uma vez concluída esta eta-
distribuição serão, proxima- condições para a afinação do mas de geração eléctrica, de- pa, deu-se início ao comis-
6 info MINEA
sionamento “molhado”,
ou seja, com a presença
de água nos circuitos hi-
dráulicos (circulação de
geração), fazendo girar a
turbina. O referido acto,
é considerado um mar-
co histórico, por ser a
maior unidade geradora
no País. Foi concluído o
enchimento das condutas
forçadas e o enchimento e
fechamento das condutas
forçadas, além de vários
testes dinâmicos nos seus
principais componentes.
Concluiu-se o altea-
mento da barragem e o
fechamento das com-
portas na parte do vão
central da barragem, o
que permitiu o inicio do
enchimento da albufeira,
no final do mês de Maio.
Entretanto, as águas irão
subir até a elevação 130
m, que passa a ser a cota
normal de operação do
AH Cambambe.
J
á o director de exploração da Cen-
tral II de Cambambe, Gerson Cor-
deiro, reconheceu a magnitude do
projecto e destacou o facto de o mesmo
absorver jovens como grande parte da
mão-de-obra. “Estamos satisfeitos e isso
exige de nós maiores responsabilidades,
para que possamos zelar pelos equipa-
mentos postos à nossa disposição, fa-
zendo com que reforcemos a confiança
já granjeada junto das estruturas supe-
riores, em observância ao abasteci-
mento da energia.
Recorde-se que a turbina é a primeira
de um grupo de quatro, que compõem a
Central II do Complexo Hidroeléctrica
de Cambambe, com uma capacidade de com capacidades de 400, 220 e 60 Kilo- ção de Electricidade (PRODEL), An-
produção de 175 Megawatts cada e vai volts (Kv), que irão suportar o sistema tónio Fernandes Rodrigues Belsa, que
funcionar, em regime experimental, por de conexão entre Cambambe um e dois, acompanha o secretário de Estado, Joa-
um período de 20 dias, sincronizada à Capanda e, futuramente, com a barra- quim Ventura, testemunharam o acto
rede. gem de Laúca, também em construção o vice-governador provincial para o
A terceira fase do projecto contempla no mesmo curso. sector técnico e infraestruturas, Pedro
também a construção de três novas su- Além do presidente do Conselho de Júnior, e vários directores nacionais do
bestações de transformação de energia, Administração da Empresa de Produ- sector.
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A FECHAR