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Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA


Departamento de Direito Privado – DPR
Prática de Direito Eleitoral
Professor Dr. Erick Wilson Pereira
Discente: Francisco Vitoriano da Silva Júnior

Composição textual
09/03/2018

A democracia (do grego δημοκρατία dēmokratía, literalmente “governo do povo”), em


sentido moderno, é um sistema de governo no qual os cidadãos exercem o poder diretamente
ou elegem representantes entre si para compor o governo. É também definida como o
“governo da maioria”. Trata-se, em efeito, de um sistema que objetiva solucionar conflitos,
cujos resultados dependem de como os participantes se comportam.
Haver a incerteza dos resultados é inerente a esse sistema de governo, o que faz com
que os atores estejam constantemente em disputa para que se concretizem os seus interesses e
que o poder para criar normas não permaneça com um só grupo. A fonte das instituições da
democracia ocidental, diferente daquela das sociedades pré-modernas, é identificada como as
cidades-Estado gregas e a República Romana, onde houve várias tentativas de emancipação
da população masculina antes de desaparecer do Ocidente no início da Antiguidade tardia.
A democracia repousa em quatro pilares, que são o sistema político para a escolha dos
representantes mediante eleições livre e limpas; a efetiva participação dos cidadãos na vida
pública, a proteção aos direitos humanos de cada cidadão e o império da lei, pelo qual as
normas jurídicas devem ser aplicadas igualmente a todos os concidadãos.
A palavra surgiu no século 5 AEC, em oposição à aristocracia (ἀριστοκρατία,
aristokratía), que significa “governo da elite”. Extremos na teoria, na prática, a distinção entre
os conceitos não se percebe na história. O sistema político da Atenas clássica, e.g., reconhecia
a cidadania aos homens livres e excluía dela escravos e mulheres. Apenas em 1906, a
Finlândia veio a se tornar o primeiro país a apresentar um sistema democrático mais inclusivo.
Em quase todos os países que adotaram esse sistema, os governos se submetiam à vontade da
elite, cenário que só mudou com a emancipação de todos os cidadãos nas democracias mais
modernas, com os movimentos sufragistas dos séculos 19 e 20.
A democracia contrasta com as formas de governo nas quais o poder, ou é exercido
por um único indivíduo, ou está nas mãos de um pequeno número de pessoas. No entanto,
essas distinções da filosofia helena são de difícil aplicação, se se faz mister classificar os
governos contemporâneos, porque apresentam características de sistemas democráticos,
oligárquicos e monárquicos. Entretanto, impende o cotejo entre a democracia e a ditadura ou a
tirania, em face do poder exercido pelo povo sobre os seus governantes, até mesmo para
substituí- los, num Estado democrático, sem que se precise de uma revolução.

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