Sei sulla pagina 1di 11

CTG - UFPE

Resumo: Economia dos


Transportes
1ª Unidade
Bruno Sampaio Alves
14/07/2013
Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Sumário
Algumas definições Iniciais: .......................................................................................................... 2
Economia dos Transportes ............................................................................................................ 3
Desenvolvimento Econômico X Crescimento Econômico ............................................................. 4
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE (ATIVIDADE) .................................................... 5
Custos ............................................................................................................................................ 6
CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DOS ELEMENTOS DO SISTEMA DE TRANSPORTE .................... 7
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE URBANO .............................................................................. 8
Oferta X Demanda ......................................................................................................................... 9

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Algumas definições Iniciais:

Economia: Organização da casa

Transportes: Levar de A para B, bens e pessoas com qualidade.

Sistema de transporte: contribui para o desenvolvimento econômico da região.

EPL (Empresa de Planejamento e Logística) -> Empresa responsável pelo


planejamento de transporte

Deslocamento + Armazenagem = Logística

Viabilidade financeira: ocorre quando o custo de implantação da obra é coerente com


o dinheiro disponível.

Viabilidade Econômica: ocorre quando o benefício em longo prazo é maior do que o


custo de implantação.

Importante no transporte urbano:

 Espera (T)
 Conforto
 Segurança
 Custo
 Tempo de viagem
 Status

Parâmetros para que se escolha um transporte

 Disponibilidade
 Acessibilidade
 Economicidade
 Qualidade

PIB

 Mede o crescimento de um país.


 O PIB deve crescer a uma taxa no mínimo superior à taxa de crescimento da
população.
 Todo país deve investir em infraestrutura para ser um país competitivo (não ser
superado).

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Economia dos Transportes


 A eficiência na produção e no transporte define o preço final.
 Todo sistema de Transporte deve possuir:
o Infraestrutura (Terminal e vias).
o Energia (Matriz de transporte -> matriz de energia)
o Oferta/Demanda : bens próximos.
o Veículo (peso próprio e capacidade de carga).
o Gerência (Gerência de infraestrutura, gerência de veículo).

Exemplo:

Sistema Infraestrutura Veículo Gerência Enegia Demanda


Aeroviário Rota Avião Infraero Querosene Tem bastante
Terminal Cindacta
Etc
Tabela 1

Matriz de Transporte

 A matriz de transporte de um país é o conjunto dos meios de circulação usados para


transportar mercadorias e pessoas.
 “Modo de medir a produção do transporte” dado em % de TKU
 Uma matriz ideal é aquela que consegue equacionar as distâncias a serem cobertas
com as exigências econômicas e sociais.
o Transportes terrestres: Rodovias e ferrovias
o Transportes hidroviários, incluindo os rios, navegação de cabotagem (costeira)
e transatlântica
o Transportes por dutos ou tubulações: gás ou petróleo
o Transporte aéreos
 Uma boa matriz permite que as mercadorias e as pessoas circulem no menor tempo
possível com preços reduzidos.

Indicações:

 Rodovias: interligar pontos próximos


 Ferrovias: trajetos médios ou longos em que haja necessidade de locomoção eficiente
de grandes volumes.
 Hidrovias: menor custo, porém mais lento. Pode-se transportar milhares de toneladas.
 Dutos: quando há garantia de fluxo contínuo (grande planejamento e pagamento a
longo prazo).
 Aeroviário: cargas delicadas.

Matriz de Transporte (Aproximada)

Brasil EUA
Rodovia 62% 30%

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Ferrovia 22% 30%


Aerovia 0,5% 1,0%
Hidrovia 15% 30%
Duto 0,5% 9%
Tabela 2

Desenvolvimento Econômico X Crescimento Econômico


O processo de desenvolvimento econômico supõe que são necessários ajustes
institucionais, fiscais e jurídicos, incentivos para inovações, empreendedorismo e
investimento, assim como fornecer condições para um sistema eficiente de produção,
circulação e distribuição de bens e serviços à população.

Desenvolvimento refere-se ao todo social.

A forma mais clássica e tradicional de se medir o crescimento econômico de um país é


medir o crescimento do seu PIB – que esconde variações na melhoria do bem-estar das
pessoas e do seu IDH.

Desenvolvimento Sustentável

É “o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem


comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades. Significa possibilitar que as pessoas, agora no futuro, atinjam um nível
satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural,
fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e
os habitats naturais”.

Partes interessadas: Usuário operador (Diretamente interessado) e Sociedade


(Indiretamente interessado).

Custo generalizado [DESENHO]

Custo de transporte << Tarifa < valor do transporte

O valor do transporte:

 Varia de acordo com a condição do usuário (Clima, distância...)


 Utiliza-se do marketing para amenizar esse valor

TKU : Tonelada útil por quilômetro (ton*km) -> Unidade de carga

Pax.Km - > Unidade de passageiros

T.K.U. Brasil (%) EUA (%)


Rodovia 62 40
Ferrovia 22 35

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Hidrovia 15 20
Aerovia
1 5
Dutovia
Tabela 3

Sistema Ferroviário

 Trilho: suporta carga vertical e mantém o veículo na via.


 Dormentes: para que o veículo não arranque a infraestrutura e para evitar travamento
 Lastro: Absorve esforços transmitidos pelas dormentes e transmite ao solo

Superestrutura: Trilho, dormentes e lastro

Infraestrutura: Valeta, talude, sublastro, banqueta, saia do aterro

Mobilidade

A capacidade do ônibus é determinada por:

 Capacidade de aceleração
 Capacidade de frenagem
 Adota-se a capacidade teórica de 2s.

Ex.: ônibus (90 pessoas)

90 pessoas X 3600/2 = 162000 capacidade de carga/hora

Carro (5 pessoas)

5 pessoas X 3600/2 = 9000 capacidade de carga/hora

Carga prática

60’/2 x capacidade de carga do veículo

Sempre o sistema de transporte está vinculado a uma estratégia de desenvolvimento.

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE TRANSPORTE (ATIVIDADE)


1) A atividade dos transportes é uma condição necessária, mas não suficiente, para o
desenvolvimento econômico do país.
a. Deve ser levado em conta se a produção vai corresponder, pois, se não houver
carga no transporte, está se desperdiçando.
2) Agrega valor ao que é transportado e ao entorno de onde está instalada a
infraestrutura de transporte.
a. O sistema de transporte agrega valor ao passageiro ou a carga.

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Ex.: Um funcionário só se torna um fator de produção ao chegar ao trabalho.


3) É uma “atividade meio”, pois, viabiliza outras atividades. Portanto, o sistema de
transporte é um meio, e não um “fim”.
4) Rico em externalidades: operador e usuário afetam exterior e é levado em
consideração (Não é levado em consideração no dimensionamento). Ex.: poluição,
barulho, influência de terceiros.
5) O planejamento e coordenação dos transportes deve está alinhados com estratégia de
desenvolvimento da região (Municipal, estadual, federal)
6) Atividade não estocável: é produzido o serviço e não o produto. A atividade dos
transportes se consome ao longo da viagem. Como consequência temos “picos”
(demanda concentrada).
7) Transporte e armazenagem de carga constituem uma relação biunívoca. O primeiro
trata do deslocamento da carga no espaço e o segundo do deslocamento no tempo.
8) Em sistemas de demanda reprimida (em que nada funciona), melhorias de capacidade
geram novos ciclos de degradação dos níveis de serviço.

Ex.: Se todo o transito de uma cidade está caótico e a prefeitura faz uma melhoria
em uma via para melhorar esse estado, logo veículos de outras regiões vão desviar
de suas rotas originais para usufruir dessa melhoria. Ex.: Paralela à Caxangá.

9) Obsolescência: desequilíbrio tecnológico entre o veículo e a via. Ocorre quando o


veículo pode desenvolver tecnologicamente, porém, a infraestrutura não o faz sem
que haja obras de Infraestrutura.
Ex.: Portos (Recife e Suape), Aeroportos
10) Economia de escala: os sistemas de transporte tiram máximo proveito da economia de
escala. Maior o tamanho -> maior o volume transportado -> menor tarifa. Quanto
maior o sistema (infraestrutura, veículos...), menor será o custo médio de transporte.
11) Monopólio: (Só tem uma oferta) Deficiência em separar uma linha de operação.
Sistema Público x Sistema Privado
a. Ex.: As ferrovias brasileiras, antigamente, eram monopólios, e ainda são
majoritariamente.
12) Magnitude dos investimentos (Recursos): Riscos envolvidos
13) Complexidade do fenômeno dos transportes pelos múltiplos aspectos que envolvidos.

Custos
 Custo social, em economia, representa todos os custos que são associados a alguma
atividade econômica. Abrange os custos advindos da produção de certo produto (custo
privado) e os custos externos à firma, que são percebidos pela sociedade como um
todo (externalidade).
 Se o custo social excede o custo privado, há uma externalidade negativa, ou seja, a
produção do bem é prejudicial para a sociedade. Poluição é um exemplo, pois a
empresa, ao gerar poluentes no processo produtivo, não é tão prejudicada quanto a
sociedade. Portanto para esta última, o custo é mais elevado.
 Se o custo privado é maior do que o custo social, há uma externalidade positiva. Um
exemplo: quando uma empresa que trabalha com serviços educacionais, beneficia

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

indiretamente toda uma comunidade, mas recebe pagamento somente pelo benefício
direto obtido pelo receptor da educação (problema de apropriabilidade). Neste caso,
toda a sociedade gostaria de ter mais educação, mas poucos teriam interesse em
"produzi-la" sem receber um retorno maior. Os dois casos podem ser referidos como
distorções de mercado, pois os recursos seriam alocados de forma ineficiente. A
condição da otimalidade de Pareto não ocorre aqui.

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DOS ELEMENTOS DO SISTEMA


DE TRANSPORTE
Infraestrutura

 Custo de implantação, operação e manutenção


 Ociosidade da infraestrutura
 Uso alternativo
o Tudo que tem uso alternativo tem maior valor
 Vida útil
 Delega a alguém a regularização ou o poder público mesmo regulariza

Veículo

 Alto custo de aquisição e baixo custo de manutenção e operação


 Vida útil
 Regularização das linhas (trajeto, preço da passagem,...)
 Torna-se obsoleto -> exaurir o tempo de vida
Tanto para infraestrutura, quanto para veículos, espera-se exaurir o custo de
implantação para que se haja inovação tecnológica. Dinheiro é recurso escasso.
O custo de operação e manutenção do veículo é muito caro.
Hidrovias e ferrovias tem custo de operação e manutenção baixo. Já o rodoviário e o
aeroviário são altos.

Gerenciamento

 Otimização do sistema de transporte, busca maior eficiência do veículo e da


infraestrutura.
 Só o governo regulariza
 Quem paga é o governo com impostos

Energia

 O sistema que usar energia renovável é mais eficiente.


Dutovias funcionam por gravidade, ou seja, é uma energia inesgotável. Porém, o seu
uso alternativo é muito restrito. A análise financeira é boa, mas a econômica nem
tanto.

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Demanda

 O período de ociosidade já que o sistema é dimensionado para hora de pico. Se não


for dimensionado para o horário de pico, o mesmo ficará caótico.
 Pode-se discretizar o dimensionamento por parte da oferta.

Monopolio Natural

 Pelo tipo de produto (sem colocar concorrentes).


o Ex.: Portos

Economia de Rede

Custo

 O custo da infraestrutura, veículo e gerencia são bem definidos.


 Infraestrutura – alto custo de implantação
 Os custos de manutenção e operação são relativamente baixos quando comparados
com o de implantação.

Poder público (governo) é diferente de empresa pública (empresa que serve ao


governo).

Quando a infraestrutura não tem boa manutenção, ou seja, tem alto custo de
manutenção, isso é sinal de falta de gerência.

URB: Gerencia a criação de estradas

CTTU: Gerencia veículos

EMLURB: Gerencia Estradas (Manutenção)

Custo fixo: não depende da quantidade produzida (Aquisição de um ônibus, não


aumenta o preço da tarifa)

Custo variável: depende da quantidade produzida (Combustível, pneu...)

CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE URBANO

Transporte intermodal -> para passageiros ou carga. É integrado.

Transporte multimodal -> não são partes de mesmo sistema integrado

Necessidade de coordenação: delegação do município da concessão de transporte a


entidades estaduais.

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

Universalização de serviços de transporte: tornar acessível a todos. Em busca do bem-


estar social. Um transporte subdimensionado não atende à acessibilidade.

Ocupação do espaço público

 Bem meritório: quando atende o objetivo pelo qual foi “construído”. Feito para dar
qualidade de vida e bem estar social.
 Bem público: só pode ser feito pelo poder público. Tem várias características para
melhorar o bem estar social. Promove a não rivalidade e não exclusividade.
 Economia de rede: mais voltada para transporte público (integração operacional e
física).
 Ociosidade: economia mutável, logo deve ser revitalizada. Como há picos de
utilização, sempre passará parte do tempo ocioso.
 Monopólio: pela dificuldade operacional de se separar sistemas concorrentes. Ex.:
público X privado
 Regulamentação: O governo que regulamenta o sistema de transporte.

Transporte é um serviço público, mesmo que não seja executado pelo governo, é
regulamentado por ele.

A economia é movimentada por existir excedente econômico.

Oferta X Demanda

Quando não existe essa relação, se caracteriza uma Falha de Mercado

Existem falhas quando:

 Custo muito elevado para uma atividade meio


 Quando há um risco.
o Ex.: fabrica da FIAT, caso aconteça um problema mundial e ela prorrogue sua
instalação.
 A externalidade é uma falha

Caso não haja equilíbrio na equação:

O poder público deve agir para garantir as condições necessárias para o


desenvolvimento econômico

É obrigação do estado gerar infraestrutura, caso o governo não possa ou não consiga
produzir infraestrutura ele passa a bola para órgãos privados oferecendo vantagens para fazer
a privatização dos serviços.

O governo pode:

Bruno Sampaio Alves


Resumo: Economia dos Transportes (1ª Unidade)

 Intervir (intervenção)
 Regular (regulação) -> procura-se evitar

A mobilização a nível internacional é por meio de acordos.

Congestionamento é uma externalidade e internalidade ao mesmo tempo. O governo


pode agir nessa situação criando tarifas ou fazendo rodizio de carros na zona de
congestionamento.

Na regulação, o governo tem os seguintes objetivos a cumprir:

1- Obter o bem-estar social


2- Está sempre em busca de eficiência (locativa, distributiva...)
3- Promover a universalização do sistema
4- Melhorias

Bruno Sampaio Alves

Potrebbero piacerti anche