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TOCANTÍNIA - TO
PROJETO HIDRÁULICO
Março/2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
1.1 HISTÓRICO E ASPECTOS URBANOS .................................................................... 3
2 DEMOGRAFIA.................................................................................................................. 4
3 DADOS DE PROJETO ...................................................................................................... 6
3.1 COEFICIENTES “PER CAPITA” E DE VARIAÇÃO DE CONSUMO ........................ 6
3.2 TAXAS DE RETORNO E INFILTRAÇÃO.................................................................... 6
3.3 TENSÃO TRATIVA ........................................................................................................ 7
3.4 DECLIVIDADE ............................................................................................................... 8
3.5 LÂMINA LÍQUIDA......................................................................................................... 8
3.6 CRITÉRIOS DE PROJETO ............................................................................................. 8
3.6.1 Profundidade Mínima ............................................................................................. 8
3.6.2 Profundidade Máxima ............................................................................................ 8
3.6.3 Diâmetro Mínimo .................................................................................................... 8
3.6.4 Materiais ................................................................................................................... 9
4 DIMENSIONAMENTO DA REDE ................................................................................ 10
4.1 DETERMINAÇÃO DAS BACIAS................................................................................ 10
4.2 LOCAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) ...................... 11
4.3 LANÇAMENTO DA REDE COLETORA DE ESGOTO............................................. 12
4.4 CÁLCULO DA POPULAÇÃO POR BACIA ............................................................... 13
4.5 CÁLCULO DA TAXA DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR ............................................. 14
4.6 DIMENSIONAMENTO DOS TRECHOS .................................................................... 14
5 EQUIPAMENTOS ........................................................................................................... 17
5.1 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO .................................................................... 17
6 DESENHOS ..................................................................................................................... 23
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1 INTRODUÇÃO
3
2 DEMOGRAFIA
4
Tabela 1 – Evolução populacional de Tocantínia - TO
População Total População Urbana
*valores projetados
5
3 DADOS DE PROJETO
6
Deve-se considerar a proximidade da região urbana com o leito do rio, além da tipologia
do solo em questão, visto que se encontra em região de neossolos. Os neossolos são
normalmente de pequena profundidade e baixa retenção de água.
A Tensão Trativa ou Tensão de Arraste é definida como a Tensão Tangencial (ou Cisalhante),
exercida pelo fluido sobre as paredes da canalização.
𝜏 = 𝛾 𝑅 𝑆0
Onde:
𝛾 = peso específico do Fluido (9806 N/m3 ou para o Esgoto)
7
A NBR9649 de 1986 recomenda o valor de 1 Pa (1 N/m2) como a Tensão Trativa Mínima
aceitável em coletores de Esgoto.
3.4 DECLIVIDADE
A declividade mínima a ser adotada para cada trecho de coletor deverá ser tal que assegure uma
Tensão Trativa no Trecho considerado de, no mínimo, 1 Pa.
8
3.6.4 Materiais
9
4 DIMENSIONAMENTO DA REDE
Observando as curvas topográficas, pode-se definir que a parte mais alta da cidade se
localiza na região central, enquanto que nas margens da cidade tem-se cotas mais baixas. Logo,
os fluxos foram divididos do centro para a esquerda e do centro para a direita. Portanto, as
divisões das bacias foram estabelecidas de acordo com a Figura 3.
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Figura 3 – Divisão das bacias para dimensionamento da rede de coleta de efluentes
11
Figura 4 – Definição da Localização da ETE
Para identificação dos coletores e seus respectivos trechos, foi designado o número 1
para o coletor principal, a saber, o de maior extensão na bacia. Os outros coletores receberam
seus números em sequência de acordo com a ordem em que desaguam no traçado principal, a
fim de sempre haver números maiores contribuindo para números menores, com numeração
sequencial crescente de montante a jusante.
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Com o fluxo da rede lançado, procede-se com o cálculo das vazões dos trechos, seus
diâmetros e declividades, assim como as vazões e dados pertinentes ao cálculo da rede coletora
de esgoto.
A estimativa populacional das bacias se deu pela contagem direta dos lotes através de
imagens de satélite disponíveis no Google Maps, a qual resultou nos números demonstrados a
seguir (tabela 2)
Para fins de cálculo, foram considerados 3 habitantes por residência, o que resultou num
total de 2979 pessoas em 2018, número próximo ao encontrado segundo a linha de tendência
populacional estimada (tabela 3).
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4.5 CÁLCULO DA TAXA DE CONTRIBUIÇÃO LINEAR
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Colunas 6: Vazão de jusante 𝑄𝑗 (𝑚3/𝑠). Soma da contribuição do trecho com a vazão de
montante.
Colunas 7, 8 e 9: Declividade I0 (m/m). A declividade mínima é expressa pela fórmula
𝐼0 = 0,0055 𝑄−0,47, onde Q é a vazão inicial de jusante do trecho, em l/s. A declividade de projeto
adotada foi a mínima em alguns trechos, porém onde a declividade do terreno se apresentou
maior que a mínima, foi adotada declividade econômica, estimando-se profundidade mínima
de 1,05m.
Colunas 10 e 11: Diâmetro Nominal 𝑑0 (𝐷𝑁). Calculado pela fórmula 𝑑0 =
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Colunas 17: Tensão trativa (Pa). Calculada segundo a expressão 𝜎𝑡 = 𝛾 ∙ 𝑅𝐻 ∙ 𝐼0, onde 𝛾
= 104 𝑁/𝑚³ e 𝑅𝐻 obtido na Tabela em questão para valores iniciais.
Colunas 18: Velocidade Crítica (m/s). Calculada segundo a expressão 𝑉𝑐 = 6√𝑅𝐻 ∗ 𝑔,
onde g= 9,8 𝑚/𝑠² para valores finais.
Colunas 19: Verificação de atendimento dos critérios de velocidade e tensão trativa,
bem como observações pertinentes aos trechos em questão.
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5 EQUIPAMENTOS
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Figura 6 – Esquema de corte do poço da elevatória
Dada a vazão expressa no último trecho da bacia 5, deve-se ajustá-la para fins de
dimensionamento, reduzindo as vazões de 1,5 l/s adotadas em todos os trechos com ponta seca,
de modo a evitar o superdimensionamento do sistema.
𝑙
𝑄 = 14,338 𝑙/𝑠 e 𝑄𝑝𝑠 = 9 ∗ 1,5 = 13,5 𝑙/𝑠
𝑠
Logo,
𝑄𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡 = 14,338 − 13,5 = 0,838 𝑙/𝑠
Considerando que o reservatório estará completo em 30 minutos, o volume do
reservatório será:
Para fins de execução, adotar-se-á 𝐷𝑟𝑒𝑠 = 1,50𝑚. Desta forma, a altura ajustada do
reservatório será de ℎ𝑟𝑒𝑠 = 0,85𝑚. Além disto, deve-se ainda considerar uma altura mínima de
submersão da bomba de 0,50m. Desta forma, o reservatório terá uma profundidade de 1,35m
abaixo da cota à jusante do trecho final da bacia, a qual é 194,56m. Deste modo, o fundo do
poço será locado à cota 193,21m.
O diâmetro da Linha de Recalque (LR) será de uma dimensão comercial abaixo do
diâmetro de chegada. Portanto, ØLR = 100mm.
Para definição da bomba, deve-se saber o diâmetro da LR, a vazão e a altura
manométrica. Esta é dada pela equação 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑔 + 𝐻𝑓 , onde 𝐻𝑔 é a diferença de cotas entre
o montante receptor do efluente e o fundo do poço de recalque, e 𝐻𝑓 é a perda de carga devido
ao atrito e comprimento do trecho. O efluente será encaminhado para a bacia 6, à montante do
trecho 3-1, cuja cota do coletor à montante é 202,05m. O comprimento da LR será de 383,30m.
Desta forma,
𝐻𝑔 = 202,05𝑚 − 193,21𝑚 = 8,84𝑚
𝑄1,85
𝐻𝑓 = 10,643 ∙ 𝐿 ∙ 1,85 4,87
𝐶 ∙𝐷
(0,838 ∙ 10−3 𝑚³/𝑠)1,85
𝐻𝑓 = 10,643 ∙ 383,3𝑚 ∙ = 0,12𝑚
1001,85 ∙ (0,100𝑚)4,87
De posse destes dados, foi escolhido o modelo de bombas da série INI da marca IMBIL,
pois ela aplica-se ao recalque de líquidos em saneamento sendo eles limpos ou turvos. Sendo
assim, com o catálogo da marca e os dados encontrados acima, foi escolhido a bomba INI 25-
150 com rotação nominal de 1750 rpm, com Ø141 e rendimento a 45%.
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3.6.2 Estação Elevatória 2
A vazão expressa no último trecho da bacia é referente a vazão recebida pela Bacia 4 e
pela Bacia 6, onde é recalcada até um PV especial na Bacia 2. As vazões e seus devidos ajustes
em relação ás vazões consideradas no início de cada trecho (de modo a evitar o
superdimensionamento do sistema) está expresso abaixo.
𝑙
𝑄 = 35,318 𝑙/𝑠 e 𝑄𝑝𝑠 = 23 ∗ 1,5 𝑠 = 34,5 𝑙/𝑠
Logo,
𝑄𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡 = 35,318 − 34,5 = 0,818 𝑙/𝑠
Considerando que o reservatório estará completo em 30 minutos, o volume do
reservatório será:
𝑙
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 0,818 ∗ 1800𝑠 = 1,47 𝑚³
𝑠
4 ∗ 1,47
𝐷=√ ∴ 𝐷 ≅ 1,37 𝑚
𝜋
Para fins de execução, adotar-se-á 𝐷𝑟𝑒𝑠 = 1,50𝑚. Desta forma, a altura do reservatório
permanecerá com ℎ𝑟𝑒𝑠 = 0,85 𝑚. Além disto, deve-se ainda considerar uma altura mínima de
submersão da bomba de 0,50m. Desta forma, o reservatório terá uma profundidade de 1,35m
abaixo da cota à jusante do trecho final da bacia, a qual é 185,00m. Deste modo, o fundo do
poço será locado à cota 183,65m.
O diâmetro da Linha de Recalque (LR) será de uma dimensão comercial abaixo do
diâmetro de chegada. Portanto, ØLR = 100mm.
Para definição da bomba, deve-se saber o diâmetro da LR, a vazão e a altura
manométrica. Esta é dada pela equação 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑔 + 𝐻𝑓 , onde 𝐻𝑔 é a diferença de cotas entre
o montante receptor do efluente e o fundo do poço de recalque, e 𝐻𝑓 é a perda de carga devido
ao atrito e comprimento do trecho. O efluente será encaminhado para a bacia 2, à montante do
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Emissário, cuja cota do coletor à montante é 191,50m. O comprimento da LR será de 658,59m.
Desta forma,
𝐻𝑔 = 191,50𝑚 − 183,65𝑚 = 7,85𝑚
𝑄1,85
𝐻𝑓 = 10,643 ∙ 𝐿 ∙
𝐶 1,85 ∙ 𝐷4,87
(0,818 ∙ 10−3 𝑚³/𝑠)1,85
𝐻𝑓 = 10,643 ∙ 658,59𝑚 ∙ = 0,20𝑚
1001,85 ∙ (0,100𝑚)4,87
De posse destes dados, foi escolhido o modelo de bombas da série ABS Robusta da
marca SULZER, pois ela aplica-se ao recalque de líquidos em saneamento sendo eles limpos
ou turvos. A bomba é ideal para pequenas elevatórias, pois apresenta um custo menor em
relação a energia e manutenção, ela é monofásica e centrífuga com motor hermeticamente
fechado. Sendo assim, com o catálogo da marca e os dados encontrados acima, foi escolhido a
bomba Robusta 250M/T com rotação nominal de 3450 rpm.
Dada a vazão expressa no último trecho da bacia 3, deve-se ajustá-la para fins de
dimensionamento, reduzindo as vazões de 1,5 l/s adotadas em todos os trechos com ponta seca,
de modo a evitar o superdimensionamento do sistema.
𝑙
𝑄 = 8,377 𝑙/𝑠 e 𝑄𝑝𝑠 = 5 ∗ 1,5 𝑠 = 7,5 𝑙/𝑠
Logo,
𝑄𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡 = 8,377 − 7,5 = 0,877 𝑙/𝑠
Considerando que o reservatório estará completo em 30 minutos, o volume do
reservatório será:
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Desta forma, será necessário um reservatório de 1,58m³ para atender a bomba.
Considerando uma altura útil de 1m, o diâmetro do poço de seção circular será:
4 ∗ 1,58
𝐷=√ ∴ 𝐷 ≅ 1,41𝑚
𝜋
Para fins de execução, adotar-se-á 𝐷𝑟𝑒𝑠 = 1,50𝑚. Desta forma, a altura ajustada do
reservatório será de ℎ𝑟𝑒𝑠 = 0,90𝑚. Além disto, deve-se ainda considerar uma altura mínima de
submersão da bomba de 0,50m. Desta forma, o reservatório terá uma profundidade de 1,40m
abaixo da cota à jusante do trecho final da bacia, a qual é 197,59m. Deste modo, o fundo do
poço será locado à cota 196,19m.
O diâmetro da Linha de Recalque (LR) será de uma dimensão comercial abaixo do
diâmetro de chegada. Portanto, ØLR = 150mm.
Para definição da bomba, deve-se saber o diâmetro da LR, a vazão e a altura
manométrica. Esta é dada pela equação 𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑔 + 𝐻𝑓 , onde 𝐻𝑔 é a diferença de cotas entre
o montante receptor do efluente e o fundo do poço de recalque, e 𝐻𝑓 é a perda de carga devido
ao atrito e comprimento do trecho. O efluente será encaminhado para a bacia 2, à montante do
trecho qc1-1, cuja cota do coletor à montante é 202,25m. O comprimento da LR será de
237,45m. Desta forma,
𝐻𝑔 = 202,25𝑚 − 196,19𝑚 = 6,06𝑚
𝑄1,85
𝐻𝑓 = 10,643 ∙ 𝐿 ∙
𝐶 1,85 ∙ 𝐷4,87
(0,877 ∙ 10−3 𝑚³/𝑠)1,85
𝐻𝑓 = 10,643 ∙ 237,45𝑚 ∙ = 0,31𝑚
1001,85 ∙ (0,150𝑚)4,87
De posse destes dados, foi escolhido o mesmo modelo de bomba utilizado na estação
elevatória 1, o modelo INI 25-150, com rotação nominal de 1750 rpm, porém com Ø111 e
rendimento a 43%.
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6 DESENHOS
02 Planilhas de cálculo - A3
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