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Níquel no Brasil e seus depósitos Lateríticos

1. Histórico de descoberta e Infraestrutura

1985 - início da lavra de Au por garimpeiros;


1996 - assinatura do acordo de execução de pesquisa mineral entre CVRD e Phelps Dodge;
1998 - criação da Mineração ... para a implantação do projeto;
2002 – início da implantação do projeto;
2004 – início da produção com a cava no corpo do Sequeirinho;

Localizado a 20 km de Curionópolis (PA), cidade com 35.000 habitantes (IBGE 2017), cujo
acesso se faz por estrada de terra. Situado a 55 km da Br-... e a 120 km da ferrovia ...

2. Contexto geológico regional e Posicionamento tectono-estratigráfico

O   depósito   situa­se   no   extremo   sudoeste   do   Cráton   Amazônico,   na   porção   sul   da


Província   Sunsás. Regionalmente, o depósito ocorre em uma zona marcada por
descontinuidades de direção geral E-W que se acham deslocadas por estruturas de direções
principais NE-SW a NW-SE. Corresponde a um corredor estrutural onde a conjunção de
cisalhamento, intrusão de corpos ígneos e fraturamento favoreceram a circulação de fluidos
hidrotermais e, em decorrência, a mineralização cupro-aurífera responsável pela formação do
depósito do ... e dos depósitos do 118 e Cristalino.

A mineralização está posicionada zona de contato entre as rochas metavulcânicas do


Grupo Grão-Pará, a norte, e o embasamento granito-gnáissico (Complexo Xingu), a Sul.

3. Sequência das rochas encaixantes

As encaixantes do depósito são formadas por leucogranitos deformados do Complexo


Xingu, granitos granófiros e gabros que cortam as rochas metavulcânicas. Há também uma
rocha foliada, de natureza ainda indefinida, que se distingue das demais pela abundância de
quartzo, Cl-biotita, K-Cl-Fe-hastingsita, escapolita e escassez de feldspatos, podendo
representar metaexalatitos (Villas et al., 2005) ou milonitos derivados da alteração das
metavulcânicas félsicas (Monteiro et. al., 2005).

Mapa geológico da área do depósito ... com o contorno dos corpos de minério (em vermelho). (GRA = Granitos
gnáissicos; GBA = Gabros alterados; GRF = Granófiros, BAS = Basaltos; MVA = metavulcânicas ácidas; IMA
= intrusivas máficas). Autor esqueceu de citar a fonte
Seções esquemáticas nos corpos (Monteiro et al., 2005)

4. Idade das rochas encaixantes

Não foram realizados estudos geocronológicos nas encaixantes imediatas do depósito.

5. Descrição do depósito

5.1 Posicionamento no ambiente encaixante


  A   mineralização   de   mais   alto   teor   situa­se   em   brechas   que   atravessam   os
granitos/granófiros na zona de contato com os exalatitos/ milonitos.

5.2 Estrutura do corpo de minério

O depósito é composto de dois corpos de minério: ....

O ... consiste de uma zona contínua


mineralizada com cerca de 2 km ao longo
de um trend E-W, mergulhando 70o para
sul e com espessura que varia de 80 a
300m.
O morro ... consiste de uma feição
aproximadamente circular de 600m e com
relevo de 60m. Neste corpo a
mineralização ocorre em três zonas: (i) ao
norte, o pipe de brecha do Sossego, de
forma circular e 200m de diâmetro; (ii)
pipe de brecha do Curral, ao sul, de
formato alongado de 80m x 400m e: (iii)
uma zona de veio entre as brechas de ....
Forma aproximada do corpo de minério do ...
(Morais e Alkimin­ESCRITO ERRADO, 
5.3 Textura e Mineralogia do minério 2005).

A mineralização ocorre ao longo de estruturas desenvolvidas em regimes rúptil


a rúptil-dúctil, particularmente brechas. Ela é formada principalmente de calcopirita
(pirita±siegenita±millerita) que ocorre na matriz das brechas e eventualmente formando
corpos maciços a semi-maciços. Mineralização stockwork e disseminada são também
comuns. O ouro ocorre finamente incluso nos sulfetos.
Associados aos sulfetos ocorrem carbonato,   actinolita,   clorita,   magnetita,   apatita,
quartzo e epidoto.  Os clastos são angulosos a tabulares (...) e subarredondados (...) e tem
composição de granitos/granófiros cloritizados e bordejados por magnetita, actinolititos e
outros fragmentos líticos.

Brechas mineralizadas do corpo ... ESTA 
LEGENDA ESTÁ POBRE. MELHOREM
5.4 Geoquímica do minério

A brecha do ... contém baixas concentrações de Na2O (0.01-2.7%), K2O (<0.15 %),
Al2O3 (0.3-5.4%), MnO (até 0.03 %) e Cr2O3 (<0.01 %) e elevados conteúdos de MgO (2.1-
4.8 %), CaO (2.7-17.2 %), SiO2 (8-34 %), P2O5 (1.2-7.4 %) e Fe2O3 (23.5-46.5%).
A brecha do ... apresenta os seguintes resultados: Na2O (0.02-0.6%), K2O (0.02-1.04 %),
Al2O3 (0.36-6.2 %), MnO (até 0.13 %), Cr2O3 (<0.003%), MgO (0.35-4.6 %), CaO (7.9-20
%), SiO2 (9-39 %), P2O5 (1.2-7.4 %) e Fe2O3 (23.5-46.5 %).
Ambos os corpos são altamente enriquecidos em ETR e desenham padrões uniformes
de ETR com pronunciado enriquecimento em ETR leves e forte anomalia negativa de Eu.

5.5 Alteração associada ao minério

Carvalho et al. (2004, 2005) reconheceram diferentes padrões de alteração para os dois
corpos: no ...há uma predominância da alteração sódica-cálcica precoce enquanto a alteração
no ... é primariamente potássica. Em detalhe:

...: seqüência caracterizada por albitização disseminada; silicificação; alteração sódico-


cálcica venular a disseminada (actinolita-epidoto-albita-titanita-apatita-
magnetita±clorita±carbonato); epidotização; magnetização e sulfetação. A formação de
actinolita é um evento recorrente e se intensifica em direção ao minério, resultando em uma
zona constituída por actinolita e magnetita (actinolitito), preferencialmente na região de
contato entre o granito e corpos de gabro.
...: apresenta alteração hidrotermal marcada por cloritização venular a disseminada;
alteração potássica (biotita±feldspato potássico); magnetitização; alteração cálcica (carbonato-
actinolita-apatita-epidoto-quartzo-clorita-magnetita), na forma de preenchimentos sucessivos
na matriz da brecha e veios; e sulfetação.

5.6 Características dos fluidos mineralizantes


Nunca façam isso – iniciar título no final da página
Estudos de inclusões fluidas em quartzo e calcita das brechas indicaram mistura de
fluidos aquosos hipersalinos de alta T (até 570oC) com fluidos de baixa salinidade mais frios
(150 a 230 oC).
O estudo das composições isotópicas de O e H dos fluidos associados com a alteração
hidrotermal e a mineralização mostraram brusca queda de temperaturas da alteração sódica-
cálcica (~500oC) para a sulfetação (~200oC) e pode indicar a entrada de fluidos meteóricos
nos sistema.
Com base nestas informações, Monteiro et al., (2005) tem sugerido, como mecanismo
de deposição do minério, um processo de mistura de fluídos envolvendo águas magmáticas e
meteóricas.

Composições   isotópicas   de   O   e   H   calculadas     para   o


fluidos associados com a alteração hidrotermal (Monteiro
et al., 2005)

5.7 Idade da mineralização

Não foram realizados estudos geocronológicos na mineralização.

5. 8 Assinatura Geoquímica

Ambos os corpos revelam uma assinatura geoquímica marcada pelo enriquecimento


em Cu-Fe-Au-Ni-Co-Se-V-P-ETRleves e baixo conteúdo de Ti e U. As concentrações
anômalas de Ni (até 0.4 %) e Co (até 0.08 %) encontradas na brecha do Sequeirinho são
similares aquelas encontradas em outros depósitos do tipo IOCG como os de Andes Central e
de Cloncurry.

5.9 Assinatura geofísica

Caracterizado por fortes anomalias magnéticas, cargabilidades altas/resistividade baixas


e condutores moderados.
Mapa de sinal analítico da área
do   depósito   do   ....     As
envoltórias   em   azul
correspondem   a   anomalias
geoquímicas (Cu > 840 ppm).

5.10 Tonelagem e teor


Reservas de 245 Mt com teor médio de 0,98% Cu e 0.28g/t Au (Sequeirinho = 85%
das reservas).

6. Modelo Metalogenéticos
Os padrões de alteração e a assinatura geoquímica têm levado a enquadrar o depósito
na classe óxido de Fe (Cu-Au-ETR) e relacioná-lo à intrusão dos granitos granofíricos.

7. Síntese

8. Critérios exploratórios

9. Referências
Carvalho, E.R.C., Souza Filho C.R, Xavier R.P., Monteiro, L.V.S. (2004). Aplicação da
espectroscopia de reflectância no estudo da alteração hidrotermal no depósito de óxido de
Fe-Cu-Au de Sossego, Província Mineral de Carajás. In: Congresso Brasileiro de
Geologia, 42, Araxá (MG). Resumos, CD-Rom,SBG.
Carvalho, E. R.C., Souza Filho C.R, Xavier R.P., Monteiro, L. V.S. (2005). Geology and
hydrothermal alteration of the Sossego Iron Oxide-Copper–Gold Deposit, Carajás
Mineral Province, Brazil In: Simp. Bras. Metal., 1, Gramado (RS). Resumos, CD-Rom,
SBM.
Monteiro, L.V.S.; Xavier R.P.; Johnson, C.A.; Hitzman, M.W.; Carvalho, E. R.C., Souza, C.R
(2005). The sossego iron oxide-copper-gold deposit, Carajás Mineral Province, Brazil:
stable isotope constraints on the genesis and hydrothermal system evolution. In: Simp.
Bras. Metal., 1, Gramado (RS). Resumos, CD-Rom, SBM.
Morais, R.P.S.; Alkimim, F.F. (2005) O Controle litoestrutural da
mineralização de cobre do Depósito Sequeirinho, Canaã Dos Carajás,
Pará. In: Simp. Bras. Metal., 1, Gramado (RS). Resumos, CD-Rom, SBM.
Villas R.N., Neves M., Sousa F., Lamarão C., Fanton J., Morais R. 2005. Relações entre
deformação, alteração hidrotermal e mineralização no Depósito Cu-Au do Sossego,
Província Mineral de Carajás In: Simp. Bras. Metal., 1, Gramado (RS). Resumos, CD-
Rom, SBM.

Anexo – Ficha do depósito (Excel)

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