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Diferenças entre arquivo e diretório no Plano Concreto

SIMÕES, Janice1
Orientadora: Profa. Ida Beatriz Costa Velho Mazzillo

RESUMO

As diferenças entre arquivo e diretório no plano concreto extrapolam a simplória


percepção das pessoas que atendem os requisitos da pseudo-normalidade. A capacidade
aprendizagem das pessoas com deficiência visual se torna possível a partir de um
ambiente bem estruturado com materiais adaptados para solucionar o lado instrucional –
o ensinar –, e o lado instituinte e criativo do conhecimento – o aprender. E, apesar de ser
possível e não demandar de grandes recursos, esta atividade é de uma complexidade
relativa. Neste sentido, o cuidado deste artigo é apresentar sugestões que facilitem o
trabalho do professor em classe inclusiva bem como ampliem as possibilidades e
minimizem as dificuldades no percurso da aprendizagem do aluno com deficiência visual.

Palavras chave: Plano Concreto, Educação, Inclusão, Deficiência Visual.

Differences between file and directory in Concrete Plane


SIMÕES, Janice2
ABSTRACT
The differences between file and directory in concrete plane extrapolates the simple perception of
people who meet the requirements of pseudo-normality. The learning capacity of people with visual
impairment becomes possible from a well-structured environment through adapted materials that
accessories the instructional side - the teaching, and the instituting and creative side of knowledge -
learning. And although it is possible and does not require large resources, this activity is of relative
complexity. In this sense, the care of this article is to present suggestions that facilitate the work of
the teacher in an inclusive class as well as to expand the possibilities and to minimize the difficulties
in the course of the learning of the student with visual deficiency.

Keywords: Concrete Plan, Education, Inclusion, Visual Impairment.

1
Professora Especialista em Educação Especial; Psicopedagogia; Mídias na Educação; Licenciada em letras
Vernáculas com Língua Inglesa; Bacharel em Administração; lotada no quadro efetivo de Professores do
Governo Estadual da Bahia; Mestranda em Ciências da Educação pela Unigrendal.
2
Teacher Specialist in Special Education; Psychopedagogy; Educational Media; Licensed in Vernacular letters
with English Language; Bachelor of Business Administration; in the effective cadre of Teachers of the State
Government of Bahia; In Master's Degree in Educational Sciences from Unigrendal.

Feira de Santana – Bahia - 2013


Diferenças entre arquivo e diretório no Plano Concreto – na Deficiência Visual

As diferenças entre arquivo e diretório no plano concreto extrapolam a


simplória percepção das pessoas que atendem os requisitos da pseudo-
normalidade. Segundo Feuerstein (1991), a habilidade de comparar é básica para
qualquer processo cognitivo e a comparação não se reduz ao reconhecimento e
identificação da nossa percebemos das coisas que nos cercam, mas também é
um pré-requisito para o estabelecimento de relações que levam ao pensamento
abstrato.
Assim, é através da comparação que organizamos e integramos pequenos
fragmentos de informações distintos e separados em sistemas coordenados e
coerentes de pensamento. E, somente quando existe a experiência da
comparação é que os conceitos são espontaneamente modificados, fazendo com
que integremos novas informações em unidades de pensamento para, finalmente,
achar as relações entre elas.
A capacidade aprendizagem das pessoas com deficiência visual se torna
possível a partir de um ambiente bem estruturado com materiais adaptados para
solucionar o lado instrucional – o ensinar –, e o lado instituinte e criativo do
conhecimento – o aprender. E, apesar de ser possível e não demandar de
grandes recursos, esta atividade é de uma complexidade relativa. Como exemplo
apresentamos uma sugestão de intervenção onde se torna necessário dispor de:
• Uma caixa de papelão de tamanho relativamente grande com uma
abertura no meio com o nome CORREIO em Braille, suficientemente grande para
se introduzir um envelope, em cada abertura o professor produzirá em Braille o
nome de cada aluno. Na parte de trás outra abertura para o resgate destes
envelopes.
• Três caixinhas com a identificação em Braille de cada um deles;
• Envelopes;
• Regletes, punção e pranchetas (para todos);
• Papéis para produção textual.
A princípio a proposta é questionar sobre o conhecimento deles sobre os
meios de comunicação existentes. Levá-los à rua para conhecer as caixas do
correio, para recolhimento de cartas e ao próprio Correio para que saibam que é lá
que as comunicações diversas são depositadas e que o Correio se encarregará de
entregá-las ao destinatário. Fazer com que toquem os envelopes do Correio, os
selos, explicar que os selos são adquiridos mediante pagamento em dinheiro, e
que o valor dependerá do peso da correspondência, do local de destino e da
necessidade de urgência na entrega. Mostrá-los também as caixinhas de correio
em cada residência, onde os funcionários do Correio colocam as
correspondências recebidas.
Também se faz necessário questionar se eles já enviaram uma cartinha
para alguém propondo que eles produzam uma cartinha, na máquina de escrever
Perkins, para cada coleguinha, colocando no envelope o nome de cada um e o
assunto principal, tipo assim: Pessoal (como parabenização por aniversário,
convite para passeio etc.), Trabalho (como combinando reunião para estudar, etc),
em Braille. Depois da concretização da produção das cartas e deles colocarem na
caixa grande (representando o Correio), informá-los que agora eles são
funcionários do correio e vão retirar todas as cartinhas, identificá-las e colocá-las
na caixinha de cada destinatário.
Após esta etapa, inicia-se a etapa de explicação sobre como nossas ideias
se processam, estabelecendo a analogia, que estas ideias são armazenadas em
nossa mente (HD) em diversas partes (Pastas) com informações referentes a
diferentes assuntos (Arquivos). Informar sobre o ambiente operacional Dosvox e
sua importância na autonomia tecnológica do aluno com deficiência visual,
explicar que os teclados são muito parecidos, com poucas diferenças, inclusive
explicando estas diferenças, caso sejam de complexidade média.
Neste momento convide os alunos a irem à sala de informática, mostre toda
a parte física do equipamento (inclusive onde não podem tocar e o porquê, já que
existem regiões onde há possibilidade de descarga elétrica). Peça a todos que
liguem a caixa de som e coloquem os fones de ouvido. Solicite que tateiem
fazendo o reconhecimento, inclusive dos pontos onde os equipamentos são
ligados (HD, Monitor, Caixas de Som, impressora). Mostre o teclado, suas
dimensões, o espaço de trabalho e as teclas essenciais. Peça que abram o
programa Dosvox teclando a seta para baixo, a opção t (testar teclados), estimulá-
los a percorrer todas as teclas para que reconheçam o teclado, daí peça que
teclem a ESC (explique a função da tecla de saída ou retorno), daí solicite que
teclem a seta para baixo, vão ouvir opção t (teclado) peça que teclem a seta de
novo (vão ouvir: opção E (editar texto). Estimule-os a digitar qualquer coisa, um
poema, uma frase, uma cartinha, e ensine-os a salvar pressionando a tecla F2,
então eles ouvirão uma mensagem dizendo: “arquivo gravado”.
Peça que cada um registre o nome dos arquivos e dos criadores. Ensine-os
a sair do programa e desligar o aparelho.

– Pressione a tecla ESC;


– Ouça a mensagem: "Confirma saída (s/n)?”;
– Caso não confirme minha saída o texto continuará a ser editando;
– Confirmada a saída, você ouvirá em seguida: "Quer salvar o arquivo (s/n)?";
– Um arquivo é composto por 3 (três) partes: nome do arquivo, ponto (.) e 3
letras (extensão);
– Não é necessário colocar o ponto (.) e extensão;
– Se for digitado somente o nome do arquivo, o Edivox irá inserir o ponto (.)
juntamente com a extensão "txt";
– Para finalizar pressione a tecla ENTER;
– Como última mensagem se ouvirá: "Fim do Edivox”.

Nesta atividade, os alunos terão a oportunidade de experienciar às partes


físicas do computador, conforme a pesquisa de Biedermann (Santaella & Noth,
2005) cujo estudo na ciência da cognição abordou as unidades mínimas de
percepção de imagem, confirmando que o reconhecimento visual dos objetos
depende de um repertório de 36 unidades mínimas de visão, mas que os objetos
têm traços distintos, como forma, tamanho, curvatura, simetria, colinearidade (as
diversas configurações sobre uma linha reta) e paralelismo. Este autor vem
comprovar a importância da exploração do sistema háptico 3 nos alunos com
deficiência visual, possibilitando a construção de imagem mental, no
desenvolvimento e reconhecimento das peças do computador, ou ainda de mapas
e gráficos, quando adaptados. São traços suficientes para levar, estes alunos,
nesta atividade na sala de informática, a experienciar e adquirir conhecimentos,
capacitando-os para futuro mercado de trabalho, para continuação de seus
estudos e interação social.

3
Relativo ao tato
Segunda etapa:

A segunda será o planejamento de uma atividade criativa para introduzir o


hábito de corrigir seus textos via corretor ortográfico aos alunos estejam
aprendendo a usar o Edivox.
Faça um feedback da aula anterior, lembrando-os de todas as informações
aprendidas, pergunte se ouve alguma dificuldade. Explique-os que toda atividade
nova envolve temor, medo de errar, mas todos os aprendizes sentem o mesmo,
independente de sua condição física ou qualquer outro aspecto.
Monitore-os para que repitam os passos, retirar as capinhas dos
equipamentos, ligá-los, colocar o fone, acessar o Dosvox e abrir o seu arquivo.
Como: Entrar no programa Dosvox clicando no ícone (ou, no caso do aluno com
Deficiência Visual, pressionar as simultaneamente as teclas Control+Alt+D) . Para
acessar o Edivox, pressionar a letra E ou usar a seta vertical até o item “e” – editar
o texto e pressionar ENTER. O Edivox exibirá a mensagem: “Edivox – qual o
nome do arquivo?”, então, digite o nome do arquivo.
Explique-os que o Edivox dispõe de um corretor ou verificador ortográfico
para auxiliar na correção das palavras digitadas, é comum que todo e qualquer
digitador cometa erros na digitação das palavras.
Para ativar ou desativar o verificador basta teclar F11. O acionamento da
tecla Control e seta à direita, também podem indicar se a palavra tem algum erro,
mas neste caso, o cursor tem que estar depois da primeira letra da palavra.
(Quando o verificador ortográfico estiver ativado, ao digitar uma palavra que o
Edivox desconheça será ouvido um barulhinho).
Quando o aluno notar que a palavra está errada ele pode, também, usar a
combinação das teclas Control W, neste caso o verificador vai sugerir opções de
grafia. (Percorra com as setas verticais as opções escolha a que se adequa ao
seu texto e pressione a tecla Enter.)
Aceitando-se as sugestões para corrigir as palavras erradas, digita-se a
forma correta.

Terceira etapa:
A terceira etapa é a criação de um texto explicativo sobre a opção
Tratamento Word. Esse texto deverá ser gerado também em doc. Lembre-se de
centralizar o título e coloca-lo em negrito. Coloque o resto alinhamento do resto do
texto justificado e experimente também outras opções de formatação de fonte ao
longo do texto. Envie o arquivo txt e o gerado em doc.

Tratamento Word.

O Dosvox também dispõe dentro de tantas facilidades da possibilidade de


se abrir documentos com extensão doc e txt. Bem, para os que ainda não estão
acostumados com o tecnologês, isto significa documentos criados através do
processador de textos da Microsoft Word ou Wordpad.
Durante a tentativa de abrir tais documentos no Edivox, o programa
questiona se que queremos manter o arquivo original. Se optarmos por esta
escolha, cairemos na mesma realidade que ocorre quando tentamos abrir um
arquivo criado em um processador mais novo em um processador mais antigo
(tipo Word 2007 no Word 2013). O documento até pode abrir, mas quem é que
conseguirá entender os caracteres que aparecerão? – Ninguém... Ou seja, no
Edivox, é solicitado que você deixe claro se quer que o programa converta o
documento em texto no formato deste processador, mas, não se preocupe, o
formato original vai estar mantido, o Edivox vai criar uma cópia no formato que
você poderá ter acesso e até mesmo alterá-lo.
Outro detalhe importante é que existem diferenças entre os documentos
com extensão txt e doc. Os txts, digitados no Edivox, seguem o pressuposto de
que uma linha independe da outra, ou seja, se você excluir uma palavra em
alguma parte do arquivo a formatação não ocorrerá automaticamente. Os arquivos
com extensão doc já são concebidos respeitando o conceito de parágrafo
considerando todas as linhas digitadas como pertencentes ao mesmo bloco, até
que sinalizemos o fim do parágrafo. Caso apaguemos uma palavra ou linha, a
formatação é assumida automaticamente, excluindo todos os espaços vazios,
onde anteriormente haviam as palavras apagadas.
O Word Útil na realidade possui uma interface entre o Word e o usuário.
Sendo assim, qualquer toque que seja dado no teclado se for interpretado pelo
Word e não pelo Word Útil pode danificar seu documento e você será avisada que
isto ocorreu. Porém, não se assuste, pois o programa proporciona duas maneiras
de se evitar que isto ocorra, ou seja: o módulo de leitura, permite apenas a leitura
de um documento, impossibilitando qualquer alteração no mesmo; e o modo de
edição, sim, este permite ao usuário a leitura e edição do documento. Para
alternar entre o modo de leitura ou edição, basta pressionar a tecla F7.
Com o uso da função Tratamento Word é possível converter um arquivo
editado em .txt para o formato .doc (extensão de arquivo do Word da Microsoft).
Após editar um texto normalmente no Edivox, o mesmo será salvo em formato .txt
normalmente aberto no bloco de notas do Windows, mas antes de procedermos à
conversão do texto para o formato do Word é interessante fazermos alguns
ajustes (formatação) no texto para que ele tenha uma boa apresentação. A função
tratamento Word pode ser acessada pressionando a tecla f9 e oferece algumas
funções, são elas: F insere marcas de formatação; I informa formatação no cursor;
G gera arquivo . doc; O oculta formatação na tela; M modos de formatação.
Usando a função F podemos escolher F para selecionarmos a fonte
ou A para escolhermos o alinhamento. Usando as “sub-opções” de F fontes temos:
F nome da fonte, T tamanho da fonte, C cor da fonte, N início do negrito; etc. Para
as “sub-funções” de A temos: J justificar, C centralizar, D alinhar a direita, E alinhar
a esquerda. Usando as “sub-funções” de G temos: G gera arquivo .doc, I imprime
arquivo em .doc, N editar formatação inicia, Esc Termina programa. O
conhecimento destas funções pode ser bastante útil, proporcionando a criação de
textos com aparência mais agradável.
<IN><TF=Times New Roman>Editando um Texto Utilizando o Edivox, com
Tratamento Word<SF=12><C<FN>>
Acreditamos que de todos os avanços dos aplicativos do <II>Sistema
Dosvox<FI>, este do texto editado no edivox com qualidade word é bastante
significativo para os que desejam compartilhar com pessoas que enxergam suas
produções, documentos, artigos... seja impresso ou disponibilizado com a
extensão doc, com uma qualidade gráfica muito boa, bastando para tanto, que o
digitador estando na tela principal do Dosvox, digite a letra e, nome desejado para
o arquivo, em seguida a tecla enter, e, com o atalho alt f abra o menu de
formatação no texto.
Neste menu encontrará duas opções de comandos: O primeiro é o de fonte
(f), onde são encontradas: tipo da fonte, tamanho da fonte, cor da fonte, negrito,
Itálico e Sublinhado.
O segundo é o de alinhamento (a), onde estão as opções: justificar,
centralizar, alinhar a direita e alinhar a esquerda. Então, quando desejar escolher
um dos comandos referidos acima, digite: alt, f, f novamente se desejar escolher
as opções de fontes ou a letra a se desejar escolher algum comando de
alinhamento. Com as setas verticais ou com o atalho sugerido, escolha a opção
desejada.
Após formatar o texto com as opções necessárias, se for salvar uma cópia
deste arquivo com a extensão doc, digite: alt, g, e novamente a letra g.
Se for imprimir, digite: alt, g e a letra i<SF=12>.<AF> Concluindo.
Concluímos esta atividade destacando a sequência das atividades
propostas, mas ressaltando que a primeira relacionada com o serviço dos
Correios, vem confirmar os estudos de Feuerstein e Bidermann, sobre a
importância da experiência da comparação, do reconhecimento e da identificação,
resultando na aquisição e modificação de conceitos. Feuerstein nos traz os termos
modificação e modificabilidade. O primeiro termo - modificação – como produto
resultante dos processos de desenvolvimento e maturação; e o segundo termo –
modificabilidade –, como uma mudança estrutural que se processa na mente de
uma pessoa, mesmo que ela apresente problemas de etiologia (Depresbiteres, de
Souza, Machado, 2009). A partir destes exercícios, do vivenciar e agir nesta
atividade, com a interação na sala de informática, descobrindo e reconhecendo os
traços distintos das peças do computador, que permitiram que os alunos
conseguissem chegar à segunda etapa – o Edivox –, e finalmente o tratamento do
Word.

Referências Bibliográficas:

DEPRESBITERIS, Léa. SOUZA, Ana Maria Martins de. MACHADO, Osny Telles
Marcondes. A Mediação Como Princípio Educacional. Editora Senac. São Paulo,
2004.
FEUERSTEIN, R. Mediated Learning Experience (MLE): Theoretical, psychosocial
and learning implications. Londres: Freund Publiching House, 1991. In:<
https://books.google.com.br/books/about/Mediated_Learning_Experience_MLE.ht
ml?id=NkSTx5oUfqgC&redir_esc=y:>

SANTAELLA, Lúcia. NOTH, Winfried. Imagem, Cognição, Semiótica e Mídia.


Editora Iluminuras. São Paulo. 2005.

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