Sei sulla pagina 1di 9

ISSN 2236-3866

50
DOI: 10.7902/ecb.v4i2.60
Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb

ANÁLISE CITOGENÉTICA DE TRÊS ESPÉCIES DE Hypostomus (LORICARIIDAE: HYPOSTOMINAE) DA BACIA DO


RIO PARANÁ

CYTOGENETIC ANALYSIS OF THREE Hypostomus SPECIES (LORICARIIDAE: HYPOSTOMINAE) FROM PARANÁ


RIVER BASIN

Dinaíza Abadia Rocha Reis*1; Karina de Oliveira Brandão1; Lurdes Foresti Almeida Toledo2; Rubens Pazza1;
Karine Frehner Kavalco1
1. Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva - Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba, CEP
38810-000 - Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.

2. Instituto de Biociências, Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Edifício André Dreyfus, Universidade
de São Paulo, Cidade Universitária, São Paulo, Brasil.

dinaiza.reis@ufv.br

Resumo

Peixes do gênero Hypostomus, popularmente conhecidos como cascudos, são amplamente


distribuídos nos rios brasileiros. Neste trabalho foram analisados os complementos cromossômicos
de indivíduos de três espécies de Hypostomus da bacia do rio Paraná. Hypostomus margaritifer
apresentou 2n = 72, oito blocos de heterocromatina; quatro sítios de Ag-RONs, quatro marcações GC-
ricas e ausência de sítios AT-ricos. Hypostomus sp. 1 de São Miguel Arcanjo apresentou 2n = 72, seis
blocos heterocromáticos, Ag-RONs simples, dois blocos GC-ricos e dois blocos AT-ricos. Hypostomus
sp. 2 de Angatuba apresentou 2n = 76, 12 blocos de heterocromatina, Ag-RONs simples, quatro blocos
GC-ricos e bandas AT-ricas negativas. Apesar da semelhança com relação aos números diploides,
estas espécies de Hypostomus apresentaram diferentes fórmulas cariotípicas e outras características
cromossômicas contrastantes. É evidente a diversidade cariotípica em Hypostomus e análises de
pequenos grupos de espécimes que ocorrem na distribuição das espécies nominais ajudam a elucidar
a origem desta grande variação observada.

Palavras-chave: Cascudos, rearranjos cromossômicos, evolução cromossômica, Rio Tietê, Rio Paranapanema.

Abstract

Fishes of the genus Hypostomus, popularly known as cascudos, are widely distributed in Brazilian
rivers. The chromosomal characteristics of individuals of three species of Hypostomus from the Paraná
River basin were presented in the paper. Hypostomus margaritifer presented 2n = 72, eight blocks
of heterochromatin, four Ag-NORs, four GC-rich and absence of AT-rich sites. Hypostomus sp. 1 from
São Miguel Arcanjo showed 2n = 72, six heterochromatic blocks, simple Ag-RONs, two GC-rich and
two AT-rich sites. Hypostomus sp. 2 from Angatuba presented 2n = 76, 12 blocks of heterochromatin,
simple Ag-RONs, four GC-rich sites and absence of AT-rich regions. Besides the similarities among
the diploid numbers, these species of Hypostomus showed different karyotype formulas and other
contrasting chromosomal features. Clearly the karyotype diversity in Hypostomus and analysis of
small groups of specimens occurring in the distribution of nominal species helped elucidate the origin
of this large variation.

Key words: Cascudos, chromosomal rearrangements, chromosomal evolution, Tietê River, Paranapanema
River.
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013
51

Introdução A região do Alto Rio Paraná representa o segundo


maior sistema de drenagem na América do Sul e inclui
A família Loricariidae é a maior família dentre os sistemas dos rios da Prata, Uruguai, Paraná e Uruguai
os peixes Siluriformes (Nelson, 2006), com 869 espé- (Lowe-McConnell, 1999). Esta região está localizada à
cies, distribuídas em 100 gêneros (Eschmeyer e Fong, montante de Sete Quedas e abriga grandes tributários
2013). Está dividida em seis subfamílias: Lithogeneinae, como os rios Grande, Paranaíba, Paranapanema e Tietê
Neoplecostominae, Hypoptopomatinae, Loricariinae, (Castro et al., 2003). A ampla distribuição do gênero
Hypostominae e Delturinae (Schaefer, 1987; Armbrus- Hypostomus e a ocorrência de cerca de 25 espécies
ter, 2004; Reis et al., 2006). Chiachio et al. (2008), com apenas na bacia do Alto Rio Paraná (Weber, 2003),
base em estudos de morfologia, sistemática molecular revela que possa existir uma complexa história evolutiva
e biogeografia, propôs a inclusão de uma sétima subfa- para o gênero nesta região.
mília, Otothyrinae, mas que foi refutada por Cramer et
al. (2011), uma vez que seus resultados, de Lehmann O objetivo deste trabalho é fornecer a
(2006) e Cramer et al. (2007), demonstram que Oto- caracterização citogenética de três espécimes de
thyrini é um grupo parafilético. Hypostomus pertencentes à região do Alto Rio Paraná,
contribuindo para o conhecimento da diversidade e da
Hypostominae é composta por 37 gêneros evolução cariotípica deste gênero.
e é a subfamília com maior número de estudos
citogenéticos em Loricariidae (Rubert et al., 2008; Material e Métodos
Bitencourt et al., 2011; Endo et al., 2012; Traldi et al.,
2013). Segundo Armbruster (2004), é dividida em cinco As análises citogenéticas foram realizadas em
tribos: Corymbophanini, Rhinelepini, Hypostomini, três indivíduos, cada um pertencente a uma espécie:
Pterygoplichthini e Ancistrini. A subfamília abriga uma uma fêmea de Hypostomus margaritifer de Terra Roxa/
grande complexidade, com números diploides variando SP proveniente de um afluente do rio Tietê; uma fêmea
de 2n = 34 cromossomos em Ancistrus sp. Purus (Oliveira de Hypostomus sp. de São Miguel Arcanjo/SP; e uma
et al., 2009) a 2n = 84 cromossomos em Hypostomus sp. fêmea de Hypostomus sp. de Angatuba/SP, ambos de
2 – Rio Perdido NUP 4249 (Cereali et al., 2008). afluentes do rio Paranapanema. Todos os pontos de co-
leta são drenados por rios que deságuam no sistema
O gênero Hypostomus é considerado o mais hídrico do Alto Paraná.
especioso deste grupo, apresentando aproximadamente
130 espécies (Zawadzki et al., 2008; Garavello et al., Após o processamento, foram fixados em formol
2012). Apresenta distribuição desde a América Central 10%, armazenados em etanol 70% e depositados na co-
até o sul da América do Sul (Ferraris, 2007) e compõe leção do Laboratório de Ictiogenética da Universidade
um grupo de peixes dominante em quase todos os rios de São Paulo (LIUSP).
brasileiros (Jerep et al., 2007; Zawadski et al., 2008).
Segundo Weber (2003), Hypostomus compreende Para obtenção dos cromossomos mitóticos foi se-
um grande número das espécies que exibem um guido o protocolo de Gold et al. (1990). A detecção da
nível elevado de variação no padrão morfológico e na heterocromatina constitutiva seguiu protocolo de Sum-
coloração, tornando difícil sua taxonomia. ner (1972) e a detecção de regiões organizadoras de
nucléolo (RONs) por impregnação por nitrato de prata
Variações na fórmula cariotípica (Michele et segundo o protocolo de Kavalco e Pazza (2004). A dupla
al., 1977, Artoni e Bertollo, 1996; Alves et al., 2006), coloração CMA3/DAPI foi realizada de acordo com Sola
na distribuição da heterocromatina (Artoni e Bertollo, (1982) com algumas modificações.
1999; Rubert et al., 2008) e em regiões organizadoras
de nucléolo (Artoni e Bertollo, 2001; Rubert et al., 2008) O material foi analisado em microscópio óptico
são frequentes dentro das populações. Artoni e Bertollo e as imagens capturadas em microscópio OLIMPUS BX
(1996) descrevem a presença de características não- 41, utilizando câmera acoplada, com 3MP de definição,
conservadas em Hypostomus em relação ao número pelo do software QCapture Pro 6.0. As imagens foram
diploide, macroestrutura cariotípica e bandamentos editadas com o software GIMP 2.6.
cromossômicos, o que sugere que diferentes rearranjos, A morfologia cromossômica foi determinada de
como fissões cêntricas e inversões pericêntrcias, acordo com a razão de braços (RB) proposta por Levan
foram importantes na diversificação do gênero. Com et al. (1964). Os cromossomos dos tipos metacêntrico
o crescente número de espécies descritas do ponto (M) e submetacêntrico (SM) foram reunidos, assim
de vista citogenético, pode ser possível inferir sobre a como os tipos cromossômicos subtelocêntrico (ST) e
evolução cariotípica do grupo (Artoni e Bertollo, 2001, acrocêntrico (A).
Kavalco et al., 2005, Alves et al., 2006).
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58 | ago-dez 2013
52

Resultados região intersticial dos cromossomos (Fig. 2B). Foram


observadas Ag-RONs simples em região terminal
O exemplar de Hypostomus margaritifer
(Fig. 2E), coincidentes com o bandamento C. A dupla
apresentou 2n = 72 cromossomos com fórmula
coloração CMA3/DAPI apresentou dois blocos GC-ricos
cariotípica 30M/SM + 42ST/A (Fig. 1A). O bandamento
(Fig. 3B) na região terminal, coincidentes com as Ag-
C revelou oito blocos conspícuos, todos em regiões
RONs e dois blocos AT-ricos (Fig. 3E) em região intersticial
terminais dos cromossomos (Fig. 2A). Em um par de
de cromossomos acrocêntricos. Estes últimos também
acrocêntricos, os blocos ocupam quase todo o braço
coincidem com o bandamento C.
longo dos cromossomos. A impregnação por nitrato
de prata revelou quatro sítios de Ag-RONs em regiões Por sua vez, o exemplar de Hypostomus sp.
terminais (Fig. 2D), coincidentes com o bandamento 2 (proveniente de Angatuba) apresentou 2n = 76
C. Não foram observados sítios AT-ricos (Fig. 3D), mas cromossomos e fórmula cariotípica 26M/SM + 50ST/A
a CMA3 evidenciou quatro marcações conspícuas GC- (Fig. 1C). Pela técnica de bandamento C foram evidentes
ricas (Fig. 3A) em regiões terminais e coincidentes com 12 blocos conspícuos, todos em região terminal, e muitos
a heterocromatina constitutiva. ocupando quase todo o braço longo dos cromossomos
acrocêntricos (Fig. 2C). Pela impregnação de nitrato
O exemplar de Hypostomus sp. 1 (proveniente de
de prata foi possível observar Ag-RONs simples em
São Miguel Arcanjo) apresentou 2n = 72 cromossomos
dois cromossomos acrocêntricos, coincidentes com o
e fórmula cariotípica 24M/SM + 48ST/A (Fig. 1B). A
bandamento C (Fig. 2F). Foram observados pela dupla
detecção da heterocromatina constitutiva evidenciou
coloração CMA3/DAPI quatro blocos GC-ricos (Fig. 3C)
seis blocos: quatro em região terminal e dois em
em região terminal e ausência de bandas AT-ricas (Fig.
3F).

Discussão e Conclusões

O gênero Hypostomus apresenta grande diversi-


dade, com número diploides variando de 2n = 52 em
H. emarginatus (Artoni e Bertollo, 2001) a 2n = 84 em
Hypostomus sp. 2 – Rio Perdido NUP 4249 (Cereali et al.,
2008). Número diploide igual a 54, considerado basal
em Loricariidae, e um único par de cromossomos por-
tadores de Ag-RONs são consideradas características
basais dentro de Hypostominae (Artoni e Bertollo,
1996, 2001; Alves et al., 2005). Segundo filogenias pro-
postas por Montoya-Burgos (2003) e Martinez (2009)
para o gênero Hypostomus, há formação de um grande
clado composto por espécies que apresentam número
diploide igual ou superior a 72 cromossomos. De acor-
do com as características cromossômicas ora observa-
das, as três espécies analisadas neste estudo em teoria
pertenceriam a este clado, que inclui diversas espécies
de Hypostomus das bacias do Sul (Bueno et al., 2013).

Neste gênero, como em toda a subfamília Hypos-


tominae, prevalece uma tendência de que cromosso-
mos metacêntricos e submetacêntricos estejam pre-
sentes em quantidades maiores em indivíduos com me-
nor número diploide, enquanto um número maior de
cromossomos acrocêntricos esteja presente em espé-
cimes cujo número diploide é maior (Artoni e Bertollo,
2001). Este fato pode ser observado pela análise das
Fig. 1: Cariótipo após coloração convencional com fórmulas cariotípicas das espécies estudadas, onde é
Giemsa de: A) Hypostomus margaritifer – Terra Roxa/ evidente o maior número de cromossomos subtelocên-
SP; B) Hypostomus sp. 1 – São Miguel Arcanjo/SP; C) tricos e acrocêntricos. Essa variação é devida a rearran-
Hypostomus sp. 2 – Angatuba/SP. jos Robertsonianos, potencialmente responsáveis pelo
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013
53

aumento do número diploide encontrado nas espécies que se diz respeito a número, posição e tamanho dos
mais derivadas deste grupo e pela diversidade de fór- blocos, apresenta variações em distintas espécies, como
mulas cariotípicas de Hypostomus (Artoni e Bertollo, observado no presente trabalho (Fig. 2A-F). Além disso,
1996, 2001; Alves et al., 2005; Kavalco et al., 2005). é frequente a observação de segmentos heterocromáti-
cos intercalados ou adjacentes com os sítios ribossômi-
O padrão heterocromático em Hypostomus, no cos (Kavalco et al., 2004; Rubert et al., 2008), conforme

Fig. 2: Técnicas de Bandamento C (A, B e C) e Ag-RONs (D, E e F). A e D - Hypostomus margaritifer, B


e E - Hypostomus sp. 1, C e F - Hypostomus sp. 2.

Fig. 3: Coloração com fluorocromos base-específicos CMA3/DAPI. A e D - Hypostomus margaritifer, B


e E - Hypostomus sp. 1, C e F - Hypostomus sp. 2.
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58 | ago-dez 2013
54

verificado pela correspondência entre bandas C e sítios et al., 2002). Este fenômeno é documentado no gêne-
Ag-positivos nas espécies analisadas. ro Pimelodus por Garcia e Moreira-Filho (2005), onde
há uma grande variação na fórmula cariotípica, além
Reis et al. (2011) relata a presença de blocos he- de polimorfismos de tamanho e de localização de Ag
terocromáticos em Ancistrus sp. e sugere que a distri- -RONs. Moreira-Filho e Bertollo (1991) também obser-
buição dessa heterocromatina em regiões pericentro- varam isso em Astyanax scabripinnis, assim como Mais-
méricas da maioria dos cromossomos segue um mode- tro et al. (1998) e Alves e Martins-Santos (2002). Tam-
lo proposto por Schweizer e Loidl (1987). Neste modelo, bém são observadas fórmulas carotípicas diferentes em
uma heterocromatina ancestral se espalharia pelo com- populações de Hypostomus regani (Artoni e Bertollo,
plemento cromossômico na mesma região nos cromos- 1996; Alves et al., 2006; Mendes-Neto et al., 2011) e
somos através de transposições, que seriam facilitadas Hypostomus ancistroides (Michele et al., 1977; Artoni
pelo rearranjo dos cromossomos na interfase meiótica e Bertollo, 1996; Alves et al., 2006; Endo et al., 2012).
e núcleo interfásico. Confrontando com dados deste
trabalho, há indícios do mesmo modelo de dispersão H. margaritifer (Fig. 1A) apresentou número di-
da heterocromatina nas espécies analisadas, porém, os ploide de 72 cromossomos, semelhante ao que foi en-
blocos se concentram na região terminal e não na re- contrado por Lorscheider et al. (2009) no rio Piquiri/PR,
gião pericentromérica dos cromossomos. O arranjo do mas diferiu das análises de Correia (2010) no rio Ara-
núcleo interfásico facilitaria esta distribuição equilocal, guari, onde foram observados 74 cromossomos para
uma vez que as regiões de replicação tardia, como os a espécie. A morfologia externa idêntica, somada ao
blocos heterocromáticos, se organizam na perifieria do número cromossômico diferente entre tais populações
núcleo (Lamond e Earnshaw, 1998). pode sugerir a existência de espécies crípticas, mas esta
hipótese necessita de análises de mais indivíduos para
O uso do bandamento C fornece informações ser confrontada. Apesar desta variação, é evidente a
acerca da distribuição da heterocromatina nos carió- maior quantidade de cromossomos ST/A no comple-
tipos. Torna-se um marcador citogenético importante mento de todos os indivíduos desta espécie, reforçan-
porque permite a identificação de características diag- do a tendência já descrita para Hypostominae (Artoni e
nósticas e estima a diversidade dentro de grupos, além Bertollo, 2001).
de ser útil na compreensão da organização e diferen-
ciação genômica (Kavalco et al., 2004, Bitencourt et al., A existência de regiões GC-ricas é observada em
2011). muitas espécies de Hypostomus (Kavalco et al., 2004;
Rubert et al., 2008; 2011; Bitencourt et al., 2011) e
A localização de sítios ribossômicos também é embora rara em peixes, regiões AT-ricas também são
um importante marcador cromossômico para enten- identificadas em algumas espécies do gênero (Artoni et
dimento da diversidade em peixes (Traldi et al., 2013). al., 1998; Artoni e Bertollo, 1999; Kavalco et al., 2004),
Apesar de um único par de Ag-RONs terminais ser con- como observado em Hypostomus sp. 1 neste estudo.
siderado caráter basal em Hypostominae (Artoni e Ber-
tollo, 1996, 2001; Alves et al., 2005) várias Ag-RONs em Normalmente, regiões GC-ricas correspondem a
posição terminal também são comuns em Hypostomus sítios ribossômicos, sendo esta técnica utilizada na de-
(Alves et al., 2006). Essa variação, observada também terminação indireta das RONs, independente da ativi-
nos indivíduos analisados no presente trabalho, contri- dade transcricional (Mayr et al., 1985; Schimid e Gut-
bui para a grande diversidade do gênero e reforça que tenbach, 1988). Tal fato foi observado em H. margariti-
o cariótipo de Hypostomus margaritifer é mais derivado fer e Hypostomus sp. 1. Entretanto, em Hypostomus sp.
que os demais analisados. A presença de blocos hete- 2, os blocos GC-ricos foram localizados em regiões que
rocromáticos intercalados ou adjacentes a sítios ribos- não correspondem a sítios ribossômicos identificados
sômicos (Kavalco et al., 2004; Rubert et al., 2008) pode pelo nitrato de prata, mostrando que outras hetero-
contribuir com a evolução do grupo, pois possibilita a cromatinas também podem responder positivamente a
dispersão dos sítios das Regiões Organizadoras de Nu- fluorocromos GC-específicos, como observado por Ar-
cléolos pelo genoma (Moreira-Filho et al., 1984; Vicari toni e Bertollo (1999). Sabe-se atualmente que mesmo
et al., 2008). regiões impregnadas pelo nitrato de prata podem ser,
na verdade, livres de genes ribossômicos (Dobigny et
Diferenças na fórmula cariotípica ou no número e al., 2002). Contudo, técnicas de Hibridação Fluorescen-
posição das Ag-RONs são comuns em espécies que não te in situ (FISH) com sondas rDNA 18S devem ser reali-
apresentam comportamento migratório extenso, pois zadas para a confirmação dos sítios de rDNA.
populações isoladas são mais comumente envolvidas
em processos de endogamia, o que torna mais fácil a É evidente a diversidade cariotípica em Hyposto-
fixação de rearranjos cromossômicos (Almeida-Toledo mus, mas é possível que as análises de pequenos gru-
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013
55

pos de espécimes que ocorrem na amplitude de distri- 49: 81-90. doi: 10.1080/00087114.1996.107
buição das espécies nominais possam ajudar a elucidar 97353. 
a origem da grande variação observada. Os presentes
resultados demonstram também a necessidade da am- Artoni RF, Venere PC, Bertollo LAC. (1998) A hete-
pliação dos estudos citogenéticos no gênero, visando romorphic ZZ/ZW sex chromosome system
não apenas a caracterização cariotípica destes peixes, in fish, genus Hypostomus (Loricariidae).
bem como estudos que desenvolvam marcadores cro- Cytologia, 63: 421-425. doi: 10.1508/cytolo-
mossômicos eficazes para a citotaxonomia e estudos gia.63.421. 
populacionais que permitam a compreensão da dinâ-
mica dos processos evolutivos responsáveis pelo sur-
gimento e manutenção da biodiversidade no gênero Artoni RF, Bertollo LAC. (1999) Nature and dis-
Hypostomus. tribution of constitutive heterochromatin in
fishes, genus Hypostomus (Loricariidae). Ge-
Referências netica, 106: 209−214.
Almeida-Toledo LF, Ozouf-Costaz C, Foresti F, Boni- Artoni RF, Bertollo LAC. (2001) Trends in the
lho C, Porto-Foresti F, Daniel-Silva MFZ. (2002) karyotype evolution of Loricariidae fish (Si-
Conservation of the 5S-bearing chromosome luriformes). Hereditas, 134: 201-210. doi:
pair and co-localization with major rDNA 10.1111/j.1601-5223.2001.00201.x. 
clusters in five species of Astyanax (Pisces,
Characidae). Cytogenetic and Genome Rese- Bitencourt JA, Affonso PRAM, Giuliano-Caetano L,
arch, 97: 229-233. doi: 10.1159/000066609. Dias AL. (2011) Identification of distinct evo-
lutionary units in allopatric populations of
Alves AL,  Martins-Santos IC.  (2002)  Cytogenetics Hypostomus cf. wuchereri Gunther, 1864 (Si-
studies in two populations of  Astyanax sca- luriformes, Loricariidae): karyotypic eviden-
bripinnis with 2n = 48 chromosomes (Teleos- ce. Neotropical Ichthyology, 9: 317-324. doi:
tei, Characidae). Cytologia, 67: 117–122. doi: 10.1590/s1679-62252011000200008. 
10.1508/cytologia.67.117. 
Bueno V, Venere PC, Zawadzki CH, Margarido VP.
Alves AL, Oliveira C, Foresti F. (2005) Comparati- (2013) Karyotypic diversification in Hypos-
ve cytogenetic analysis of eleven species of tomus Lacépède, 1803 (Siluriformes, Lori-
subfamilies Neoplecostominae and Hypos- cariidae): biogeographical and phylogenetic
tominae (Siluriformes: Loricariidae). Geneti- perspectives. Reviews in Fish Biology and
ca, 124: 127-136. doi: 10.1007/s10709-004- Fisheries, 23: 103-112. doi: 10.1007/s11160-
7561-4.  012-9280-8.
Alves JCP,  Andreata AA,  Oliveira C,  Foresti Castro RMC, Casatti L, Santos HF, Ferreira KM, Ri-
F.  (2006)  Estudos citogenéticos comparati- beiro AC, Benine RC, Dardis GZP, Melo ALA,
vos entre espécies simpátricas de Characi- Stopiglia R, Abreu TX, Bockmann FA, Carva-
dium (Pisces, Characiformes). In: XI Brazilian lho M, Gibran FZ, Lima FCT. (2003) Estrutura
Symposium on Fish Cytogenetics and Gene- e composição da ictiofauna de riachos do rio
tics and I International Congress of Fish Ge- Paranapanema, Sudeste e Sul do Brasil. Bio-
netics, São Carlos, Brazil, Abstract only. ta Neotropica, 3: 1-31. doi: 10.1590/s1676-
06032003000100007. 
Armbruster JW. (2004) Phylogenetic relationships
of the suckermouth armoured catfishes (Lo- Cereali SS, Pomini E, Rosa R, Zawadzki CH, Froehli-
ricariidae) with emphasis on the Hypostomi- ch O, Giuliano-Caetano L. (2008) Karyotype
nae and the Ancistrinae. Zoological Journal description of two species of Hypostomus
of the Linnean Society, 141: 1-80. (Siluriformes, Loricariidae) of the Planalto da
Bodoquena, Brazil. Genetics and Molecular
Artoni RF, Bertollo LAC. (1996) Cytogenetic studies
Research, 7: 583-591. doi: 10.4238/vol7-3g-
on Hypostominae (Pisces, Siluriformes, Lori-
mr404. 
cariidae). Considerations on karyotype evo-
lution in the genus Hypostomus. Caryologia,
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58 | ago-dez 2013
56

Chiachio MC, Oliveira C, Montoya-Burgos JI. (2008) and fossil (Osteichthyes: Siluriformes),
Molecular systematic and historical biogeo- and catalogue of siluriform primary types.
graphy of the armored Neotropical catfishes Zootaxa, 1418: 1-628.
Hypoptopomatinae and Neoplecostominae
(Siluriformes: Loricariidae). Molecular Phy- Garavello JC, Britski HA, Zawadzki, CH. (2012) The
logenetics and Evolution, 49: 606–617. doi: cascudos of the genus Hypostomus Lacépède
10.1016/j.ympev.2008.08.013.  (Ostariophysi: Loricariidae) from the rio Iguaçu
basin. Neotropical Ichthyology, 10: 263-283.
Correia VCS. (2010) Estudo citogenético de seis es- doi: 10.1590/s1679-62252012000200005. 
pécies da família Loricariidae (Siluriformes)
pertencentes às bacias dos rios Paranaíba e Garcia C, Moreira-Filho O. (2005) Cytogenetical
Tocantins. Dissertação de Mestrado. Univer- analyses in three fish species of the genus
sidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Pimelodus (Siluriformes: Pimelodidae) from
MG. rio São Francisco: considerations about
the karyotypical evolution in the genus.
Cramer CA, Liedke AMR, Bonatto SL, Reis RE. Neotropical Ichthyology, 3: 285-290. doi:
(2007) Phylogenetic relationships of the 10.1590/s1679-62252005000200006. 
Hypoptopomatinae and Neoplecostominae
(Siluriformes: Loricariidae) as inferred Gold JR, Li C, Shipley NS, Powers PK. (1990) Impro-
from mitochondrial cytochrome c oxidase I ved methods for working with fish chromo-
sequences. Bulletin of Fish Biology, 9: 51-59. somes with a review of metaphase chromo-
some banding. Journal of Fish Biology, 37:
Cramer CA, Bonatto SL, Reis RE. (2011) Molecular 563-575. doi: 10.1111/j.1095-8649.1990.
phylogeny of the Neoplecostominae tb05889.x.
and Hypoptopomatinae (Siluriformes:
Locariidae) using multiple genes. Molecular Jerep FC, Shibatta OA, Zawadzki CH. (2007) A new
Phylogenetics and Evolution, 59: 43-52. doi: species of  Hypostomus  Lacépède, 1803 (Si-
10.1016/j.ympev.2011.01.002. luriformes: Loricariidae) from the upper rio
Paraná basin, Southern Brazil. Neotropical
Dobigny G, Ozouf-Costaz C, Bonillo C, Volobou- Ichthyology, 5: 435-442. doi: 10.1590/s1679-
ev V. (2002) “Ag-NORs” are not always true 62252007000400002. 
NORs: new evidence in mammals. Cytoge-
netic and Genome Research, 98: 75-77. doi: Kavalco KF, Pazza R, Bertollo LAC, Moreira-Filho O.
10.1159/000068541.  (2004) Gene mapping of 5S rDNA sites in ei-
ght fish species from the Paraíba do Sul river
Endo KS, Martinez ERM, Zawadzki CH, Paiva LRS, basin, Brazil. Cytogenetic and Genome Rese-
Júlio Júnior HF. (2012) Karyotype description arch, 106: 107-110. doi: 10.1159/000078567. 
of possible new species of the Hypostomus
ancistroides complex (Teleostei: Loricarii- Kavalco KF, Pazza R. (2004) A rapid alternative
dae) and other Hypostominae. Acta Scien- technique for obtaining silver-positive
tiarum Biological Sciences, 34: 181-189. doi: patterns in chromosomes. Genetics and
10.4025/actascibiolsci.v34i2.9318.  Molecular Biology, 27: 196-198. doi:
10.1590/s1415-47572004000200012. 
Eschmeyer W, Fong JD. (2013) Catalog of fishes
electronic version. Acesso em: 09-09-13. Kavalco KF, Pazza R, Bertollo LAC, Moreira-Filho O.
California Academy of Sciences. Disponível (2005) Karyotypic diversity and evolution of
em: http://research.calacademy.org/ Loricariidae (Pisces, Siluriformes). Heredity,
red i rec t ? u rl =http://resea rc ha rc hive. 94: 180-186. doi: 10.1038/sj.hdy.6800595. 
calacademy.org /research/Ichthyology/ Lamond AI, Earnshaw WC. (1998) Structure and
catalog/fishcatmain.asp. function in the nucleus. Science, 280: 547-
Ferraris Jr CJ. (2007) Checklist of catfishes, recent 553. doi: 10.1126/science.280.5363.547.

Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013


57

Lehmann PC. (2006) Anatomia e relações typic study of some species of the family Lori-
filogenéticas da família Loricariidae cariidae (Pisces). Cytologia, 42: 539-546. doi:
(Ostariophysi: Siluriformes) com ênfase 10.1508/cytologia.42.539. 
da subfamília Hypoptopomatinae. Tese de
Doutorado. Pontifícia Universidade Católica Montoya-Burgos JI. (2003) Historical biogeography
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. of the catfish genus Hypostomus (Silurifor-
mes, Loricariidae), with implications on the
Levan A, Fredga K, Sandberg AA. (1964) Nomencla- diversification of Neotropical ichthyofau-
ture of centromeric position on chromoso- na. Molecular Ecology, 12: 1855-1867. doi:
mes. Hereditas, 52: 201-220. doi: 10.1111/ 10.1046/j.1365-294x.2003.01857.x. 
j.1601-5223.1964.tb01953.x. 
Moreira-Filho O, Bertollo LAC, Galetti Jr. PM. (1984)
Lorscheider CA, Martins IC, Margarido VPR, Lui L, Structure and variability of nucleolar organi-
Vicari MR. (2009) Primeiros dados citogené- zer regions in Parodontidae fish. Canadian
ticos de Hypostomus margaritifer (Silurifor- Journal of Genetics and Cytology, 26: 564-
mes, Loricariidae) coletada no rio Piquiri, Pa- 568. doi: 10.1139/g84-089.
raná. In: XIII Simpósio de Citogenética e Ge-
nética de Peixes, Ponta Grossa – PR, p.19-19. Moreira-Filho O,  Bertollo LAC.  (1991).  Astyanax
scabripinnis  (Pisces, Characidae): a specie
Lowe-McConnell RH. (1999) Estudos Ecológicos de complex. Brazilian Journal of Genetics, 14:
Comunidade de Peixes Neotropicais. Editora 331-357.  
da Universidade de São Paulo, São Paulo, 535
pp. Nelson SJ. (2006) Fishes of the world. John Wiley
and Sons, New York, USA, 4th edition, 601
Maistro EL, Oliveira C, Foresti F.  (1998) Compara- pp.
tive cytogenetic and morphological analysis
of Astyanax scabripinnis paranae  (Pisces, Oliveira RR, Feldberg E, Anjos MB, Zuanon J.
Characidae, Tetragonopterinae).  Genetics (2009) Mechanisms of chromosomal
and Molecular Biology, 21: 201-206.  doi: evolution and its possible relation to natural
10.1590/s1415-47571998000200005.  history characteristics in Ancistrus catfishes
(Siluriformes: Loricariidae). Journal of Fish
Martinez ERM. (2009) Estudo da evolução do gê- Biology, 75: 2209-2225. doi: 10.1111/j.1095-
nero Hypostomus (Teleostei, Siluriformes, 8649.2009.02450.x. 
Loricariidae) com base em caracteres cro-
mossômicos e sequências de DNA. Tese de Reis RE, Pereira EHL, Armbruster JW. (2006) Deltu-
Doutorado, Universidade Estadual Paulista, rinae, a new loricariid catfish subfamily (Te-
São Paulo, SP. leostei, Siluriformes), with revisions of Del-
turus and Hemipsilichthys. Zoological Jour-
Mayr B, Ràb P, Kalat M. (1985) Localization of NORs nal of the Linneaan Society, 147: 277-299.
and counterstain-enhanced fluorescence in doi: 10.1111/j.1096-3642.2006.00229.x. 
Perca fluviatilis (Pisces, Percidae). Genetica,
67: 51-56. doi: 10.1007/bf02424460.  Reis DAR, Brandão KO, Almeida-Toledo LF, Pazza R,
Kavalco KF. (2011) Análise cariotípica em An-
Mendes-Neto EO, Vicari MR, Artoni RF, Moreira- cistrus sp. (Loricariidae: Ancistrini) utilizando
Filho O. (2011) Description of karyotype in bandeamento C, Ag-RONs e CMA3. Evolução
Hypostomus regani (Ihering, 1905) (Teleostei, e Conservação da Biodiversidade, 2: 22-28.
Loricariidae) from the Piumhi river in Brazil doi: 10.7902/ecb.v2i1.21. 
with comments on karyotype variation found
in Hypostomus. Comparative Cytogenetics, Rubert M, Zawadzki CH, Giuliano-Caetano L. (2008)
5: 133-142. doi: 10.3897/compcytogen. Cytogenetic characterization of Hypostomus
v5i2.964.  nigromaculatus (Siluriformes: Loricariidae).
Neotropical Ichthyology, 6:93–100. doi:
Michele JL, Takahashi CS, Ferrari I. (1977) Karyo- 10.1590/s1679-62252008000100011. 
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58 | ago-dez 2013
58

Rubert M, Rosa R, Jerep FC, Bertollo LAC, Giuliano- Summer AT. (1990) Chromosome banding. Cambri-
Caetano L. (2011) Cytogenetic characterization dge University Press. 434pp.
of four species of the genus Hypostomus
Lacépède, 1803 (Siluriformes, Loricariidae) Traldi JB, Blanco DR, Vicari MR, Martinez JF, Lui RL,
with comments on its chromosomal diversity. Barros AV, Artoni RF, Moreira-Filho O. (2013)
Comparative Cytogenetics, 5: 397–41. doi: Chromosomal diversity in Hypostomus (Si-
10.3897/compcytogen.v5i5.1589.  luriformes, Loricariidae) with emphasis on
physical mapping of 18S and 5S rDNA sites.
Schaefer SA. (1987) Osteology of Hypostomus ple- Genetics and Molecular Research, 12: 463-
costomus (Linnaeus), with a phylogenetic 471. doi: 10.4238/2013.february.8.11. 
analysis of the loricariid subfamilies (Pisces:
Siluroidei). Contributions in Science Natural Vicari MR, Artoni RF, Moreira-Filho O, Bertollo LAC.
History Museum of Los Angeles County, 394: (2008) Colocalization of repetitive DNAs and
1-31. silencing of major rRNA genes. A case report
of the fish Astyanax janeiroensis. Cytogenetic
Schweizer D, Loidl J. (1987) A model for and Genome Research, 122: 67-72. doi:
heterochromatin dispersion and the 10.1159/000151318. 
evolution of C band patterns. Chromosomes
Today, 9: 61-74. doi: 10.1007/978-94-010- Weber C. (2003) Subfamily Hypostominae. In: Reis
9166-4_7.  RE, Kullander SO e Ferraris Jr CJ, ed. Check
list of the freshwater fishes of South and
Schimid M, Guttenbach M. (1988) Evolutionary di- Central America. Porto Alegre, Edipucrs, p.
versity of reverse (R) fluorescent chromoso- 351-372.
me bands in vertebrates. Chromosoma, 97: Zawadzki CH, Birindelli JLO, Lima FCT. (2008) A
101-114. doi: 10.1007/bf00327367. new pale-spotted species of Hypostomus
Sola L, Rossi AR, Laselli V, Rasch EM, Monaco PJ. Lacépède (Siluriformes: Loricariidae) from the
(1982) Cytogenetics of bissexual/unisexual rio Tocantins and rio Xingu basins in central
species of Poecilia II. Analysis of heterochro- Brazil. Neotroprical Ichthyology, 6: 395–402.
matin and nucleolar organizer regions in Po- doi: 10.1590/s1679-62252008000300012. 
ecilia mexicana mexicana by C-banding and
DAPI, quinacrine, chromomycin A3, and silver
staining. Cytogenetics and Cell Genetics, 60:
229-235.

O periódico Evolução e Conservação da Biodiversidade, ISSN 2236-3866, foi licenciado com uma Licença
Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb.
DOI: 10.7902/issn.2236-3866

Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013

Potrebbero piacerti anche