Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
50
DOI: 10.7902/ecb.v4i2.60
Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb
Dinaíza Abadia Rocha Reis*1; Karina de Oliveira Brandão1; Lurdes Foresti Almeida Toledo2; Rubens Pazza1;
Karine Frehner Kavalco1
1. Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva - Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba, CEP
38810-000 - Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil.
2. Instituto de Biociências, Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Edifício André Dreyfus, Universidade
de São Paulo, Cidade Universitária, São Paulo, Brasil.
dinaiza.reis@ufv.br
Resumo
Palavras-chave: Cascudos, rearranjos cromossômicos, evolução cromossômica, Rio Tietê, Rio Paranapanema.
Abstract
Fishes of the genus Hypostomus, popularly known as cascudos, are widely distributed in Brazilian
rivers. The chromosomal characteristics of individuals of three species of Hypostomus from the Paraná
River basin were presented in the paper. Hypostomus margaritifer presented 2n = 72, eight blocks
of heterochromatin, four Ag-NORs, four GC-rich and absence of AT-rich sites. Hypostomus sp. 1 from
São Miguel Arcanjo showed 2n = 72, six heterochromatic blocks, simple Ag-RONs, two GC-rich and
two AT-rich sites. Hypostomus sp. 2 from Angatuba presented 2n = 76, 12 blocks of heterochromatin,
simple Ag-RONs, four GC-rich sites and absence of AT-rich regions. Besides the similarities among
the diploid numbers, these species of Hypostomus showed different karyotype formulas and other
contrasting chromosomal features. Clearly the karyotype diversity in Hypostomus and analysis of
small groups of specimens occurring in the distribution of nominal species helped elucidate the origin
of this large variation.
Key words: Cascudos, chromosomal rearrangements, chromosomal evolution, Tietê River, Paranapanema
River.
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013
51
Discussão e Conclusões
aumento do número diploide encontrado nas espécies que se diz respeito a número, posição e tamanho dos
mais derivadas deste grupo e pela diversidade de fór- blocos, apresenta variações em distintas espécies, como
mulas cariotípicas de Hypostomus (Artoni e Bertollo, observado no presente trabalho (Fig. 2A-F). Além disso,
1996, 2001; Alves et al., 2005; Kavalco et al., 2005). é frequente a observação de segmentos heterocromáti-
cos intercalados ou adjacentes com os sítios ribossômi-
O padrão heterocromático em Hypostomus, no cos (Kavalco et al., 2004; Rubert et al., 2008), conforme
verificado pela correspondência entre bandas C e sítios et al., 2002). Este fenômeno é documentado no gêne-
Ag-positivos nas espécies analisadas. ro Pimelodus por Garcia e Moreira-Filho (2005), onde
há uma grande variação na fórmula cariotípica, além
Reis et al. (2011) relata a presença de blocos he- de polimorfismos de tamanho e de localização de Ag
terocromáticos em Ancistrus sp. e sugere que a distri- -RONs. Moreira-Filho e Bertollo (1991) também obser-
buição dessa heterocromatina em regiões pericentro- varam isso em Astyanax scabripinnis, assim como Mais-
méricas da maioria dos cromossomos segue um mode- tro et al. (1998) e Alves e Martins-Santos (2002). Tam-
lo proposto por Schweizer e Loidl (1987). Neste modelo, bém são observadas fórmulas carotípicas diferentes em
uma heterocromatina ancestral se espalharia pelo com- populações de Hypostomus regani (Artoni e Bertollo,
plemento cromossômico na mesma região nos cromos- 1996; Alves et al., 2006; Mendes-Neto et al., 2011) e
somos através de transposições, que seriam facilitadas Hypostomus ancistroides (Michele et al., 1977; Artoni
pelo rearranjo dos cromossomos na interfase meiótica e Bertollo, 1996; Alves et al., 2006; Endo et al., 2012).
e núcleo interfásico. Confrontando com dados deste
trabalho, há indícios do mesmo modelo de dispersão H. margaritifer (Fig. 1A) apresentou número di-
da heterocromatina nas espécies analisadas, porém, os ploide de 72 cromossomos, semelhante ao que foi en-
blocos se concentram na região terminal e não na re- contrado por Lorscheider et al. (2009) no rio Piquiri/PR,
gião pericentromérica dos cromossomos. O arranjo do mas diferiu das análises de Correia (2010) no rio Ara-
núcleo interfásico facilitaria esta distribuição equilocal, guari, onde foram observados 74 cromossomos para
uma vez que as regiões de replicação tardia, como os a espécie. A morfologia externa idêntica, somada ao
blocos heterocromáticos, se organizam na perifieria do número cromossômico diferente entre tais populações
núcleo (Lamond e Earnshaw, 1998). pode sugerir a existência de espécies crípticas, mas esta
hipótese necessita de análises de mais indivíduos para
O uso do bandamento C fornece informações ser confrontada. Apesar desta variação, é evidente a
acerca da distribuição da heterocromatina nos carió- maior quantidade de cromossomos ST/A no comple-
tipos. Torna-se um marcador citogenético importante mento de todos os indivíduos desta espécie, reforçan-
porque permite a identificação de características diag- do a tendência já descrita para Hypostominae (Artoni e
nósticas e estima a diversidade dentro de grupos, além Bertollo, 2001).
de ser útil na compreensão da organização e diferen-
ciação genômica (Kavalco et al., 2004, Bitencourt et al., A existência de regiões GC-ricas é observada em
2011). muitas espécies de Hypostomus (Kavalco et al., 2004;
Rubert et al., 2008; 2011; Bitencourt et al., 2011) e
A localização de sítios ribossômicos também é embora rara em peixes, regiões AT-ricas também são
um importante marcador cromossômico para enten- identificadas em algumas espécies do gênero (Artoni et
dimento da diversidade em peixes (Traldi et al., 2013). al., 1998; Artoni e Bertollo, 1999; Kavalco et al., 2004),
Apesar de um único par de Ag-RONs terminais ser con- como observado em Hypostomus sp. 1 neste estudo.
siderado caráter basal em Hypostominae (Artoni e Ber-
tollo, 1996, 2001; Alves et al., 2005) várias Ag-RONs em Normalmente, regiões GC-ricas correspondem a
posição terminal também são comuns em Hypostomus sítios ribossômicos, sendo esta técnica utilizada na de-
(Alves et al., 2006). Essa variação, observada também terminação indireta das RONs, independente da ativi-
nos indivíduos analisados no presente trabalho, contri- dade transcricional (Mayr et al., 1985; Schimid e Gut-
bui para a grande diversidade do gênero e reforça que tenbach, 1988). Tal fato foi observado em H. margariti-
o cariótipo de Hypostomus margaritifer é mais derivado fer e Hypostomus sp. 1. Entretanto, em Hypostomus sp.
que os demais analisados. A presença de blocos hete- 2, os blocos GC-ricos foram localizados em regiões que
rocromáticos intercalados ou adjacentes a sítios ribos- não correspondem a sítios ribossômicos identificados
sômicos (Kavalco et al., 2004; Rubert et al., 2008) pode pelo nitrato de prata, mostrando que outras hetero-
contribuir com a evolução do grupo, pois possibilita a cromatinas também podem responder positivamente a
dispersão dos sítios das Regiões Organizadoras de Nu- fluorocromos GC-específicos, como observado por Ar-
cléolos pelo genoma (Moreira-Filho et al., 1984; Vicari toni e Bertollo (1999). Sabe-se atualmente que mesmo
et al., 2008). regiões impregnadas pelo nitrato de prata podem ser,
na verdade, livres de genes ribossômicos (Dobigny et
Diferenças na fórmula cariotípica ou no número e al., 2002). Contudo, técnicas de Hibridação Fluorescen-
posição das Ag-RONs são comuns em espécies que não te in situ (FISH) com sondas rDNA 18S devem ser reali-
apresentam comportamento migratório extenso, pois zadas para a confirmação dos sítios de rDNA.
populações isoladas são mais comumente envolvidas
em processos de endogamia, o que torna mais fácil a É evidente a diversidade cariotípica em Hyposto-
fixação de rearranjos cromossômicos (Almeida-Toledo mus, mas é possível que as análises de pequenos gru-
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58| ago-dez 2013
55
pos de espécimes que ocorrem na amplitude de distri- 49: 81-90. doi: 10.1080/00087114.1996.107
buição das espécies nominais possam ajudar a elucidar 97353.
a origem da grande variação observada. Os presentes
resultados demonstram também a necessidade da am- Artoni RF, Venere PC, Bertollo LAC. (1998) A hete-
pliação dos estudos citogenéticos no gênero, visando romorphic ZZ/ZW sex chromosome system
não apenas a caracterização cariotípica destes peixes, in fish, genus Hypostomus (Loricariidae).
bem como estudos que desenvolvam marcadores cro- Cytologia, 63: 421-425. doi: 10.1508/cytolo-
mossômicos eficazes para a citotaxonomia e estudos gia.63.421.
populacionais que permitam a compreensão da dinâ-
mica dos processos evolutivos responsáveis pelo sur-
gimento e manutenção da biodiversidade no gênero Artoni RF, Bertollo LAC. (1999) Nature and dis-
Hypostomus. tribution of constitutive heterochromatin in
fishes, genus Hypostomus (Loricariidae). Ge-
Referências netica, 106: 209−214.
Almeida-Toledo LF, Ozouf-Costaz C, Foresti F, Boni- Artoni RF, Bertollo LAC. (2001) Trends in the
lho C, Porto-Foresti F, Daniel-Silva MFZ. (2002) karyotype evolution of Loricariidae fish (Si-
Conservation of the 5S-bearing chromosome luriformes). Hereditas, 134: 201-210. doi:
pair and co-localization with major rDNA 10.1111/j.1601-5223.2001.00201.x.
clusters in five species of Astyanax (Pisces,
Characidae). Cytogenetic and Genome Rese- Bitencourt JA, Affonso PRAM, Giuliano-Caetano L,
arch, 97: 229-233. doi: 10.1159/000066609. Dias AL. (2011) Identification of distinct evo-
lutionary units in allopatric populations of
Alves AL, Martins-Santos IC. (2002) Cytogenetics Hypostomus cf. wuchereri Gunther, 1864 (Si-
studies in two populations of Astyanax sca- luriformes, Loricariidae): karyotypic eviden-
bripinnis with 2n = 48 chromosomes (Teleos- ce. Neotropical Ichthyology, 9: 317-324. doi:
tei, Characidae). Cytologia, 67: 117–122. doi: 10.1590/s1679-62252011000200008.
10.1508/cytologia.67.117.
Bueno V, Venere PC, Zawadzki CH, Margarido VP.
Alves AL, Oliveira C, Foresti F. (2005) Comparati- (2013) Karyotypic diversification in Hypos-
ve cytogenetic analysis of eleven species of tomus Lacépède, 1803 (Siluriformes, Lori-
subfamilies Neoplecostominae and Hypos- cariidae): biogeographical and phylogenetic
tominae (Siluriformes: Loricariidae). Geneti- perspectives. Reviews in Fish Biology and
ca, 124: 127-136. doi: 10.1007/s10709-004- Fisheries, 23: 103-112. doi: 10.1007/s11160-
7561-4. 012-9280-8.
Alves JCP, Andreata AA, Oliveira C, Foresti Castro RMC, Casatti L, Santos HF, Ferreira KM, Ri-
F. (2006) Estudos citogenéticos comparati- beiro AC, Benine RC, Dardis GZP, Melo ALA,
vos entre espécies simpátricas de Characi- Stopiglia R, Abreu TX, Bockmann FA, Carva-
dium (Pisces, Characiformes). In: XI Brazilian lho M, Gibran FZ, Lima FCT. (2003) Estrutura
Symposium on Fish Cytogenetics and Gene- e composição da ictiofauna de riachos do rio
tics and I International Congress of Fish Ge- Paranapanema, Sudeste e Sul do Brasil. Bio-
netics, São Carlos, Brazil, Abstract only. ta Neotropica, 3: 1-31. doi: 10.1590/s1676-
06032003000100007.
Armbruster JW. (2004) Phylogenetic relationships
of the suckermouth armoured catfishes (Lo- Cereali SS, Pomini E, Rosa R, Zawadzki CH, Froehli-
ricariidae) with emphasis on the Hypostomi- ch O, Giuliano-Caetano L. (2008) Karyotype
nae and the Ancistrinae. Zoological Journal description of two species of Hypostomus
of the Linnean Society, 141: 1-80. (Siluriformes, Loricariidae) of the Planalto da
Bodoquena, Brazil. Genetics and Molecular
Artoni RF, Bertollo LAC. (1996) Cytogenetic studies
Research, 7: 583-591. doi: 10.4238/vol7-3g-
on Hypostominae (Pisces, Siluriformes, Lori-
mr404.
cariidae). Considerations on karyotype evo-
lution in the genus Hypostomus. Caryologia,
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58 | ago-dez 2013
56
Chiachio MC, Oliveira C, Montoya-Burgos JI. (2008) and fossil (Osteichthyes: Siluriformes),
Molecular systematic and historical biogeo- and catalogue of siluriform primary types.
graphy of the armored Neotropical catfishes Zootaxa, 1418: 1-628.
Hypoptopomatinae and Neoplecostominae
(Siluriformes: Loricariidae). Molecular Phy- Garavello JC, Britski HA, Zawadzki, CH. (2012) The
logenetics and Evolution, 49: 606–617. doi: cascudos of the genus Hypostomus Lacépède
10.1016/j.ympev.2008.08.013. (Ostariophysi: Loricariidae) from the rio Iguaçu
basin. Neotropical Ichthyology, 10: 263-283.
Correia VCS. (2010) Estudo citogenético de seis es- doi: 10.1590/s1679-62252012000200005.
pécies da família Loricariidae (Siluriformes)
pertencentes às bacias dos rios Paranaíba e Garcia C, Moreira-Filho O. (2005) Cytogenetical
Tocantins. Dissertação de Mestrado. Univer- analyses in three fish species of the genus
sidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Pimelodus (Siluriformes: Pimelodidae) from
MG. rio São Francisco: considerations about
the karyotypical evolution in the genus.
Cramer CA, Liedke AMR, Bonatto SL, Reis RE. Neotropical Ichthyology, 3: 285-290. doi:
(2007) Phylogenetic relationships of the 10.1590/s1679-62252005000200006.
Hypoptopomatinae and Neoplecostominae
(Siluriformes: Loricariidae) as inferred Gold JR, Li C, Shipley NS, Powers PK. (1990) Impro-
from mitochondrial cytochrome c oxidase I ved methods for working with fish chromo-
sequences. Bulletin of Fish Biology, 9: 51-59. somes with a review of metaphase chromo-
some banding. Journal of Fish Biology, 37:
Cramer CA, Bonatto SL, Reis RE. (2011) Molecular 563-575. doi: 10.1111/j.1095-8649.1990.
phylogeny of the Neoplecostominae tb05889.x.
and Hypoptopomatinae (Siluriformes:
Locariidae) using multiple genes. Molecular Jerep FC, Shibatta OA, Zawadzki CH. (2007) A new
Phylogenetics and Evolution, 59: 43-52. doi: species of Hypostomus Lacépède, 1803 (Si-
10.1016/j.ympev.2011.01.002. luriformes: Loricariidae) from the upper rio
Paraná basin, Southern Brazil. Neotropical
Dobigny G, Ozouf-Costaz C, Bonillo C, Volobou- Ichthyology, 5: 435-442. doi: 10.1590/s1679-
ev V. (2002) “Ag-NORs” are not always true 62252007000400002.
NORs: new evidence in mammals. Cytoge-
netic and Genome Research, 98: 75-77. doi: Kavalco KF, Pazza R, Bertollo LAC, Moreira-Filho O.
10.1159/000068541. (2004) Gene mapping of 5S rDNA sites in ei-
ght fish species from the Paraíba do Sul river
Endo KS, Martinez ERM, Zawadzki CH, Paiva LRS, basin, Brazil. Cytogenetic and Genome Rese-
Júlio Júnior HF. (2012) Karyotype description arch, 106: 107-110. doi: 10.1159/000078567.
of possible new species of the Hypostomus
ancistroides complex (Teleostei: Loricarii- Kavalco KF, Pazza R. (2004) A rapid alternative
dae) and other Hypostominae. Acta Scien- technique for obtaining silver-positive
tiarum Biological Sciences, 34: 181-189. doi: patterns in chromosomes. Genetics and
10.4025/actascibiolsci.v34i2.9318. Molecular Biology, 27: 196-198. doi:
10.1590/s1415-47572004000200012.
Eschmeyer W, Fong JD. (2013) Catalog of fishes
electronic version. Acesso em: 09-09-13. Kavalco KF, Pazza R, Bertollo LAC, Moreira-Filho O.
California Academy of Sciences. Disponível (2005) Karyotypic diversity and evolution of
em: http://research.calacademy.org/ Loricariidae (Pisces, Siluriformes). Heredity,
red i rec t ? u rl =http://resea rc ha rc hive. 94: 180-186. doi: 10.1038/sj.hdy.6800595.
calacademy.org /research/Ichthyology/ Lamond AI, Earnshaw WC. (1998) Structure and
catalog/fishcatmain.asp. function in the nucleus. Science, 280: 547-
Ferraris Jr CJ. (2007) Checklist of catfishes, recent 553. doi: 10.1126/science.280.5363.547.
Lehmann PC. (2006) Anatomia e relações typic study of some species of the family Lori-
filogenéticas da família Loricariidae cariidae (Pisces). Cytologia, 42: 539-546. doi:
(Ostariophysi: Siluriformes) com ênfase 10.1508/cytologia.42.539.
da subfamília Hypoptopomatinae. Tese de
Doutorado. Pontifícia Universidade Católica Montoya-Burgos JI. (2003) Historical biogeography
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. of the catfish genus Hypostomus (Silurifor-
mes, Loricariidae), with implications on the
Levan A, Fredga K, Sandberg AA. (1964) Nomencla- diversification of Neotropical ichthyofau-
ture of centromeric position on chromoso- na. Molecular Ecology, 12: 1855-1867. doi:
mes. Hereditas, 52: 201-220. doi: 10.1111/ 10.1046/j.1365-294x.2003.01857.x.
j.1601-5223.1964.tb01953.x.
Moreira-Filho O, Bertollo LAC, Galetti Jr. PM. (1984)
Lorscheider CA, Martins IC, Margarido VPR, Lui L, Structure and variability of nucleolar organi-
Vicari MR. (2009) Primeiros dados citogené- zer regions in Parodontidae fish. Canadian
ticos de Hypostomus margaritifer (Silurifor- Journal of Genetics and Cytology, 26: 564-
mes, Loricariidae) coletada no rio Piquiri, Pa- 568. doi: 10.1139/g84-089.
raná. In: XIII Simpósio de Citogenética e Ge-
nética de Peixes, Ponta Grossa – PR, p.19-19. Moreira-Filho O, Bertollo LAC. (1991). Astyanax
scabripinnis (Pisces, Characidae): a specie
Lowe-McConnell RH. (1999) Estudos Ecológicos de complex. Brazilian Journal of Genetics, 14:
Comunidade de Peixes Neotropicais. Editora 331-357.
da Universidade de São Paulo, São Paulo, 535
pp. Nelson SJ. (2006) Fishes of the world. John Wiley
and Sons, New York, USA, 4th edition, 601
Maistro EL, Oliveira C, Foresti F. (1998) Compara- pp.
tive cytogenetic and morphological analysis
of Astyanax scabripinnis paranae (Pisces, Oliveira RR, Feldberg E, Anjos MB, Zuanon J.
Characidae, Tetragonopterinae). Genetics (2009) Mechanisms of chromosomal
and Molecular Biology, 21: 201-206. doi: evolution and its possible relation to natural
10.1590/s1415-47571998000200005. history characteristics in Ancistrus catfishes
(Siluriformes: Loricariidae). Journal of Fish
Martinez ERM. (2009) Estudo da evolução do gê- Biology, 75: 2209-2225. doi: 10.1111/j.1095-
nero Hypostomus (Teleostei, Siluriformes, 8649.2009.02450.x.
Loricariidae) com base em caracteres cro-
mossômicos e sequências de DNA. Tese de Reis RE, Pereira EHL, Armbruster JW. (2006) Deltu-
Doutorado, Universidade Estadual Paulista, rinae, a new loricariid catfish subfamily (Te-
São Paulo, SP. leostei, Siluriformes), with revisions of Del-
turus and Hemipsilichthys. Zoological Jour-
Mayr B, Ràb P, Kalat M. (1985) Localization of NORs nal of the Linneaan Society, 147: 277-299.
and counterstain-enhanced fluorescence in doi: 10.1111/j.1096-3642.2006.00229.x.
Perca fluviatilis (Pisces, Percidae). Genetica,
67: 51-56. doi: 10.1007/bf02424460. Reis DAR, Brandão KO, Almeida-Toledo LF, Pazza R,
Kavalco KF. (2011) Análise cariotípica em An-
Mendes-Neto EO, Vicari MR, Artoni RF, Moreira- cistrus sp. (Loricariidae: Ancistrini) utilizando
Filho O. (2011) Description of karyotype in bandeamento C, Ag-RONs e CMA3. Evolução
Hypostomus regani (Ihering, 1905) (Teleostei, e Conservação da Biodiversidade, 2: 22-28.
Loricariidae) from the Piumhi river in Brazil doi: 10.7902/ecb.v2i1.21.
with comments on karyotype variation found
in Hypostomus. Comparative Cytogenetics, Rubert M, Zawadzki CH, Giuliano-Caetano L. (2008)
5: 133-142. doi: 10.3897/compcytogen. Cytogenetic characterization of Hypostomus
v5i2.964. nigromaculatus (Siluriformes: Loricariidae).
Neotropical Ichthyology, 6:93–100. doi:
Michele JL, Takahashi CS, Ferrari I. (1977) Karyo- 10.1590/s1679-62252008000100011.
Evolução e Conservação da Biodiversidade Rio Paranaíba, Vol. 4 Nº 2| 50-58 | ago-dez 2013
58
Rubert M, Rosa R, Jerep FC, Bertollo LAC, Giuliano- Summer AT. (1990) Chromosome banding. Cambri-
Caetano L. (2011) Cytogenetic characterization dge University Press. 434pp.
of four species of the genus Hypostomus
Lacépède, 1803 (Siluriformes, Loricariidae) Traldi JB, Blanco DR, Vicari MR, Martinez JF, Lui RL,
with comments on its chromosomal diversity. Barros AV, Artoni RF, Moreira-Filho O. (2013)
Comparative Cytogenetics, 5: 397–41. doi: Chromosomal diversity in Hypostomus (Si-
10.3897/compcytogen.v5i5.1589. luriformes, Loricariidae) with emphasis on
physical mapping of 18S and 5S rDNA sites.
Schaefer SA. (1987) Osteology of Hypostomus ple- Genetics and Molecular Research, 12: 463-
costomus (Linnaeus), with a phylogenetic 471. doi: 10.4238/2013.february.8.11.
analysis of the loricariid subfamilies (Pisces:
Siluroidei). Contributions in Science Natural Vicari MR, Artoni RF, Moreira-Filho O, Bertollo LAC.
History Museum of Los Angeles County, 394: (2008) Colocalization of repetitive DNAs and
1-31. silencing of major rRNA genes. A case report
of the fish Astyanax janeiroensis. Cytogenetic
Schweizer D, Loidl J. (1987) A model for and Genome Research, 122: 67-72. doi:
heterochromatin dispersion and the 10.1159/000151318.
evolution of C band patterns. Chromosomes
Today, 9: 61-74. doi: 10.1007/978-94-010- Weber C. (2003) Subfamily Hypostominae. In: Reis
9166-4_7. RE, Kullander SO e Ferraris Jr CJ, ed. Check
list of the freshwater fishes of South and
Schimid M, Guttenbach M. (1988) Evolutionary di- Central America. Porto Alegre, Edipucrs, p.
versity of reverse (R) fluorescent chromoso- 351-372.
me bands in vertebrates. Chromosoma, 97: Zawadzki CH, Birindelli JLO, Lima FCT. (2008) A
101-114. doi: 10.1007/bf00327367. new pale-spotted species of Hypostomus
Sola L, Rossi AR, Laselli V, Rasch EM, Monaco PJ. Lacépède (Siluriformes: Loricariidae) from the
(1982) Cytogenetics of bissexual/unisexual rio Tocantins and rio Xingu basins in central
species of Poecilia II. Analysis of heterochro- Brazil. Neotroprical Ichthyology, 6: 395–402.
matin and nucleolar organizer regions in Po- doi: 10.1590/s1679-62252008000300012.
ecilia mexicana mexicana by C-banding and
DAPI, quinacrine, chromomycin A3, and silver
staining. Cytogenetics and Cell Genetics, 60:
229-235.
O periódico Evolução e Conservação da Biodiversidade, ISSN 2236-3866, foi licenciado com uma Licença
Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb.
DOI: 10.7902/issn.2236-3866